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03 abril 2019

ALERTA!

MARCO HISTÓRICO PODE SER DESTRUÍDO COM CONSTRUÇÃO DE RODOVIA, NO CARIRI CEARENSE.

Obra pode acabar com monumento que marcou o coronelismo no Ceará. Órgão estadual, porém, garante que haverá análise para evitar prejuízos 

Por Antonio Rodrigues, Diário do Nordeste

A construção de uma rodovia entre os municípios de Porteiras e Missão Velha preocupa pesquisadores do Cariri. A obra pode destruir um monumento histórico que marcou o coronelismo no Ceará. A via passará no local em que fora erguida, na década de 30, uma lápide em memória de Antônio Gomes Grangeiro. A história desse fazendeiro começou a ser desenhada no período de Lampião, no sertão cearense.

Destino

"Diga a ele, dona, que num precisa ter medo deu, não. Ele precisa ter cuidado é com 'os bonzinho' que vêm aí atrás", alertou Lampião a Maria Celina Grangeiro, esposa de Antônio Grangeiro, que havia fugido de casa ao perceber a aproximação do cangaceiro e seu bando. Os "bonzinhos", a quem se referia o Rei do Cangaço eram as volantes comandadas pelo tenente José Gonçalves Pereira, que foram ao Cariri "dar cabo" do próprio Antônio Grangeiro, e também do fiscal de tributos Antônio Marrocos de Carvalho e, principalmente, de Francisco Pereira de Lucena, o Chico Chicote. O episódio ficou conhecido como "Fogo nas Guaribas".

Na madrugada do dia 1º de fevereiro de 1927, os militares chegaram ao sítio Salvaterra, no Brejo dos Santos (atual cidade de Brejo Santo) e capturaram Antônio Gomes, seu sobrinho João Grangeiro e dois moradores, Aprígio Timóteo de Barros e Raimundo Madeiro Barros. Com mãos e pés amarrados com cordas, os quatro seguiram até o sítio Guaribas, no atual território do município de Porteiras, onde presenciaram cerca de 31 horas de troca de tiros entre as volantes e os capangas de Chico Chicote, que foi vencido. Ele foi encontrado morto, de joelhos, baleado no maxilar, no braço esquerdo e com tiro fatal no tórax.

Os quatro reféns, incluindo Antônio Grangeiro, que acompanhou o ataque ao casarão de seu compadre, Chico Chicote, foram mortos após o tiroteio. Por volta das 14 horas já do dia 2 de fevereiro, "os homens de Salvaterra" foram assassinados, degolados e incinerados. Depois, enterrados em valas comuns ali mesmo. Anos depois, no local onde estavam os corpos, João Gomes Grangeiro, filho do fazendeiro, ergueu uma lápide em memória do pai.

Os restos mortais ficaram por lá até a década 1980, quando a família os enterrou, em definitivo, no cemitério de Porteiras. Ali, foi erguida uma cruz, que se tornou um marco do "Fogo das Guaribas".

Importância

O administrador e gestor cultural Mano Grangeiro, neto de Antônio Grangeiro, acredita que aquela cruz é um marco para a história do País. "Aquilo tem um valor afetivo e histórico. Não nos pertence, e sim à história do Ceará, do País. Isso não foi um fato isolado. Não foi um acidente. É um fato ligado a diversos outros. Tem forte enraizamento nas questões políticas locais e estaduais da época. Destruir aquilo é destruir parte da história", enfatiza Grangeiro.

O temor de familiares e pesquisadores advém da demarcação da obra. No local, foram cravadas estacas que sinalizam onde deverá passar a pista. "Aquele mausoléu tem importância de caráter nacional, porque representa o modos operandi do coronelismo no sertão nordestino, especificamente no Cariri", acredita o pesquisador Bruno Yacub.

Os descendentes da família se mobilizaram para evitar que isso acontecesse. O próprio Mano conversou com a Prefeitura de Porteiras para ter acesso ao estudo topográfico. Até agora, sem sucesso.

A equipe do Diário do Nordeste entrou em contato com o Departamento Estadual de Rodovias (DER), que informou que aquele trecho da rodovia ainda encontra-se em fase de elaboração de projeto. "Toda e qualquer situação sobre esta rodovia encontra-se em análise e o DER evitará que qualquer traçado prejudique o mausoléu", garantiu em nota.

Assim como a residência onde morava Antônio Grangeiro, que se encontra preservada no Sítio Salvaterra, em Brejo Santo, o marco do antigo mausoléu é motivo de visita de inúmeros pesquisadores que passam pelo Cariri. "Têm o maior respeito por aquele lugar", ressalta Bruno.

 Pescadas in cariridasantigas.com.br

Já o casarão de Chico Chicote, que protagonizou o episódio, foi demolido na última década. "O 'Fogo nas Guaribas' é um grande exemplo da prática do coronelismo no Cariri cearense", completa o pesquisador. Na época que Antônio Grangeiro foi assassinado pela Polícia, sua esposa, dona Celina, estava grávida de cinco meses de Raimunda Grangeiro Neves, hoje com 92 anos, única filha viva do casal. Sua mãe morreu cinco dias após seu parto. Ela conta que a família ficou desamparada com a morte do fazendeiro e acabou se dispersando. As irmãs mais velhas casaram no ano seguinte à tragédia. "A família foi destruída", lembra.
Acervo Lampião Aceso


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02 abril 2019

AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS

Clerisvaldo B. Chagas, 2 de março de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.083
(IMAGEM: GEOGRAFIA GERAL).

Aproveitando a estação, não fique enferrujado (a) e vamos ampliar os conhecimentos geográficos do dia a dia. Você convive com esses fenômenos, mas não consegue defini-los: neblina, orvalho, geada, neve e granizo? Veja como é fácil.
Neblina. Também é chamada de nevoeiro. Aliás, Nevoeiro era apelido de um dos cabras de Lampião. Corresponde a uma formação de nuvens não pouco espessas, próximas da superfície, provocadas pelo resfriamento e condensação do ar úmido, também próximo da superfície. O fenômeno ocorre geralmente em noites claras de céu límpido, sobretudo no inverno ou no outono. O solo, perdendo rapidamente calor, provoca o resfriamento do ar das camadas contíguas à superfície, e a umidade condessada aparece sob forma de nevoeiro que tende a acumular-se nos vales e nas planícies, porque, o ar frio, sendo mais pesado, geralmente se concentra nas partes mais baixas do relevo.
Orvalho e Geada. Aparece o orvalho quando o ar durante a noite resfria-se abaixo do ponto de saturação. Esta forma de condensação ocorre muito próxima da superfície e pode ser observada nas plantas e na lataria de automóvel, ao amanhecer. Quando, porém, a condensação ocorre com temperaturas inferiores a 0C, surge a geada, representada pela formação de uma camada fina de gelo sob a vegetação e outros objetos. Geralmente chamamos a umidade da noite de sereno e a da manhã de orvalho. Por coincidência, Zé Sereno também era um dos cangaceiros de Lampião.
 Neve. A queda de neve corresponde à precipitação do vapor d’água sob a forma de cristais de gelo que se aglomeram produzindo flocos de neve. Nos níveis em que a nuvem tem origem, a temperatura situa-se obrigatoriamente abaixo do ponto de congelamento (0C).
Granizo. Provém da precipitação do vapor d’água contido nas nuvens que, caindo em forma de pequenas gotas, em contato com uma camada de ar mais fria, acabam por se congelar.
Esse tipo de precipitação é mais comum no verão, por ocasião de chuvas mais fortes (temporais e trovoadas). Também se conhece o granizo como pedras de gelo.
 OBS. Para medir a quantidade de chuva caída em uma região, usamos o pluviômetro, que qualquer pessoa pode fazer um em casa. GOSTOU?
(Baseado em Geografia Geral de Elian Alabi Lucci).


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01 abril 2019

UM CASAL DE LUTA E DE FÉ

*Rangel Alves da Costa

Dona Beatriz e Seu Bernardo. Família Soares e Caldeira numa contínua união difícil de imaginar nos tempos de agora.
Não sei a idade dos dois no momento, mas certamente já nas porteiras dos oitenta. Também não sei quantos anos de união, mas certamente já depois da cancela dos cinquenta.
Dois troncos, duas raízes brotadas de famílias das mais tradicionais e respeitadas de Poço Redondo e além-sertões, pois os Soares e os Caldeira são como da terra primeira que fecundou o lugar.
E que bom reencontrá-los assim ainda unidos e tão enamorados como nos tempos idos. E que exemplo de comunhão espelhada nas faces trigueiras, nos rostos de luta e de fé.
Seu Bernardo então me disse: “É aqui que eu me escondo”. Voltando o olhar para a singela e humilde moradia.
E acrescentou: “Na casinha de minha roça também é assim, desse mesmo jeito”. Estava se referindo ao grande número de imagens de santos espalhadas pelas paredes.
Desenhos, retratos, molduras, santos e mais santos, fitas, terços e rosários, como num céu sertanejo. Não só nas paredes mas por todo lugar.
Numa mesinha coberta em pano rendado, de brancura e limpeza, outras representações sagradas. Nosso Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora, Padre Cícero, Frei Damião...
A vela acesa, a luz chamejando e tremulando na imagem que diz: Estou aqui! Ali a exemplificação maior da fé e da religiosidade sertaneja, nordestina, poço-redondense.
Somente em fotografias eu já havia visto tamanha representatividade devocional. Retratos de vez em quando são avistados de paredes rústicas, no barro, tomadas de imagens de santos.
Mas meus passos foram até lá, até Dona Beatriz e Seu Bernardo, e meus olhos e meu coração testemunharam o significado maior da crença e da devoção de um povo.
E é na casa humilde do casal, no Conjunto Augusto Franco, logo após o centro de Poço Redondo, que a Semana Santa é vivenciada com rezas, orações, ladainhas e incelenças.
Todas as quartas e sextas, após as sete da noite, Reginaldo, filho do casal, comanda os cantos de fé. Senta-se ao lado da mesinha dos santos e começa a soltar o fôlego em belas e entristecidas melodias cristãs.
E na última semana da quaresma, nos dias maiores da religiosidade, os ofícios são diários, indo até após a meia-noite. De vez em quando um copo d’água, uma caneca de chá, um biscoito, mas nada mais forte que a força da própria fé.
Nada mais dizer, Dona Beatriz e Seu Bernardo, apenas rogar que Deus os proteja sempre, e que continuem na fé e na união, que permaneçam exemplificando o que de melhor ainda temos nos corações sertanejos: a crença e a devoção!

Escritor
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30 março 2019

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS ENTREVISTA COM JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO -26 DE JULHO DE 2016


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DURVAL ROSA LEVOU A VOLANTE AO COITO DE ANGICO LOCAL MORREU LAMPIÃO.

Vídeo do Aderbal Nogueira

Publicado em 25 de mar de 2014

Durval Rosa irmão de Pedro de Cândido fala sobre Antonio Jacó, João Bezerra e um pouco sobre o combate de Angico. O vídeo está escuro porque faltou energia na cidade durante a gravação.

Categoria

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EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA ITAYTERA: 10 ANOS DE CARIRI CANGAÇO



Por Manoel Severo
José Flávio Vieira, Manoel Severo, Emerson Monteiro e Heitor Feitosa Macedo

Aconteceu na noite da última sexta-feria; dia 22 de março; no Hotel Encosta da Serra em Crato, reunião que definiu a importante parceria entre o Instituto Cariri do Brasil, detentor da marca Cariri Cangaço e o ICC-Instituto Cultural do Cariri. O encontro contou com a participação do curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e Ingrid Rebouças, com o presidente do ICC, pesquisador e escritor Heitor Feitosa Macedo e Clarissa Norões; do pesquisador e escritor Emerson Monteiro e ainda do escritor José Flávio Vieira e Fabiana Vieira.  
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Na oportunidade consolidou-se o lançamento no próximo mês de julho de uma Edição Especial da Revista Itaytera em comemoração aos 10 Anos do Cariri Cangaço. "Será uma edição especial celebrando os 10 anos do Cariri Cangaço, uma revista com mais de 200 páginas somente com a temática cangaço" revela Heitor Macedo, presidente do ICC. "O ICC é parceiro de primeira hora, desde nosso primeiro seminário, ainda em 2009 que estamos juntos e hoje testemunhar a edição da respeitada e prestigiada Itaytera celebrando nossos 10 anos é uma honra sem tamanho" diz Manoel Severo.

José Flávio e Fabiana Vieira, Manoel Severo e Ingrid Rebouças, 
Heitor Feitosa Macedo e Clarissa Norões e Emerson Monteiro

O lançamento da Edição Especial da Revista Itaytera 2019 acontecerá na noite de abertura do Cariri Cangaço - 10 Anos, que se realizará no próximo dia 24 de julho de 2019 na cidade do Crato, no Ceará. "Hoje confirmamos neste encontro com o Heitor, o Emerson e o Zé Flávio, a efetivação de entendimentos que nasceram ainda no começo de 2017 quando junto com o Emerson Monteiro pensamos a possibilidade de uma edição especial da Itaytera em nosso aniversário de 10 anos reunindo grandes escritores e temas nordestinos, fato que hoje se concretiza" conclui Manoel Severo. 

Capa da Revista Itaytera nº 1 Montada nos moldes das revistas dos institutos históricos da França e também do Brasil, a Itaytera se tornou fonte de pesquisa histórica, pois além de reunir artigos importantes de pesquisadores como Irineu Pinheiro, Padre Antônio Gomes de Araújo e José de Figueiredo Filho, tinha em suas páginas dados e crônicas sobre exercícios do instituto, da municipalidade entre outros.Hoje item raro e peça de coleção em suas edições mais antigas, a Itaytera está restrita a um pequeno número de exemplares que sobreviveram, o que faz seus valores subirem bastante. A boa notícia é que o Instituto Cultural do Cariri está digitalizando todos os 46 tomos da revista e está com vendas antecipadas já iniciadas.
Roberto Junior - Cariri das Antigas 
O ICC a partir de seu atual presidente, Heitor Feitosa Macedo:"No dia 18 de outubro de 1953 foi fundado o Instituto Cultural do Cariri (ICC), com sede na cidade do Crato, funcionando nas primeiras décadas em casa de um de seus sócios fundadores, o farmacêutico José Alves de Figueiredo Filho. A finalidade do referido instituto era promover o estudo das ciências, letras e artes em geral, especialmente o estudo de História e Geografia, assemelhando-se à instituições bem mais antigas, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro, fundado em 1838; o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, instalado em 1862, em Recife; e, principalmente, o Instituto do Ceará, criado em 1887, em Fortaleza. Ao lado de Figueiredo Filho outros intelectuais abraçaram a ideia de criar um sodalício dedicado à produção do conhecimento, fomentando debates e pesquisas. Assim, também contribuíram para a criação do ICC os médicos Irineu Pinheiro e Raimundo Quixadá Felício; o padre Antônio Gomes de Araújo; o músico do Exército Otacílio Anselmo; o advogado Raimundo de Oliveira Borges; o dono de engenho Celso Gomes de Matos; o técnico em contabilidade Francisco de Sousa Nascimento; o jornalista João Lindemgerg de Aquino; o tenente-coronel Raimundo Teles Pinheiro; etc..."
"Nas publicações dos primeiros membros do ICC é frequente a abordagem de temas históricos e, apesar de boa parte dos integrantes do instituto possuir curso universitário, nenhum tinha formação superior em História, até porque este curso só veio a ser criado no Brasil a partir da década de 1930.Desta maneira, os padres, advogados, médicos e farmacêuticos foram os responsáveis por tecer os fios da história do Cariri no começo do século XX. Tratando o assunto com certo rigor, a exemplo do Padre Gomes, muitos fatos históricos puderam ser melhor explicados à luz de novos documentos e interpretações mais adequadas, algumas vezes restaurando as teses dos velhos cronistas caririenses que haviam caído em descrédito.Quanto ao nome dado à revista, deve-se a um dos principais rios do Crato, o Itaytera, palavra indígena que quer dizer “rio que corre por entre as pedras".

Edição Especial da Revista Itaytera-10 Anos do Cariri Cangaço
ICC-Instituto Cultural do Cariri
22 de Março de 2019
Hotel Encosta da Serra, Crato-Ceará


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MANOEL SEVERO TOMA POSSE NA ACLA - ACADEMIA DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES DE COLUMINJUBA


Acontece na tarde deste próximo sábado, dia 30 de março de 2019, as 16 horas nos salões da Academia Cearense de Letras no Palácio da Luz, em Fortaleza, a posse do Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa, como membro da ACLA - Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba. A solenidade marca também a posse da nova diretoria do prestigiado sodalício que tem como patrono o "Príncipe dos Historiadores do Brasil" , Capistrano de Abreu, na ocasião assume a presidência da ACLA o intelectual Paulo Roberto Neves.

A ACLA - Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba foi criada em 21 de junho de 1992, no Sítio Columinjuba, na cidade de Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza. A data de sua inauguração homenageia o nascimento de Antonio de Abreu, primeiro dentre os Patronos a ter um livro publicado. Seu primeiro presidente foi o intelectual Américo de Abreu, escolhido por suas virtudes, raras qualidades e reconhecido saber cultural. Por ocasião de criação deu-se a solenidade de posse da primeira Diretoria Executiva e do seu Conselho Fiscal, além da posse dos primeiros Membros Titulares da ACLA, assim, plantada a semente de um sodalício em um aprazível local, berço de figuras exponenciais cujas principais virtudes sempre foram a honra, a disposição para o trabalho e, principalmente, o sentimento de fraternidade.
A ACLA tem como seu Presidente de Honra , João Capistrano Honório de Abreu; o Príncipe dos Historiadores Brasileiros;  que nasceu neste mesmo sítio Colominjuba, sede da ACLA, na  cidade de Maranguape no Ceará em 23 de outubro de 1853. Capistrano de Abreu realizou seus primeiros estudos em rápidas passagens por várias escolas para em 1869, viajar para Recife, onde cursou humanidades e retornando ao Ceará dois anos depois fundou a Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical, que durou de 1872 a 1875. Mudando para o Rio de Janeiro foi aprovado em concurso público para a Biblioteca Nacional. Em 1879, foi nomeado oficial desta mesma Biblioteca, lecionou Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II e foi nomeado por concurso em que apresentou tese sobre O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI.
Capistrano de Abreu, Príncipe dos Historiadores do Brasil, Presidente de Honra da ACLA
Dedicou-se ao estudo da história colonial brasileira, elaborando uma teoria da literatura nacional, tendo por base os conceitos de clima, terra e raça, que reproduzia os clichês típicos do colonialismo europeu acerca dos trópicos, invertendo, todavia, o mito pré-romântico do «bom selvagem». Morreu no Rio de Janeiro, aos 73 anos, em 13 de agosto . 
Capistrano de Abreu mudou o cenário da historiografia brasileira, no final do século XIX e começo do século XX. Ele é considerado um dos primeiros grandes historiadores do Brasil e o responsável pela entrada do nosso país no mundo da historiografia moderna. Uma de suas grandes obras foi o livro Capítulos da História Colonial (1500 – 1800), que foi publicado em 1907 atuou também nas áreas de Etnografia (método antropológico de coleta de dados) e Linguística (estudo científico da linguagem) , hoje, as obras do historiador são vistas como grandes fontes de fatos e informações, que fizeram parte da História brasileira.

Posse na ACLA
Dia 30 de Março de 2019, ás 16 horas
Salões da Academia Cearense de Letras
Palácio da Luz, Fortaleza Ceara


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O TENENTE JOAQUIM GRANDE.

  Por Gang Gaco Pouco lembrado na história do cangaço, o tenente Joaquim Grande foi um oficial das forças volantes que atuaram no combate ao...