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Resultados da pesquisa

16 junho 2019

LIMÕES X JESUINO

Achados do Cangaço da Família Limão

Por Epitácio de Andrade

“José Rodrigues de Barros ficou considerado como o patriarca dos Limões, porque se casou com Maria Rosalina da Conceição, irmã de Preto Limão”, assim afirmou José Alves Rodrigues, conhecido como “Zé Limão”, neto do “patriarca”, em entrevista a Epitácio de Andrade Filho, autor de “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, no último dia 15 de dezembro, em sua residência no Bairro Paulo VI, na cidade de Caicó, na região do Seridó do Rio Grande do Norte.
  
No final do Século XIX, o Cearense José Rodrigues de Barros assumiu a liderança do Grupo étnico representado pela família Limão, principal algoz dos “Brilhantes”, ao se casar com uma irmã de Preto Limão, único sobrevivente masculino da família remanescente do conflito cangaceiro e comandante da emboscada fatal contra Jesuíno Brilhante, na Comunidade Santo Antônio, na zona rural de São José de Brejo do Cruz, na fronteira paraibana, em dezembro de 1879.
O Patriarca aos 100 anos 
Reprodução: Epitácio Andrade

A primeira imagem do “Patriarca dos Limões” foi resgatada pelos pesquisadores Emanoel Amaral e Alcides Bezerra de Sales, em 1981, quando levantavam dados para a elaboração da Revista “Jesuíno Brilhante em História de Quadrinhos”, na Comunidade Saco dos Limões, na zona rural do município de Patu/RN, terra natal do Cangaceiro Jesuíno Brilhante (1844). A fotografia é datada do início do século passado e foi apresentada pelo neto José Alves Rodrigues, 60 anos, o mesmo membro da família Limão, que trinta anos depois, apresentou a fotografia do avô aos 100 anos (1963), para ser reproduzida pelo Escritor Epitácio de Andrade Filho.
Festa dos 100 anos do “Patriarca dos Limões” 
Reprodução: Epitácio de Andrade

No ano de 1963, a família Limão comemorou festivamente o centenário do Patriarca José Rodrigues de Barros, que nunca participou de atividades cangaceiras, mas teve a tarefa de proteger a família das possíveis recidivas do conflito, depois da morte de Jesuíno Brilhante, organizando inclusive, um esconderijo inexpugnável e recôndito, o “Saco dos Limões”. Na festa do centenário, o grande líder já não contava com sua companheira Maria Rosalina da Conceição, a Limão genuína, que faleceu com cerca de 50 anos, provavelmente no final da década de 20 para início dos anos 30 do século passado, e se encontra sepultada no cemitério de Catolé do Rocha, no vizinho estado da Paraíba.
Do casamento de Seu José Rodrigues Barros com Rosalina Limão, que moravam no Sítio Coroatá, na zona rural entre Patu e Almino Afonso, saíram vários filhos, entre homens e mulheres. O mais velho Antônio Limão migrou para o norte do país e lá permaneceu até a morte. Em 1888, nasceu Zé Limão, que foi fotografado por Emanoel Amaral aos 93 anos, no ano de 1981.
Zé Limão aos 93 anos 
Foto: Emanoel Amaral - 1981

Em 1898, nasceu Luiz Limão ou Luiz Catonho que se casou com Anelita Alves Rodrigues, afilhada de Valdivino Lobo, o mais abastado dos fazendeiros inimigos de Jesuíno Brilhante e coiteiro dos Limões na região do Catolé do Rocha e Brejo do Cruz, na fronteira paraibana. Em 1981, o pesquisador Emanoel Cândido do Amaral também fotografou Luiz Limão.
Luiz Limão aos 83 anos 
Foto: Amanoel Amaral - 1981

José Alves Rodrigues, Zé Limão, é filho de Luiz Catonho com Anelita Alves Rodrigues, e em 1981, acolheu Emanoel Amaral e Alcides Sales para prestar informações sobre a família Limão e posar para uma fotografia nas adjacências do “Saco dos Limões”, com seus filhos Ângelo Márcio e Marcélio Alves, que na época tinham sete e três anos, respectivamente.
Zé Limão com filhos Marcélio e Ângelo 
Foto: Emanoel Amaral - 1981
Coincidentemente, no dia 15 de dezembro de 2011, data da visita a residência de José Alves Rodrigues, em Caicó, estava completando 28 anos da morte de Seu Luiz Limão, que faleceu em 1983, e se encontra sepultado, juntamente com seu pai, o “Patriarca dos Limões”, no cemitério velho do antigo povoado da Caiera, hoje Almino Afonso, no Rio Grande do Norte.

Luiz Limão aos 75 anos 
Reprodução: Epitácio de Andrade
Seu Zé Limão, aos 60 anos, está na terceira geração posterior ao cangaço da segunda metade do século XIX. O seu pai, Luiz Limão com os irmãos, compõem a segunda geração pós-cangaço jesuínico, e o casamento do “Patriarca” com Rosalina Limão é o representante da primeira geração, imediatamente posterior ao cangaço dos Brilhantes com os Limões. Esta sequência geracional pode ser observada no álbum familiar, exposto na sala principal da casa de Seu José Limão, em Caicó/RN.

A família Limão tem uma consciência pela preservação da memória muito acurada. Mantem sob sua guarda um acervo de fotografias, apetrechos, moedas, cédulas e armas, que segundo José Limão “pertencia aos antigos”. Em 1981, quando foi fotografado por Emanoel Amaral mostrava uma espingarda de caça, que preserva até hoje. Mesmo informando que é um objeto de 40 a 50 anos, a preservação é, por ele, justificada como lembrança do momento da pesquisa e como símbolo de que “os Limões faziam suas próprias armas”.
Espingarda fotografada em 1981 no Saco dos Limões – Patu/RN 
Foto: Epitácio Andrade

Contemporânea do período do Cangaço dos Brilhantes com os Limões (1870-1880), Seu Zé Limão apresentou uma faca, cujo cabo de madeira se desgastou ao longo de mais de uma centena de anos, sendo substituído por uma haste de aço, porém a grande lâmina de ferro fundido foi preservada.
Lâmina de uma faca do cangaço dos Limões 
Foto: Epitácio Andrade

Seu Zé Limão preserva uma cédula antiga, “do tempo do cruzeiro”, com a imagem de Duque de Caxias, para preservar a memória de que “os Limões resistiram ao recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai”.
 Cédula de Cruzeiro com imagem de Duque de Caxias 
Foto: Epitácio Andrade

O acervo de moedas cunhadas em 1870 preserva a memória da proteção dos comboios do comércio primitivo do sertão, que era promovida pelos membros da família Limão, depois da aliança com os Lobos e os Lobatos, controladores da economia loco - regional. Não seria desnecessário afirmar que os Limões foram agentes pró-ativos de importantes lutas sociais, e como afirma Alicio Barreto em “Solos de Avena”, “é possível que voltaram ricos do quebra-quilos”.
Moedas do período do Cangaço 'Jesuínico'
Foto: Epitácio Andrade

Com muita cordialidade e presteza o Aposentado José Alves Rodrigues (Zé Limão) e sua esposa Maria Emília Cordeiro Alves, que é da descendência de Jesuíno Brilhante, prestaram as informações solicitadas pelo pesquisador Epitácio Andrade e serviram café num bule datado do início do século passado.
Bule do início do séc. XX 
Foto: Epitácio Andrade

Igualmente gentil foi o filho de Seu Zé Limão, Ângelo Márcio, que tem total lembrança da visita feita por Emanoel Amaral e Alcides Sales no início dos anos 80 do século passado, ao “Saco dos Limões”.
Ângelo Márcio, Zé Limão e o Autor de “A Saga dos Limões” 
Foto: Josivaldo Araújo

Os próximos passos serão uma visita ao “Saco dos Limões”, na zona rural do Patu, ao Sítio São Francisco, no Catolé do Rocha, e uma entrevista com Manoel Catonho, para consolidar informações para a segunda edição ampliada de “A Saga dos Limões”.

*Epitácio de Andrade Filho é autor do livro "A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, Médico Psiquiatra e Pesquisador Social.

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15 junho 2019

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 

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13 junho 2019

ASSASSINATO DO CORONEL JOAQUIM RESENDE

Joaquim Resende e Melchiades da Rocha


o Coronel Joaquim Resende que antes havia se tornado amigo do cangaceiro Lampião, e fora prefeito  de Pão de Açúcar e chefe político da UDN, partido do governador Arnon de Mello,  foi assassinado em São José da Tapera, a época pequeno povoado do município de Pão de Açúcar, numa manhã de setembro de 1954, a tiros de parabelum. 

Os assassinos foram o então prefeito Elisio Maia e seu irmão Luiz Maia, que se diziam perseguidos pelo mesmo. Inclusive, conforme declarações do próprio Elisio Maia, feitas na fase do inquérito policial, a vítima vinha armando várias emboscadas para matá-lo, que era Prefeito na época do ocorrido. 

Mas após a morte do Coronel Joaquim Resende Elisio Maia abandonou o seu mandato na Prefeitura e foi embora para o Sul do país.

12 junho 2019

LIVROS SOBRE CANGAÇO É COM O PROFESSOR PEREIRA


Lampião a Raposa das Caatingas

Peça através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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10 junho 2019

UM DOS PRIMEIROS PARCEIROS DE LAMPIÃO

A efêmera vida de Meia-noite

Por Joel Reis


Antônio Augusto (Feitosa ou Correia)[1], conhecido como Bagaço, natural de Olho d’Água, município de Piranhas – AL (atual Olho d’Água do Casado – AL)[2], era filho de Zé Bagaço, no qual herdou o apelido.

Quando tinha de 11 para 12 anos de idade, sua mãe, já viúva, pediu-lhe que fosse buscar legumes na roça. No caminho de volta, um rapaz o perguntou:

- Donde tu vem fedelho?

O menino se zangou com tratamento e respondeu:

- O qui você qué sabê? É da sua conta?

O rapaz também se irritou e lhe deu umas tapas. Antônio Bagaço jurou vingança:

- Isso num vai ficá assim, você vai me pagá.

Ao chegar em casa se armou com uma espingarda lazarina e disse:

- Mãe, vô ali.

Saiu a procura do Rapaz, mas só o achou por volta das 19h em uma fazenda. Estava chovendo muito, aproximou-se sorrateiramente e atirou no rapaz. Certo que o tinha matado, fugiu e foi dormir em uma casa de farinha na Fazenda Olho d’Água, do coronel Zé Rodrigues. Pela manhã um vaqueiro o encontra deitado e todo molhado, o acorda e faz diversas perguntas, o menino acaba falando do ocorrido. O vaqueiro o leva até o Coronel e conta a história.

- Menino, vou te dar uma pisa.

Aperreado, o menino revidou:

- Coroné, pelo leite que o sinhô mamou, não dê n’eu. É mió me matá qui estou satisfeito.

Então, o coronel para saber se de fato ele tinha coragem, mandou o vaqueiro pegar uma enxada e uma pá, entregou os instrumentos para o menino:

- Toma, cave sua cova.

Quando o menino já havia cavado uns seis palmos de fundura:

- Está bom, agora se prepare prá morrer.
- Tô pronto prá morrê, coroné! Agora peço que diga a minha mãe que morri como um homi e não como covarde!
- Olha que infeliz, não vou te matar, não. Mas na próxima te mato.

Ao chegar em casa, avisou à sua mãe que ia embora para não ser preso. Sem demora, saiu pelo mundo... acabou chegando em Espírito Santo – PE (atual Inajá – PE)[3], onde foi acolhido pelo velho Terto Cordeiro (Tertulino Cordeiro - da família Marcos)[4]. Por volta de 1921, surgiram questões de intriga entre os Marcos e os Quirinos. Em vista disso, já com dezoito para dezenove anos de idade, os filhos de Antônio Quirino tentaram espancá-lo, na luta saiu ferido na cabeça. Depois disso, chegou em casa, disse ao velho Terto:


- Tio! (Não era, mas assim o chamava), vô m’imbora procurar os cangaceiros.


 Antônio Augusto vulgo 'Meia-Noite'

A princípio, Bagaço entrou no grupo de Antônio Porcino. Logo, conquistou notoriedade. Posteriormente, integrou-se ao grupo de Lampião, no qual foi denominado de Meia-Noite por ser de cor parda. O chefe cangaceiro nutria verdadeira admiração, em virtude que, Meia-Noite possuía extrema coragem, tendo triunfado ao seu lado em diversas ações[5].

Em agosto de 1924, Meia-Noite discutiu de maneira severa com os irmãos de Lampião; Vassoura (Livino) e Esperança (Antônio). Foram acusados de terem roubado seus Rs. 9:000$000 (9 contos de réis = 9.000 mil-réis)[6]. Lampião interveio na discussão, indenizando o valor que ele alegava ter sido subtraído por seus irmãos quando estava dormindo. Questão resolvida, o chefe cangaceiro o expulsa do bando e exige a entrega do armamento. Sem demora, Meia-Noite responde:

- Si no meio desta cabroêra tem homi, venha tomá.

Os cangaceiros presentes preferiram não tentar. Sem demora, Meia-Noite foi andando para trás com os olhos fixos nos velhos companheiros, em pouco tempo desaparece na caatinga.

No dia 18 de agosto de 1924[7], poucos dias do ocorrido, Meia-Noite foi visto atravessando o sítio Bandeira em direção ao sítio Tataíra[8], na companhia apenas de uma mulher[9]. Um olheiro avisou o coronel Zé Pereira (José Pereira Lima) que o famanaz cangaceiro se encontrava no sítio Tataíra. Com o comunicado, tratou imediatamente de organizar uma diligência, a fim de apanhar o bandoleiro.

Por volta das 21 horas, foi formado um grupo em Princesa – PB (atual Princesa Isabel – PB)[10], composto de quatro soldados da Força Pública e oito civis, marcharam 4 horas até o sítio Tataíra. Já era madrugada quando o cerco começa em duas casas, mas não o encontraram, batem na porta da terceira casa[11] (o bandoleiro estava em plena lua de mel):

- Quem é?
- É os meninos do coroné...
- Ah!... Eu não abro a minha porta prá descunhecidos... Zulmira não qué qui eu abra a porta. Ela tem medo...
- Venha dar um bocado d’água a gente...
- Num tem água, não.
- Que diabo de véia da fala fina...

Proferidas essas palavras, atento a conversa e com intuito de ganhar tempo para se equipar, o sicário enfurecido vocifera:

- Qui desaforo de seu Zé Pereira, mandá incomodá os homi essa hora, apôis vocês tão pegado cum Meia-Noite, nêgo nascido em meio de desgraça.

Sem demora, inicia o fogo contra a tropa... após uma hora de tiroteio e ofensas de ambas as partes, o cangaceiro brada:

- Canaias, o qui vocês quére, chega já. Cabra de barro num aguenta tempo.
- Vem aqui fóra, nêgo ladrão!
- Ladrão, é vocês, qui quére robá a roupa de minha muié, magote de peste!

Depois de algum tempo, o cangaceiro pede para o grupo cessar-fogo e que permitisse a saída de Zulmira, sua mulher, mas o pedido foi ignorado e o tiroteio se intensificou até amanhecer, apesar disso, o bandido volta a zombar:

- Rapaziada, vocês são de barro? Esse mangote de peste tá cum fome... Entre, venha tomá um cafezinho cum queijo de mantêga...
- O café qui nós qué é ti passá nas corda.

Em seguida, ouve-se uma voz cantada de dentro da casa sitiada:
"Si quizé sabê meu nome
Faça favô preguntá
Eu me chamo é Meia-Noite
Canário de bom lugá
Eu sou um carnêro fino
Do colo de minha Iaiá!
É Lampe, é Lampe, é Lampe
O Virgolino é Lampeão
É o dedo amolegando
Embolano pelo chão!”

No alvorecer, próximo ao local do tiroteio, as Forças comandadas pelo Tenente Manoel Benício, Tenente Francisco de Oliveira e o Sargento Clementino Furtado (Quelé) foram alertadas. Logo, reuniram o efetivo de 84 homens e rumaram para o campo de luta. Ao ouvir o clangor da corneta, berra furioso:

- Sustenta a ispingarda, canaias pôde, qui nêgo vai simbora.

Debaixo de uma saraivada de balas feriu alguns homens e também foi ferido[12], ainda assim, conseguiu escapar. A Força seguiu o rastro de sangue, porém o perdeu de vista.

Passaram-se seis dias, o Comissário de Polícia de Patos, Manoel Lopes Diniz e quatro companheiros encontraram Meia-Noite gravemente ferido. Mesmo assim, resistiu à prisão, disparando dois tiros de parabellum contra o grupo que, rapidamente revidou, e acabou matando o temido bandoleiro no auge dos seus 22 anos.


NOTAS:

[1] Nomes - Antônio Augusto Feitosa (ALMEIDA, 1926); Antônio Augusto Correia (MELLO, 2013); José Tiago (LIRA, 1990).
[2] Olho d’Água - povoado, subordinado ao município de Piranhas, posteriormente Distrito de Olho d’Água do Casado, pela Lei Estadual nº 1473, de 17 de setembro de 1949.
[3] Espírito Santo - atual Inajá – PE.
[4] Terto Cordeiro - Tertulino Cordeiro era da família Marcos.
[5] Diversas ações - As mais importantes foram: O assalto a residência de Joana Vieira de Siqueira Torres, a Baronesa de Água Branca (26.06.1922) e  o ataque à cidade de Sousa - PB (27.07.1924).
[6] Rs 9:000$000 (9 contos de réis ou 9.000 mil-réis) = 9.000.000 (9 milhões de réis) - Conversão para Real = R$ 250.000 (Duzentos e cinquenta mil reais).
[7] Érico Almeida (1926), afirma que foi no final do mês de setembro de 1924.
[8] Sítio Tataíra - nos limites do município de Princesa – PB com o de Triunfo – PE. (ALMEIDA, 1926).
[9] Mulher -  Alexandrina Vieira (Zumira). (DANTAS, 2018).
[10] Princesa – PB - atual Princesa Isabel - PB.
[11] Casa - Alguns autores/pesquisadores afirmam que era uma casa de farinha, outros que era uma casa velha.
[12] Ferido - em uma das pernas.

FONTES:

ALMEIDA, Érico de. Lampião: sua história. João Pessoa: Editora Universitária, 1996. [Fac-similar à edição de1926].

DANTAS, Sérgio Augusto de Souza. Lampião na Paraíba: notas para a história. Natal – RN: Polyprint, 2018.

LIRA, João Gomes de. Lampião: memórias de um soldado de volante. Recife: FUNDARPE, 1990.

MACIEL, Frederico Bezerra. Lampião, seu tempo e seu reinado: II. A guerra de gerrilhas (fase de vinditas). Petrópolis - RJ: Vozes, 1985.

MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do Sol: violência e banditismo no nordeste do Brasil. 5. ed. São Paulo: A Girafa. 2011. 


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