FANTÁSTICO ATAQUE À BARONESA DE ÁGUA BRANCA

 Paulino Silva

 (D.Joana Vieira de Siqueira Torres) uma viúva, a quem Lampião pediu uma certa quantia em dinheiro para manter o grupo. Ela respondeu que "tinhha esse dinheiro sim!, mas era pra comprar balas para o couro dele". 

Lampião respondeu o recado, dizendo que iria fazer-lhe uma visita qualquer dia para buscar o dinheiro. Mas como entrar em Água Branca? se ela cercou a cidade toda de soldados, vindos de Maceió? (como era de costume na quele tempo, quando morria gente de crimes, tenham que levar o difunto à cidade, para fazer o exame corpo de delito na delegarcia). 

Lampião usou uma extratégia: comprou uma lata de tinta vermelha, também uma rede, botou um cangaceiro na rede disfaçado de morto com tinta vermelha, junto com várias armas e, em 26 de junho de 1922, foram todos disfaçados de lavradores para a cidade com aquele falso difunto, para fazer o exame de corpo de delito. 

E conseguiu entrar na cidade. Ao ochegar na delegarcia, rendeu os soldados e prendeus-os numa cela, envadiu o palacete da Baronesa, tomou-lhe todo dinheiro, uma bela jóis e humilhou a Baronesa, fazendo-a desfilar com ele de maus dadas pelas ruas da cidade, depois queimou todo seu estoque de algodão e destruiu todos os móveis. 

O melho saque foi a jóis, um diamante em forma de coração, que sempre se vê em fotos, no pescoço de Maria Bonita.

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