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Resultados da pesquisa

19 dezembro 2025

O INFELIZ CANGACEIRO CHICO PEREIRA.

 Por José Mendes Pereira

Colorizado pelo saudoso professor e pesquisador do cangaço Rubens Antônio.

Diz o pesquisador e colecionador do cangaço Dr. Ivanildo Alves da Silveira que Chico Pereira foi um dos homens mais destemidos do sertão paraibano, que fez justiça com as próprias mãos. Quando foi julgado pela morte do assassino do seu pai, foi absolvido em júri popular, lá no Estado da Paraíba. 

Dr. Ivanildo Alves Silveira

Mas infelizmente, foi acusado pelas autoridades de um crime que não cometeu no Rio Grande do Norte. Apesar de sempre cair em falha contra as autoridades, e geralmente apadrinhado pelo governador da Paraíba, mesmo assim, infelizmente, trazido para o nosso Estado, e aqui foi entregue à justiça para ser julgado. 

Clique no link para ver a família Pereira Dantas:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015/07/familia-pereira-dantas-de-nazarezinhopb.html

Dr. Café Filho, único potiguar a ser presidente do Brasil.

No período em que Chico Pereira foi morto, já havia completado vinte e oito anos de idade. Dona Maria Egilda -  sua mãe, não teve pelo menos o desprazer de enterrar o seu filho, tendo recebido orientação do advogado da família, Doutor João Café Filho, fazendo grande alerta aos familiares, que não fossem pisar em terras do Estado do Rio Grande do Norte, para ser apanhado como vingança por parte das autoridades que chacinaram o Chico Pereira. 

Aproniano Pereira Dantas

Diz ainda o Doutor Ivanildo Alves da Silveira, que a tragédia continuou com o assassinato inesperado do irmão de Chico Pereira, o Aproniano. E a morte do outro irmão, Abdon, que estudava medicina no Estado do Rio de Janeiro, e faleceu de tuberculose. 

Abdon Pereira Dantas

Conversas entre os dentes, diziam que os mandantes da morte do coronel João Pereira, o pai de Chico Pereira, eram pessoas importantes da sociedade de Sousa. 

Principal responsável pelo ataque do bando de Lampião à cidade paraibana de Sousa. Fato ocorrido no dia 27 de julho de 1924. Um deles, um senhor que era destacado cidadão de nome Otávio Mariz. 

Leia o que escreveu o pesquisador do cangaço Geraldo Júnior, sobre este senhor chamado Otávio Mariz.

https://www.instagram.com/p/CnuB2aGOzDD/

"Ataque que foi provocado após Otávio Mariz (Foto) ter chicoteado (Surrado) um aliado de Chico Pereira de Nazarezinho, que segundo consta nos anais da história, teria um irmão participante do bando de Lampião e que após o episódio, buscando vingança, teria se deslocado até o município de Princesa (Paraíba), onde o bando se encontrava acoitado naquele momento, para pedir auxílio para se vingar da desonra sofrida em meio à feira da cidade de Sousa.

Ao amanhecer do dia 27 de julho de 1924 a cidade de Sousa, Paraíba, foi invadida e saqueada por elementos pertencentes ao bando de Lampião, restando a Otávio Mariz e sua gente fugirem da localidade e ao juiz, Doutor Archimedes Souto Mayor, a humilhação de ter sido retirado em trajes menores de sua residência e servido como "montaria" para o cangaceiro Paizinho que tinha como objetivo matar o magistrado, tendo sido impedido de executar o ato por Chico Pereira de Nazarezinho que viria a se tornar cangaceiro a partir desse momento.

Entre os elementos (Cangaceiros) que participaram do ataque à Sousa destaque para Chico Pereira (Nazarezinho/PB), Sabino das Abóboras, Antônio Ferreira, Livino Ferreira, Meia-Noite (Primeiro), entre outros.

A história é extremamente complexa e repleta de detalhes, porém através desse resumo tento trazer a vocês um pouco de conhecimento sobre esse fato envolvendo o bando de Lampião que marcou para sempre a história da "cidade sorriso" (Sousa) no nosso amado sertão paraibano.

A fotografia anexada a essa matéria é parte integrante do acervo do Memorial Antônio Mariz localizado na cidade de Sousa, Paraíba.

Garranchos: Geraldo Antônio De Souza Júnior"

Abdias Pereira Dantas

Dos quatro filhos do coronel João Pereira, o único que sobreviveu e viveu muito, foi o Abdias, que veio a falecer no dia 28 de julho de 2004, com cento e três anos de idade. 

“Minhas Dúvidas:"

1 - Se analisarmos cuidadosamente, é provável e óbvio que Café Filho não participou da tragédia de Chico Pereira, mas com certeza, muito antes deste dia, ele já sabia da trama e o que poderia acontecer com o seu cliente, e tinha razão de não ficar contrário às autoridades policiais. 

2 - Se Café Filho achava que o seu cliente poderia ser morto naquele dia, como foi que ele tomou conhecimento, se não era detetive, psicólogo ou outra coisa parecida, apenas advogado do facínora? 

3 - Se ele iria no seu carro atrás da escolta para acompanhar o seu cliente, por que lhe causaria medo, já que era apenas o defensor do infeliz perante a lei? 

4 - Qual o motivo da Dona Maria Egilda, mãe de Chico Pereira ser alvo dos militares, se ela tivesse ido apanhar o cadáver do seu filho, já que o verdadeiro marginal era ele, e não ela? 

Desculpa-me Dr. Café Filho, mas o senhor conhecia bem o malabarismo dos policiais. No meu entender, o senhor estava sabendo de toda trama das autoridades policiais contra o seu cliente. Essa é que é a verdade. E sendo o senhor advogado, saiu-se muito bem, obrigado! O cangaceiro foi quem pagou o que não devia, e talvez, nunca veio ao Rio Grande do Norte.

Lembrando aos nossos leitores e amigos, que as minhas opiniões sobre cangaço não têm nenhum valor para a literatura lampiônica. 

São apenas as minhas inquietações, como dizia o escritor e pesquisador do cangaço  Alcino Alves Costa. 

O que eu escrevi, nada prejudicará os escritores, pesquisadores e cineastas do cangaço.

José Mendes Pereira.

Fontes de pesquisas: Ivanildo Silveira, Romero Cardoso e Wolney Liberato.

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. Calma! Calma!

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" siga o nosso blog. 

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18 dezembro 2025

LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E

Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baiano e buscar armas e munição. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros

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15 dezembro 2025

NEGROS EM SANTANA.

 Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3329

Uma panela de alumínio, vertical e comprida, pelas ruas de Santana do Ipanema, vai remando no alto de dois metros do negro Fubica. A meninada já sabe. O brilho do metal anuncia um produto não inflacionado que resiste ao tempo. As crianças, os velhos, os adultos esticam as bochechas com apenas cinquenta centavos de fubá. O jovem, preto, fino e atlético é calado e paciente. Serve a sua eterna clientela o “pão” de cada dia. É a fubá trabalhado com capricho que sai limpo, cheiroso para alegria dos citadinos. Pode ser comido puro, com açúcar ou com leite. Este é um quadro da última década do século XX. O negro Fubica vem de longe. Lá do povoado Jorge, ou melhor, da antiga Tapera do Jorge. Nada existe de especial no quadro urbano apresentado.

NEGROS

Não existe nada de especial para os olhos populares porque a cena é rotina nas ruas ensolaradas de Santana., cidade ladeirosa construída em patamares e colinas. Mas, para os pesquisadores de Negros em Santana, Fubica é protagonista de movimento histórico. Uma cena do Brasil antigo na tela de um pintor francês. É Santana do Ipanema, terminando o milênio com a presença negra e simpática dos seus alforjes históricos.

CHAGAS, Clerisvaldo B. Negros em Santana. Grafpel, Maceió, 2003. Pag.34.

Este livro foi produzido em parceria pelos escritores Clerisvaldo, Marcello Fausto e Pedro Pacífico V. Neto, adaptado do TCC do autores, em curso de especialização de Geo-História do CESMAC, em Santana do Ipanema, AL.

NEGROS EM SANTANA, no texto acima, refere-se ao povoado Tapera do Jorge, comunidade quilombola situada à margem direita do rio Ipanema, no município de Poço das Trincheiras. O negro Fubica apresentado acima, é personagem real com nome trocado propositadamente. E o fubá, iguaria do milho, era muito comum na alimentação, principalmente rural, tanto o fubá quanto o xerém. A formação da comunidade Tapera do Jorge, perdeu-se no tempo e nem a pessoa mais velha do núcleo, soube precisar.  Provavelmente foi formada por negros fugidos do cativeiro.

https://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2025/12/negros-em-santana-clerisvaldo-b.html

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14 dezembro 2025

CONVITES DAS FORMATURAS EM MEDICINA DA MINHA FILHA MARIA PRYCYLLA PAIVA PEREIRA E DOS MEUS DOIS FILHOS NETOS, ANTHONY D'KARLOS MENDES E PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA MENDES.

  Por José Mendes Pereira



A batalha foi grande, mas minha filha e meus netos  estão chegando ao final do curso de medicina no dia 17 deste mês de dezembro de 2025. Em fevereiro, no dia 11 de 2026, serão realizadas as formaturas de todos os três. Sintam-se convidados todos os nossos parentes, amigos e leitores deste nosso blog.

Temos ainda minha filha Adryanna Karlla Paiva Pereira de Freitas, que está cursando ainda o 2o. ano de medicina na Facene de Mossoró.

Agradecemos a Deus todo poderoso!

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FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO REVELA O VERDADEIRO AUTOR DA MORTE DE LAMPIÃO.

  Por Academia Pernambucana de Letras

https://www.youtube.com/watch?v=KeDyd5WjKAA

Na próxima segunda-feira, dia 26 de agosto, às 15h, haverá, na sede da Academia Pernambucana de Letras, a apresentação do livro "Apagando o Lampião: Vida e Morte do Rei do Cangaço" (São Paulo, Global Editora, 2018-19, Valor: R$ 60, 00 reais) de autoria do acadêmico Frederico Pernambucano de Mello. Logo em seguida, a obra será lançada, a partir das 17h, com vendas por cartão no local (crédito ou débito). O livro resulta de uma pesquisa detalhada de quinze anos de estudos do escritor e aponta o verdadeiro autor material da morte de Lampião, decorridos oitenta anos de dúvidas acerca do episódio de 1938, na Grota do Angico, Sergipe. “Apoiada em testemunhos diretos, em documentos e até mesmo em perícia balística, a biografia de mais de trezentas páginas e cem imagens de época inovará muito do que se conhece até hoje sobre a vida do maior dos bandoleiros do Brasil”, afirma Frederico Pernambucano de Mello.

Trata-se do décimo segundo livro de Frederico Pernambucano, historiador direcionado pessoalmente pelo escritor Gilberto Freyre – seu ex-chefe na Fundação Joaquim Nabuco durante quinze anos – para o estudo de aspectos à sombra na história do Nordeste profundo. Na obra "Apagando o Lampião: Vida e Morte do Rei do Cangaço", o autor consegue traçar o perfil de uma das figuras mais polêmicas de nossa história regional, não sendo à toa que autores do Sudeste tenham vindo aqui para estudá-la ainda em vida, a exemplo de Mário de Andrade, autor de um “Romanceiro de Lampião”, publicado em São Paulo, em 1932. Para não falar dos jornais The New York Times e Paris-Soir, que lhe acompanharam os passos ao longo dos Anos 1930, sem esquecer a imprensa brasileira em peso, inclusive a do Sudeste.

Frederico descortina a verdade de modo especial sobre:
A) o primeiro conflito cruento em que se envolveu o jovem Virgulino Ferreira, em 1916, em seu berço natal no Pajeú pernambucano;

B) o modo como o comerciante, industrial e exportador Delmiro Gouveia, introdutor da mentalidade capitalista em nossos sertões, influenciou o Virgulino, tropeiro a seu serviço em anos verdes, levando-o, uma vez nas armas, a reformular o cangaço tradicional e a dar vida ao cangaço-empresa que organizou e conduziu por quase vinte anos;

C) as razões que levaram o já então famoso cangaceiro Lampião a deixar momentaneamente os estados ao norte do rio São Francisco e atravessar para a Bahia e Sergipe, em 1928, expandindo seu império e alcançando uma sobrevida de dez anos, sob as bênçãos secretas do governo de Pernambuco;

D) o plano de abandonar o Nordeste no meado de 1938 e se destinar ao oeste de Minas Gerais com todo o bando, onde iria “desempatar” a pesada questão política entre as famílias Borges e Maciel, plano abortado pelo revés do Angico, na madrugada de 28 de julho.
Outro ponto de destaque no livro, é o emprego por Frederico da rica poesia popular sertaneja de época, cantada ou impressa por violeiros e cordelistas celebrados junto ao homem simples da chã da caatinga, das ribeiras e dos pés de serra, em que se reportam as façanhas de amor e de guerra levadas a efeito pelos capitães de cangaço mais notórios; ou na demonstração de como o grande cangaceiro, exímio na costura e no bordado em pano e em couro, pilotando tanto a agulha quanto a sovela ou a máquina Singer de mesa, conduziu a revolução estética que o sertão pôde ver no imaginário do cangaço, a partir do traje da cabroeira; ou ainda na apresentação das várias etapas de vida do maior dos cangaceiros não como fases isoladas, porém unidas, muitas vezes, por motivos ocultos somente agora revelados.

VALOR DO LIVRO: R$ 60, 00 (sessenta reais) DATA: 26 de agosto (segunda-feira). HORÁRIO: 15h.
LOCAL: Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596, Graças, Recife-PE. Estacionamento: entrada pela Av. Dr. Malaquias).

http://blogdomendesemendwes.blogspot.com

13 dezembro 2025

HOJE É O ANIVERSÁRIO DE SANTA LUZIA, POR ESTA RAZÃO, DIA CORRIDO, FALTOU-ME TEMPO PARA POSTAGENS.

  Por José Mendes Pereira


A padroeira de Mossoró é Santa Luiza, por esta razão, hoje, não tive muito tempo para fazer as nossas postagens sobre cangaço, mas amanhã continuarei assim seja permitido por Deus e Santa Luzia.

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. Calma! Calma!

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11 dezembro 2025

MARIA BONITA E ESTAS DUAS MULHERES QUE APARECEM NA VOTO, VIERAM COM OS CANGACEIROS PARA MOSSORÓ, NO ANO DE 1927, QUANDO LAMPIÃO TENTOU INVADIR A CIDADE?

    Por José Mendes Pereira


Assim como eu, que quando comecei a estudar cangaço, acreditava que Lampião tinha morrido aqui em Angico, no Estado do Rio Grande do Morte. Alguns estudiosos do cangaço que estão começando a gostar do tema, também pensam coisas que na verdade, elas não têm procedências, e fazem perguntas da seguinte maneira: 

- Maria Bonita e estas duas mulheres que aparecem na foto, também estavam no bando de Lampião, quando do ataque à Mossoró?

- Não. Não estavam. 

- E o que justifica a presença delas no Memorial da Resistência de Mossoró, se elas não estiveram no ataque da cidade feito pelo capitão Lampião e seu bando?


É simples, creio eu. A presença destas cangaceiras no Memorial, é que elas fizeram partes do cangaço, e não do ataque à cidade de Mossoró. Então, alguns pesquisadores e escritores de Mossoró, que estudam "cangaço" e participaram da criação do Memorial, talvez, acredito eu, acharam por bem colocá-las, como participantes do cangaço, e não como cangaceiras vindas à Mossoró em companhia do bando de facínoras. Acredito que está mais ou menos explicada a pergunta.

Memorial da Resistência de Mossoró

A rainha Maria Bonita, Neném do Ouro e a suçuarana Dadá, nunca pisaram em terras mossoroenses, porque, quando entraram para o cangaço, principalmente Maria Bonita que foi a primeira cangaceira a fazer parte do movimento social de cangaceiros, da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.", já faziam mais de dois anos que houve a invasão  à Mossoró, feita por Lampião e seu grupo. Mossoró teve o desprazer de receber o facínora na tarde do dia 13 de junho de 1927.


Observe leitor, que na foto acima do Memorial da Resistência de Mossoró aparecem três mulheres, as quais são as cangaceiras: "Neném do Ouro", companheira do cangaceiro Luiz Pedro. E a outra cangaceira que aparece à frente, ao lado direito da foto, é "Dadá" esposa do cangaceiro Corisco, conhecida como a verdadeira suçuarana do cangaço do capitão Lampião. Ao lado direito aparece a Maria Bonita, companheira do afamado cangaceiro capitão Lampião. É considerada a rainha do cangaço do nordeste brasileiro. Ela só esteve em 4 Estados do Nordeste, foram eles: Bahia, sua terra natal, sendo lá de Paulo Afonso. Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Neste, ela foi assassinada juntamente com o seu companheiro. Dos 9 Estados do Nordeste, o compadre Lampião só não visitou Maranhão e Piauí. 

https://www.youtube.com/watch?v=rlo0A2bMKZU&ab_channel=CEEC-CentrodeEstudosEuclydesdaCunha

Então, para conhecimento dos que estão começando a estudar cangaço, no tempo do cangaço, nenhuma cangaceira esteve em Mossoró. Somente a ex-cangaceira Sila veio aqui como palestrante do cangaço em 1994, e recebeu da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC, o título de Sócia-Honorária, das mãos do sócio fundador Raimundo Soares de Brito.

Não tenho o dia e mês da sua visita à Mossoró.

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DR. EDSON LEITE DUARTE.

   Por José Mendes Pereira - (Crônica 95)   Foto de encontro da família Duarte - Segundo Miriam Duarte - Da esquerda para direita: Irmã Apar...