Por Manoel Severo
José Tavares de Araújo Neto , Conselheiro Cariri Cangaço, o “cerco ao Casarão de Patos” na abertura do Seminário Cariri Cangaço São José de Princesa.
Por Manoel Severo
José Tavares de Araújo Neto , Conselheiro Cariri Cangaço, o “cerco ao Casarão de Patos” na abertura do Seminário Cariri Cangaço São José de Princesa.
Por José G. Diniz
O que queriam, mas não conseguiram
Foi ofuscar o que tenho de bom talento
Sou caprichoso no que apresento
Dedico aqueles que me admiram
Os meus versos e as rimas se uniram
Sempre o que tenho no lado ético
Se este produto não foi genético
Acho que fui por Deus abençoado
Posso ser matuto, mas não abestado
Porque Deus me deu o dom poético
Sinto por Deus amor e gratidão
Por ter me presenteado com poesia
Brindo e agradeço todo santo dia
Guardo na minha imaginação
Extrapolo o que sinto de emoção
Verso vem com espaço milimétrico
Fiz uma pintura com esmalte
Para com o tempo não ficar desbotado
Posso ser matuto, mas não abestado
Porque Deus me deu o dom poético.
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Por Manoel Severo
Paraíba - Nordeste do Brasil
25 de junho de 2023 - Domingo
14h30 Abertura do Seminário
Praça Central de São José de Princesa PB
14h50 Palavras de Saudação aos Presentes
JULIANO MATUTO - Prefeito Municipal de São José de Princesa
15h "A Importância da Memória e História na Construção da Cidadania"
MANOEL SEVERO - Fortaleza CE
15h30 " O Passado é o Alicerce do Futuro" EMANUEL ARRUDA - Princesa Isabel PB
15h50 " O Cenário Político dos Anos 30 e Guerra de Princesa" LUIZ FERRAZ FILHO - Serra Talhada PE
16h20 "O Passado Próspero"
DOMINGUINHOS MAXIMINIANO - Princesa Isabel PB
16h40 "A Batalha do Casarão de Patos de Irerê" JOSÉ TAVARES DE ARAUJO NETO - Pombal PB
17h "Coronel José Pereira e a História de São José de Princesa" THIAGO PEREIRA - Princesa Isabel PB
17h20 "A Figura Emblemática de Marcolino Diniz" JOÃO ANTAS - São José de Princesa PB
17h40 "A Emancipação de São José de Princesa" JOSÉ LOPES - DUDU - São José de Princesa PB
19h Cordel e Cantoria
19h10 A Arte do Cordel
RENA BEZERRA - São José de Princesa PB
19h10 A Arte da Cantoria de Viola
SEBASTIÃO DIAS e RAIMUNDO CAETANO
Realização:
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE PRINCESA
CONSELHO ALCINO ALVES COSTA DO CARIRI CANGAÇO
APLA - ACADEMIA PRINCESENSE DE LETRAS E ARTES
Apoio:
ABLAC - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO
GPEC - GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GECC - GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
Vem com a gente!!!
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Clerisvaldo B. Chagas, 19 de junho de 2023
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.909
Esse negócio de ciclone que arrasa tudo por onde passa é de fato complicado e aterrorizante. Ainda bem que esse bicho nunca passou aqui. O que conhecemos é apenas a versão mínima do fenômeno chamado no sertão de pé-de-vento ou redemoinho. Acontecia muito na Rua Antônio Tavares antes do calçamento, na periferia entre o rio Ipanema e essa rua e na zona rural. O danado acontecia mais no verão e formava-se repentinamente rodando, rodando com a poeira cobrindo no seu rastro. A meninada gritava de lugar abrigado como incentivo/insulto ao pé-de-vento: rapadura! Rapadura!... Nunca soube porque gritavam o nome rapadura. A ação do vento não durava muito, era coisa efêmera, apenas jogava terra, papel de lixo e outras coisas leves que encontrava pelo caminho e logo desaparecia. Era uma diversão para crianças e adultos, quando olhavam de longe.
Quando já adulto fomos encontrar esses redemoinhos pelos pés de serras, na estrada de chão entre Poço das Trincheiras e Maravilha, por dentro. Nunca passamos por ali para não encontramos pelo menos uma raposa atravessando a estrada e um ligeiro redemoinho. O encontro do ar frio da serra da Caiçara com o ar quente da estrada, um cenário perfeito para o fenômeno visto sempre na meninice. Assim como fechávamos as portas de casa, fechávamos os vidros do automóvel. O fenômeno se dá em dia de céu limpo. O chão aquece o ar e o faz subir. Esse ar é menos denso e mais leve do que o que está acima dele. O encontro de ambos faz as duas massas rodarem como um pinhão e se deslocarem rapidamente por alguns metros.
Isso faz lembrar uma palestra com um antepassado: Um arruaceiro arranjou uma encrenca com ele, mas nunca conseguiu eliminá-lo, apesar de sempre andar com um rifle às costas. Um dia o arruaceiro foi exterminado numa diligência policial fictícia, e ele como convidado, caiu na armadilha. “Uma limpeza para a região”, diziam. Dias depois, o antepassado estava na roça quando se formou de repente um redemoinho. O pé-de-vento saiu rodando com grande velocidade, levantado poeira e envergando o milharal. O antepassado, homem sábio, disse: “É o espírito de Fulano enraivecido”. E assim os fenômenos geográficos misturam-se ao fenômeno espiritual. Bem, tá contado.
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Por Histórias da Vida Real
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...