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24 novembro 2016

FREI DAMIÃO NÃO ACEITAVA MÃOS DE FIÉIS SOBRE SUA CABEÇA

Por José Mendes Pereira
https://www.youtube.com/watch?v=Fro6J-n_NpY

Frei Damião não aceitava mãos de fiéis sobre a sua cabeça, mas não era por orgulho, e sim porque aumentava o problema da sua escoliose.

A foto pertence ao acervo do Raimundo Nunes

Lembro-me que na década de 70, em uma das suas missões em Mossoró, à noite, no lago da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no grande Alto da Conceição, 

 www.panormaio.com

a fila de fiéis era enorme, e quando chegou a minha vez de ser abençoado pelo frei Damião, coloquei a minha mão sobre a sua cabeça. De repente com a sua mão, frei Damião tirou a minha mão que estava sobre a sua cabeça dizendo-me:

 "- Não ponha a sua mão sobre a minha cabeça!". 

Eu estranhei aquela atitude do religioso, vez que ele era e é considerado um verdadeiro santo entre os homens do nordeste brasileiro, e de outras regiões do chão do Brasil.

Mas, posteriormente, não sei se era verdade, falaram-me que ele tinha sido advertido por um médico que tratava da sua escoliose, que não deixasse ninguém colocar a mão sobre a sua cabeça, porque aumentava mais ainda o problema. 

De fato! Uma, duas mãos sobre um corpo, não afeta. Mas milhares de mãos, mesmo uma de cada vez, na sequência, tem que pesar, e isso faz com que prejudique mais ainda o corpo que tem escoliose.

Minhas Simples Histórias

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CONVITE!


Enviado pelo professor, escritor, fundador e diretor do Museu do Sertão de Mossoró Benedito Vasconcelos Mendes

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23 novembro 2016

“NO TOCA-FITA DO MEU CARRO, UMA CANÇÃO ME FAZ LEMBRAR VOCÊ...” (OU QUANDO A MÚSICA É RECORDADA)

*Rangel Alves da Costa

O passar dos anos parece não ter sido proveitoso em termos musicais. Atualmente, apenas uma ou outra música desponta com qualidade, pois o restante é tão descartável que nem ela nem o seu cantor dura mais que uma estação. Uma musicalidade tão ruim que nem um verso da letra é guardado para depois.

Seja qualquer denominação que se queira dar - algo assim do tipo sertanejo universitário, axé, sofrência, paredão, forró elétrico, etc. -, a verdade é que a musicalidade surgida é tão comercial que não há nenhum intuito de passar pelo crivo da crítica. Talvez reconheçam que sua valia se basta no cair do gosto da juventude festeira e na sua exploração em shows interioranos.

Nessa onda de busca de reconhecimento e exploração financeira, o que se observa, contudo, é o modismo musical passageiro. Algumas bandas baianas, como Olodum, Chiclete com Banana e Banda Reflexus, conseguiram se firmar durante anos, igualmente a cantores como Luiz Caldas. Foram desaparecendo da mídia e também da boca e do rebolado do povo, o que tenderá a acontecer com a safra do axé posteriormente surgida. 

Cantoras como Cláudia Leite e Ivete Sangalo, logo terão o mesmo esquecimento experimentado por Margaret Menezes e Sarajane (a da rodinha). Até Gerônimo, um artista de superior qualidade, agora só é ouvido no exterior. Significa dizer que a música baiana perdeu seu espaço no cenário musical. Assim acontece porque o apelo comercial sempre se esvai quando o público reconhece, por exemplo, que não é mais essa música que deseja ouvir. Então recorda de um Ederaldo Gentil e a sua genial “O ouro e a madeira”.

Não é diferente o que acontece com o dito sertanejo universitário e o forró eletrizado, onde nem a sanfona é respeitada. De Chitãozinho e Chororó, Leonardo, Zezé de Camargo e Luciano, dentre tantos outros que fizeram sucesso, hoje somente a fama e a recordação de alguns rompantes que caíram no gosto popular. As bandas de forró - quase todas pertencentes a empresários - por algum tempo sobreviveram por uma estratégia peculiar: no ano seguinte os mesmos integrantes já faziam parte de uma banda com nome diferente. Até mesmo Brasas do Forró e Mastruz com Leite, que se sobressaíam sobre as demais em qualidade, perderam o fôlego de palco e de mídia.


Então, intencionalmente trabalhados para sucessos de temporadas, surgiram cantores e bandas cujos estilos se voltam para o popularesco dançante ou com sofrência de traição amorosa. Cantores como Pablo e Tayrone cantaram essas dores corneadas para depois sumirem. E dificilmente retornam. E assim também acontecerá com aqueles ainda de sucesso atual, como Wesley Safadão, Luan Santana e tantos outros. Certamente não farão falta quando houver o esgotamento geral de suas idiotices musicais.

Por outro, um alento, um tipo de boa recordação, já que nem tudo está perdido. E não está perdido pela qualidade musical de um passado que de vez em quando retoma seu lugar. Não diz respeito aos grandes nomes do cancioneiro popular nem dos grandes mestres da MPB, mas tão somente de artistas e músicas que pontuaram e ainda são ouvidos com gosto e saudosismo, principalmente por haverem marcado intensos e amorosos momentos em muitas vidas.

A verdade é que a canção faz bem quando a alma também canta, nem que seja empurrada pela cachaça. E todo apaixonado que toma umas e outras bem sabe o tipo de música que melhor lhe convém. Quem no passado não já ouviu “No toca-fita do meu carro, uma canção me faz lembrar você, acendo mais um cigarro e procuro lhe esquecer”? Ora, Bartô Galeno dá de dez a zero no Safadão, no Esticado, no Mano Walter, em todas as Samira, Márcia Felipe e Marília Mendonça. Todos estes não seriam capaz de fazer corações ainda mais apaixonados com canções assim: “... Ainda ontem chorei de saudade, relendo a carta, sentindo o perfume, mas que fazer com essa dor que me invade, mato esse amor ou me mata o ciúme...”, “Oh meu amado! Por que brigamos? Não posso mais viver assim sempre chorando. A minha paz estou perdendo, a nossa vida deve ser só de alegria, pois eu te amo tanto...”. 

Ou ainda o velho e bom Fernando Mendes: “Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer, você só me ensinou a te querer, e te querendo eu vou tentando me encontrar...”. Também um hino antigo de amor cantado por José Ribeiro: “Tens a beleza da rosa, uma das flores mais formosas... Tenho medo que tua beleza de rosa se transforme num espinho, quase morro só em pensar em perder teu carinho. Tenho medo que esta paixão seja uma ilusão sem fim, tenho medo que não sejas a flor do meu triste jardim...”. 

Brega para uns, para outros apenas saudade, mas uma musicalidade ainda viva nos corações, e tanto de balcão como de janela, tanto de lua grande como de insônia, pois amor. Amor rasgado, porém verdadeiro.

Escritor
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22 novembro 2016

100 ANOS DE CABO GÉRSON PIONÓRIO: UM COMBATENTE DO CANGAÇO - NOTÍCIAS DE JORNAIS

Do acervo do João de Sousa Lima

100 ANOS DE CABO GÉRSON PIONÓRIO: UM COMBATENTE DO CANGAÇO - NOTÍCIAS DE JORNAIS

http://joaodesousalima.blogspot.com.br/2016/11/100-anos-de-cabo-gerson-pionorio-um.html

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21 novembro 2016

BOA PROCURA PELO NOSSO SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO NA FLIPIRI 2016


A escritora e editora Clara Arreguy, que é uma referência no setor livreiro hoje, quando teceu amáveis palavras de incentivo: "...Você brilhou, Luiz Serra!" Está vendendo livros como ninguém!… "Eu agradeço a Clara que sabe incentivar e apoiar, além de trabalhar com equipe"... Comentário de Luiz Serra...


Apoiadores do Espaço Cultural de Pirenópolis (e Tertúlia Pirenópolis) ofertaram um Estandarte da Flipiri ao escritor Luiz Serra (foto), pelo trabalho de pesquisa que se traduziu na receptividade e interesse pelo tema sertanejo histórico. 

Leidi Silveira, jornalista.

Reiterando que a equipe de escritores do Instituto Casa de Autores e da Outubro Edições, da Clara movimentaram a Feira do Livro de Pirenópolis, auditórios superlotados, belas palestras, e o programa de doações de livros às escolas públicas da cidade de ´grande significado humano e cultural... Igualmente aplausos às autoridades locais, e a Curadora escritora Íris Borges, da Arco-Íris por produzir projetos tão relevantes para o setor livreiro e educacional!... Uma referência de louvor!


Em que pese um ligeiro problema de saúde do genial Ziraldo, todos lembravam de seus livros e trabalhos com carinho!

Culminando no auditório com a apresentação tríplice do cronista Ignácio Loyola Brandão e do escritor e jornalista Maurício Melo Júnior e mediado pela escritora Íris Borges, um fecho bastante aplaudido nesta Feira do Livro de Pirenópolis – FLIPIRI – 2016.

Leidi Silveira

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20 novembro 2016

SOLENIDADE!

José Edilson de A. G. Segundo

Prezados Confrades e Confreiras,

Gostaria de convidar V. Exas. a se fazerem presentes na solenidade de recebimento do título de cidadania norte-riograndense ao eminente confrade Clauder Arcanjo, às 9 h. 


Em seguida, haverá o lançamento do livro Cambono, do homenageado, no dia 30 de novembro de 2016, em Natal-RN, (quarta-feira).

O referido evento dar-se-á no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do RN, em Natal-RN.

Saudações icopianas,

José Edilson de A. G. Segundo
Secretário do Instituto Cultural do Oeste Potiguar-ICOP

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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19 novembro 2016

COMUNICANDO AS MINHAS PUBLICAÇÕES

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Prof. José Pereira Mendes

Saudações acadêmicas,

Comunico-lhe de que em 2016 publiquei pelo Clube de Autores em São Paulo os livros:

TRAPIÁ POÉTICO, acesso in.:


REFLEXÃO & REALIDADE DO SER


A leitura do livro: “Trapiá Poético” – costuras de muitas impressões, diante da experiência de escrever sobre o seu cotidiano é lugar comum ao poeta Francisco de Paula Melo Aguiar, ocupante da cadeira nº 7, da Academia Paraibana de Poesia, desde 05 de Abril de 1986. Aqui os seus sentimentos se confundem com a sua criação literária que brota como água que jorra da pedra impenetrável diante das sensações, sonhos e memórias, qualidades que glorificam sua explosão na arte de criar versos. Não se trata de uma experiência comum ler poesia, haja vista que este é o mundo presente no seu imaginário como pesquisador, diante das conclusões e visões de mundo.

Assim sendo, “não há uma definição, o que enriquece a experiência de adentrar o universo deste livro, para traduzir do que ele é feito. Trapiá soma traços peculiares das paisagens que o autor observa em sua região com suas preocupações políticas acerca do país”, e se não bastasse “uma grande peculiaridade de Francisco Aguiar é a comprovação explicita do respeito que tem pela língua portuguesa. Não se contentando em escrever com esmero a língua materna e de fazer uso correto das palavras, as próprias recebem dentro dos vários poemas uma dissecação interessante, causando aos leitores a chance de adquirir aprendizado sobre o assunto ao mesmo tempo em que viajam pelas asas de sua poesia” e além do mais enfatiza que “através de alguns poemas de Francisco Aguiar, é possível imaginar o que seus olhos vêem, de acordo com sua riqueza de detalhes na descrição, das paisagens do seu cotidiano. Traços cravados na admiração por sua terra e as histórias que ela guarda. A Escola de Itapuá e o Menino do Sapé, traduzem um pedaço do Brasil tão comum ao poeta, tão generosamente ofertado a nós, leitores, nesse livro [...]” e cai como uma luva “presente nesta obra a importância que o poeta dá à Educação, pois a figura do professor, assim como o decantamento do aprendizado, podem ser observados nos poemas: Magíster e Aprender[...]”, conforme enfatiza a escritora e poetisa Catarina Maul, Presidente da Academia Brasileira de Poesia, ao prefaciar a presente obra.

SANTA RITA, SUA HISTÓRIA, SUA GENTE, acesso in.: 



Em lendo “Santa Rita, Sua História, Sua Gente”, de autoria do historiador Francisco de Paula Melo Aguiar, o leitor tem uma visão geral da historiografia santaritense a começar pelo século XVI, com a fundação de Forte Velho em 1584, do lado oposto da fundação de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em 5 de agosto de 1585, futura Capital da Capitania da Paraíba, da construção do Forte de São Sebastião, do Engenho Tibiri e da Capela de Nossa Senhora do Rosário em 1586, nas imediações do forte do referido engenho, valendo salientar de que a população a chama de “capela de São Sebastião”. Assim sendo, com linguagem simples, porém contextualizada, retrata a história municipal, envolvendo os períodos: colonial, imperial e republicano até os dias atuais. E além do mais retrata o homem: indígena, branco, escravo, livre, desempregado, empregado e empregador, tendo em vista que o santaritense, natural e/ou naturalizado é um povo de força, que vive do trabalho, do suor de seu rosto, algo que nunca seca, seja plantando e/ou cortando cana de açúcar, seja plantando e/ou colhendo abacaxi, mandioca, coco, pegando caranguejo na maré existente no estuário do Rio Paraíba, assim sendo, nossa gente pertence a todas as classes sociais do desempregado, do assalariado ao industrial. Santa Rita é porta de entrada e de saída de João Pessoa para o sertão. Somos a terra rainha dos canaviais, das águas minerais, da cerâmica, dentre outras atividades, principalmente agroindustrial. Aqui nasceu o solo paraibano que serviu de berço a grandes figuras de nossa história municipal, estadual e do Brasil, onde podemos destacar André Vidal de Negreiros, nascido no Engenho São João, na Capitania da Paraíba, portanto em terras do atual município de Santa Rita, herói nacional desde o século XVII, pelo fato de comandar a expulsão dos holandeses da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, ex-vi que “[...] depois de ter conferenciado com o inimigo, fazendo todos os esforços para incluir no tratado de paz a terra do seu berço, a Parahyba, assigna o tratado de 1654, pelo qual os hollandezes enteregaram a praça do Recife com todas as suas defensas, as capitanias de Itamaracá, Rio Grande e Parahyba [...]”, segundo Moreira de Azevedo. (1861). Terra de gente firme e trabalhadora dos engenhos, da primeira fábrica de tecido da Paraíba e das modernas indústrias aqui existentes. O trabalho dessa gente é a força e/ou o sonho que alimenta sua esperança que nunca seca. Enfatiza a diversidade de pensamento da política local desde 19 de março de 1890 aos dias atuais.

EDUCAÇÃO FÍSICA, MÍDIA E OBESIDADE INFANTO JUVENIL, acesso in.: 


Sinopse:

A escola deve orientar pais e filhos sobre a necessidade de praticar atividade física dentro e fora da escola. Recomendar uma alimentação mais saudável e controle o uso das mídias no ambiente familiar. Sem a mudança comportamental em termos de consumo e ou ingestão de alimentos saudáveis, a guerra contra a obesidade se manter como estar, sem solução. Os hábitos dos infanto-juvenis tem que mudar para melhorar os índices e a imagem corporal. A família tem que se envolver em tais mudanças, pois, o aumento de peso de seus filhos é logo percebido. O controle familiar é necessário. Os pais sabem disso, pois, seus filhos exigem roupas, sapatos, bonés, celulares, computadores, tablets, camisas de jogadores famosos, etc., tendo em vista a propaganda e ou mídia televisiva e nas redes sociais. Uma vez feita à cabeça da criança e ou do jovem por tal brinquedo e etc., o mesmo passa a coagir os pais para comprar tais objetivos. É a mídia mudando o comportamento familiar pela tecnologia e seus artefatos divulgados pela imprensa midiática. A propaganda muda o estilo de vida e provoca outros desejos, deixando de lado o seu envolvimento com seus colegas de escola e de vizinhança em atividades esportivas. Em muitos casos o envolvimento passivo com tais mídias terá como resultado frustração psicológica, emocional e escolar. Não obstante que a prática do viodegame, envolve movimentos corporais para que seja possível a interação da jogatina, assim tem inicio gasto de caloria, portanto, é um tipo de tecnologia que desenvolve o que chamamos de cognição satisfatória. Se os pais e professores se envolverem com as práticas da Educação Física, tirando os infanto-juvenis da vida sedentária, a saúde triunfará e haverá tempo para estudar, brincar e crescer em todos os sentidos saudáveis.

Categorias: EducaçãoEducação de FilhosJovens e Adolescentes
Palavras-chave: educação, física, infanto-juvenil, obesidade, sedentarismo.

Aproveito a oportunidade para desejar a V. Excia., e a todos que fazem parte direta e indireta dos destinos da gloriosa Academia de Letras do Brasil, Feliz Natal e Próspero Ano Novo de 2017.

Um abraço fraternal e imortal de,

Francisco de Paula Melo Aguiar e esposa.

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CANGAÇO - OS SUBGRUPOS.

   Por Abdias Filho Tudo no cangaço atendia a uma necessidade ou estratégia. É o caso da divisão do grande bando em diversos subgrupos, semp...