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03 abril 2020

HOJE 1º. DE ABRIL DE 2020 FUGI ÀS PRESSAS DO PARQUE DE DIVERSÃO PARA NÃO SER MACHUCADO

Por Jose Mendes Pereira 

Era um sábado de um mês qualquer do ano que também não me lembro mais, mas isso foi no período em que inocentemente posei diante de uma câmara fotográfica para fazer esta foto, entregando-a aos amigos e amigas do facebook para ser julgada através de elogios ou no meio de críticas.


A noite chegou clareada pela lua que elegantemente desfilava na gigantesca e deslumbrante passarela do universo. Na José de Alencar no bairro Paraíba eu me vestia e me calçava para fugir e chegar até ao Parque de Diversão no grande Lago do bairro Santo Antonio, que por lá tinha se estabelecido naquelas imediações do hospital de Caridade do ex-senador Duarte Filho, eleito pelos esforços intelectuais de Aluísio Alves ex-governador do Rio Grande do Norte.

Vamos sair um pouco do nosso assunto, mas voltaremos logo.

Habitualmente, nos últimos dias que antecedia o fim da campanha eram três dias e três noites de vigília que o cigano feiticeiro Aluísio Alves passava sobre um caminhão, recebendo apoios e algumas vezes, estes negados, além do sol e chuva, sem dormir, mal alimentado, mas mesmo assim visitando todos os bairros de Mossoró, com a intenção de matar a sua fome que nada mais era do que angariar votos. Acabava-se de imediato a sua fome se adquirisse sufrágios para ser eleito ou desfrutar do prazer do seu candidato apoiado.

Continuando a nossa história.

Assim que me aprontei saí de mansinho para que os olhares dos monitores da Casa de Menores Mário Negócio seu Manoel Maia e o mano Francisco José Caldas Da Silva Dedé (o 40) não me vissem. E pela Avenida Alberto Maranhão entrei. Mais a frente ocupei a Rua João Marcelino, e em seguida, invadi a Juvenal Lamartine, e por ela não demorei muito para chegar ao Parque de Diversão.

Quando eu entrei na multidão de jovens que visitava aquela recreação fui logo atacado por uma porção de garotas que enlouquecida queria me beijar, me abraçar ou me namorar. Não tendo como ficar naquele lugar saí tentando me livrar da moçada que no momento me rodeava. Num espaço que ela me cedeu a oportunidade de ficar mais livre, saí às carreiras tirando o trajeto numa grande velocidade em busca da Casa de Menores Mário Negócio, porque lá era o meu refúgio. E todas as garotas me seguiram como loucas, quase me pegando. Eu correndo e elas correndo num pega-pega dos danados.

Ao chegar à instituição eu estava mais morto do que vivo. Mas mesmo assim fui pular o muro, porque não dava tempo abrir o portão com a chave, do contrário elas me pegavam e me machucariam todas de uma só vez. E ao cair do outro lado do muro pisei na ponta de uma tábua que tampava um cacimbão. Com o meu peso a tábua subiu a outra ponta, e ao voltar ao local de origem, provocou um som confuso. Foi aí que acordei, porque a cama de acampamento desarmou no momeno do meu medo. Ao acordar, percebi que nem de casa eu tinha saído naquela noite. Eu estava deitado sobre a cama de acampamento com uma sonolência das danadas.

31 março 2020

A FORÇA DOS CORONÉIS.


Até o século passado, o coronelismo imperou nos sertões baianos e alagoanos, cujas ações produziram consequências também na vida de Poço Redondo do passado. João Maria de Carvalho (1890-1963), o primeiro da foto, não só possuiu perto de uma dezena de grandes propriedades no lado de cá da fronteira, como teve grande influência política e social. Elísio Maia (1914-2001), coronel alagoano de Pão de Açúcar, por mais de quarenta anos comandou vidas e destinos e igualmente lançou sua mão de poder sobre o outro lado do rio, em Poço Redondo. Possuía grande amizade com os sergipanos e, muitas vezes, a resolução de problemas locais era levada para a palavra final de “Seu Elísio”. Importante no passado poço-redondense, porém menos que o coronel João Maria da Serra Negra. Tamanho o poder deste homem que até os governantes sergipanos temiam sua atuação. Sua palavra não era só uma ordem, mas um ponto final naquilo que desejasse. Assim, encravado entre a Serra Negra e Pão de Açúcar, por muito tempo Poço Redondo se viu influenciado por forças externas, destemidas e poderosas, vindas das bandas da serra ou de depois das águas do rio.


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30 março 2020

O DIA EM QUE A TERRA PAROU

Por José Mendes Pereira

A música O dia em que a terra parou é do Raul Seixas. Têm coisas interessantes que deixam a gente se perguntando: Teria sido uma coincidência ou O Raul Seixas realmente tinha certeza que iria acontecer? 

Algumas pessoas pensam que ele fez a música se referindo à palalização da terra isto é, que iria parar os seus movimentos de rotação e translação, mas na verdade foi o homem que parou. Estamos parados.

O Dia em que a Terra Parou é o sétimo álbum de estúdio da carreira solo do cantor e compositor brasileiro Raul Seixas, sendo o primeiro gravado e lançado pela gravadora WEA, em 1977. 

Por ele mesmo foi nomeado como maluco, mas que não tem nada com maluquice, apenas ele se apresentava nos palcos como sendo "Maluco Beleza". Ele era um grande filósofo.

O mundo artístico que o conheceu no Brasil e fora viu ele escrever a música O Dia em Que a Terra Parou. E parou mesmo. Quase ninguém nas ruas, nos comécios, nos cinemas...


Um vírus fez com que o mundo todo parasse, e como se não bastasse, deixou as nações mundiais todas doentes. Professias do Raul Seixas. Se você não acreditava no que ele dizia, hoje com certeza acredita.  

Clique e leia a sua biografia:


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28 março 2020

SOBERANA É A MÃE DE DEUS.

Por João Filho de Paula Pessoa
Arte colorida por Rubens Antonio

Certa vez, Corisco e Dadá estavam acampados num coito de uma fazenda conversando com o fazendeiro e percebeu que toda vez que se aproximava alguém, uma cadela perdigueiro que lá estava, se alertava, enrijecia o rabo e ficava atenta e arisca. Corisco comentou que se tivesse uma cadela daquelas, dormiria mais à vontade. 


O Coiteiro então deu-lhe imediatamente de presente, dizendo “é sua”. Corisco agradeceu e perguntou o nome dela. O coiteiro informou que era Soberana. Neste momento Corisco sisou o rosto e disse que a aceitaria, mas iria mudar seu nome, pois Soberana é a Mãe de Deus e que aquele não era nome para se botar em cachorro. O Coiteiro se desculpou e disse que ele podia botar o nome que quisesse. 

Corisco disse que a partir daquele momento o nome dela seria Jardineira e a levou consigo, integrando-a ao bando e fazendo par com o outro cachorro do grupo que se chamava ‘Seu Colega”. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.


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27 março 2020

IPANEMA/CAMOXINGA

Clerisvaldo B. Chagas, 27 de março de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.282

Aproveitamos a foto artística, serena e histórica de Jeane Chagas, num belíssimo flagrante do Ipanema cheio. Fotografia tão diferente de dezenas de fotos e vídeos sobre o impacto das águas do riacho Camoxinga. Muitos desses vídeos foram editados, sem explicações nenhuma, movidos apenas pelo sensacionalismo, fazendo com que os santanenses que estão fora, entrassem em pânico pensando eles que Santana estava submersa pelas águas do rio Ipanema.
IPANEMA, SERENO. (FOTO: JEANE CHAGAS).

O rio Ipanema tem largura suficiente para absorver qualquer grande cheia como já aconteceram desde o século XIX. Fora o turbilhão que sempre se forma nas sete bocas da barragem assoreada, o rio corre ligeiro, mas sereno no seu leito. Corre apenas no que é seu e sempre foi assim. Não estamos falando de terrenos dentro do leito e no limiar do Panema, cedidos criminosamente a ricos ambiciosos ou a pobres sem condições. Residências, garagens, oficinas, são vistas debaixo de pontes de Santana. Quando se anuncia uma tragédia, os ausentes santanenses têm a impressão que a nossa cidade foi totalmente invadida pelas águas. Responsabilidade. Responsabilidade só e tudo será normal.
Quanto ao riacho Camoxinga, afluente do rio Ipanema, já defendi tese sobre sua foz. Venho dizendo isso desde que era professor do Colégio Estadual. Toda a região onde está assentado o Colégio, o casario da rua da frente, um pouco da rua de trás e o Largo Cônego Bulhões, foram formados com a poeirinha fina do riacho Camoxinga e o remanso do rio Ipanema. Houve um entulhamento da foz. O riacho teve que procurar novas alternativa para alcançar o seu receptor Ipanema. Não deveria haver nenhuma construção nessa área que por direito da natureza, pertence ao riacho Camoxinga. Mesmo que ele passe anos a fio sem encher, o espaço é dele. Mas os imprudentes povoaram a área sem nenhum estudo geográfico. E o resultado é que a tromba d’água que de vez em quando ocorre (as nascentes ficam em região muito alta) funcionam como uma loteria para todos os habitantes da área citada.
E quando falo em imprudentes, falo das autoridades que apenas deixaram que lugares assim fossem povoados, até que chega o dia fatal.
Parabéns à Natureza que deixou vidas em paz e levou apenas os bens como advertência.


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25 março 2020

SANTANA DO IPANEMA AS SEIS PRIMEIRAS IGREJAS

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de março 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.281

Vamos à lição de hoje, extraída em parte do livro “O Boi, a Bota e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema”.
Temos como a primeira igreja erguida em Santana do Ipanema, a ermida ou capela em homenagem à Santa Ana. Foi a capela que deu origem à atual cidade, fundada pelo padre Francisco José Correia de Albuquerque nas terras do fazendeiro Martinho Rodrigues Gaia, em 1787. Havia sido um pedido da esposa do fazendeiro, Ana Teresa, primeira devota da avó de Jesus na Ribeira do Panema. A capela é a atual Matriz de Senhora Santana, reformada em 1900 e em 1947.
IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO. (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).

Como segunda igreja, temos a capela/monumento dedicada a Nossa Senhora Assunção, erguida para marcar o início do século XX.
Vem em seguida a terceira igreja de Santana do Ipanema, a ermida do cume do morro da Goiabeira. Foi construída pelo ex-sargento de polícia, Antides Feitosa, como motivo de promessa. Homenageia Santa Terezinha e foi erguida no período 1914-1915. Já havia no cume uma cruz enorme e azul que marcava o início do século XX. Desde então o morro da Goiabeira passara a ser chamado de serrote do Cruzeiro. A ermida foi construída a três metros por trás da cruz de madeira. Ruiu, foi reerguida e ruiu novamente. Outra em estilo estranho à região tomou o seu lugar e até hoje permanece no cimo.
Como quarta igreja de Santana, apontamos a de São Sebastião, erguida no Centro Comercial, pela família Rocha, em 1915. Essa igreja originou o nome do beco com o qual faz esquina e  leva à Rua Prof. Enéas, mais abaixo, vizinha ao rio Ipanema. Já houve modificações na sua fachada.
A quinta igreja da cidade foi a dedicada a São João, no subúrbio Maniçoba e já contamos seu histórico em crônica anterior. Foi construída pelo artesão de chapéu de couro de bode e festeiro do lugar, João Lourenço e família. 1917.
Finalmente, a sexta igreja de Santana do Ipanema, teve início em 1915, tendo seus trabalhos sido interrompidos e só foi concluída em 1937, com ajuda do comerciante Tertuliano Nepomuceno. Trata-se da igreja de São Pedro (hoje reformada) na rua e bairro com o mesmo nome do santo.
Como já expomos fotos de outros templos católicos, vejamos a simplicidade da capela de São Sebastião. Gostou? Vamos rezar.


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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...