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Resultados da pesquisa

14 agosto 2018

LIVROS SOBRE CANGAÇO É


COM O PROFESSOR PEREIRA ATRAVÉS DESTE E-MAIL: FRANPELIMA@BOL.COM.BR

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UM GRANDE FERIMENTO NA PERNA DO CANGACEIRO " CANDEEIRO" EM UM COMBATE EM 1936. VEJA, COMO ELE FOI CURADO..!


https://www.youtube.com/watch?v=nQ2Pi6TZ7I8

. Se esmorecesse, morria, sentenciou Jararaca.
Mais um vídeo com o selo Aderbal Nogueira

OBS: O que me chamou muita atenção nesse vídeo, foi o cangaceiro " Candeeiro", falar de "Jararaca" comandando um grupo, em 1936. Ora, esse último bandoleiro, morreu no ataque de Lampião a Mossoró, em 13 de junho de 1927. Acredito, que houve um equívoco quanto à utilização do nome do cangaceiro Jararaca. (adendo, por Volta Seca).


Eu também fiquei em dúvida e achando que eu estava desaprendendo o cangaço, mas o pesquisador Volta Seca tem razão, quando diz que houve um equívoco quando o Candeeiro fala em Jararaca comandando um grupo de cangaceiros em 1936. Tenho real certeza que Candeeiro não chegou a conhecer Jararaca morto em Mossoró em 1927. (Adendo, por José Mendes Pereira).


Publicado em 12 de ago de 2018

Um tiroteio, o ferimento e o tratamento. Se esmorecesse morria, sentenciou Jararaca.

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11 agosto 2018

NOSSO PESAR

Por Lindomarcos Faustino

O grupo do Relembrando Mossoró acaba de ser informado do falecimento do amigo mossoroense Carlito Costa, que ocorreu hoje em Natal-RN,

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1668579156601216&set=gm.1745804542169635&type=3&theater&ifg=1

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08 agosto 2018

MAIS ASFALTO EM SANTANA

Clerisvaldo B. Chagas, 8 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.959

       Desde o primeiro anúncio que Santana do Ipanema ganharia 20 km de asfalto urbano que o tempo pareceu infinitamente esticado para a população. Entretanto, agora os meios de comunicação publicam o início das obras a partir dos Bairros Domingos Acácio/Floresta em direção ao Hospital da Cajarana onde também se encontra o Campus da UFAL. 20 km de asfalto equivalem, aproximadamente, ao trajeto Santana – Olho d’Água das Flores. Levando-se em consideração o tamanho das ruas, inúmeras serão beneficiadas, mas essas que terão esse benefício ainda não tiveram seus nomes divulgados. Mesmo assim isso não é nenhum problema, pois o importante é que os trabalhos sejam realizados.

Foto Jean Souza

A Prefeitura Municipal mais o Governo do Estado marcam assim um tento merecido e, para nós, independente de política. Não podíamos, como cidade polo, sair eternamente perdendo para inúmeras cidades menores que vem dando banho de piche, melhorando e ornando seus núcleos. É com muito gosto que o visitante passeia por uma cidade limpa, bem asfaltada, sinalizada e bela. Vivemos em tempos de evolução rápida e não podemos ficar dormindo sobre os louros da história. E se hoje somos a Arapiraca do Sertão, precisamos muito mais estrutura para novos e constantes empreendimentos; viadutos e viadutos, longos e pequenos, pontes sobre o Ipanema, novas avenidas, becos e ruas onde a engenharia possa mostrar um novo perfil futurista e seguro.
Asfalto não é mais privilégio para ninguém, mas sim necessidade fremente do ruge-ruge automobilístico do século XXI. Além do conforto para máquinas e condutores, triplicam os valores de imóveis de negócios e residenciais por onde se mudam paisagens. Não falaremos aqui de outras coisas relativas para não estragar a merecida euforia tanto das autoridades quanto das pessoas das ruas que receberão as ações do governo. Mas nesse primeiro momento, o gestor merece sim, receber os parabéns, sem política e sem puxa-saquismo, assim como da crítica quando necessária. Será que depois as comparações serão melhores em relação à cidade A ou B?
Equilíbrio é a senha, gente!

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07 agosto 2018

FATINHA É DONA DO RIO

*Rangel Alves da Costa

Maria de Fátima, ou apenas Fátima, mulher beiradeira, mulher ribeirinha, mulher que nasceu, cresceu e vive nas barrancas do Rio São Francisco, o Velho Chico, na povoação sertaneja de Curralinho, distante 14 km da sede municipal de Poço Redondo, sertão sergipano. Mais conhecida como Fatinha, é uma mulher de estatura baixa, de tez de um amorenado escuro, de corpo esbelto e quase magro.
Fatinha é mãe de família, é esposa, é do lar e do rio. Talvez não possua nenhum emprego fixo, como, aliás, a maioria dos habitantes de Curralinho. Mora numa casinha pobre bem defronte ao rio, nas calçadas altas ali construídas nos tempos para proteção dos lares durante as cheias grandes. Aí, no local mais valorizado da povoação, está quase que escondida a casa de Fatinha. Lá dentro nenhum luxo, nada além de rudes objetos para o dia a dia e para a sobrevivência.
Fatinha é conhecida de todos e amiga de todos. Seus laços familiares estão espalhados por toda povoação e até na cidade, vez que muitos de seus parentes se mudaram em busca de dias melhores. Mas ela ficou. Fatinha é daquela leva de beiradeiros que sofrem as dores do rio, que se afligem com a magreza do rio, que se atormentam com as dificuldades cada vez maiores de sobrevivência, mas não arreda pé de seu rio.
Fatinha sempre foi “precisada”, como se diz na região sertaneja. Fatinha nunca teve muito além nem muito menos do que tem agora, pois ela sempre viveu num patamar de apenas ter o que necessita no seu dia a dia, principalmente para manutenção dos filhos. Quando o rio dava peixe grande, então a mesa era mais farta, mas agora que nem piaba é fácil conseguir, o que Fatinha faz é se virar como pode. E vai colocando à mesa o que de repente lhe surge como dádiva sagrada.
Numa situação assim, de carência chegada a pobreza, até se imaginaria que Fatinha fosse uma mulher melancólica, entristecida, de poucas palavras e nenhum sorriso. Mas não é assim não. Muito pelo contrário. Fatinha é conhecida e relembrada pelo seu jeito sempre amigueiro de ser, pelo dom da amizade do qual nunca desaparta, pelo jeito alegre e cativante de tratar conhecidos e até desconhecidos. É como se agora eu estivesse avistando aquele sorriso tomando toda a face de tez morena.


Fatinha é dona do rio. Fatinha ribeirinha, curralinheira, lavadeira, beiradeira do Velho Chico, é a dona de tudo. Na sua bondosa humildade, Fatinha não sabe a riqueza que ainda lhe resta perante o olhar. Águas remansosas, espelhos azulados, um leito que corre e escorre passado, presente e vida. Tudo é de Fatinha. O rio é o seu mundo, é o seu viver, é o seu lindo reinado.
Fatinha que vive o seu rio como se vivesse a própria vida. Conhece os mistérios das águas, conhece as proezas das enchentes, conhece os desencantos da sequidão de seu leito, conhece e relembra os nomes de barcos, canoas, chatas, vapores e outras embarcações. Fatinha que sente saudade da carranca grande despontando na curva do rio e pedindo proteção para aquele e todo navegar. Fatinha que sente saudade e lacrimeja ao entardecer da solidão de agora sobre o porto vazio.
Fatinha é cria, é herdeira e dona do rio. Fatinha descalça que desce as calçadas altas e vai levando à cabeça uma trouxa de panos para lavar. Fatinha que mesmo sendo o rio e do rio, sempre ora e pede licença às águas para ali colocar seus pés, lavar, bater, enxaguar, estender e ver secar os panos estendidos nos beirais molhados. Fatinha que sempre gosta quando está lavando roupas na companhia de amigas, e para com elas cantarolar as velhas canções lavadeiras:

“Vem meu São Francisco a mim
derrama sua água sobre mim
por ti guardo e sinto a devoção
um amor nascido dentro do coração

Meu Velho Chico tão amado
num leito de tão distante chegado
suas águas vão abrindo um caminho
até molhar este nosso Curralinho

Curralinheira sou e beiradeira também
uma filha do rio dizendo amém
devotada e ajoelhada aos teus pés
um céu sobre águas abençoando fiéis”.

Mas Fatinha é muito mais. Como disse um amigo, ela é dona do rio por herança maior. Herdou a pujança das águas por ser filha de suas beiradas e teve seu cordão umbilical nas águas lavado e o seu rosto ali primeiro purificado. Seu primeiro banho foi ali. Sua primeira sede saciou ali. E o seu sangue em água do rio se converteu para o sempre. Por isso que hoje Fatinha é a dona do rio. Pobre, carente de quantias e somas, sem qualquer riqueza material, mas de outra riqueza sem igual: o mundo do Velho Chico é seu.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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06 agosto 2018

TODO CANDIDATO É SANTO

*Rangel Alves da Costa

Acaso houvesse canonização dos beatificados pela política, certamente que a Congregação Para a Causa dos Santos teria muito trabalho para tornar em santidade todos os políticos brasileiros que agora se lançam como candidatos a deputado, a senador, a governador e a presidente.
Ora, pelas biografias apresentadas, pelos históricos espalhados, pelos atributos divulgados, pelas grandes virtudes propagadas, nenhum destes candidatos veio da casta dos homens comuns, daqueles de carne e osso, de erros e acertos, de pecados e falhas. Todos eles são mostrados como intocáveis, perfeitos, verdadeiros pastores de pobres rebanhos e prometidos como salvadores.
As assessorias e o círculo de bajuladores de tais candidatos divulgam seus perfis como se estivessem tratando de seres completamente incomuns. São verdadeiras perfeições humanas. Nunca maltrataram ninguém, nunca praticaram improbidades, nunca descumpriram promessas, nunca abandonaram seus eleitores, nunca se arrogaram do poder, nunca foram contra direitos do trabalhador, nunca tiveram um só desvio de conduta nas suas vidas pessoais e políticas. Uns santos.
Os próprios candidatos tentam, a todo custo, reescrever suas histórias. E não há gente mais esquecida que pleiteante a cargo público através do voto. A população mais atenta diz que mentem tanto que até se esquecem de que as mesmas mentiras já foram tão repetidas que já se tornaram lorota. E por isso mesmo ninguém mais acredita numa só palavra do que digam ou prometam. Ainda assim se apresentam como milagreiros e dotados de virtudes até sobrenaturais. Ora, prometem o impossível.
Tudo num candidato parece angelical. Que sorriso lindo, que gesto dignificante, que mão tão estendida em busca de todas as mãos, que contínuo sorriso na face. Não são nem anjos, mas verdadeiras santificações. As pessoas mais bondosas do mundo, nunca dizem um não, nunca negam nada, nunca deixam os leitorados desesperançados, nunca deixam de abraçar cada um como irmão e até dividir um pedaço de pão. Mas tudo na falsidade. Muitos lavam suas mãos em álcool assim que retornam aos carros. Muitos deixam afastar um pouquinho para baixar os vidros e vomitar.


São as comunidades mais pobres e perante pessoas humildes que se apresentam como verdadeiro céu aos santos da política. Agem como se santificados fossem por todo lugar, mas é em meio às classes mais desfavorecidas que eles chegam envoltos e auréolas e luzes. Nunca o homem, o mentiroso, o falso, o covarde, o corrupto, o processado, o envolvido em maracutaia, mas sempre como pessoa tão doce e virtuosa que até os já de mais tempo na igreja lhes deve reverência. Só faltam levar as mãos à cabeça dos enfermos e curá-los, só faltam fazer o milagre da multiplicação.
Sempre assim a cada novo pleito eleitoral. Todos os candidatos achando que o povo é esquecido por natureza, é idiota de nascença, é desconhecedor de tudo e de toda verdade. Não há como pensar diferente. Ou será que acham que não são uns vendilhões do povo, que vivem envolvidos em trambicagens, que utilizam seus mandados para proveito próprio e vendendo suas almas para ter mais e mais? Ou será que acham que o povo não recorda das votações contra os interesses do povo, de suas omissões aos interesses sociais e dos seus conluios com os lamaçais do poder?
De que céu estes candidatos acham que desceram para ludibriar assim tão desavergonhadamente o povo, ou com que cara de pau eles subiram das trevas para fazer de suas artimanhas um meio de conquista? Será que acreditam no que dizem, será que creem no que prometem, será que depois de tudo ainda têm coragem de se olhar em espelhos? Logicamente que não sentem vergonha de nada. Sabem que são loroteiros, mentirosos, enganadores, mas ainda assim se esforçam cada vez mais para aperfeiçoar suas desavergonhadas artes. Ofícios que sempre negam o que são para conseguirem o que querem.
Certa feita, Janjão Aroeira negou a entrada em sua porta de um desses candidatos, e logo dizendo: “Daí mermo ói pras parede e veja cuma tá cheia de santo, São Benedito, São Jorge, São José e mais um monte de santo, tudo ali. E sei munto bem que o sinhô vem aqui pedi voto e tomem mostrar que é mais um santo. Toda eleição aparece um monte de santo aqui. Todo mundo quer voto, mai ninguém quer que eu pendure na parede. O sinhô quer? Entonce dê a vorta e vá fazê seus milagre noutra freguesia”.
Mas não tem jeito. Os santos estão por todo lugar. O sertão sergipano, por exemplo, transformou-se num verdadeiro céu. Não há um só dia que os milagreiros cheguem para prometer chuva o ano inteiro e comida em fartura pra toda mesa. Mas sei que muita gente ainda acredita. E por isso mesmo as trevas da política devoram consomem o tempo presente e a esperança de qualquer futuro.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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04 agosto 2018

ARMAS DE FOGO AS 'BERGMANN' DE ANGICO

Por A. Fábio Carvalho Costa*
Caros amigos, em homenagem aos 80 anos da morte de Lampião e Maria Bonita, escrevi este texto especialmente para o blog do amigo Kiko, sobre as armas automáticas usadas pela polícia em Angico, espero que apreciem.

Os governos estaduais nordestinos buscavam a todo custo na década de 1930, a erradicação total dos bandos de cangaceiros. Para isso introduziram o conceito de tropas “volantes”, ou seja, tropas com grande mobilidade e sem circunscrição, que seguiam no encalço dos bandidos pelos sertões afora. Por vezes atravessando divisas estaduais com base em acordos celebrados pelos governos nordestinos.

O conhecimento do terreno, e do território, a adaptação às agruras e dificuldades da caatinga, davam aos bandoleiros óbvias vantagens táticas.

A vantagem do armamento policial composto pelos fuzis e mosquetões militares do tipo Mauser (geralmente os mod. 1908), no calibre 7 mm, inicialmente superior aos dos bandidos, foi suprimida em 1926 no afã de combater a coluna Prestes, com a cessão pelo governo federal de armas idênticas (e até mais modernas e cômodas de se usar, como os mosquetões FN 1922), o que se revelou uma estratégia no mínimo equivocada que talvez tenha dado sobrevida a Lampião por mais dez anos.

A solução encontrada foi prover os grupos com armas automáticas mais leves, complementares aos fuzis-metralhadores Hotchkiss 1922 ou Madsen 1918, para que a mobilidade da tropa não fosse comprometida, mas mantendo alguma superioridade de fogo. Principalmente em frações de tropas muito reduzidas.

As submetralhadoras Bergmann MP 28 II eram algumas destas armas automáticas.

 MP28

 MP35

Esta arma foi redesenhada por Hugo Schmeisser com base no modelo MP18.I, e tinham como modificações principais o alojamento do carregador, modificado para receber carregadores retos do tipo caixa, ao invés dos complicados e defeituosos carregadores tipo "caracol" da antecessora. E um seletor de fogo para o tiro intermitente ou automático, que era um pino transversal colocado acima do gatilho, e alça de mira tangencial graduada até mil metros.

O calibre era o 9 mm Parabellum, mas foram fabricadas também em 7,65 mm Parabellum, 7,63 mm Mauser, e talvez em .45 ACP.

As policias Nordestinas as usaram em calibre 7,63 mm Mauser, talvez devido à popularidade das pistolas Mauser C-96 “caixa de pau”.

A submetralhadora Bergmann MP 28 II era uma arma de construção robusta e bem feita, porém cara.

A Força Pública Pernambucana apreendeu em 1931 dos Irmãos Lundgren (além de muitas outras armas) 25 submetralhadoras de fabricação alemã com 71 pentes (SIC) e 23.472 cartuchos; 02 metralhadoras sem coronha. Estas armas pelo período, provavelmente eram estas Bergmann MP 28 II. Consta que foram usadas depois contra os cangaceiros.

A submetralhadora Bergmann MP 28 II foi copiada pelos ingleses durante a segunda guerra com o nome de Lanchester.

As policias Nordestinas ainda usaram submetralhadoras Bergmann MP 35.

O escritor Frederico Pernambucano de Mello cita no livro '”Guerreiros do Sol”, que uma Submetralhadora Bergmann MP34 também estaria presente no ataque a Grota de Angico. Mas uma análise da foto mostra que é uma modelo 1935 (as diferenças eram a longitude do cano, maior na MP34, e outros detalhes secundários).
 O então tenente Bezerra 
e a tropa que dizimou Lampião e parte do seu bando em Angico.

Esta é uma arma rara por aqui, e praticamente desconhecida do grande público. Aparentemente teve uso policial no Brasil somente no Nordeste.

A Submetralhadora Bergmann MP35 derivou-se de uma arma fabricada sob licença pela empresa dinamarquesa Shulz & Larsen, a BMP32, desenhada por Emil Bergmann (filho do célebre Theodor Bergmann, que desenhou a MP18). Esta arma tinha algumas características interessantes (o carregador é montado no lado direito da arma, com a janela de ejeção à esquerda, sendo o contrário mais usado em submetralhadoras. A alavanca de manejo do ferrolho é localizada na traseira da arma, sendo sua operação semelhante a do ferrolho do Fz. Mauser.

Para mover o ferrolho, gira-se para a posição vertical e puxa-se para trás. O gatilho é duplo, com dois estágios. O regime de fogo – semiautomático ou automático- é feito pela pressão do dedo do atirador). A BMP32 tinha cano com jaqueta de refrigeração perfurada, e usava o cartucho padrão dinamarquês cal. 9 mm Bergmann, usado nas pistolas M1910/21.

Bergmann melhorou o design em 1934, padronizando os carregadores das Schmeisser MP28 em cal. 9 mm Parabellum, cartucho padrão do exército tedesco, para facilitar a logistica e melhorando o sistema de segurança da arma. Surgindo assim a modelo MP34. Sendo logo encomendada em grande número pela Alemanha. A famosa casa Walther foi subcontratada pela Theodor Bergmann Und Co. Gmbh para fabricação desta arma.

Em 1935 a arma sofreu novos ajustes para a produção maciça, surgindo as Bergmann MP35 (a maior parte das MP35 foi usada pela Waffen-SS, embora a Wehrmacht, e a Policia alemã também a tivessem usado).
 Nesta imagem, o bravo Manoel Neto, porta uma Bergmann.

Aqui no nordeste creio que foram usadas pela polícia baiana, mas faltam documentos que atestem inequivocadamente seu uso (estaria esta MP35 dentre as duas submetralhadoras emprestadas pela Força Volante da Bahia comandada por Odilon Flor a João Bezerra? Seria esta a sua origem?).

Não nos esqueçamos que a Força Pública de Pernambuco usou também as pistolas automáticas Royal, um clone espanhol da Mauser C-96, que inovou adotando um seletor de fogo e carregador destacável. Estas pistolas metralhadoras também participaram de Angicos.


*Aurelino Fábio Carvalho Costa é baiano de Itapetinga, 49 anos, oplólogo autodidata e historiador amador, especializado em armamento leve sendo estudioso de armas de fogo e balística há mais de 29 anos. Já exerceu as funções de consultor técnico voluntário do Museu da Polícia Militar de São Paulo, e sempre batalha pela conservação da memória e da oplologia na história do Brasil.

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...