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09 fevereiro 2019

TU JÁ TINHA VISTO... FOTOS INÉDITAS DE ZÉ RUFINO EM 'MEMÓRIA DO CANGAÇO'?

 



As fotos foram divulgadas pelo recém criado canal do grande Thomas Farkas.

O Canal foi criado com o principal objetivo de difundir a produção cinematográfica do húngaro radicado no Brasil, Thomaz Farkas. Além de ter sido um importante fotógrafo na consolidação da tradição moderna da fotografia brasileira, Farkas também desenvolveu uma sólida produção cinematográfica. Tais filmes marcaram a produção do cinema documentário brasileiro e foram o início de uma transformação que influenciou diversos realizadores.

Lá estão reunidos 35 filmes de curta e média metragem que Thomaz atuou ora como produtor, ora como diretor de fotografia e ora como diretor.

Realizados entre os anos de 1964 e 1980, em plena ditadura militar, tais documentários investigam as manifestações culturais localizadas nos rincões do pais, forjando assim uma busca pela identidade da cultura popular brasileira. Os filmes realizados dentro deste período, sendo a serie pioneira Brasil Verdade (1964-65) e a segunda, essa realizada no Nordeste, Heranças do Nordeste, (1969-70) ficaram conhecidos como Caravana Farkas. Na mesma época em que Eduardo Coutinho realizava o antológico Cabra marcado para morrer (1964-1984), a Caravana Farkas decidiu lidar com a efervescência política do país (época do endurecimento do regime militar sobretudo com o decreto do AI-5 em 1968) se interessando pela cultura popular nordestina. A transformação social estando ligada, desse modo, com a expressão tradicional de um Brasil afastado  do eixo industrial.

O Canal Thomaz Farkas ressalta a importância do feliz encontro de diversos realizadores, alguns deles muito jovens neste período, que desempenharam papéis importantíssimos na futura trajetória do cinema brasileiro. São eles: Geraldo Sarno, Paulo Gil Soares, Sérgio Muniz, Maurice Capovilla, Guido Araújo, Manuel Horácio Gimenez, Affonso Beatto, Lauro Escorel, Eduardo Escorel, Sidney Paiva Lopes, Edgardo Pallero, Wladimir Herzog entre outros. Destacamos ainda três figuras citadas como referências no âmbito desta produção: Fernando Birri, Joris Ivens e Jean Rouch.

‘Baiano de alma’, como o próprio Thomaz dizia, o fotógrafo, produtor de cinema e empresário, deixou um legado cultural muito importante para a construção do país. Este canal tem por dever histórico e interesse político divulgar e difundir ao máximo tal propriedade intelectual brasileira.

 A grande motivação de oferecer todo o acervo em alta qualidade é fazer com que ele seja mais visível, e de modo intuitivo, tanto para pesquisa como para outras apropriações —, explica Guilherme, cujo avô morreu em 2011, em São Paulo.

Os 34 filmes, de curta e média metragens, estão disponíveis via streaming. Vão desde “Memória do cangaço” (o primeiro, de 1964, de Paulo Gil Soares) a “Hermeto campeão” (1981), do próprio Farkas. Além disso, há extras como fotografias de bastidores e documentos, como a tese de doutorado sobre o cinema documentário feita por Farkas, apresentada à USP em 1972.

Adendo Lampião Aceso:

Já que nossa primeira publicação de Memória do Cangaço, assim como centenas de imagens ,também expirou, vamos republicar, em parte única, para deleite de todos vocês.

Texto com informações do Canal Thomas Farkas e do Portal O Globo.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Z%C3%A9%20Rufino

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08 fevereiro 2019

A GUERRA DO PARAGUAI E O CONDE D’EU


Na foto o Conde D'Eu com o seu neto

Duque de Caxias deu por encerrada a guerra no dia 5 de janeiro de 1868, quando o Exército Imperial chegou a Assunção e estabeleceu um governo títere. Mas a ordem foi continuar. Em carta ao imperador Pedro II, datada de 18 de novembro de 1867, ele pediu demissão. Depois de referir-se à bravura do soldado paraguaio, que via como “simples cidadãos, homens, mulheres e crianças”, questionou: “Quanto tempo, quantos homens, quantas vidas para terminar a guerra, é dizer, para converter em fumo e pó toda a população paraguaia, para matar até o feto do ventre da mulher?”.

Caxias desistiu de ser o coveiro do povo paraguaio, mas o Império, atendendo à vontade maior da metrópole britânica, não arredou pé. Pedro II nomeou para o Comando seu genro, o conde D’eu. Este superou qualquer tipo de violência até então conhecido, a exemplo do episódio de Peribebuy, quando o sádico mandou fechar e incendiar um hospital onde só havia velhos e crianças doentes.

Outro crime foi a batalha de Acosta Ñu, no dia 16 de agosto de 1869. Havia se formado um batalhão de 3.500 crianças, a partir de seis anos, para fazer frente aos invasores, possibilitando a fuga de Solano López com 500 homens, o que restava para defender o país. Cercadas por 20 mil soldados, as crianças foram derrotadas, naturalmente. Muitos, chorando, abraçavam- se nas pernas dos soldados pedindo para não serem mortas, mas não havia contemplação. Eram degoladas sem dó. No final, as mães correram para a mata para resgatar corpos e procurar sobreviventes, mas não parou por aí: o conde foi capaz de ordenar o incêndio da mata, queimando as crianças e suas mães. O 16 de agosto foi estabelecido, posteriormente, como o Dia das Crianças no Paraguai.

Solano e seus últimos companheiros, cem soldados, foram encontrados e derrotados no dia 1º março de 1870. Instado a se render, ele pronunciou suas últimas palavras: “Morro com minha pátria”.

O povo paraguaio foi praticamente exterminado: mais de 75% de sua população foi morta. Dos 800 mil habitantes no início da guerra, restaram 194.000. A população masculina adulta foi dizimada em quase 100%. Sobraram 14 mil homens, em sua grande maioria, crianças com menos de 10 anos e velhos. Sarmiento, argentino, escreve: “A Guerra do Paraguai conclui-se pela simples razão de que matamos a todos os paraguaios maiores de dez anos”.

O Paraguai perdeu 140 mil quilômetros quadrados do seu território, o que corresponde a Pernambuco e Alagoas juntos. As terras, como todas as riquezas saqueadas, foram repartidas entre brasileiros e argentinos.


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05 fevereiro 2019

"FOI UM TEMPO ... QUE O TEMPO NÃO ESQUECE..."

Por Rubens Antonio 

Evocando 1936... Lino José de Souza, o Pancada, com 24 anos de idade, e Maria Adelaide de Jesus, a Maria Jovina, aos 14 anos de idade.


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04 fevereiro 2019

CARIRI CANGAÇO..10 ANOS..JUAZEIRO DO NORTE- CE. DE 24 A 28 DE JULHO..

Por Voltaseca


COLOQUE NA SUA PROGRAMAÇÃO E, VÁ ARRUMANDO A MALA.

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Amanhã estarei de volta aos nossos trabalhos se Deus quiser!

28 janeiro 2019

LAMPIÃO: SURRA, ESTUPRO E PRAGA DE CANTADOR

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de janeiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.039
       
08/09.01.1927.Cacimbinhas (AL). Lampião, “passando na casa de um roceiro o intimou a arranjar-lhe dois contos de reis. Muito longe de possuir essa quantia, saiu uma filha do agricultor peregrinando tentando arrecadá-la, mas só conseguiu setecentos mil reis. Louco de raiva, o bandido disse: ‘Eu vou aceitar essa porcaria, mas você, seu peste, fica deveno o resto – um conto e trezentos. E se quando eu vortar esse dinheiro não tiver contado, não fica ninguém vivo aqui’. Virgulino reuniu os cabras e já ia embora quando ouviu a moça dizer: ‘Eu só sinto é ver meu pai, velho e sacrificado, trabalhando para dá dinheiro a ladrão! Mas isso só vai servir para ele comer de pinto magro nas profundas do inferno!’. Lampião respondeu: ‘Como é a história, égua da peste?! Espere aí que eu vou te amostrar uma coisa!’ – e saltou do cavalo embaixo. A infeliz não conseguiu escapar. Teve as vestes rasgadas, foi estuprada e levou uma surra com chibata de couro cru de duas pernas de tanger animais.
       O cantador Manoel Nenen era um admirador de Lampião. Como tinha seus rasgos de valentia, o repentista dizia que só um monstro era capaz de fazer o que o bandido fez com a moça, inclusive de gente que ele gostava. E que gostaria mesmo de pegar Lampião na ponta do punhal. Não podendo, recolheu-se para fazer um ritual de pragas. Demorou-se ou não, Lampião tombou onze anos depois. Após a tragédia de Angicos, o célebre repentista de Viçosa, cidade da Mata Alagoana, cantou alguns versos, entre eles, estes:

Eu tava com raiva dele
Esta praga lhe roguei
Tu hás de ser degolado
Tu vais ver se eu me enganei
E assim o peste pagou
As mil bramuras que fez”. (42).

       Extraído do livro:
     CHAGAS, Clerisvaldo B. & FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas. Maceió, Grafmarques, 2012. Págs. 179-180-181.


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27 janeiro 2019

PADRE CÍCERO PRESENTE

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de janeiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.047

 As devoções aos santos, trazidas pelos portugueses, sempre fizeram sucesso no Brasil, notadamente no Nordeste. Não existe uma cidade nessa região que não tenha nomes de santos em bairros, avenidas e ruas. Além dos títulos oficiais em logradouros públicos, sempre se vê o caso particular da devoção em estabelecimento comercial. Vários santos se encaixaram no gosto e no apreço nordestino, destacando-se Santo Antônio, São José, São Pedro e São João. Esses quatro santos parecem formar a base dos devotos do Nordeste, quando surgem também os nomes fortes de Santa Quitéria e Santa Luzia. Outros nomes também estão presentes na região, mas com uma intensidade menor. São milhões de indivíduos carimbados de nascimento com as denominações acima.

PRAÇA EM MARIBONDO,AL. (FOTO: B. CHAGAS).

       Na minha terra mesmo, Santana do Ipanema, Capital do Sertão, têm os Bairros: São Vicente, São Pedro e São José. Ruas: Padre Cícero, Frei Damião, São Pedro, Santa Quitéria, além de praças com nomes religiosos. Nessa influência dos santos “nordestinos”, estão incluídos os dois canonizados pelo povo: Padre Cícero Romão Batista e Frei Damião de Bozzano. Esses dois últimos nomes, não param de se expandir, mesmo tendo se passado um bom tempo da existência física de ambos. Não é somente nas pequenas e esquecidas cidades do interior, mas também na periferia de todas as capitais do Nordeste. As organizações religiosas com os nomes Padre Cícero e Frei Damião, não são poucas. Existem várias associações de romeiros do Padre Cícero, em atividade.
       Padre Cícero Romão Batista faleceu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de 1934, aos 90 anos. Acha-se sepultado na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na mesma cidade cearense. Até o célebre bandoleiro Lampião era devoto do padre. Morreu quando se recolhia para descansar durante a semana de aniversário de falecimento de Cícero do Juazeiro. No sertão alagoano comemora-se a data acima, na cidade de Dois Riachos, no local denominado Pedra do Padre Cícero. Uma romaria que se tornou a maior do estado e atrai pessoas de Alagoas, Sergipe e Pernambuco. A Pedra do Padre Cícero é um bloco rochoso situado às margens da BR-316, com escadaria de concreto e oratório no topo.
       Nada igual à felicidade de se pagar uma promessa na Pedra do Padre Cícero.

26 janeiro 2019

WAGNER MONTES MORRE NO RIO, AOS 64 ANOS

Por Paulo Cappelli, Geraldo Ribeiro e Saulo Pereira Guimarães

Wagner Montes morreu neste sábado, aos 64 anos. Nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o jornalista e político era formado em Direito pela Universidade Gama Filho e estava internado há dois meses no hospital Barra D'Or. Ele faleceu às 11h30 em decorrência de uma infecção generalizada e falência de múltiplos órgãos. Na tarde deste sábado, a Alerj emitiu nota de pesar.

O corpo do político será velado no saguão do Palácio Tiradentes, sede do Parlamento fluminense, no Centro do Rio. O velório será aberto ao público e ocorrerá no sábado, das 18h às 22h, e no domingo, entre 8h e 13h. Em seguida, o corpo será transportado para o crematório do Cemitério da Penitência, no Caju, onde haverá uma cerimônia de despedida fechada para a família e amigos mais próximos.

Wagner ganhou notoriedade ao apresentar noticiários policiais, de cunho popular, no rádio e na televisão. Com pitadas de humor, adotava o bordão "escraaacha". Em 2018, foi eleito deputado federal pelo PRB com 65.868 votos para um mandato que iria até 2022. Ele já havia atuado como deputado estadual de 2007 a 2018, passando também por partidos como PDT e PSD. Nas Eleições de 2010, obteve 528.628 votos, tendo sido o candidato mais votado.

Homenagens

A morte de Wagner Montes gerou comoção no meio político. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella decretou três dias de luto oficial. "Hoje, há em cada olhar uma lágrima, em cada lar uma oração e em cada coração um voto de pesar e de saudade, pelo falecimento do líder, servidor do povo e amigo de todos, Wagner Montes que a morte nos arrebatou inesperadamente", disse o prefeito, por meio de nota.

"É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do deputado federal, Wagner Montes (PRB). Somos solidários aos familiares e amigos neste momento difícil", diz a nota da direção do PRB do Rio de Janeiro, partido de Wagner.

"É com profundo pesar que lamento a morte do advogado, apresentador e deputado federal eleito Wagner Montes. Minhas condolências à sua esposa, Sônia Lima, em nome do PRB, partido ao qual Wagner Montes nos deu a honra da sua filiação. O jornalismo, o Rio de Janeiro e o parlamento brasileiro perdem com seu falecimento", postou no Twiter Marcos Pereira, presidente Nacional do PRB.

Biografia

Montes começou sua carreira como jornalista em 1974 na Super Rádio Tupi e, em 1979, tonou-se apresentador do programa "Aqui e Agora", da TV Tupi. Ele também trabalhou por 17 anos no SBT, emissora na qual participou de programas como "O Povo na TV" e como jurado do "Show de Calouros". Ele atuou ainda nas rádios Record e América, em São Paulo, e na Manchete, no Rio, e também na Rede CNT.

Em 2003, migrou para a TV Record e apresentou os programas "Verdade do Povo", "Cidade Alerta Rio", "RJ no Ar" e "Balanço Geral", todos com foco no Rio de Janeiro. A boa audiência do "Balanço Geral" fez com que o programa fosse replicado em quase todos os outros estados na grade da emissora. Nas eleições de 2006, Montes se afastou da TV para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio. Foi o terceiro mais votado, na ocasião pelo PDT, com mais de 100 mil votos. Em fevereiro de 2007 inaugurou a coluna semanal "Escraaaacha!", publicada às sextas-feiras no jornal "Meia-Hora".

Primeiro vice-presidente da Alerj na legislatura que foi de 2015 a 2018, Montes chegou a presidir o parlamento fluminense na ausência de Jorge Picciani (MDB), ex-presidente da Casa que está em prisão domiciliar. Montes, porém, não chegou a se manter na presidência por motivos de saúde e, com isso, o comando do parlamento fluminense acabou caindo nas mãos de André Ceciliano (PT), segundo vice-presidente.

Em de novembro de 1981, Montes sofreu um acidente com um triciclo e precisou amputar a perna direita. Para se locomover, usava uma prótese. Montes deixa a mulher, Sônia Lima, e dois filhos - um, fruto do relacionamento com Sônia; outro, fruto de um relacionamento com a Miss Brasil de 1983, Cátia Pedrosa.

https://extra.globo.com/noticias/rio/wagner-montes-morre-no-rio-aos-64-anos-23404781.html

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...