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Resultados da pesquisa

23 julho 2024

LIVRO


Nova edição disponível, excelente livro. Recomendo.

https://www.facebook.com/franciscopereira.lima.904 

22 julho 2024

𝑶𝑰𝑻𝑶 𝑫𝑰𝑨𝑺

 Por Jaozin Jaaozinn

Já, já se concluirá uma das datas mais importantes e marcantes na história do nordeste brasileiro: 28 de julho, 86 anos do comando de João Bezerra, Aniceto e Chico Ferreira que deram cabo de Lampião, Maria, mais nove bandoleiros e do cachorro Guarany, perdendo no confronto apenas o soldado Pedro Adrião de Souza. A Grota do Angico, pertencente ao estado de Sergipe, serviu de palco para esse acontecimento, culminando assim, com a queda da coroa do "Astro Rei", ficando ali decidido o declínio de sua monarquia, o cangaço.

Serão 86 anos de história, 86 anos de lembranças, 86 anos de palestras e estudos sobre o tema, e 86 anos sem a terrível atuação de Lampião nas caatingas sertanejas. Não perca! Venha, junto com a gente em Angico, relembrar esse episódio, seus personagens e seu desfecho, afinal, estudamos a temática para isso, entendendo melhor a atuação cangaceira e seus malefícios.

 https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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21 julho 2024

LAMPIÃO, ZÉ SATURNINO E OS NAZARENOS

  Por TV Maria Bonita

https://www.youtube.com/watch?v=jBThRji4wxc&ab_channel=TVMARIABONITA

Reportagem do Globo Repórter feita pelo em 1977 sobre Vilmar Gaia, o pistoleiro que se tornou famoso após se envolver numa guerra entre famílias na cidade de serra talhada, sertão pernambucano. O programa inicia com a referência a Senhor Pereira, cangaceiro e seu bando onde Lampião fazia Parte. Depois trás o primeiro inimigo de Lampião, Zé Saturnino, seguido das imagens dos irmãos Davi e João Jurubeba da Volante Nazarena contra Lampião. Os dois eram da Polícia Militar.

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19 julho 2024

18 julho 2024

O PANEMA NA FESTA DA JUVENTUDE

  Clerisvaldo B. Chagas, 16 de julho de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.076

RIO IPANEMA VISTO PELAS GRADES DA PONTE, EM PLENA FESTA DA JUVENTUDE. (FOTO: B. CHAGAS). 2024.

Enquanto a festa em Santana acontecia, o rio Ipanema deslizou de Pernambuco e ficou praticamente lado a lado no seu leito normal. Um ditado santanense antigo, do município, diz que “quando o rio Ipanema bota cheia o inverno será bom”. Esse ano nem precisou a cheia do Ipanema acontecer porque o inverno já estava sendo chamado de excelente.  Nunca tínhamos visto um tempo invernoso assim, chuvas fininhas, tanto de dia quanto de noite, intercalada de sol e céu nublado. Portanto o rio Ipanema veio apenas confirmar a riqueza que estar acontecendo no Sertão. Por outro lado, graças a Deus não foi confirmado o outro provérbio de Santana, tão antigo quanto as origens da cidade “Panema quando bota cheia leva um”. Não temos notícias de nenhum afogado até o presente momento.

Na foto da crônica, através da grade de proteção da ponte General Batista Tubino, vê-se em primeiro plano o Poço dos Homens e em segundo plano a continuação da cheia repentina. Desta feita, o rio não encontrou casa construída no seu leito, nem oficina debaixo da ponte e nem rua ocupando a sua calha. Por isso passou tranquilo sem mexer com ninguém. Suas águas já baixaram bastante e daqui a uma semana, já estará fornecendo peixes para as famílias pescadoras costumeiras, àquelas que gostam de peixe com farinha e assim alimentam os buchos das crianças.  Os primeiros dias de cheias fazem a limpeza do lixo jogado ali pelos humanos e, os dias seguintes assentam o barro, a areia e outras impurezas que as águas transportam. É ocasião de pesca e de banho.

E mesmo com muitas festas e barulhos nas ruas de Santana, o rio Ipanema continua tranquilo, sereno e sinuoso como nos velhos tempos da nossa juventude. A Pedra do Sapo, lá no Minuíno, ainda hoje marca a intensidade das cheias em: pequena, média ou grande de acordo com as águas aos seus pés, à sua cintura, ao cobrir a sua cabeça. A ponte engoliu as negras canoas compradas em Pão de Açúcar, formulou o progresso da margem direita e incentivou suicídios aos fracos na sua baixa murada. Diante de ruídos de motores, foguetórios, sons de paredões e gritos alucinados, o rio Ipanema escorre invisível e sereno cumprindo seu destino de mais importante acidente geográfico do Sertão alagoano.

Orgulho sertanejo!!!



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16 julho 2024

"ELE ESTAVA EM ANGICO"

 Por Helton Araújo

Apesar de não fazer pesquisa de campo, graças as mídias sociais do canal Cangaço Eterno, eu tenho sempre a oportunidade de conhecer pessoas pelo Brasil todo e assim, por vezes nos chegam informações relevantes de pessoas com ligação ao cangaço.

Hoje falarei sobre mais um personagem que ficou oculto em meio a história desse fenômeno social que até hoje mexe com nosso imaginário.

Otávio Alves da Mota nasceu em Itabi-SE, no dia 14 de setembro de 1914 e antes de se aventurar na luta contra os cangaceiros era um simples lavrador, que vivia do suor de seu digno trabalho.

Assim como outros tantos, as circunstâncias que os sertanejos da época eram submetidos o fez ter de escolher um lado na guerra entre cangaceiros e volantes.

Os motivos para esse homem decidir encarar um desafio tão árduo não foram poucos. Lampião e seu bando atearam fogo no armazém da família da sua então noiva, além do mais, o bando de Mariano extorquiu o pai de Otávio, o mesmo foi molestado e humilhado pelo bando do feroz cangaceiro, além de seus familiares terem animais mortos pelo bando desse mesmo cangaceiro.

Otávio no ano de 1932 entrou para volante como soldado contratado, além de também ter trabalhado como rastejador. Atuou de início com o Cabo Nicolau (que seria assassinado anos depois), em seguida com o tenente Zé Rufino e por último com o tenente João Bezerra.

Em suas lutas e sofrimentos em perseguição aos cangaceiros, o destino cuidou de colocar em seu caminho um antigo desafeto, o afamado cangaceiro Mariano. Como bem sabemos na região do Cangaleixo em 10 de outubro de 1936, Mariano, Pai Velho e Pavão foram mortos e decapitados pela volante de Zé Rufino, onde em tal ocasião trabalhava o soldado Otávio.

Além desse fato, Otávio esteve presente nas mortes dos cangaceiros Serra Branca, Eleonara e Ameaço. Onde integrava a volante de João Bezerra, ele também aparece na foto das entregas dos cangaceiros, onde se fazem presentes junto com os volantes, Pancada, Maria Jovina, Cobra Verde, Vinte e Cinco, entre outros cangaceiros.

Já o ápice de sua luta contra o cangaceirismo, foi na famosa ação na grota do Angico em 28 de julho de 1938, onde foram mortos Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros, sendo uma testemunha ocular de um dos fatos mais famosos da história do cangaço. Neste mesmo ano de 1938, o soldado Otávio encerrou suas atividades como volante.

Um fato curioso sobre o soldado Otávio é que ele era muito amigo de Antônio de Jacó, o Mané Velho e também de Pedro de Cândido, famoso coiteiro de Lampião.

Com o dinheiro que recebeu por seus atos naquele fatídico dia, rumou com sua esposa Eutália Gomes da Mota para o interior de São Paulo onde comprou uma chácara e passou a trabalhar com suínos. Depois disso se mudou para Xambrê no estado do Paraná, onde trabalhava como administrador de uma grande fazenda.

Já idoso e acometido por alguns problemas de saúde, um de seus filhos o levou para morar consigo na capital de São Paulo, onde o mesmo veio a falecer meses depois, aos 96 anos por falência múltipla de órgãos, no ano de 2010.

O soldado Otávio foi mais um entre tantos que viveu e presenciou as terríveis situações que o cangaço oferecia naquela época. Deixou boas informações para seus familiares, que em breve vos apresentarei em postagens e em uma live com seu neto Osmar.

Agradeço pelas fotos e informações ao amigo Osmar Pedroso , neto do soldado Otávio Alves da Mota.

Se quiser ver todas as fotos, clique neste link.

https://www.facebook.com/groups/471177556686759

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15 julho 2024

O IRMÃO BOM DE LAMPIÃO!!! DOS 5 HOMENS DA FAMÍLIA FOI O ÚNICO A NÃO IR PARA A GUERRA" CANGAÇO.

 

O Bom e Manso Irmão de Lampião.

Lampião fazia parte de uma prole de nove irmãos, filhos de José Ferreira e Maria Lopes, sendo cinco homens e quatro mulheres, dos homens Lampião era o terceiro na ordem de nascimento, exatamente o do meio, tendo Antônio e Livino mais velhos e João e Ezequiel mais novos, como irmãs tinha Virtuosa, Angélica, Maria (D. Mocinha) e Anália.

Dos cinco irmãos homens, quatro entraram e morreram no cangaço, a única exceção foi João Ferreira, de coração bom e temperamento manso, nunca seguiu seus irmãos nos comportamentos e ações, muito menos no cangaço, nunca guerreou, nunca roubou e nunca matou, apesar de sofrer desde jovem preconceitos, perseguições e opressões por ser quem era, irmão de Lampião.

Além de sua boa índole e seu espírito pacífico, foi aconselhado por Lampião a não entrar no cangaço e cuidar dos bens da família e das irmãs, e assim ele fez, ou melhor, fez bem mais que isso, pois cuidou de suas irmãs até que estas casassem e do irmão mais novo, Ezequiel, até que este também seguisse os outros irmãos no cangaço. Quando sua irmã Virtuosa foi abandonada pelo marido com três filhos pequenos, João voltou a cuidar dela de seus três sobrinhos e quando da descoberta da filha de Lampião e Maria Bonita após suas mortes, Expedita, que tinha nascido em 1932 e estava com oito anos de idade e era criada por um casal de sertanejos, João reivindicou sua guarda e foi busca-la, e cuidou também de sua sobrinha, como uma filha até que esta também casasse.

João Ferreira morreu em 1981 com 79 anos, na cidade de Propriá/Se, onde está enterrado, tendo sido um homem honrado e íntegro por toda sua vida. João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 07/12/2020.

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2240965452914420%2C2240992999578332%2C2241007192910246%2C2239789899698642%2C2239429349734697%2C2239472153063750%2C2238823386461960%2C2238297826514516%2C2237472413263724%2C2237598496584449&notif_id=1720455029391867&notif_t=group_highlights&ref=notif

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...