Por José Mendes Pereira - (Crônica 95)
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Por José Mendes Pereira
Muitas pessoas, quando estão em reuniões amigáveis, gostam de relatar as façanhas maldosas de Lampião, e para você conversar com segurança, faça um estudo cangaceiros neste blog e em outros.
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O CAPITÃO LAMPIÃO, ANTONIO FERREIRA E SEUS COMANDADOS, POR PURA VINGANÇA, BAGUNÇAM O ESTADO DE ALAGOAS.
Por José Mendes Pereira
No ano de 1927, após sete anos das mortes de dona Maria Sulena da Purificação (morte natural - infarto), e seu pai José Ferreira da Silva ou Santos, este assassinado por arma de fogo, quase cinco meses faltando para uma possível invasão à Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, Lampião e seu mano Antônio Ferreira da Silva, resolveram intranquilizar o Estado de Alagoas, com permanentes invasões, usando o ódio e o poder de vingança sem piedade, e eliminando vidas sertanejas inocentes, mas sem medo, responsabilizando o militar da Polícia de Alagoas, o tenente coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão, maior desafeto policial de Lampião, por ter matado o seu querido e amado pai, enquanto o amado velho debulhava grãos em sua nova residência, no Estado de Alagoas. A maldade que haviam feito com o seu pai, assassinando-o sem motivo nenhum, porque o velho não tinha nada a ver com as suas desordens, o capitão Lampião e o irmão não pretendiam deixar impune.
Se o militar José Lucena o procuravam para eliminá-los do solo sertanejo, que tivesse se embrenhados até as caatingas do nordeste brasileiro, pois era por lá, que eles e toda cangaceirada da sua "Empresa de Cangaceiros Lampiônica Cia." estavam com redes armadas e cachimbos acesos nos coitos que faziam por lá, e não tivesse eliminada a vida de um senhor admirado no meio de toda vizinhança do sertão Pajeuense, principalmente em Vila Bela, nos dias de hoje Serra Talhada.
Um dos motivos das desordens dos irmãos naquele Estado alagoano era para mostrarem ao tenente coronel José Lucena, que a sua imagem como militar, não passava de um simples homem covarde e oportunista, por ter exterminado a vida de um senhor pacato, amigo respeitado por toda gente daquela região que antes morava.
O outro motivo, foi para cobrar do Zé Saturnino por ter usado a sua covardia contra o seu pai, quando antes, ambos, eram compadres, amigos e vizinhos de propriedades, fazendo o velho sair dali, às pressas, privando o direito dele, da sua esposa e de toda família serem felizes na sua amada terra, onde nasceram e se criaram, obrigando-os fugirem do querido chão pernambucano, e os empurrando para as terras que só as conheciam como passeio.
Clique neste link e leia sobre a morte de José Ferreira da Silva..., e conheça Senhor Maurício Vieira de Barros, o homem que enterrou o velho Ferreira - https://tokdehistoria.com.br/tag/pai-de-lampiao/
Lá em Pernambuco, seu pai e os seus familiares, com saudades, deixaram para trás, tudo que haviam adquirido com muito trabalho e esforço: propriedade, agricultura, criações e principalmente, um baú de sonhos, sonhos e muitos sonhos que pretendiam tornar realidade.
Não querendo que seus filhos continuassem na desgraça, seu José Ferreira da Silva achou que a solução seria abandonar tudo ali, e sem muita demora, vendeu tudo que possuía por um valor insignificante, ganhando como prêmio, um grande prejuízo. Que tamanha infelicidade provocada por um homem que um dia se dizia ser um grande amigo do seu pai!
Lá, em Alagoas, os Ferreiras, filhos e filhas tiveram o desprazer de caminharem para assistirem o sepultamento da sua mãe dona Maria Lopes, que faleceu quase que de repente, enfartando. Sentindo bastante desrespeito do Zé Saturnino com o seu esposo, veio a óbito.
E com poucos dias que dona Maria Sulena da Purificação, a mãe dos Ferreiras partira para a eternidade, agora foi a vez de levarem o pai José Ferreira dos Santos para enterrá-lo, porque fora assassinado pelas armas do famoso e perverso tenente José Lucena de Albuquerque Maranhão.
No silêncio do seu “EU”, acho que o rei dizia que não tinha dúvida, que o principal culpado das suas desventuras, era o Zé Saturnino, por não ter assumido a sua desonestidade, quando o assecla viu peles dos seus animais na casa de um dos moradores da Fazenda Pedreiras. Se o fazendeiro tivesse assumido o feito, não teria sido necessário ele e seus irmãos viverem de correrias dentro das matas, tentando ocultarem-se das volantes que os perseguiam.
O rei do cangaço, talvez, ainda se lastimava que todos os seus antes amigos, viviam passeando pelas redondezas do lugar, livres de perseguições, e diariamente aconchegados às mocinhas do povoado, frequentando festas e bailes. E enquanto os outros gozavam da liberdade, eles eram privados de participarem dos divertimentos que o povoado oferecia. Infelizmente, teriam que passar a vida inteira se amparando às árvores, castigados pelas chuvas, sol, poeiras, dormindo no chão, misturados com insetos de todos as espécies, no meio de violentos tiroteios, tentando se livrarem dos estilhaços de balas. E na maioria das vezes, fome, fome, e muita fome, vivendo um horroroso sofrimento.
Lampião e seu irmão Antônio sabiam que na região do Pajeú, todas as cidades dali, como Itapetim, Tuparetama, São José do Egito, Ingazeira, Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Flores, Calumbi, Serra Talhada, Floresta e Itacuruba, muitas os condenavam como homens perigosos, mas que todos que os julgavam como bandidos cruéis, entendessem o porquê das suas práticas criminosas. Fizeram simplesmente para defenderem o que lhes pertencia, e em prol das suas honras. Se eles não defendessem o que eram seus, com o passar dos tempos, todos iriam querer pisá-los como se nada valessem na vida.
Enquanto descansava sobre o chão dos seus coitos, Lampião ainda imaginava que, se o Zé Saturnino não tivesse manipulado o tenente Zé Lucena para assassinar o seu generoso pai, quem sabe, talvez ele não tivesse se tornado um bandoleiro; e sim, um fazendeiro, um engenheiro, um rábula qualquer, ou outra coisa parecida. Ou ainda se casado com serra-talhadense e construído uma linda e maravilhosa família.
E agora, depois de tantas decepções que os dois manos passaram, principalmente a dolorosa e sofrida morte do José Ferreira da Silva, como os irmãos Ferreiras se vingariam das maldades que fizeram contra eles?
Lampião e o seu mano Antônio Ferreira decepcionados e de cabisbaixas diante da vizinhança, e privados de tudo e de todos, já que não havia como assassinarem os causadores das suas declinações e morte do seu pai por armas de fogo, decidiram que o mais propício para amenizarem as suas dores e sofrimentos, seria fazerem invasões constantes no Estado de Alagoas, não importando com o tipo de atrocidade, vingando-se a maneira deles. Já que tinham perdido o respeito diante da vizinhança lá em Pernambuco, uma ou umas desordem a mais, não influenciavam nada.
E a partir de 11 de janeiro de 1927, Lampião e Antônio Ferreira organizaram-se e com os seus comandados partiram para bagunçarem o Estado de Alagoas, a terra do tenente Zé Lucena, onde destruíam tudo que viam pela frente, não dando tranquilidade aos moradores sertanejos, e geralmente, rios de sangue ficavam escorrendo por onde os vingadores passavam.
Adquira este livro "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico" com o professor Pereira, através deste e-mail:
franpelima@bol.com.br
Informação ao amigo leitor:
Nesse período, Lampião tinha no cangaço apenas o seu irmão Antônio Ferreira da Silva, porque o Livino Ferreira, seu irmão, tinha sido assassinado no ano de 1925. Mas com poucos dias destas bagunças, o Antônio foi morto acidentalmente por balas. Veja vídeo:
O Ezequiel Ferreira da Silva, irmão do capitão Lampião, só entrou para o cangaço, quando o Antônio foi morto, e foi neste mesmo ano de 1927. Quem causou a sua morte foi o cangaceiro Luiz Pedro, um dos cangaceiros da velha guarda de Lampião.
Muitos fatos que aparecem aqui no texto que eu escrevi, são verídicos, mas outros, são apenas as minhas imaginações.
Imaginar, não quer dizer que atrapalha a literatura lampiônica. Sendo para discordar do que foi escrito por pessoas que fazem os seus trabalhos com seriedades, eu sou a primeira pessoa a protestar.
Eu escrevo mais para cultivar a leitura sem atrapalhar os escritores, pesquisadores e cineastas encarregados de organizarem a literatura lampiônica.
Não contrario e nem tão pouco tenho conhecimento para guerrear contra estes catedráticos, no que diz respeito à literatura lampiônica. Eu sou como um cão que fica esperando pelo resto de comida do prato de quem come.
Lembrando também que são pesquisas do livro Lampião, Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico do escritor Alcino Alves Costa.
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22 dezembro 2025
O CANGACEIRO VOLTA SECA PERDEU-SE QUANDO DISSE QUE TERIA VISTO MARIA BONITA VIVA. ENCONTROU-A EM UMA DAS SUAS FUGAS DA PENITENCIÁRIA DE SALVADOR, NO ESTADO DA BAHIA. E 33 ANOS DEPOIS, AFIRMOU QUE ELA MORREU JUNTA COM LAMPIÃO.
Por José Mendes Pereira

20 dezembro 2025
MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.
Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 20/12/2025 - 12:10
Rio de Janeiro
Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o cantor Lindomar Castilho, conhecido como o Rei do Bolero. Além de ser lembrado pelos sucessos da década de 70, Castilho também protagonizou um dos crimes de feminicídio mais emblemáticos do país, quando assassinou a tiros a ex-mulher e também cantora Eliane de Grammont. Após o crime, foi condenado a 12 anos de prisão.
A informação sobre a morte do cantor foi dada pela filha dele, a coreógrafa Lili de Grammont, por um post nas redes sociais. Ela, no entanto, não divulgou informações sobre a causa ou o local de óbito. Castilho vivia em ostracismo, desde que deixou a prisão, na década de 90, mas gravou um álbum ao vivo nos anos 2000.
https://www.areavip.com.br/famosos/filha-de-lindomar-castilho-relembra-assassinato-da-mae-ao-falar-sobre-a-morte-do-pai/
Lili, filha de Eliane de Grammont com Castilho, comentou sobre o crime em seu post de despedida. “Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”. Ela estava com apenas 2 anos de idade, quando perdeu a mãe.
“Diante de tudo isso, desejo que a alma dele se cure, que sua masculinidade tóxica tenha sido transformada”, escreveu ainda a coreógrafa.
Carreira e feminicídio
Lindomar Castilho nasceu Lindomar Cabral, na cidade de Rio Verde, no estado de Goiás, em 1940. Gravou seu primeiro álbum Canções que não se Esquecem, em 1962. Logo começou a fazer sucesso cantando boleros e sambas-canções.
Na década de 70, era um dos maiores vendedores de discos no Brasil e passou a ter seus discos lançados também nos Estados Unidos. Seu maior sucesso é a música Você é doida demais, que foi tema de abertura da série de comédia Os Normais, da TV Globo.
Castilho conheceu Eliane de Grammont, à época uma cantora em início de carreira, nos corredores da extinta gravadora RCA. Casaram-se em 1979 após dois anos de namoro, e logo tiveram a única filha, Liliane.
O casamento, no entanto, acabou no ano seguinte, por causa da agressividade de Castilho, que tinha constantes crises de ciúme, agravadas pelo alcoolismo; ele não aceitava o divórcio.
Em 30 de março de 1981, o cantor matou Eliane com cinco tiros nas costas, quando ela se apresentava na casa de shows paulista Café Belle Epoque, em São Paulo, ao lado do seu namorado, Carlos Randall, também atingido por um dos tiros. Castilho foi preso em flagrante. O julgamento, em júri popular, o condenou a 12 anos de prisão.
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UMA HISTÓRIA DE TRAIÇÕES PARA OS NOSSOS LEITORES APRECIAREM.
Por José Mendes Pereira
https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/23470371-desenho-de-uma-linha-continua-beijando-casal-arabe-jovem-e-mulher-cara-a-cara-sentado-no-banco-do-parque-e-beijos-engracados-casal-romantico-namoro-na-primavera-grafico-de-vetor-de-design-de-desenho-de-linha-unicaAdailton não tinha muita certeza que a mulher estava quietinha, isto é, sem amores. E, nessa noite, os filhos saíram para a praça. Ele foi ao encontro dos amigos que ficavam em um bar para jogarem cartas e dominós. E enquanto ele se divertia, a Esterlina fez convite a um dos seus amores jovens, que fosse até à sua casa, porque ela estava só. Quando os filhos saíam, demoravam bastante, passeando lá pela praça, igualmente o Adailton que permanecia por um bom tempo por lá.
Mas nesse dia o Adailton voltou logo, porque não encontrara no bar os amigos. Tinha havido um assalto e o proprietário naquela noite resolveu fechar as portas do ambiente cedo.
A Esterlina não esperava que seu esposo chegaria cedo. E ao entrar, a viu sobre a sua cama em demasiados amores. O Adailton não suportando aquela cena, mandou que o jovem se levantasse, vestisse a roupa e fosse embora, mas a Esterlina ficaria deitada para pagar o seu feito. E arrastando o revólver, atirou 6 vezes à queima-roupa, deixando-a no meio de um lençol de sangue. Não deu nem tempo para a Esterlina pedir ao esposo traído o perdão. O Adailton foi preso, e sim, absolvido, pois Marília e os irmãos foram suas testemunhas de defesa, o que facilitou o processo.
Após alguns anos, o Jorge foi morar em outro Estado do Brasil e por lá, incorporou na polícia e nunca mais deu notícia para os seus familiares maternos que ficaram todos contra eles, por terem ficado ao lado do pai. O Paulo obteve sucesso nos clubes de futebol. A Marília casou-se e teve filhos. Vivia de vendas ambulantes. O pai casou-se novamente e foi muito feliz com a nova esposa.
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