Por Júnior Almeida
Para o escritor, Lula e Lampião por terem iguais a primeira letra dos seus nomes, é o motivo de um desenho de uma mão fazendo um "L". Tirando a clara posição política do autor, a obra é cheia de erros históricos. Baseado em uma entrevista de Pavinatto à jornalista Leda Nagle, em seu canal, vejamos:
O cara começa sua fala com um anacronismo incrível. NÃO podemos jamais entender a História usando como base os conceitos atuais. Para entender o que se passou, em qualquer época, temos que nos transportar em mente para essa época. E outra: o autor afirma que a esquerda transformou Lampião em um revolucionário, e diz o óbvio, da relação dele com os potentados latifundiários.
Dizer que ele SEMPRE vencia? Não é bem assim, pois Mossoró, Serrinha do Catimbau, Ipueira dos Xavier, Uiraúna, Vila Vitória, Mata Grande, dentre outras localidades dizem ao contrário. Seria bom o autor estudar mais.
O ápice da entrevista dele é quando ele troca Virgulino por Cristino Cleto, o Corisco, e diz que "Lampião casou com Dadá". É pra rir! Vai que agora surja outro Pedro Morais pra dizer também que o chamado Diabo Loiro era corno. Outra troca: Ele diz que "José Baiano se chamava José Batista, e não José Aleixo". Eu já li muita coisa ruim e fiz até resenhas dessas obras, mas essa, tem tudo para superar e muito os lixos literários que já existem.
A luta é árdua. É sempre um "Davis X Golias". Muitas vezes vejo o desânimo de colegas pesquisadores que trabalham seriamente, ao ver esse tipo de aberração. Quem pesquisa o cangaço com SERIEDADE não se conforma, e com razão, e não pode ficar inerte com tanta mentira sendo contada. O que será das próximas gerações ao se "informar" com esse tipo de obra?! Façamos algo, pelo bem da História!
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