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06 março 2021

A LINDA HISTORIA DE LASARO CONTADO POR ESTA CRIANÇA, APREDAM!! - IDEXH

Por Inácia Galdino
 https://www.youtube.com/watch?v=-GrnmlWWOtE&ab_channel=In%C3%A1ciaGaldino

Eu encontrei este vídeo no facebook, na página do pesquisador do cangaço Antonio Jose, da cidade de Serrinha, no Estado da Bahia. Não deixa de vê-lo. Veja a inteligência desta criança que diz tudo de acordo com a bíblia. Ela será uma grande serva de Deus e de Jesus. No futuru ela será admirada por todos.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ATENÇÃO, LEITOR!

 Por José Mendes Pereira

Você que acessa este meu blog acesse também o Blog do Mendes e Mendes. Ele é muito visitado, e tenho certeza que você irá gostar o tanto quanto gosta deste, ou até mais um pouquinho. Ele também é administrado por mim. Acesse-o todos os dias. 

Ele está proximo a completar 4 milhões e 700 mil visualizações.

O texto "Os tabus Lampiônicos" até agora recebeu dos senhores leitores 2.084 visualizações. 

Link para você acessá-lo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Se ele não abrir, leve o link ao google.

05 março 2021

LAMPIÃO PASSA SUFOCO COM VOLANTES PARAIBANAS E NAZARENAS

 Por João Costa

Volante do ten. Zé Guedes e Clementino Quelé. 

Por volta de setembro de 1925, o sargento Clementino Quelé se encontrava imobilizado numa cama, enfermo e com muita febre, quando foi informado que seu irmão Quintino Quelé, soldado da volante paraibana de combate ao cangaço comandada pelo sargento José Guedes, tombara morto a tiros de rifles e Guedes afastado do comando porque também estava baleado.

Clementino Quelé, que respondia pela alcunha de “Tamanduá Vermelho”, apelido este dado pelo próprio Lampião no tempo em que Clementino esteve no cangaço, ignorou as ponderações, arrumou seus apetrechos, limpou suas armas, ajeitou muita munição nos bornais e mesmo se “queimando de febre” partiu no encalço de Lampião e seu bando, mais uma vez.

Volante nazarena de Odilon Flor.

Na sua trajetória de sua guerra ao cangaço, Clementino travou mais de vinte combates com Lampião em cinco anos de entreveros sucessivos.

Nessa arrancada, atravessou a divisa e ao chegar no lugar Abóbora, em Pernambuco, Clementino e sua volante se viram encurralados numa emboscada, armada por Lampião à frente de mais de trinta cangaceiros – e o tempo se fechou com o pipocar dos tiros.

- Tamanduá Vermelho procurou e encontrou a morte certa, xingava Lampião.

- De hoje você não passa, Virgulino; vai me pagar o atual e o atrasado, retrucou Clementino Quelé.

A seu lado logo tombou um soldado de nome Joaquim Pereira, o tiroteio aumentou de intensidade e Virgulino resolveu abandonar o campo de luta e se enfurnar pelas caatingas do Riacho do Navio, seu território de atuação preferido.

Não teve sossego; as volantes nazarenas estavam se reagrupando e de tanto açoite, escaramuças e tiroteios, Lampião retorna à Paraíba.

Acossado em Pernambuco pelos nazarenos e assediado na Paraíba por Clementino que não dava trégua, Virgulino e seu bando “mergulham” em silêncio por alguns dias pulando de coito em coito sem se demorar.

O cangaceiro Passo Preto, muito tempo depois, revelou que nesse período, Virgulino agia feito cobra: dormindo tarde e acordando cedo, murmurando com os mais chegados “terríveis pressentimentos” porque as baixas só aumentavam, que “Tamanduá Vermelho” era um tormento e os nazarenos uma praga.

A estratégia adotada foi a de a todo custo evitar confronto com a volante paraibana; Lampião surgia e desaparecia das fazendas e vilas feito um relâmpago e passou a demorar pouco nos coitos.

- “Tô com mau presságio, Tô evitando o combate, mas não vai ter jeito, a volante do Clementino está no nosso encalço”, dizia Lampião.

Virgulino então tomou uma decisão: parar de fugir e esperar por Clementino. Dito e feito; não tardou e o “Tamanduá Vermelho” apareceu com sua volante numa fúria apavorante para o combate sangrento.

O tiroteio foi cerrado e com xingamentos de parte a parte; tanto atiravam quanto gritavam e logo no início da refrega, dois cangaceiros tombaram varados a tiros de rifle, mais dois ou três feridos.

Temendo pelo pior, Antônio Ferreira, em meio ao fogo, dirigiu-se ao irmão.

- Dois mortos e tem uns três feridos, hora de romper e escapulir, foi a advertência.

- Prejuízo é muito e esperado; volte por seu ponto de tiro e sustente o fogo, que eles pedem arrego, foi a resposta de Lampião.

Virgulino estava certo. De repente silêncio por parte da volante, que havia abandonado o teatro de guerra.

Mas e Clementino Quelé?

Recuou para dentro do território paraibano, municiou a tropa e retornou ao campo de batalha, mas com outra tática.

Numa espécie de recado a Virgulino e seus irmãos, o sargento Clementino Quelé, que queria a todo custo vingar a morte do irmão, percorre o Pajeú e a região do Riacho do Navio espancando coiteiros, informantes e nessa cavalgada vai até Nazaré do Pico, ao encontro dos nazarenos para confabular e explicar o que pretendia sua volante por àquelas bandas.

- Quero varrer a bala dessa região todo aquele que for parente de Virgulino, amigo ou coiteiro, disse Clementino

- Clementino, sua vontade de pegar Lampião também é a minha, mas os parentes de Virgulino que moram por aqui, em Nazaré, não têm nada ver com o bandoleiro, são gente de paz e de bem, foi a resposta de Euclides Flor, um dos mais destacados cabecilhas das volantes nazarenas.

Quelé não gostou muito do que ouviu e retirou sua tropa em marcha forçada de volta à Paraíba, sem esconder descontentamento.

Mas avisa que vai sangrar coiteiros pelo caminho, e segue rumo à propriedade de Raimundo Nogueira Paz, conhecido como Nogueira do Pico, que ele julgava ser coiteiro de Lampião.

Nogueira do Pico passou grande aperto, mas foi salvo por intervenção de David Jurubeba, um combatente nazareno que interveio, esclareceu que Raimundo não era coiteiro e que a morte dele colocaria os nazarenos em rota de colisão com Clementino e sua volante.

- Diante dessa misturada situação que ninguém sabe quem é amigo ou inimigo, quem pode e quem não pode morrer o jeito é voltar para Paraíba de mãos vazias, disse um macambúzio Clementino Quelé por perder a chance de vingar a morte do irmão Quintino.

Acesse: blogdojoaocosta.com.br

Fonte: Lampião – Memórias de Um Soldado de Volante, Vol I. de João Gomes de Lira.

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

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04 março 2021

CANGAÇO - RAIO X - ANGICO_PARTE 2

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=5RBo6e9cBQM&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

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03 março 2021

COMBATE de SERROTE PRETO e, a INCRÍVEL HISTÓRIA DO SOLDADO ANANIAS CALDEIRA DE OLIVEIRA...

 

...

Lampião fugia de um combate na cidade de Mata Grande-AL, no dia 21 de fevereiro de 1925, sábado de carnaval, quando foi perseguido pelas volantes paraibanas do Ten. JOAQUIM ADAUCTO / e do Ten. FRANCISCO DE OLIVEIRA, além de uma volante pernambucana comandada pelo Ten. JOÃO GOMES , tendo ido se instalar com seus homens na Fazenda SERROTE PRETO, a qual fica na divisa dos Estados de AL e PE. O total de homens das forças volantes beirava 90 policiais, enquanto os cangaceiros chegava perto dos 40.

Os cangaceiros ao chegarem na Fazenda SERROTE PRETO, grande parte deles se alojaram numa casa de taipa, com um curral ao lado, enquanto outros, ficaram numas pedras, nos arredores da casa, dando a retaguarda.

O Ten. FRANCISCO OLIVEIRA que vinha na frente com seus homens no encalço dos bandoleiros, ordenou que seguissem imediatamente visando alcançar, o mais rápido possível, o local onde estava Lampião e seu grupo, no que não concordou o Ten. JOÃO GOMES, da força pernambucana, que disse: “ – Os cangaceiros já comeram, meus soldados não vão ficar sem comer “ . Surpreso, o Ten. Francisco Oliveira respondeu: “ – A força da Paraíba, quando tem notícia de cangaceiros, encosta logo “ e, seguiu com sua força.

Logo que chegaram nas proximidades da casa da Fazenda Serrote Preto, receberam uma forte descarga de tiros, vindo do lado dos cangaceiros. Tombaram mortalmente, os soldados Artur, Diménio, Virgolino, e, um negro muito disposto. Também foi morto o Ten. FRANCISCO OLIVEIRA e, ferido o Tenente JOAQUIM ADAUCTO. Os soldados da volante pernambucana que haviam chegado com um atraso, atiravam em direção à casa, atingindo, também, alguns companheiros da volante paraibana, que ficaram na linha de fogo cruzado.

Alguns soldados da volante de FRANCISCO DE OLIVEIRA procuraram se abrigar num trecho de um pequeno serrote ( pedras), de onde passaram a atirar nos cangaceiros. O soldado ANANIAS CALDEIRA DE OLIVEIRA, por sua vez, ficou amparado numa ponta de curral. Dali ele tinha perfeita visão da porta traseira da casa, planejando:

“ – O primeiro que colocar a cabeça, eu derrubo “.

O que ele não esperava é que os cangaceiros abrissem uns buracos na parede da casa, por onde começaram a atirar em sua direção. Surpreendido pelo inesperado ângulo de tiro, ANANIAS OLIVEIRA foi ferido DUAS VEZES. Um dos tiros fraturou-lhe o BRAÇO e, o outro, atravessou a sua FACE lado a lado, à altura do malar. ANANIAS contou, mais tarde, que o tiro recebido no rosto causou tal hemorragia que o sangue jorrava pelos dois lados, em arco.

O SOLDADO ANANIAS, já ferido, ouviu várias vezes LIVINO ( irmão de Lampião) gritar, de dentro da casa:

“ – Espere ai, macaco, que nós já vamos sangrá-lo ! “

ANANIAS acabou sendo retirado do local pelo soldado Manoel Gabriel que, por ironia, era seu inimigo pessoal. Ele foi levado até um certo ponto , a partir de onde o sargento JOSÉ GUEDES encarregou de levá-lo mais para dentro do mato, isso, acontecendo, em pleno combate. Ali, sozinho, ANANIAS acabou desmaiando, em consequência da grande perda de sangue.

Ao escurecer, o tiroteio cessou, já que ambos os lados tinham esgotado a munição.

No terreiro da casa havia ficado um soldado ferido, sem conseguir se mover. Implorava ao Tem. João Gomes que mandasse tirá-lo dali, porque os cangaceiros ameaçavam sangrá-lo. O sargento JOSÉ GUEDES chamou a atenção do oficial pernambucano, já que ele não ia buscar o ferido e, ouviu dele :

“ – Cada um que cuide de si “

ANANIAS entrevistado pelo pesquisador Dr. Amaury Araujo ( em João Pessoa- PB, no ano de 1969 ), informou-o que aquela altura, a maioria dos soldados já haviam fugido. Os sobreviventes, liderados pelo sargento JOSÉ GUEDES, apanharam os feridos e, aqueles que puderam arrastaram-se para MATA GRANDE, de onde, depois de receberem os primeiros socorros, foram encaminhados para Paulo Afonso.

Assim como os soldados, também os cangaceiros tinham pago um alto preço durante a batalha. ASA BRANCA, GURI E CORRÓ estavam mortos dentro da casa. FATO DE COBRA, CAPUXU E QUIXABEIRA foram feridos.

Alguns cangaceiros, assim que perceberam a retirada dos soldados, saíram com candeeiros, examinando os corpos caídos. No terreiro da casa ainda estava caído o soldado ferido que o Tenente JOÃO GOMES recusara a socorrer. O cangaceiro JUREMA, aproveitou a ocasião e o sangrou.

Por volta da meia-noite, O SOLDADO ANANIAS voltou a si, anda zonzo. O silêncio era total. Sua sede era arrasadora. Seus lábios estavam inchados que pareciam beiços de cavalo. Sentia que todo o seu rosto também estava inchado e desfigurado. A muito custo, apesar da tonteira, conseguiu se levantar e caminhar sem rumo definido. A vegetação, um macambiral muito grande , era agressivo e dificultava o avanço. Logo suas calças estavam destruídas pelos galhos, tornando-se imprestáveis para protegê-lo.

Ao amanhecer de segunda-feira, dia 22, ANANIAS viu-se à beira de uma estrada. Escolheu uma direção e seguiu em frente, sentindo sua fraqueza crescer, e o mal estar causado pelos ferimentos agravar-se com a fome e sede. O sol nasceu e apareceram moscas varejeiras que vagueavam sobre suas feridas, cada vez mais infeccionadas. Mas ANANIAS estava determinado a não se deixar vencer. Amarrou um lenço preto no rosto, protegendo-o contra os insetos e, prosseguiu sua penosa jornada, pensando:

“ A esta altura, se escapei de morrer a bala, vou morrer de fome e de sede “.

Ao seu redor não havia nada para comer ou beber. Lá pelas 22 h, tendo caminhado desde a meia-noite do dia anterior, ANANIAS estava cansado, ferido e cada vez mais enfraquecido. Ouviu um galo gritar. Deixando a estrada, foi em direção ao som, entrando por um varedo de bode, passando por uns umbuzeiros e chegando, finalmente, aos fundos de umas casas.

PENSOU:

“- Não vou chegar pelos fundos, senão poderão pensar que sou um malfeitor e vão querer me matar “.

Encontrou forças para dar a volta e chegar à frente das moradias; entrou numa delas, feita de palha e, deparou-se com uma velha, a quem perguntou:

“ – Dona, será que a senhora pode arrumar água morna com sal, prá eu lavar meus ferimentos ? “

- O senhor é praça ou cangaceiro ? – Ouviu em resposta.

“ – Sou soldado das forças da Paraíba.” – Disse ANANIAS.

A velha levantou-se e foi providenciar, voltando com o que tinha sido pedido. ANANIAS despiu sua túnica e lavou seus ferimentos. Depois tomou muita água, saciando sua sede. Para sua surpresa ficou sabendo, mais tarde, que aquelas casas pertenciam a Mata Grande.

Durante as 24 horas de sua jornada, a maior parte do seu tempo arrastando-se, pois não conseguia andar regularmente. ANANIAS havia avançado, apenas, duas léguas. Embora, ainda não estivesse totalmente refeito. ANANIAS sentou-se na calçada em frente à casa. Aproximou-se um senhor vestido de cáqui

ANANIAS perguntou-lhe:

“ – O senhor sabe informar onde está a força policial da Paraíba ? “

- Posso. Está em Paulo Afonso.

Tão logo conseguiu andar, ANANIAS seguiu para a cidade indicada, reencontrando seus amigos e, companheiros, sendo cuidado pelo farmacêutico João Gaudêncio, que o incluiu entre seus pacientes.

Ali em Paulo Afonso faleceram em consequência dos ferimentos, um soldado e o Tenente JOAQUIM ADAUCTO . A contagem final da batalha acusou, além de inúmeros 

OBSERVAÇÕES –

1º) Matéria compilada da obra “ De Virgulino a Lampião “, pgs 109/110, autor Antônio Amaury Correa de Araújo / Vera Ferreira.

2º) Foto do soldado ANANIAS CALDEIRA DE OLIVEIRA ..pertencente ao acervo particular do escritor, acima citado.

3º) Fotos de Serrote Preto, A CRUZ DOS SOLDADOS e, demais, acervo

Voltaseca Volta

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01 março 2021

LIVRO...

  Por Jose Irari

Saindo da gráfica, um inquilino que acaba de chegar!! Livro raro, saindo em parceria com outro. Aos amigos do cariri cangaço, desejar adquirir, entrar em contato com o professor Francisco Pereira Lima. Franpelima@bol.com

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AS CANTORAS GÊMEAS.

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