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25 junho 2024

FOTO RARA...

  Arquivo Helton Araújo

Vamos a mais uma foto rara de pessoas relacionadas ao cangaço.

Hermecíla Brás São Mateus ou Ilda Ribeiro de Souza, no cangaço ficou conhecida como "Sila", ela foi companheira do cangaceiro Zé Sereno.

Na foto abaixo, vemos Sila, em um evento religioso, cujo qual a mesma era frequentadora.

Foto: Acervo Familiar de Gileane de Souza Rodrigues ou simplesmente "Gila" (in memorian) filha do casal Zé Sereno e Sila.

Créditos: Geraldo Antônio de Souza Júnior (mídias sociais cangaçologia)

Data: Possivelmente década de 70.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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24 junho 2024

SÃO JOÃO

 Clerisvaldo B. Chagas, 24 de junho de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica:3.065

SÃO JOÃO (PINTEREST).

Toda mata tem espinhos

Toda lagoa tem peixe

Toda velha tem me-deixe

Toda moça tem carinho

Quadrinha colhida nos Guerreiros e Reisados alagoanos do passado. Folguedos que também se apresentavam no São João, Natal e nos novenários da região sertaneja. Um brinde para o leitor e entusiasta do nosso folclore.

O Dia de São João, refere-se a João Batista, primo de Jesus e que o batizou no rio Jordão. Filho de Isabel e Zacarias, João Batista tinha mais ou menos a mesma idade de Jesus, recebeu missões importantíssima do alto, chegando a ser exaltado pelo Mestre em dizer que filho de mulher ninguém fora maior do que João Batista. Amadíssimo no Brasil e notadamente no Nordeste brasileiro, tem como um dos seus fortes símbolos, a fogueira que significa luz, a luz de cristo e aquela fogueira que Isabel fez para celebrar a gravidez de Maria. O dia de São João no Nordeste brasileiro é esperado o ano inteiro, sendo nessa região a maior de todas as festas. Celebra as chuvas no semiárido, a esperança, a fartura na agricultura e na pecuária. É São João do carneirinho, abençoando o mundo.  

Em nosso livro O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema, já publicado, um dos boxes, “Memorial Vivo”, está descrito, modéstia à parte, magnificamente o São João dos anos 60, na Rua Antônio Tavares e que representa uma crônica abrangente para todo o nosso semiárido da época. Era a Rua da Cadeia Velha, a Rua dos Artífices, realizando o grande espetáculo do ano com sua fila quase infinita de fogueiras, bombas, diabinhos, rojões, chumbinhos, traques, beijos-de-moça, peido-de-velha, foguetes e balões.  José Urbano era o primeiro a acender a fogueira e Manezinho Chagas, o último a tocar fogo no monte de lenha. Nem vamos falar das comidas e bebidas típicas que continuam as mesmas, porém a fogueira, símbolo maior, encontra-se em extinção com a chegada do asfalto e a nova consciência ecológica.

No local onde moro, no princípio foram construídas 18 casas (uma delas é a minha) receberam o título de Conjunto São João. A Priore, diz assim a Maçonaria: “Louvemos a São João, nosso padroeiro”.


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23 junho 2024

O COLIBRI

 Por José Mendes Pereira

Todas as tardinhas, eu me deslocava para o quintal da minha casinhola, na intenção de usufruir um pouco dos ventos que vinha do Norte, e posteriormente direcionava-se para o Sul. E lá, eu me aconchegava a uma touceira de babosa viçosa, que em anos longínquos, eu tinha plantado uma muda que adquiri no meu amado berço "BARRINHA", e com o passar dos anos, ela foi se expandindo, até que formou uma ramagem bastante esverdinhada e de forma arredondada.  

E todas as tardinhas, um colibri chegava e entre as folhas espessas da babosa, enfiava o bico fino e alongado nas flores em desenvolvimentos, e ficava sugando as gotículas fertilizantes. E em um pequeno espaço de tempo, ele se apoderava de um voo entre o pomar frutífero verdejante, em direção a um outro lugar. O colibri desaparecia, e minutos depois retornava, e com a sua lentidão, repetia tudo o que tinha feito antes. Eu ali, apenas acompanhava os pequenos movimentos das suas asas e corpo. O colibri tinha diversas cores, mas a que mais predominava, era a azul celeste.   

E com o passar dos dias, ele foi permitindo que eu me aproximasse cada vez mais dele. O colibri ficava como se estivesse paralisado, e apenas com uma tremura nas asas e no seu pequeno corpo, eu notava que ele estava em movimentos. 

https://br.freepik.com/fotos-premium/um-por-do-sol-acima-das-nuvens-com-o-sol-brilhando-por-entre-as-nuvens_46463957.htm

Mas quando ele percebia que no horizonte, um lençol amarelado formado por nuvens encarneiradas, dando sinal aos viventes do planeta, que o pai da natureza já estava se preparando para se deitar, o colibri tomava o último voo daquele dia, e desaparecia no gigantesco espaço do universo. Depois disso, só no dia seguinte, ele retornava para repetir tudo de novo, colhendo as novas gotículas fertilizantes que a natureza tinha autorizada a sua reprodução. 

Certo dia, eu me apoderei de uma maldade de humano devastador, e tentei capturá-lo, mas o colibri não permitiu a minha ignorância, e apossou-se de um voo, e foi-se embora para nunca mais voltar. Nunca mais o vi!                 

Será que o colibri já tinha completado o seu ciclo vital aqui na nossa amada terra, e foi recolhido pela natureza, paralisando os seus movimentos para sempre?

https://www.alamy.com/stock-photo/dead-hummingbird.html?sortBy=relevant

Será que o pobre e infeliz colibri confiou em um humano, aproximando-se do perverso, logo  foi alvejado pela sua  carabina caçadora, que em vez de proteger os animais, findou eliminando-o com o seu instinto maldito?

Ou será que o colibri descobriu que eu pertenço a uma espécie de animais que rouba, mente, devasta, difama, odeia, desfaz do seu próprio criador, explode, implode, mata os rios, polui os mares e a natureza, com as suas invenções malditas, extingue os pássaros e os animais, e faz cilada para matar o seu semelhante?   

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22 junho 2024

A EX-CANGACEIRA DADÁ

 Por Rubens Antonio

 






http://cangaconabahia.blogspot.com/2024/06/ex-cangaceira-dada-jornal-estado-da.html

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A EX-CANGACEIRA DADÁ

 Acervo do Robério Santos

Outra foto de Dadá. O que é isso na mão dela? Acervo: Rubens Antonio

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2225049674505998%2C2223697824641183%2C2223936104617355%2C2223625777981721%2C2223342651343367%2C2222938801383752%2C2223029768041322%2C2222979298046369%2C2222654171412215%2C2222017834809182&notif_id=1718485709623910&notif_t=group_highlights&ref=notif

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21 junho 2024

DADÁ, A ÚNICA CANGACEIRA QUE ATIRAVA NO CANGAÇO

 Por Robério Santos

Dadá, era esposa do ex-cangaceiro Corisco. Segundo Dr. Sérgio Dantas, ele foi a sombra de Lampião.

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19 junho 2024

O FOGO DA MARCELINA

   Por Dr. Epitácio de Andrade Filho

Localizado na comunidade rural São Francisco, em Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, o serrote da Marcelina foi palco de um dos combates mais cruéis do cangaço dos Brilhantes contra os Limões. 

Cruzeiro da comunidade São Francisco 

Serrote da Marcelina

“Como a ‘força’ não conhecia a região, contava com o apoio dos Limões na perseguição aos Brilhantes”.

Narra Alício Gomes Arruda Barreto (1901-1965), em seu raríssimo livro “Solos de Avena” que, por volta da segunda metade da década de 70 do século XIX, estavam os Brilhantes entrincheirados numas pedras, quando a ‘força’ apareceu no caminho próximo ao sítio Colina na estrada que liga Catolé do Rocha a Patu/RN. Jesuíno Brilhante foi o primeiro que atirou, derrubando um dos soldados da vanguarda. A ‘força de linha’, quando recebeu os tiros recuou e tentou cercar a emboscada dos Brilhantes, que conheciam essa estratégia. Eles revidaram com uma descarga e fugiram para outro lugar de onde procuraram dar tiros certeiros. Depois, correram para bem longe. Por adotar essa tática de guerrilha, os Brilhantes sempre levavam vantagens nos embates. Depois dessa escaramuça, “o governo tomou em consideração e as diligências engrossaram”. Jesuíno Brilhante cercou os Limões que restavam, numa casa velha no sopé do serrote da Marcelina. Depois de renhida luta, acabaram-se as munições do inimigo e Jesuíno, conhecendo de quem se tratava, gritou: “O que tentar sair morre na bala”. Mandou cobrir de lenha a velha casa pelos feirantes que passavam e ateou fogo. Dentro de pouco tempo as chamas invadiram totalmente o casebre e os “miseráveis” morriam gritando com as dores das queimaduras. Pedro Limão ainda saiu se queimando, quando foi alvejado e caiu morto. A casa foi incinerada e os cadáveres reduzidos a carvão. Assim havia concluído sua jura assinalada com cruzes nos bacamartes dos brilhantes. Estava terminada a tarefa.

Acreditou Jesuíno Brilhante (1844-1879), “o grande leão sertanejo”, assim alcunhado por Barreto. Esta narrativa foi ratificada pelo depoimento do senhor José Firmo Limão, no ano de 2012, aos 99 anos. Seu José era filho de Maria Francisca da Conceição, sobrinha de Preto Limão, único sobrevivente do ‘Fogo da Marcelina’ e comandante da diligência que matou Jesuíno Brilhante, no Serrote da Tropa, na zona rural de São José de Brejo do Cruz/PB. José Firmo Limão sendo entrevistado no São Francisco pelo pesquisador Epitácio

José Firmo Limão sendo entrevistado no São Francisco pelo pesquisador Epitácio Andrade.

Enviado pelo autor.

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...