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01 março 2019

MAIS UM MANO DA CASA DE MENORES MÁRIO NEGÓCIO FOI PARA A CASA DE DEUS.

O Josimar Gomes o Jota Gomes que tinha o bordão "NA MARCA DA EXCLUSIVIDADE' e foi interno juntamente comigo e outros mais na Casa de Menores Mário Negócio, segundo o "Jornal Tribuna do Norte" faleceu hoje pela manhã aos 61 anos na UPA do Potengi em Natal Rio Grande do Norte. 

Na Casa de Menores ele chegou lá ainda criança e que nós o chamávamos de Canarinho, porque ele era um pouco amarelinho. Foi repórter policial e chegou a trabalhar no SBT - Sistema Brasileiro de Televisão.


Na quinta-feira passada faleceu o mano Raimundo Feliciano que também era da Casa. Quando eu cheguei à Casa de Menores Mário negócio Raimundo já era interno de lá, mas o Jota Gomes da Silva só foi interno depois da minha chegada lá.

Raimundo Feliciano tinha muito o que falar sobre a Casa de Menores, mas infelizmente Deus o levou muito cedo.

Adeus manos, a casa do Senhor é mais segura do que aqui na terra. Um dia estarei aí também e todos os seus amigos que viveram lá na instituição de menores, e talvez não iremos pela mesma estrada que vocês foram, mas o caminho não haverá rodeio.

27 fevereiro 2019

NÓS E OS RIACHOS

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.068

RIO IPANEMA. (FOTO: B. CHAGAS).
       Certa vez escrevemos sobre o isolamento das nossas paisagens, sobretudo dos nossos riachos. Pequenos, médios, alongados, tão humildes no verão, tão alegres no inverno. Esquecidos pela humanidade tornam-se invisíveis como pessoas idosas nos recantos da casa. Somente os fatos relevantes negativos ou positivos, fazem-nos brilhar nos noticiários e nos interesses dos que buscam. Veias de uma rede que alimenta os grandes rios que nutrem os bravos oceanos. Exemplificamos um desses riachos da nossa terra, conhecido como João Gomes. Quando não havia ponte sobre ele no trecho Santana do Ipanema – Olho d’Água das Flores, bem que o nosso riacho tinha prestígio. No período chuvoso descia violento interrompendo o trânsito por vários dias seguidos. Aí sim, todos falavam sobre ele com respeito danado e medo de afogamento.
        Foi às margens do João Gomes que nasceu o escritor Oscar Silva, tão bravo na sua sobrevivência quanto o riacho que o viu nascer. Mais tarde escreveria, em contexto, que nenhum geógrafo do Brasil o conheceria e nem iria conhecê-lo. Seu conterrâneo tornou-se geógrafo e o conheceu. Mas depois da ponte, de fato nunca mais houve manchete, assim como as eternas do riacho Ipiranga. Mas se o riacho João Gomes pensasse como gente, o que diria do colega de Minas Gerais, o córrego do Feijão? No Nordeste chamamos riacho, no Sudeste, córrego. Então, é melhor ser humilde e ter a honra de ter originado um filho escritor ou ter ganhado a fatalidade que ocorreu no Brumadinho? Tem a fama para cima, tem a fama para baixo. E, não podemos esquecer o poeta que disse: “Água corrente/água corrente/teu destino é igual/ ao destino da gente”.
       E o meu Sertão continua repleto de capilares, de veias, de artérias, alimentando os grandes, os famigerados, os mitológicos, pavões atrativos do mundo. Fiquemos assim com a modéstia incondicional do João Gomes, do Camoxinga, Bola, Tenente, Salobinho, Desumano, Farias, Tigre, Jacaré que nutrem o Capiá, o Traipu, o Ipanema, o Riacho Grande... Suportes missionários do “Velho Chico”, nutricionista do Atlântico.
       “Água corrente/água corrente...”.

25 fevereiro 2019

INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

Por Francisco Pereira Lima

Indicação Bibliográfica. Novo livro na praça: Lampião e a falsa patente de Capitão, de DanielWalker. 250 páginas. Preço 55,00 como frete incluso. 

Para adquirir:
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24 fevereiro 2019

BELEZAS DO SERTÃO SERGIPANO E HISTÓRIA DO CANGAÇO SÃO DESTAQUE NO JORNAL DA RECORD

https://www.youtube.com/watch?v=3T0F6Zplu0M&feature=share

Publicado em 17 de set de 2013
Rede Record inicia série sobre o cangaço. Na primeira reportagem, destaca para a Gruta do Angico e as belezas das águas do Rio São Francisco em Canindé (SE), Paulo Afonso (BA) e Penedo (AL).
Categoria
Sugerido por Rádio e Televisão Record



https://josemendespereirapotiguar.blogspot.com

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22 fevereiro 2019

PARABÉNS AO GRANDE ARTESÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 22 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.066

          (FOTO: DISKGRAM. ALAGOAS FEITA À MÃO).
       Maceió, que é bonita por natureza, vai ganhando ornamentos extras, valorizando as paisagens da orla. A capacidade criativa dos nossos artesãos está por todos os lugares e nas mais variadas matérias-primas como palito, barro, tecido, linha, coco, sucata, madeira, couro, sola, osso e outras mais. Os monumentos artesanais colocados na orla valorizam tanto o artesão quanto a história e a paisagem, geralmente deslumbrante. Assim, uma das grandes atrações de Maceió, foi a sereia, que terminou virando nome novo da praia. Nada mais atraente para turistas. Depois veio a estátua de Ganga Zumba, Graciliano Ramos e agora o belíssimo boi da praia, na Avenida da Paz. Trata-se de uma obra do mestre artesão João das Alagoas, ceramista do município de Capela. É uma nova interpretação do bumba-meu-boi e todo folclore que cerca a figura popular.
       A peça estar assentada no chão, tendo a desvantagem de sofrer agressões pelos desentendidos. Mas também possui a vantagem de ser visto de perto com o visitante rodeando o animal, acusando cada detalhe significativo do autor. Em muitos lugares do Brasil, o poder público esquece a manutenção dos seus monumentos. Assim, a sereia perdeu o rabo de peixe e, tudo indica que ainda continua assim. Muitos outros monumentos aqui em Maceió foram pichados e mutilados. Fazer o quê? Apelar para quem? Os artistas continuam fazendo seus trabalhos, muitos em tendas apertadas no sacrifício do espaço e das condições mínimas. Existem formas de divulgação dos trabalhos, mas ainda não conhecemos projeto para condições mais confortáveis do fabrico.
       Mas se Alagoas descobriu mestres e mestras atuais, melhor para o estado que não fica somente eternizando artesãos já consagrados de outras plagas. O monumento chama atenção, mas é preciso divulgar sempre o autor do trabalho. O talento artístico encontra-se semeado por todos os municípios. E de repente surge uma peça inédita quebrando a rotina e virando notícia no mundo da arte. Queremos, porém, voltar ao trabalho do mestre João das Alagoas, parabenizando-o pela sua escultura que chama atenção na praia da Avenida. Avenida da paz, paz para mestre João.


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21 fevereiro 2019

LAMPIÃO, O CANGAÇO

Por José Mendes Pereira
Escritor Júnior Almeida

O escritor Júnior Almeida lançou recentemente o seu mais novo trabalho sobre cangaço com o título "LAMPIÃO, O CANGAÇO E OUTROS FATOS NO AGRESTE PERNAMBUCANO".


O jornalista Roberto Almeida escreveu o seguinte sobre o autor e sobre o livro:

"Com poucos mais de 40 anos de idade Júnior Almeida lançou seu primeiro livro, “A Volta do Rei do Cangaço”, uma ficção com um toque de Quentin Tarantino, pois mostra Virgulino vivo nos tempos atuais, como vítima de uma espécie de maldição que o torna imortal e não o deixa envelhecer.

“Tarantino mudou a história matando Hitler num atentado, por que não posso ressuscitar Lampião? ”, explicou Júnior, ao comentar o romance, que teve boa acolhida na região e em outras partes do país, principalmente pelos intelectuais apaixonados pelo inesgotável tema do cangaço. Agora, o escritor volta ao tema, mas desta vez deixa de lado a ficção e nos apresenta um trabalho de uma minuciosa pesquisa de campo, livros, jornais antigos e documentários, mostrando como o cangaço esteve presente em algumas cidades do Agreste Meridional, na primeira metade do Século XX.

O livro registra as ligações de coiteiros, volantes e cangaceiros com o Agreste Meridional, nas cidades de Águas Belas, Garanhuns, Angelim, Capoeiras, São Bento do Una, Caetés, Canhotinho e Paranatama, e a passagem de Lampião e outros bandoleiros por algumas delas. Na sua pesquisa, Júnior descobriu fatos relacionados com os “fora da lei do Sertão”, nunca antes revelados e o que são agora, neste livro que representa uma contribuição para a História do Cangaço, do Agreste, de Pernambuco e do Brasil.

Um dos personagens que chama a atenção, no trabalho, é José Caetano, um dos maiores nomes no combate ao cangaço, militar que lutou contra as forças de Antônio Silvino, Sinhô Pereira e Lampião. O destemido volante morou em várias cidades de Pernambuco e terminou a vida em Angelim, a pouco mais de 20 km de Garanhuns, onde está sepultado. Dona Branca, de Paranatama, que viveu até os 103 anos de idade, foi entrevistada mais de uma vez pelo autor do livro e passou informações bem interessantes da passagem de Lampião por Paranatama, alguns anos antes do bandido ser assassinado pelas forças volantes, em 1938.

Capitão Virgulino Ferreira passou uma das maiores humilhações de sua vida no ataque a Paranatama, que à época se chamava Serrinha: sua companheira, Maria Bonita, levou um tiro na bunda e os cangaceiros tiveram de fugir pressas, levando a mulher nos braços. Lampião saiu cheio de ódio a Serrinha e prometeu voltar um dia para incendiar a vila e matar todo mundo que morava no lugar. Tudo isso e muito mais, num estilo seco, objetivo, você vai encontrar em “Lampião, o Cangaço e Outros Fatos no Agreste Pernambucano”. Vale a pena a leitura pelas informações inéditas, por esse novo olhar no fenômeno do cangaço e pela identificação do autor com a realidade de uma parte do Agreste de Pernambuco.

Júnior se interessou por História e está fazendo História, com seus livros que falam de bandoleiros conhecidos, que retratam a luta das forças do governo contra os pistoleiros da primeira metade do século passado, com violências praticadas pelos dois lados e o povo pobre sofrendo, vítima dos cangaceiros, dos coronéis do Agreste e Sertão, do próprio Governo, que ontem, como hoje, tende a servir aos poderosos. Roberto Almeida"

Eu já recebi o meu e agradeço de coração ao escritor pela dedicatória e pelo excelente trabalho que acabou de nos entregar. 

PARA ADQUIRI-LO ENTRE EM CONTATO COM O AUTOR ATRAVÉS DO FACEBOOK OU ZAP 

879 9824 4582

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20 fevereiro 2019

97 ANOS!

Por Vanessa Campos

Hoje, o Cine Theatro Guarany, na bela Triunfo, Sertão Pajeú,,faz 97 anos. E continua imponente, testemunha da história ,local, que vai de política as artes. Sua construção durou três anos utilizando inclusive mão de obra local, numa iniciativa dos prósperos comerciantes e primos Manuel de Siqueira Campos e Carolino de Arruda Campos que bancaram a obra com recursos próprios. A finalidade era impedir a fuga dos operários para outras cidades, sobretudo São Paulo. Era período de seca.


O prédio em estilo neoclássico chama a atenção do visitante, passou por vários donos e reformas. Foi tombado em 1988, governo Miguel Arraes e depois comprado pela Fundarpe. Sua história está sendo contada por mim, que sou sobrinha –neta de Carolino. 

Aguardem.

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MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

  Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/12/2025 - 12:10 Rio de Janeiro Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o can...