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17 maio 2023

LIVRO

    Por Sálvio Siqueira


No dia 3 de setembro de 2016 será lançado, em Serra Talhada - Pe, mais uma obra prima da literatura sertaneja, intitulado 'O PATRIARCA', o livro nos traz a notória história do cidadão "Crispim Pereira de Araújo", que na história ficou conhecido como "Ioiô Maroto", contada pela 'pena' do ilustre amigo venicio feitosa neves

Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto) 

Sendo parente de Sinhô Pereira, chefe de grupo cangaceiro e comandante dos irmãos Ferreira, conta-nos o livro, a história que "Ioiô Maroto" foi vítima de invejas e fuxico. Após sua casa ter sido invadida por uma volante comandada pelo tenente Peregrino Montenegro, da força cearense.

Sinhô Pereira

Sinhô Pereira deixa o cangaço, não sem antes fazer um pedido para o novo chefe do bando, Virgolino Ferreira da Silva o Lampião e o mesmo cumpre o prometido.


Além da excelente narração escrita pelo autor, teremos o prazer e satisfação de vislumbrar rica e inédita iconografia.

Não deixem de ter em sua coleção particular, mais essa obra prima literária.

Adquira através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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15 maio 2023

A MAQUINA SINGER 1906 QUE VEIO DE BUIQUE PERNAMBUCO E PAROU NA CIDADE DE PEDRA PE EM 1934 PERTENCES DE CANGACEIROS HOJE FAZ PARTE DO ACERVO DO PORTAL DO CANGAÇO BA.

 

Máquina Singer ano 1906. Acervo do Portal do Cangaço de Serrinha... Esta máquina foi uma doação do saudoso Compadre Aluizio Ferreira da Cidade de Pedra de Buíque Pernambuco... A máquina pertenceu a mãe do Compadre! Dona Erondina Ferreira esta recebeu de um grupo de Cangaceiros em 1934 que viam em fuga da cidade de Venturosa PE. Dona Erondina socorreu a cabroeira com água e o pouco de farinha e carne seca que lhes restava, em troca um rapaz negro forte e bem trajado na mescla lhes deu esta máquina com algumas moedas! Moedas que a velha Erondina nunca mexeu em um só tostão jurando que era dinheiro sujo!!! Palavras de dona Erondina Ferreira.

Com: Danilo David Carvalho.

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12 maio 2023

A BUSCA

 Autor: José Di Rosa Maria

1
De costas para o passado
Ontem na várzea da Ema
Saí dos braços do ócio
Sem posse de nenhum tema
Pelos caminhos do tempo
Que tanto me traz problema
Atrás de pontas de assuntos
Para compor um poema.
2
Andei mil braças de horas
E encontrei um velhinho
Duas vezes mais corcunda
Que a curva do caminho
A três passos perguntei
O que faz aqui sozinho
Um mestre cheio de eras
Feito um vivente sem ninho.
3
Incomodando o silêncio
Que tinha feito parada
Meio trêmulo respondeu-me
Aquele ser camarada:
“Sou o guia dos sem guia
Que passam por essa estrada
Vazios do que procuram
E cheios de tanto nada.”
4
E disse: “Porque a ânsia
Estampada no semblante?
No que te posso ser útil?
O que buscas tão distante?”
Respondi: “Busco razões
Pra deixar de ser vagante
E inspiração que dê
Um poema interessante.”
5
O velho ficou de quina
E apontou para um lado
Dizendo: “Naquele resto
De casebre levantado
Viveu um pobre rapaz
Que amou sem ser amado
E de tanto viver triste
Entristeceu seu passado.
6
Caiu do cume dos sonhos
Feito um rei que cai do trono
A canção do seu silêncio
Tocava a alma do sono
As lágrimas do seu desgosto
Lavavam seu abandono
Na penumbra da ausência
De quem não o quis por dono.”
7
Agradeci sem remancho
As frases do ancião
E falei do pensamento
Direto pro coração:
“Vou visitar os escombros
Ali com certeza estão
Os fragmentos que busco
Pra minha composição.”
8
Chegando lá encontrei
Restos de planos perdidos
Rastros de decepções
Marcas de sonhos feridos
Ossadas de esperanças
Listas de dias sofridos
Pontas de ódio e rosários
De juramentos fingidos.
9
Juntei o que precisava
Para o poema e voltei
Mas o guia dos sem guia
No lugar não encontrei
Dali impressionado
Com o que vi regressei
E até hoje quem é
Aquele velho não sei.
10
Logo que cheguei em casa
Um poema eu escrevi
Dos pedaços de assuntos
Que nos escombros colhi
Sentindo-se desinspirado
Do jeito que me senti
Todo poeta precisa
Ver o velhinho que eu vi.

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11 maio 2023

SILVIO BULHÕES E A MAIOR RELÍQUIA QUE RECEBEU DE CORISCO, SEU PAI

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=TNFarivnv5o&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Nesse segundo vídeo com Sílvio Bulhões, ele fala sobre o enxoval que Dadá fez pra ele, o carinho que tem pelos pais e o que ele pensa de Corisco. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @aderbalnogueirac...   #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros #corisco

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10 maio 2023

LIVRO

   Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:



https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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09 maio 2023

NA QUIXABEIRA ONDE O CANGACEIRO JURITI FOI QUEIMADO VIVO.

  Por Histórias do Cangaço

O ano era 1941. O cangaço já havia encontrado seu desfecho na Chacina de Angico de 38. Após as entregas do pós-cangaço, o afamado cangaceiro Juriti (o baiano Manoel Pereira de Azevedo), um dos mais perversos do bando de Lampião, acabou encontrando a morte pelas mãos do cruel e sanguinário Sargento Deluz (Amâncio Ferreira da Silva), terrível caçador de cangaceiros que se negava a dar trégua aos deserdados bandoleiros das caatingas, cuja base de atuação era nos sertões sergipanos de Canindé de São Francisco. Mas Juriti teve seu destino selado por uma saudade sentida de sua ex-companheira dos tempos cangaceiros: Maria de Juriti. 

Assim, como a ex-cangaceira havia retornado para o lar familiar na região da Fazenda Pedra D’água (nas proximidades da famosa Fazenda Cuiabá), e após vaguear pelo mundo como ser comum e trabalhando pela sobrevivência, em 1941 resolveu retornar ao sertão sergipano, e certamente com vontade de rever Maria e alguns conhecidos. Contudo, a notícia da chegada do cangaceiro logo chegou aos ouvidos do Sargento Deluz. 

Não demorou para que o feroz militar providenciasse o cerco da residência de Rosalvo Marinho, onde Juriti se arranchava. Preso, foi logo amarrado e conduzido em direção a Canindé. Mas na estrada, a solução encontrada foi outra. 

Deluz mandou que seus soldados preparassem uma fogueira grande, com toco de pau e mato seco, logo abaixo de uma quixabeira, e nas chamas lançou o indefeso cangaceiro. E pelos sertões, os versos ainda ecoam: “A fogueira de Deluz, deu luz de gemido e dor. Entre as chamas da fogueira, Juriti não mais voou. 

O cangaceiro perverso, pelas mãos da perversidade em cinzas se transformou.

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08 maio 2023

CARÊNCIA

 Autor José Di Rosa Maria



1

Eu queria ser

Simplesmente simples,

Mas ninguém é simples

Sem nascer pra ser.

A simplicidade

Cabe em todo canto.

Essa é a virtude

Que eu queria ter.

2

Fome de riqueza,

Liderança e fama

Eu nunca senti,

Nem quero sentir...

Apenas eu sinto

Vontade de ser

Capaz de amar

Sem saber trair.

3

Neste mundo mísero,

De amor e justiça,

Eu tenho carência

De dignidade...

Por grande que seja,

É muito pequeno

Quem tira proveito

Da minha humildade.

4

Não bastasse o duro

Que dou pra viver,

Esgotando as forças

Pra ganhar o pão,

Tendo por decreto

Que pagar impostos

Pra ter o direito

De ser cidadão.

5

Queria viver

Sem ser submisso

A quem faz dos outros

Subservientes

Com acesso às coisas

Que luto pra tê-las

Com dignidade,

Livre das correntes.

Inserir

 

Enviado pelo poeta José Di Rosa Maria

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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...