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09 agosto 2024

08 agosto 2024

FILHOS DO EX-CANGACEIRO LUIZ PADRE.

  Por José Mendes Pereira


Da esquerda para a direita: Vilar, Wilson e Hagahus

Esta e outras fotos foram enviadas a mim, pela neta do ex-cangaceiro Luiz Padre, Noema Covêllo, no ano de 2017.Se alguém fizer uso em seus trabalhos, por favor, indique o nome de Noema Covêllo, a verdadeira dona desta imagem. 

Veja o que escreveu Noema Covêllo através do seu gmail para mim:

Meu avô Luis Padre era primo primeiro de Sinhô Pereira. Seus pais eram irmãos.

Esclarecendo: Francisco Pereira da Silva e Ana Mariano de Sá tiveram oito filhos. O primogênito, Manuel  Pereira da Silva, mais conhecido como Manuel da Passagem do Meio e o terceiro,  também Manuel, mas Manuel Pereira da Silva Jacobina (Padre Pereira).

Do segundo matrimônio de Manuel Pereira da Silva com Constância nasce o caçula dos  irmãos: Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira)

Do matrimônio de Manuel Pereira da Silva Jacobina com Francisca Pereira da Silva (Chiquinha), filha do Barão do Pajeú, nasce Luís Pereira da Silva (Luiz Padre).

Cabe registrar que  Francisco Pereira da Silva, avô paterno de Luis Padre e Sinhô Pereira, também era irmão de Manuel Pereira da Silva, Comandante Superior de Serra Talhada e pai de Andrelino Pereira da Silva, o Barão do Pajeú, avô materno de Luís Padre.

Segue abaixo, o link da árvore genealógica de Francisco Pereira da Silva, avô paterno de Luis Padre e Sinhô Pereira

http://www.araujo.eti.br/familia.asp?numPessoa=4345&dir=genxdir/

Para seu conhecimento, fiz recentemente a árvore genealógica dos meus avós Luis Padre e Amélia Póvoa

http://www.araujo.eti.br/familia.asp?numPessoa=6144&dir=genxdir/​  

Para detalhes, clique nos nomes sublinhados ou em Descendentes, na aba superior.

Abraço

Moema Araújo Covêllo

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07 agosto 2024

O ARTESÃO DOS CANGACEIROS

 Clerisvaldo B. Chagas, 7 de agosto de 2024.

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.083

Visitei mais uma vez o famoso artesão santanense, Roninho.  O homem estava entre as peças da sua criação e que naquele momento trabalhava nos olhos de um personagem novo da sua coleção. Roninho é caricaturista em desenho, mas que levou esse estilo no qual é mestre, para suas criaturas feitas com uma grande variação de material, tendo como base o ferro. Assim passei pela sala de exposição do seu Atelier com inúmeras peças enfileiradas nas prateleiras, com predominância de cangaceiros. Na sala contígua a oficina da sua criatividade. Vendas, encomendas e sonhos vão se acumulando no cérebro dinâmico do artista e as peças vão saindo e se materializando conforme a imaginação do autor. A gente fica até receosa de está atrapalhando o seu mister.

ARTESÃO RONINHO EM LOCAL DE TRABALHO ( FOTO: B. CHAGAS).

O artesão e desenhista Roninho está nas páginas do meu livro, O Boi, a Bota e a Batina; História Completa de Santana do Ipanema. Edição primeira esgotada e hoje nas bibliotecas de todas as escolas municipais de Santana, Passou a ser o livro referência de consulta municipal sobre a história da “Rainha do Sertão”. Roninho surge com seus desenhos quando personagens da época não deixaram fotos. A criatividade do escritor se encontra com a criatividade do artesão, enriquecendo a obra citada acima e qualquer outra, E mesmo assim formamos um trio vivo perto um dos outros no humilde Bairro São José: Artesão Roninho, escritor Clerisvaldo e o artista cantor Dênis Marques. E por falar em Dênis Marques, foi esse famoso cantor santanense que animou o lançamento do livro acima.

Entretanto após outros assuntos como Roninho, afirmamos que ainda não lançamos oficialmente os romances “Fazenda Lajeado”, “Deuses de Mandacaru”, “Papo-Amarelo” e “Ouro das Abelhas” mais o documentário “Santana: Reino do Couro e da Sola””. Todos em exposição e venda antecipada no “Restaurante Santo Sushi”. O amigo Dênis Marques já se prontificou à nova ação de lançamento a quem muito agradeço. Para mim somos três fábricas de sonhos capazes de retirar você de qualquer tipo de estresse: apreciando o artesanato cangaceiro de Roninho, lendo os romances do ciclo do cangaço de Clerisvaldo B. Chagas ou mergulhado nas românticas melodias interpretadas por Dênis Marques.

Tenho dito.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2024/08/o-artesao-dos-cangaceiros-clerisvaldo-b.html

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06 agosto 2024

BARREIRO

  Clerisvaldo B. Chagas 5 de agosto de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.081

Quem é da capital talvez não saiba o que é um barreiro, no Sertão. É um dos reservatórios de armazenagem de água. Representa um buraco enorme no solo arenoso ou de barro, daí o nome barreiro. Hoje é feito com trator e máquinas similares, porém ainda se faz barreiro à moda antiga. O fazendeiro procura um lugar adequado e mais baixo do terreno onde o declive do solo transporta a enxurrada das chuvas diretamente para ele. É costume se dizer no Sertão, “um barreiro que tenha uma boa bacia”, isto é, que consegue capturar as enxurradas. Antes era escavado com ferramentas simples e manuais e o material escavado retirado com couro de boi, e conduzido para fora por carro de boi ou por caçambas em madeira por jumentos. Geralmente o barreiro é arredondado, mas pode ser de qualquer formato e tamanho.

PILÕES DE PEDRA NO SÍTIO LAJE DO FRADES, POÇO DAS TRINCHEIRAS (FOTO: B. CHAGAS, LIVRO NEGROS EM SANTANA).

O açude, também chamado no Sertão de barragem, é muitíssimo maior; alguns açudes alcançam quilômetros e em sua quase totalidade são feitos pelos governos. A água do barreiro serve para beber, para o gasto da casa, para os animais e, quando não existe outra fonte serve para lavagem de roupa. As mulheres colocam uma pedra ou mais ao lado do barreiro para passar sabão e bater a roupa.  A água da lavagem escorre para fora do barreiro, deixando após a pedra um rastro branco e feio do sabão ou da potassa que dura dias e dias. Quase todo produtor rural tem um barreiro na sua propriedade. O filtro de barro tem melhorado muito a qualidade da água de beber, dos barreiros.

Quando existe condições de banho, mergulhar, nadar, pular dentro da água é uma verdadeira delícia. E permita o leitor lembrar da minha infância tomando banho no barreiro da Gameleira no povoado Pedrão, de Olho d’Água das Flores. Às vezes perto da casa do sítio surgem alguns lajeiros que armazenam água da chuva nas suas cavidades. As mulheres também gostam de lavar roupa nessas pedras denominadas no mundo sertanejo alagoano de Pilões de pedra. Mas, a criatividade do homem do campo em busca da água de cada dia é mesmo uma inteligência à parte guiada diretamente pelo Criador dos Mundos.

Sertão de Lampião, Sertão de Luiz Gonzaga, Sertão de padre Cícero...

Nosso Sertão!!!


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05 agosto 2024

DEPOIMENTO DE DONA MADALENA - ÚLTIMA FILHA VIVA DO PRIMEIRO CANGACEIRO MORENO DO BANDO DE LAMPIÃO.

  Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=cXAq0Brvdws&t=815s

Achar uma preciosidade como essa nos dias atuais está sendo cada dia mais difícil e coletar um depoimento como o que está contido nesse documentário é algo quase impossível. Podem acreditar.

Dona Madalena Maria Alves é a última filha viva dos sete filhos do casal Luíza Alves Batista e Joaquim Laurindo de Souza conhecido como Moreno (Primeiro). Primeiro cangaceiro a fazer uso da alcunha (Moreno).

Cearense de Missão Velha, Moreno veio ainda jovem para o estado da Paraíba, onde no Sítio Saco dos Caçulas (Patos de Princesa) na época pertencente ao município paraibano de Princesa se estabeleceu e constituiu família.

Durante o período em que Lampião esteve sob proteção do fazendeiro Marcolino Pereira Diniz (1922 - 1924), Moreno I participou de algumas incursões juntamente com o bando cangaceiro, porém tempos depois abandonou o cangaço e passou a fazer parte do "exército particular" do coronel José Pereira Lima (Princesa/PB), algo que não foi visto com bons olhos por Lampião e como se isso não bastasse ainda participou do ataque ao cangaceiro Meia-Noite I (Antônio Augusto Feitosa), antigo aliado de Lampião, quando este e sua companheira encontravam-se homiziados em uma casa de farinha no Sítio Tataíra (Princesa/PB), além de conduzir a companheira do cangaceiro até a cadeia pública de Princesa, após a mesma ter se entregado à polícia. Fato que ocorreu no segundo semestre do ano de 1924.

Os anos se passaram e após a derrota do coronel José Pereira na chamada Guerra de Princesa (1930), Moreno I, juntamente com sua família, decidiu se mudar para o estado de Alagoas, onde na cidade de Água Branca se estabeleceu e recomeçou nova vida, porém dessa vez longe das armas.

A vida pacata de Moreno e sua família teve fim no dia 13 de fevereiro de 1936, quando ao anoitecer teve sua casa cercada por Lampião e seus homens e em seguida após breve conversa foi assassinado pelos cangaceiros na frente de sua esposa e filhos menores. Começa a partir de então uma nova saga na vida de dona Luíza e seus sete filhos.
Vou parar por aqui! Uma história de dor, sofrimento e superação é o que vocês conhecerão ao assistirem esse formidável e histórico documentário, que cuja narração é feita por dona Madalena Maria Alves, filha de Moreno e a última testemunha dos acontecimentos que culminaram no assassinato de seu pai. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações e postagens. INSCREVAM-SE TAMBÉM NO CANAL "ARQUIVO NORDESTE", ACESSANDO O LINK ABAIXO:
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02 agosto 2024

FRANK E DARRAN SE APROXIMAM DE GUEPARDOS E LEÕES | WILD FRANK VS DARRAN | ANIMAL PLANET BRASIL

  Por Animal Planet Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=eTc_we11vXE

Frank Cuesta aceita o desafio de Darran Myers de chegar o mais perto possível desses felinos selvagens perigosos na África do Sul. #animalplanetbrasil Inscreva-se no Animal Planet Brasil:    / animalplanetbr   Visite a nossa página oficial:

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01 agosto 2024

A ROTA DO CANGAÇO, COM LUIZ BERNARDO PERICÁS

 TV Boitempo

https://www.youtube.com/watch?v=topF9Jn0Vus

O historiador da USP Luiz Bernardo Pericás foi um dos convidados do especial do programa "caminhos da reportagem" da TV Brasil, para tratar do tema do cangaço. Autor do premiado "Cangaceiros: ensaio de interpretação histórica", Pericás é também colunista mensal do Blog da Boitempo. Com o título "A rota do cangaço", a matéria foi ao ar no dia 5 de setembro. A reportagem é de Carina Dourado, com imagens de Osvaldo Alves e Davi Nascimento, finalização de Márcio Stuckert e Hugo Carmelo, edição de Roberto Piza. Saiba mais sobre "Cangaceiros: ensaio de interpretação histórica", de Luiz Bernardo Pericás: http://bit.ly/1aEy5aU

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...