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26 novembro 2018

UMA HISTÓRIA QUE VAI MORRER

*Rangel Alves da Costa

No último sábado, dia 24, estive visitando o Poço de Cima e me deparei com uma situação que desde muito eu já vinha temendo. Não só pelo abandono que encontrei numa daquelas últimas casinhas históricas do berço de nascimento de Poço Redondo, como pelo que poderá ocorrer em pouco tempo: o desaparecimento total daquele casebre.
Em diversos escritos eu já havia denunciado o estado de abandono em que se encontra o Poço de Cima. Se não fosse a abnegação de um grupo de jovens, a exemplo de Enoque Correia e João Vitor, a Capela de Santo Antônio já estaria como cova aberta em seu cemitério. Recuperada, cuidada, hoje se mostra imponente. A mesma sorte que parece não alcançar os demais marcos históricos daquela primeira povoação.
Sorte de Poço Redondo que ainda conta com o cordão umbilical de seu nascimento. Poço de Cima, com efeito, é o cordão umbilical de toda a história de Poço Redondo. Mas até quando continuará existindo o elo vivo entre o passado e o presente? Até quando estudantes, pesquisadores e outros interessados, poderão encontrar as paredes toscas que no passado acolheram os Sousa, os Lucas, os Cardoso, os Feitosa?
Apenas três casas de barro e cipó (com uma já em parte refeita em bloco) continuam existindo às margens da estrada principal. A primeira é a mais preocupante, pois logo na entrada da antiga povoação e a mais deteriorada. Cerca de um quilômetro após a saída da cidade, numa parte mais elevada, logo é possível avistar a casinha de barro, já quebrantada de tempo e nos últimos sopros de vida. Abandonada desde muito, sem qualquer morador que lhe jogue uma mão de barro, vai caindo pedaço a pedaço.
Um cenário triste e desolador. Uma visão lamentosa e agonizante. Sim, apenas uma casinha de barro com quatro cômodos e um “puxadinho” que servia como cozinha, mas uma residência familiar, um local onde famílias conviveram e pessoas foram gestadas. Casa onde no passado as vozes diziam das chuvas e das secas, onde o fogão de lenha abrasava e fazia fervilhar a panela de barro, onde a meninada se espalhava porta afora, onde a lua e o sol procuravam sossego pelas suas frestas.


Ali, perante os seus restos, é como se eu ainda ouvisse e visse o passado. Um cavalo alazão sendo amarrado num pé de pau logo adiante, a velha senhora catando remédio de raiz e flor para curar qualquer mal, o velho senhor pedindo uma xícara de café, a mulher dizendo que o cuscuz já estava pronto e que já ia ser colocado à mesa. Mas nem precisava dizer. Pelos ares o cheiro perfumado do café torrado, do cuscuz ralado, da carne cortada em varal e preparada na banha de porco. Que cheiro bom aquele cheiro de sertão antigo! Mas o que resta agora?
Resta o prazer do reencontro e a dor pela despedida. Como uma visita a um enfermo já sem esperanças, bem assim a tristeza pela certeza que não durará muito tempo para que restem somente os escombros daquela casinha histórica e ainda tão importante no livro chamado Poço Redondo. Quem dera que eu estivesse enganado, que eu estivesse alardeando demais. Contudo, não vejo esperança nenhuma. Desde muito que venho implorando para que a administração municipal tome alguma providência, no sentido de preservar não só a casinha como todo o Poço de Cima. Mas nunca fui ou sou ouvido.
Trata-se de uma propriedade particular, é verdade, mas a administração municipal possui diversos mecanismos legais para proteger seu patrimônio histórico. Poderia desapropriar, tombar, firmar convênio para realizar melhorias e não permitir o desabamento, dentre outras possibilidades. Mas nada é feito. Enquanto isso, a destruição total se aproxima e logo mais nada mais restará.
Agora o mais preocupante. Bem ao lado da casinha estão fazendo uma grande e imponente construção, talvez uma moradia luxuosa ou prédio com outra finalidade. E quem estiver diante da casinha, logo avistará a grandiosa obra em rápido andamento. E será que o seu dono permitirá que algo tão luxuoso fique bem ao lado de uma casinha velha e abandonada. Dificilmente aceitará. Por isso mesmo os seus dias contados.
Infelizmente será assim. Dói saber que não durará muito tempo para que parte da história de Poço Redondo desapareça assim. Assim como um nada imprestável e que apenas é derrubado. E pronto. E amanhã, amanhã quem quiser relembrar os seus restos que vá tirando logo uma fotografia. Apenas isso restará. Infelizmente assim.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

21 novembro 2018

EU ROUBEI MARIA BONITA


O cangaceiro Beija-Flor lembra-se com saudade dos momentos felizes passados com Lampião e Maria Bonita: “Nas noites de lua, os bandidos sentavam no chão, bebiam cachaça, Lampião tocava sanfona e Maria Bonita acompanhava no bandolim. Os cangaceiros cantavam modas. Canções que falavam de sua vida aventurosa e cheia de perigo. Também falavam de amor”.

Testemunho do cangaceiro Beija-Flor transcrito por Guaracy Oliveira, “Eu Roubei Maria Bonita”, O Cruzeiro, 18 de ago. 1962. 

Matéria completa da Revista O Cruzeiro.
 Formato PDF

https://viacognitiva.blogspot.com/2018/09/eu-roubei-maria-bonita.html



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20 novembro 2018

NOVOS LIVROS!

Os interessados poderão adquiri-los através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br



e Flores do Pajeú História e Tradições de Belarmino de Souza Neto.

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19 novembro 2018

COMO SE FAZ UM ROMANCISTA (I)

Clerisvaldo B. Chagas, 19 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.009


Povoado Pedrão

 Idas e vindas e a paisagem geográfica do povoado Pedrão, me fez romancista do Ciclo do Cangaço. Dali nasceram “Ribeira do Panema”, “Defunto Perfumado”, “Deuses de Mandacaru”, “Fazenda Lajeado” e “Papo-Amarelo”. Povoado Pedrão pertencia à vila de Olho d’Água das Flores em que íamos a carro de boi com tolda de esteira, ou em garupa de cavalo.     


Quando em carro de boi, íamos pelo Bebedouro, sítio Jaqueira, e, mais em baixo, cruzava o rio Ipanema, seco, entrava pelas terras de Capim (Olivença) e saía no Pedrão, de Olho d’Água. Em carro de boi, ia com minha tia Delídia, que sempre estava a reclamar dos solavancos do carro. Quando o carreiro não era o branco Firmino, era o preto bem humorado Ulisses. Eu me deleitava com tudo que via e ouvia. Os bois eram chamados de Paraná, Ouro Branco (coice), Sombrante e Caçula (cambão).
Às vezes seguia na garupa do cavalo de quem eu chamava meu tio, Manoel Anastácio.
De qualquer maneira tínhamos que vencer quatro léguas (24 km) da minha cidade ao povoado Pedrão.
Ali o meu tio era o mandachuva. A melhor residência (casarão), muito gado, muitas terras, armazéns, bodega, casa de-farinha, pomar e muita autoridade sem ser autoritário.
O povoado, a igreja, o cemitério, a lagoa e o poeirão na única rua, cabeça para olho d’Água, cabeça para o Capim.
Nunca fui à pedra enorme que dá o nome ao povoado. Além de ficar afastada da rua, ninguém falava sobre ela.
A grande lagoa, quando secava, servia com o solo cinzento de pista para corridas de cavalo.
Os Terços e Ofícios eram rezados na bela igreja do lugar que possuía um cruzeiro de madeira, antes da calçada larga. Periodicamente chegava o padre da vila ou o padre Luís Cirilo Silva, de Santana, para celebrar casamentos, crismas e batizados coletivos. Hospedavam-se na casa da minha tia, onde descansavam em redes e preguiçosas. Cirilo chegava com seu sacristão Jaime, em cavalgaduras.
(CONTINUA).


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18 novembro 2018

SÍTIO SÃO FRANCISCO

Por José Mendes Pereira

Fotos do Sítio São Francisco pertencente ao meu pai Pedro Nél Pereira (Barrinha dos Néo em 11-11-2018. 

Aliás, atualmente o sítio é nosso, porque meu pai faleceu em 2011, mas nós ainda não fizemos inventário.

Nesta foto está à esquerda Sobrinho meu irmão, no meio o Nilton também meu irmão e por último à direita sou eu. Retratista: Aldeir Carlos da Silva. 

Nesta outra: O que está em pé é o Sobrinho meu irmão. O que está sentado à direita é Nilton meu irmão, e o que está à esquerda. sou eu. - Retratista: Aldeir Carlos da Silva. 

Retratista: Aldeir Carlos da Silva.

Nesta o que está em pé é o Sobrinho meu irmão e o que está lá dentro sou eu. 
Retratista: Aldeir Carlos da Silva.

A capelinha foi construída pelo meu pai Pedro Né Pereira em 1960, e durante muitos anos, neste mesmo local, no aniversário do São Francisco de Assis  tinha leilão, e após este, a sanfona roncava até o dia amanhecer. Era uma festa tradicional. 

Devido a idade já avançada o meu pai deixou de promover as festividades da igreja, sendo que nenhum dos filhos quis continuar as comemorações.

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17 novembro 2018

ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO CONVITE DA EDITORA SARAU DAS LETRAS/ACJUS ao “LANÇAMENTO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza” - OF. Nº 068/201

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ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO CONVITE DA EDITORA SARAU DAS LETRAS/ACJUS ao “LANÇAMENTO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza” - OF. Nº 068/2018.

MOSSORÓ-RN, 15 de NOVEMBRO de 2018.
“REENVIADO A PEDIDOS”

RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(A).’ 

   É PRAXE DESTA PRESIDÊNCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO(VIA EPISTOLAR OU ELETRÔNICA), TEMPESTIVAMENTE, DIGNAR-SE RESPONDER AOS ECLÉTICOS CONVITES DOS EXCELENTÍSSIMOS PRESIDENTES DE SUAS CO-IRMÃS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM DIRIGENTE INTELECTUAL CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE, NO INTERCÂMBIO, ENTRE OS QUE PRESTIGIAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA MOSSOROENSE.
   NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS/SOLENES E A CONFIRMAÇÃO, INTERCAMBIADOS, ENTRE PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES   DESSAS PLÊIADES.

   DESTA FORMA, AGRADECENDO PELO CONVITE, AOS EXCELENTÍSSIMOS DR. CLAUDER ARCANJO E JOSÉ WELLINGTON BARRETO, RESPECTIVAMENTE M.D. PRESIDENTES DA EDITORA SARAU DAS LETRAS E DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DE MOSSORÓ(ACJUS), RESERVO-ME ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, DIZENDO QUE É UMA HONRA CONFIRMAR PRESENÇA AO “LANÇAMENTO DO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza”. O REFERIDO LANÇAMENTO ACONTECERÁ NO PRÓXIMO DIA 22.11.2018(QUINTA-FEIRA), A PARTIR DAS 19H30MIN, NO AUDITÓRIO DO TRIBUNAL DO JÚRI POPULAR DA COMARCA DE MOSSORÓ(FÓRUM DESEMBARGADOR SILVEIRA MARTINS, NESTA URBE.
        
   PORTANTO, REPASSO O ASSUNTO DO ALVO CONVITE(ANEXO) DE IGUAL MODO, POR CÓPIA, A0S INSIGNES DIGNITÁRIOS ELENCADOS NO “POST SCRIPTUM”,-OS QUE DISPONIBILIZARAM, GENEROSAMENTE, SEUS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS-, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS HONRADAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES.  
    CONCLAMANDO AOS ACADÊMICOS E POTENCIAIS CANDIDATOS DA ASCRIM, QUE COMPARECEREM E SE APRESENTAREM COMO ACADÊMICOS DA ASCRIM NO EVENTO SUPRAMENCIONADO, COMUNICO, PODEM CUMPRIR, POR OPÇÃO,  O  USO DO UNIFORME OFICIAL, ATRIBUTO SIGNATÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.


SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM
P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS:
  
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.

LEMBRETE: LEIAM O SITE PROVISÓRIO DA ASCRIM CLICANDO NO LINK https://assocescritoresmossoroenses.com/ (MATÉRIAS IMPORTANTES ENTRE OUTRAS: DETALHES DA ATIVAÇÃO DA ACADEMIA DOS ESCRITORES DA ASCRIM, POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADÊMICOS,ETC

Enviado pela Ascrim

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16 novembro 2018

A REVOLUÇÃO DO OVO

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2008

       No lugar onde moramos mal o Sol bota a cara de fora, passa o carro do mungunzá com aquele som horrível de circo do interior. Logo vem o churros. O pãozeiro faz alarido com sua corneta de mão e, em seguida, o leiteiro motorizado buzina que nem caminhão Mercedes. Rolinha branca pousa na rua, o jumento orneja na margem do Ipanema, gatos voltam das caçadas e o bem-te-vi canta feliz na cabeça do poste de luz. Mais tarde são os irritantes carros de som do Comércio que não deixam o cristão em paz. O respeito dos decibéis é engolido com farinha e nem a periferia escapa da falta de respeito às leis. Haja verba para atender os ávidos apelos comerciais.


Entre eles o carro do ovo é a grande e insistente novidade em todas as cidades de Alagoas, inclusive, na capital. Por coincidência, depois que foi anunciada a implantação de uma das maiores granjas na cidade lagunar de Santa Luzia do Norte, estar acontecendo à revolução do ovo. Passa o carro anunciando, 50 ovos por 10,00. No outro dia, 40 ovos, 30... E assim por diante. Estamos falando dos ovos brancos de granja. Em Santana do Ipanema, depois do projeto do governo para criação de galinha caipira, criou-se a Cooperativa e o agricultor tem produzido muito e aumentado a sua renda. Parece haver uma concorrência grande agora, entre ovos brancos e avermelhados.
E o nosso velho Brasil, alimentador do mundo, vai em Alagoas, matando a fome da baixa renda através da fartura abençoada das galinhas. E como houve a época do frango que alimentou a pobreza brasileira, agora é o ovo que o vendedor chama de ovo gigante. E alguns são mesmo grandes, mas não vale dizer que estão negociando ovo de ema, ave pernalta, das caatingas.
E fora o tal ovo de granja e o da galinha caipira, ainda tem o ovo de galinha de capoeira, aquele produzido nos terreiro das fazendas e no matagal dos arredores.
Viva! Viva a bendita REVOLUÇÃO DO OVO!

AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...