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08 janeiro 2020

O ANDARILHO! POR FABIANO PIÚBA

Alemberg Quindins, Manoel Severo e Fabiano Piúba

O leitor é um andarilho. Está sempre em movimento enquanto ler. Um caminhante que faz o caminho ao caminhar. Como uma Alice no bosque ou um Teseu no labirinto de Creta. Quem entra num livro pode não sair mais o mesmo. A leitura é uma viagem de formação. Uma experiência de transformação. Quem lê realiza travessias e encontros com o outro, com o mundo e consigo mesmo.

Mas o bom leitor é aquele que lê com o corpo inteiro. Com a boca e o nariz, com os olhos e os ouvidos, com as mãos e os pés, com o ventre e o coração os sentimentos das palavras, das cores e dos sons.


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06 janeiro 2020

PARECE MENTIRA

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de janeiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.240

A tradicional cidade do Pilar entrou em 2.020 com o pé direito. Margeada pela laguna Manguaba, faz parte da região metropolitana de Maceió. Com pouco mais de 30.000 habitantes já foi destaque no transporte lagunar e no fabrico de engenhos que ficaram na história. Foi nesse município realizado oficialmente o último enforcamento do Brasil. Possui “lendas” como a da “padroeira do pilar” e, atualmente, é conhecida com a “Terra do Bagre”, graças ao prato típico desse peixe delicioso que habita a laguna Manguaba. Cantada pelo famigerado Augusto Calheiros, Pilar inicia o ano ganhando uma fábrica importante para empregos, renda e desenvolvimento do seu território. Trata-se da fábrica de macarrão Pajuçara que também detém a marca AFA.
(FOTO: JORNAL DE ALAGOAS)

Diz o jornal de Alagoas que a obra da nova fábrica começa em 2020 com previsão de produção em 2021 das primeiras linhas: “a indústria conta hoje com mais de 200 colaboradores e é detentora das marcas Pajuçara e AFA, líder no estado alagoano no segmento de massas e com presença nos estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Amazonas, com previsão de investimento de 20 milhões na nova planta". E o que parece mentira é uma fábrica deixar a capital para se instalar em cidade interiorana, ainda mais com a qualidade tão conhecida dessa marca. Torna-se interessante o projeto do Pilar para atrair novas unidades industriais, entre elas, uma fábrica de derivados do coco.
Somente quem mora em cidade pequena sabe do gigantismo de uma fábrica presente. São milhares de jovens estudantes ou não procurando emprego, geralmente encontrado apenas na prefeitura lotada. E os empregos oferecidos geram o papel quente que circula por todas as bibocas do comércio. Novos empreendimentos são gerados, grandes e pequenos, Todo mundo trabalha, chega o pão à mesa e a fome vai embora.
Desejamos boa sorte para essa nova fase do município.
“Ô lêlêô, Pilar...
Ô lêlêô, Adeus Pilar...”

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04 janeiro 2020

CINE JANDAIA DE MOSSORÓ


Pertencia à Sociedade de Cinemas de Mossoró com três casas: Cine Jandaia, Cine Caiçara e Cine Miramar de Areia Branca, além da Rádio Difusora de Mossoró e Editora Comercial, sendo os proprietários: Renato Costa, Paulo Gutemberg de Noronha Costa irmão do primeiro e de Milton Nogueira do Monte. 

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02 janeiro 2020

LIVRO CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO

Por Francisco Pereira Lima

A recomendação bibliográfica de hoje: 

CORISCO: A Sombra de Lampião, de Sérgio Augusto S. Dantas. 
Um excelente livro sobre essa figura emblemática do Cangaço. 
CORISCO. Livro Novo. Preço 50,00 Com frete incluso. Pedidos: 

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01 janeiro 2020

CACHOEIRA DE PAULO AFONSO

Por João de Sousa Lima

Cachoeira de Paulo Afonso em foto de Marcondes ferraz, hoje pertencente a fundação Getúlio Vargas.


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31 dezembro 2019

LIVROS SOBRE CANGAÇO PEÇA AO PROFESSOR PEREIRA

Por José Mendes Pereira

Se está preocurando livros sobre cangaço adquira-os com Francisco Pereira Lima lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail:

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30 dezembro 2019

CHUVA NAS ALAGOAS

Clerisvaldo B. Chagas, 30 de dezembro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.237

Infelizmente ou felizmente notícia gosta de usar as duas faces. E as previsões de chuvas para o estado nos três primeiros meses, do ano, deixam o nosso Sertão esperançoso e quase feliz. E o quase fica por conta das alvíssaras até as realizações dos torós anunciados. Para a capital que vive os problemas de afundamentos de bairros, quedas de barreiras, batidas no trânsito e crateras/ armadilhas cheias d’água, não é notícia muito agradável; até mesmo porque se diz que haverá chuvas contínuas e muito calor, bem diferente das trovoadas passageiras e tradicionais. Imaginemos a aflição dos Bairros Pinheiro, Mutange, Bom Parto e imediações com tantos casos revoltantes e não resolvidos.
CHUVA EM SANTANA do IPANEMA. (FOTO: B. CHAGAS/ARQUIVO).
Mas o semiárido poderá sorrir de boca larga porque chuva na terra é melhor de que ouro em pó. Essas precipitações encherão pilões, barreiros e açudes, permitindo uma ponte robusta entre o verão e a época invernosa. Planta-se feijão de corda, enche a palma, sai o pasto, o capim encobre o lombo luzidio das vacas leiteiras, fabrica-se o queijo e, o legume faz a barriga cheia. O aroma desejado e gostoso da terra molhada dilata as narinas do sertanejo em festa. Estira-se o mandacaru, pia a codorniz e os poetas enchem os salões das fazendas com aboios, emboladas e repentes na viola.
O pincel da natura cobre o giz do espaço com o cinza dos cúmulos, dos nimbos, empurrados pelo regougar dos trovões assustadores. Os traços fortes das chuvaradas cantam nos telhados vermelhos da casa-grande, faz tinir as bicas das taperas e derrubam a lataria enferrujada por cima dos potes de barro. Enrosca-se a cascavel, recolhe-se o carcará, muge o bezerro na baixada e a velha peleja com o fogo do cachimbo vindo do Juazeiro do padrinho Ciço.
Feijão, milho, melancia e mandioca só faltam quebrar o espinhaço do jegue, a mesa do carro de boi ou os eixos do caminhão valente a caminho do armazém.
Na beira do córrego, esse matuto observa e anota até mesmo quando o patriarca da humilde família bota os joelhos na terra, ergue as mãos aos céus e murmura. O gavião ali perto não irá compreender, mas Deus – presente nos matizes do verdume –  abençoa os seus dizeres e suas lágrimas que escorrem rumo ao pequeno riacho murmurante.

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...