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Por Rangel Alves da Costa
Orgulho e satisfação para os escritores Rangel e Manoel Belarmino, filhos de Poço Redondo, terem seu livro ZÉ DE JULIÃO: A SAGA DE UM EX-CANGACEIRO DE LAMPIÃO, com imensa acolhida por todo o país.
E o retrato abaixo (diretamente do Rio de Janeiro), enviado pelo escritor, pesquisador e renomado fotógrafo Ricardo Beliel, demonstra bem essa acolhida pela nossa obra. Beliel, que já esteve pesquisando e fotografando em Poço Redondo e pelos demais sertões nordestinos, conhece bem essa teia antiga onde ainda vagueiam as sombras das aranhas cangaceiras, volantistas, coiteiras, coronelistas, sedentas e vorazes, pelos cantos e recantos empoeirados das paredes das memórias de sangue e luta.
Beliel vai dialogando com o que conhece, com o que já se debruçou para unir enredos e tramas, e por isso vai, página a página, reencontrando os sertões que tanto ama e gosta de percorrer seus caminhos. E uma leitura a dois, pois ao lado está seu gato, que também tudo sabe. Qualquer dúvida, Beliel a ele pergunta.
Basta um “miau” e tudo já estará respondido.
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Por José Mendes Pereira
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Por Verluce Ferraz
O espaço me permite tratar dos tabus que permeavam a vida dos cangaceiros, em especial de Lampião e da Maria Bonita. Relatos existem em livros que, os mesmos se abstinham de fazer sexo nos dias de sextas-feiras, e quando partiam para uma relação sexual, retiravam as orações e patuás de cima do corpo; deixando-os a certa distância. Que depois de praticarem sexo, se limpavam para afastar desgraça de cima de suas vidas. Pelas descrições de manias não pode-se esses associar esses rituais à religiosidade, tampouco a dignidade, visto que cangaceiro não observava tais preceitos, além de matarem pessoas para apropriarem-se de bens materiais. Não havia remorso pelas vidas cerceadas, pelas famílias viúvas e órfãos. Todos os cangaceiros viviam infringindo às leis Naturais e leis Estatais. Matar gente ou animais era tão mais comum que se possam avaliar. Era costume a pratica de saques, assaltos, e estupros, entre outros crimes. Vamos então aqui registrar o papel desempenhado pelos tabus e seus efeitos conservadores de velhos usos no trato que tais pessoas supersticiosas, desde a antiguidade, acreditavam em um grande número de tabus:
- O flamen dialis, o sumo sacerdote de Júpiter, tinha que observar um número enorme de tabus. Ele
“não podia montar ou mesmo tocar um cavalo, nem ver um exército em armas, nem usar um anel que não fosse partido, nem vestir uma roupa que tivesse algum nó; [...] não podia tocar farinha de trigo nem pão fermentado; não podia tocar ou mencionar um cão, uma cabra, carne crua,, feijão e hera [...] seu cabelo podia ser cortado apenas por um homem livre, com uma faca de bronze, e, quando cortados, o cabelo e as unhas tinham de ser enterrados sob uma árvore auspiciosa; [...]; ele não podia tocar num cadáver [...];não podia ficar descoberto ao ar livre”.
E tudo tinha significado de consequências que conduziam aos perigos. Lampião, nas suas superstições escolhia o dia da sexta-feira para não ter conjunção carnal. Aconselhava também os seus bandos a seguir seus pensamentos, usando orações e símbolos que, exerciam poderes mais para fetiches; isso é confundido por alguns, como obediência espiritual, para livramento do mal. Pelos modos vividos, as contradições serão expressas porque o homem após ser civilizado e religioso, jamais praticaria atos de crueldade quanto praticaram os grupos cangaceiros.
Perdi a fonte, mas foi escrito pela pesquisadora Verluce Ferraz.
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Beto Rueda
Fonte:
ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. Lampião: segredos e confidências do tempo do cangaço. 3.ed. São Paulo: Traço Editora, 2011.
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Por Abdias Filho Tudo no cangaço atendia a uma necessidade ou estratégia. É o caso da divisão do grande bando em diversos subgrupos, semp...