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30 maio 2020

PARTIU O POETA ARIEVALDO VIANA...

Por Manoel Severo

NOTA DE PESAR!

É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento, na tarde de hoje na cidade de Fortaleza, do pesquisador, poeta, cordelista, xilogravo e escritor, Arievaldo Viana. A cultura do sertão, nordestina e do Brasil perdem um de seus mais talentosos e festejados protagonistas. Arievaldo Viana se notabilizou como um apaixonado pela vida e pela arte, fazia de seu oficio nato a alegria de todos os palcos por onde passava, desde uma simples e aconchegante conversa de beira de calçada às plateias dos grandes auditórios. Ari, para os amigos, agora conta causos, declama, canta e encanta lá do céu; ao lado de Leandro Gomes de Barros; e tantos outros Mestres da arte e cultura sertaneja.

Fortaleza, 30 de Maio de 2020

Manoel Severo Barbosa
CONSELHO ALCINO ALVES COSTA DO CARIRI CANGAÇO
Archimedes Marques
ABLAC-ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO
Benedito Vasconcelos
SBEC-SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
Ângelo Osmiro Barreto
GECC-GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
Narciso Dias
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
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28 maio 2020

AINDA A MINHA RUA

Clerisvaldo B. Chagas, 28 de maio de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.312

Rua Antônio Tavares, mesmo sendo a primeira rua de Santana, fora o quadro comercial, levou décadas e décadas para receber algum tipo de benefício. Rua de passagens de boiadas, carros de boi e cavaleiros, rua de ximbras, bolas, pinhões...  Rua de comerciantes e artífices, Corredor de fogo das fogueiras de São João, dos desfiles de bandas de música e procissões da Padroeira. Ignorada pelo poder público, somente dominou o solo de terra em torno dos anos 70. Não havia essa coisa de “gestor” e, sua metade, salvo engano, foi calçada com paralelepípedos pelo prefeito Henaldo Bulhões e a outra metade, pelo prefeito em exercício, Jaime Chagas. As varandas de fundos do seu casario contemplam do alto o rio Ipanema, os serrotes Gonçalinho e Cruzeiro e as habitações da área da Rua Santa Quitéria e Conjunto Eduardo Rita, além do rio Ipanema.

Rua Antônio Tavares, revolvendo a terra para calçamento, anos 70. (FOTO:DOMÍNIO PÚBLICO). 
Como toda a Santana, abandonada pela gestão de certo prefeito,  acumulou o lixo na via, metralha e mais, num serviço estúpido de demérito para tudo que já havia sido. Somente a poucas semanas foi louvada com cobertura asfáltica, vestindo-se a rigor e recebendo uma crescente movimentação de veículos e sendo valorizada no seu lado físico e na  tradição. Antes, parte da estrada do coronel Delmiro Gouveia, para Palmeira dos Índios, Quebrangulo e Garanhuns, depois, roteiro para Maceió  via Bebedouro/Maniçoba. Rua que mantinha o equilíbrio social e alimentava o progresso crescente da urbe.  Rua que registrava todo o movimento da AL- 130, visto das suas varandas privilegiadas.
Foi ali construída a Cadeia da vila, sinal na época de bastante prestígio. Rua da primeira Salgadeira de carne-de-sol, da primeira tipografia, do primeiro Sindicato Patronal, da primeira gráfica, da primeira delegacia, do primeiro Quartel de combate a cangaceiros e talvez da primeira fábrica de sabão e de vinagre. Era a rua que avistava primeiro a chegada do transporte Neusa na AL-130; espécie de vã que abastecia as bodegas com guloseimas marcas Neusa, loucura da criançada. Vamos aguardar a liberação da quarentena para uma visita formal à rua que me criou e as irmãs que ainda por ali moram.
Abençoadas raízes.
Orgulho Sertão.


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26 maio 2020

A AÇÃO NOBRE DE UM RUDE

 Por Ângelo Osmiro

Conta o escritor Ângelo Osmiro Barreto que em 1910, durante o período da Semana Santa, o lendário Cassimiro Honório, um velho cangaceiro do alto sertão pernambucano, da afamada região do Navio, promoveu um formidável cerco a um dos seus inimigos José de Sousa.


Melânia era filha de Cassimiro Honório havia sido roubada por José de Sousa. O pai da moça, inconformado com a atitude do jovem sertanejo, arregimentou um grande contingente de cangaceiros e retomou a filha do jovem apaixonado. O episódio criou grande rivalidade entre os dois sertanejos, homens valentes e acostumados às lutas, numa época em que as divergências eram resolvidas à bala. A justiça, pouco ou nada fazia para resolver essas pendengas.

Durante um grande cerco promovido por Cassimiro Honório a fazenda de José de Sousa que durou sete dias, um fato interessante chamou a atenção de todos.

Dentre muitos homens valentes de ambos os lados um iria se destacar pela sua atitude nobre. José Rajado, sertanejo rude com sangue no olho como se diz até hoje naqueles sertões, brigava entrincheirado ao lado dos comandados de Cassimiro Honório.

Passados três dias de luta renhida José Rajado escutou um choro de criança vindo de dentro da casa sitiada. O choro persistente chamou a atenção do cangaceiro.

Aquela criança aos prantos só poderia estar com fome, pensou o cangaceiro naquele momento da luta. Em ato repentino José Rajado levantou as mãos, e aos gritos, pediu para que o tiroteio fosse suspenso.

Surpresos com a atitude pouco comum do bravo sertanejo os contendores pararam os tiros, e o silêncio tomou conta do lugar por alguns momentos. O cangaceiro José Rajado, propôs aos sitiados que se prometessem não alvejá-lo, iria ao curral, ordenharia umas cabras e levaria o leite para a criança que estava chorando com fome.

José de Sousa prometeu todas as garantias a José Rajado que confiando na palavra empenhada do inimigo, foi ao curral, encheu um balde de leite e deixou-o em frente à porta da casa sitiada. Retornou ao seu local de combate, e após estar novamente seguro, o tiroteio recomeçou.

O cangaceiro José Rajado, apesar de toda sua rudeza, acabara por praticar um ato da mais alta nobreza.


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25 maio 2020

CANGACEIRO "COBRA VERDE". DEPOIMENTO.

Por Cangaçologia


Depoimento do cangaceiro "Cobra Verde", integrante do bando de Lampião, obtido pouco tempo após ter se entregado às autoridades, prestado ao extinto Jornal "A Noite" (Rio de Janeiro). Edição de 14 de novembro de 1938.

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24 maio 2020

O PROFESSOR PEREIRA ARRANJA O LIVRO QUE VOCÊ QUER.

Foto: Narciso Dias

Algumas bibliografias sobre o famoso cangaceiro ANTONIO SILVINO precursor de Lampião, você as conhece? Não? 
Então fale com o professor Francisco Pereira Lima que ele arranja para você. 

Aqui o seu e-mail: 
franpelima@bol.com.br

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=635975156604462&set=gm.605870769621871&type=3&theater

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23 maio 2020

CORISCO E DADÁ


Corisco & Dadá (1996) é um filme de Rosemberg Cariry focado na relação amorosa do ilustre casal. Produzido na época da retomada do cinema brasileiro, foi o último filme do cinema nacional a retratar a dupla como protagonistas.

Filme Completo: 



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20 maio 2020

CHICO ALBUQUERQUE DANDO UMA ENTREVISTA QUE FOI PUBLICADA NO DIÁRIO DA NOITE DE 29 DE JULHO DE 1938


No dia seguinte à morte de Lampião, foi publicada uma entrevista dada por Chico Albuquerque (1917 – 2000), filho do proprietário da Aba Film, na primeira página do Diário da Noite, onde contou a história da produção do filme sobre Lampião produzido por Benjamin (Diário da Noite, 29 de julho de 1938).


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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...