Por Bosco André
Numa de suas fazendas o Cel. Santana, mantinha um criatório de bodes e começou a desaparecer os bodes e o coronel chamou ao seu encarregado e disse:
- Compadre, isso é a onça que está pegando estes bodes e vamos pastorar a onça para matar”, lhe entregando um rifle.
Debalde aquela ordem do coronel, pois o compadre sempre alegava que não conseguia matar a onça e os bodes sumindo.
Um dia o Cel. Santana, manda chamar o compadre a Serra do Mato e conversa vai, conversa vem, escureceu e o Cel. Santana diz ao compadre:
- Você hoje vai dormir aqui e pode amarrar o seu cavalo perto daquela cana que replantei a poucos dias, mas amarre bem seguro para não estragar a cana e ainda porque lá perto tem uma bola de capim que dá para o cavalo alimentar-se bem durante a noite".
O compadre preparou um torno, fincou ao chão e amarrou o burro com uma corda nova.
Por trás, o Cel. Santana, manda um seu cabra a noite velha, cortar a corda com pedras, para que o compadre de nada desconfiasse.
Madrugada cedo, o compadre levantou-se e foi até onde estava amarrado o seu cavalo e para seu espanto o mesmo estava dentro da cana tão recomendada pelo coronel.
Ao retornar a casa grande, o Cel. Santana, já estava de pé e perguntou:
- Como foi compadre, o cavalo estava amarrado no lugar que você deixou?”
E o compadre disse:
- Compadre, o burro soltou-se e deu um estrago muito grande na sua cana, isso eu não posso negar”.
Então o Cel. Santana, disse:
- Pode ir para casa compadre, pois o homem que não mente, também não rouba”.
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