Por José Mendes Pereira
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Por Luma Hollanda
Gratidão a Deus e a todos que compareceram ao lançamento do meu 3⁰ livro, na Livraria do Luiz. "Lugares de Memória" do Cangaço, reuniu familiares e amigos que estavam tão distantes! Um beijo no coração de cada um.
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Clerisvaldo B. Chagas, 20 de janeiro de 2023
Escritor Símbolo do sertão Alagoano
Crônica: 2.829
Estamos lendo sobre um projeto público, ao mesmo tempo lembrando de uma palestra que assistimos em Arapiraca, há muito tempo. Uma senhorita que atuava na Cultura, nos explicava de plano que foi elaborado para os artistas da terra e, que foi um grande fiasco. Disse ela que após o fracasso, a equipe sentou-se para analisar a causa de tanto descontentamento quando posto em prática o projeto. A equipe descobriu o “X” do problema. Não era aquilo que a classe queria. E ficou a lição de que em projeto público a classe interessada deve ser ouvida e fazer parte do projeto. Nunca impor de goela abaixo. Todos convocados, novo projeto à mesa e êxito total na sua implementação. Mas, o que impressionou mesmo naquela palestra que ouvimos, foi a humildade da palestrante em reconhecer o seu erro e ainda aconselhar a todos os presentes.
Estar aí um motivo para afastamento da arrogância e da soberba de alguns dirigentes nesse país, que agem como aquele que dá uma esmola na rua. Muitos que se elegem a alguma coisa com o voto do povo, caem na tentação de acharem que “tudo agora é meu”, e assim agem como os antigos escravocratas donos de engenho do passado, acreditando piamente que são superiores aos que os colocaram no poder. Até que frequentam templos religiosos para serem vistos e assim darem satisfação à sociedade, não acreditam, porém, intimamente que Deus está acompanhando de perto todos seus atos malévolos, mascarados de caridade.
E como ouvimos do cantador de viola sobre a morte, a riqueza acumulada (ilicitamente) não cabe no caixão, nem o poder e nem nada além do corpo e alma corrompida que seguirá para regiões onde se pagará até o último ceitil de tantas dívidas acumuladas na terra. Nada adiantará a desfaçatez de homenagens terrenas e bestas porque o corrupto estará pagando caro longe da soberba familiar. Isto não representa desabafo algum, apenas uma observação juntos aos repentistas nordestinos. Afinal, como dizia o quadro que havia na Farmácia Vera Cruz: “entrai pela porta estreita, larga é a porta da perdição”. Mas, que perdição? Perguntam os incrédulos.
Antes de partir você saberá.
ARAPIRACA AO ENTARDECER (FOTO: B. CHAGAS).
Do acervo do José João Souza
Lampião estava decidido atacar o município de Custódia, no Sertão pernambucano, o cangaceiro mandou um garotinho até a cidade para verificar quantos soldados havia no quartel ou na delegacia. Ao voltar, o menino anunciou: "No quartel, só tem cem". Temeroso com o grande número de macacos, maneira pela qual chamava os guardas, Virgulino desistiu da invasão. O que ele não sabia é que Cem era o apelido do único soldado presente no quartel naquele dia.
Do livro:
Flores, Campos, Barros e Carvalho - Olhando para o passado até onde a vista alcança
De: Maria Stella Barros de Siqueira Campos.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=5451915428253690&set=a.706246619487285
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Por José Bezerra Lima Irmão
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
......................
Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:

Acervo do Bruno Yacub
A prefeitura de Brejo Santo, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Eventos, com apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste, recebe no próximo sábado, 21 de janeiro, o Espetáculo com o Grupo de Xaxado Cabras de Lampião.
A ação cultural será realizada na Praça Padre Cícero, em frente ao Museu Municipal Historiadora Marineusa Santana, à partir das 19h.
SOBRE O GRUPO:
O grupo de xaxado Cabras de Lampião trouxe os cangaceiros para frente das luzes e o cangaço se transformou num show de arte com uma nova e revolucionária imagem do Rei do Cangaço. É um espetáculo que conduz o expectador a um mergulho no mundo mágico e místico do sertão. Com músicas ao vivo - sanfona, triângulo e zabumba - e um repertório do cangaço, MPB e uma indumentária semelhante a dos cangaceiros, A Saga de Lampião é mostrada em uma forma envolvente e de singular beleza.
Participe!
Brejo Santo.
Cidade de Todos.
Cultura para Todes.
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Clerisvaldo B. Chagas, 16 de janeiro de 2022.
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.827
Muito gostoso falar sobre essa pequena abelha da nossa terra que não tem ferrão, mas bota para correr até cabra valente. Pode ser chamada de arapuá aqui no sertão, mas o seu nome indígena – que significa mel redondo – possui uma grande variação conforme as regiões, como irapuã, arapuã, aripuã, aripuá, arapu, axupé, cupira, urupuca e várias outras. Referindo-se à abelha no masculino como falam os sertanejos, o Arapuá faz a sua colmei na parte externa dos galhos de árvores, que se tornam um monte arredondado, daí o “mel redondo”, formato do seu enxu ou inxu também assim denominado no sertão, toda colmeia grande ou pequena. Essa minúscula danadinha gosta muito de árvores frutíferas e seus galhos mais altos, como a mangueira, por exemplo.
Nem precisa ir diretamente atrás do inxu, tirar o mel, basta chegar por perto, subir na árvore para pegar uma fruta nas proximidades das abelhas. Isso chega a ser muito divertido por quem assiste a cena de uma perseguição em massa por conta das pequeninas. O bando ataca, principalmente, o cabelo, onde se enrosca e morde por todos os lugares, com risco de penetração nos ouvidos, e nariz. Enquanto isso, a vítima parece louca, apavorada, tentando descer da árvore e se livrar da arapuá nos cabelos. Imita um boneco de mola enlouquecido, ligado na tomada. Muitos e muitos risos pelos arredores. “Corra, cabra velho, que o que elas querem é distância entre você e o inxu”. Geralmente, tudo acaba bem e o sujeito sai de cara feia olhando para trás e que mais a frente ele próprio estará rindo e contando a presepada.
O tamanho de um inxu de arapuá é visto de longe, chama muita atenção até para os acostumados sertanejos. Poderíamos aqui falar em detalhes sobre a abelha arapuá (Trigona spinipes) mas o amigo ou amiga talvez não estejam interessados (as) em minúncias, sendo o foco do tema as brincadeiras que essas simpáticas abelhas pretas pequenas e lustrosas fazem para botar o cabra para correr quando se sentem ameaçadas. Representam mais um encanto e coisas engraçadas do sertão nordestino. Mas existe também uma abelha chamada inxuí, que por ser muito pequena, bem como sua colmeia, foi até motivo de nome de lanchonete minúscula na cidade de Arapiraca, com ideia do escritor Zezito Guedes.
Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...