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04 dezembro 2016

MARTINS DE VASCONCELOS UM ENTUSIASTA DA LITERATURA


José Martins de Vasconcelos nasceu a 11 de novembro de 1874, no município de Apodi e era considerado um entusiasta da literatura e do jornalismo. Em 1915 fundou o primeiro jornal, intitulado “A Crise”. Mas, em 15 de novembro de 1916, ele daria um salto além de seu tempo com a criação do periódico O Nordeste, que circularia até o dia 8 de fevereiro de 1934. Com o Nordeste, Martins de Vasconcelos fez carreira como jornalista. Mas nada começou assim, do nada. 

Geraldo Maia do Nascimento

O historiador Geraldo Maia no artigo Martins de Vasconcelos, publicado no jornal cultural Clandestino, em janeiro de 2004, relata que “aos 11 anos de idade, Martins de Vasconcelos muda-se para Mossoró a fim de tentar a vida. Aqui chegando, fez de tudo, moleque de recados, vendedor de jornais (numa primeira, depois incurável convivência do seu interesse maior). Tinha um objetivo na vida: sabia que o destino de quem não sabia ler era ser vendedor, de tabuleiro na cabeça. Isso o aterrorizava. E foi esse medo que o fez adquirir uma gramática e um dicionário, na esperança de desvendar o mistério do abecedário.

Martins de Vasconcelos se destacou no cenário cultural do município juntamente como escritores como: Raul Caldas, Vicente de Almeida, Eufrásio de Oliveira, Eliseu Viana Dário de Andrade, Mário Negócio, Américo de Oliveira Costa, Milton Pedrosa, Manoel João, Amâncio Leite, Manuel Assis, Raimundo Nonato, dentre outros.

Segundo o historiador Geraldo Maia “a redação do jornal era sua tenda de trabalho, sua cachaça, o vício de sua vida”, como declarou o escritor Raimundo Nonato, que como amigo, o tratava de Zé do Norte. Manteve-se sempre atento às dificuldades enfrentadas pelo município e se notabilizou, entre outras coisas, pela defesa do meio ambiente, pelo estímulo à atividade cultural e pelo carinho que dedicava às figuras que davam relevo à cultura mossoroense. Ele, um autodidata, era devorador de livros. E toda sua atividade jornalística se marca pela produção de textos, de impressionante qualidade. Colaborou com os jornais da terra, até mesmo em jornais literários e estudantis, feitos de forma manuscrita”.

Historiador Raimundo Nonato

Ele também incentivou jovens poetas e publicou livros de poemas e contos. São de sua autoria “Saltério da Saudade” (Poesia 1905), e “Renovos D’alma” (Poesia, 1906), entre outros. O jornalista faleceu em Mossoró, a 22 de dezembro de 1947. Hoje, a travessa localizada ao lado da gráfica O Nordeste, no Centro, possui o seu nome, mas é conhecida também como Beco da Imprensa.

Fonte: Gazeta do Oeste
22 de Janeiro de 2006
Digitado e ilustrado por José Mendes Pereira

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EXTRA - PROCURANDO DESAPARECIDO!


Fonte: facebook
Página: Valdeluce Silva

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ENTREGA DO CANGACEIRO LABAREDA E SEU BANDO

Por Kydelmir Dantas

LABAREDA (o cangaceiro Ângelo Roque) - Fotos da entrega do seu bando feitas por 'Joãozinho Retratista" e colhidas num cordel publicado logo após este evento no ano de 1940



Kydelmir Dantas é da cidade de Nova Floresta no Estado da Paraíba, poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano. 

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/1688831858095985/?notif_t=group_activity&notif_id=1480790193207990

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03 dezembro 2016

O CANTOR JOÃO MOSSORÓ FARÁ SHOW HOJE, DIA 03 DE DEZEMBRO NO RIO DE JANEIRO


O cantor João Mossoró fará show hoje, dia 03 de dezembro, no Rio de Janeiro, no bairro Benfica no"Mercadão Cadeg", no "Cantinho das Concertinas".

Será uma festa bastante animada, quando o artista cantará as mais lindas canções.

Você que mora no Rio de Janeiro e é nordestino prestigie o artista, participando do seu show.

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30 novembro 2016

FOTO RARA DE LAMPIÃO AINDA JOVEM..!


FOTO RARA DE LAMPIÃO AINDA JOVEM..!

Existem pouquíssimas fotos de Lampião, quando ainda era o jovem Virgulino. Abaixo, visualiza-se o rapazote, em foto publicada por um importante matutino carioca.

Fonte? Facebook
Página: Voltaseca Volta
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=595107867357858&set=gm.564286153780333&type=3&theater

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TRAUMA NORDESTINO

Por Diosmem Avelino

Sou fino pernambucano
Isso nunca causou dano
Cada dia e cada ano
Amo mais o meu sertão
Sertão que sofre demais
Com as secas infernais
Sofre gente e animais
Sem cair chuva no chão

Quando a chuva se ausenta
Muita gente se lamenta
Paciência se arrebenta
E abandona o seu torrão
Pega a tralha vai embora
Sai por esse mundo a fora
Com saudades de outrora
Derrama lágrima no chão

A saudade torturando
O seu peito machucando
Ajoelha-se implorando
Para cristo lhe ajudar
Reza dizendo senhor
Ajude-me e, por favor,
Acabe com a minha dor
Que não posso suportar

Ô senhor faço oração
Pra chover no meu sertão
Pra nascer à plantação
E meu povo se alegrar
Chovendo na minha terra
A tristeza se encerra
Dou adeus pra essa guerra
E volto pro meu lugar

Enquanto a chuva não cai
Pro nordeste ele não vai
Sente saudade do pai
E da mãe que lá deixou
Como é duro o seu viver
Passa o dia sem comer
Pensando é no sofrer
De quem no sertão ficou

De noite se vai dormir
Escuta a chuva cair
Acorda-se a sorrir
Pensando que é real
E depois de se acordar
Começa logo a chorar
Vendo que tava a sonhar
Baixa, mas o seu astral.

Senta e fica calado
Com um semblante abalado
Passa a noite acordado
Lembrando de sua gente
Lembra do boi afamado
Do cavalo bom de gado
Do terreno preparado
Para plantar a semente

Lembra com muita emoção
Das festas de apartação
Do chapéu e do gibão
Quando andava em corado
Mas a seca é muito ingrata
Cada dia mais maltrata
E o vaqueiro se afasta
Pra viver no isolado

Peço para o pai divino
Um salve pro nordestino
Cuide bem desse inquilino
Acabe com o seu sofrer
Ó meu Deus onipotente
Olhe mais pra essa gente
Que quer plantar a semente
Para colher e pra comer

Olhe para os animais
Que são tão irracionais
Eles não sabem o que faz
Sem ração e sem bebida
Morrem gemendo de fome
O urubu já vem e come
Como quem assina o nome
Pula em cima da comida

Todo ano o mau proveito
A seca causando efeito
E não tem quem de um jeito
Nessa grande maldição
Só nos resta é apelar
E de joelhos se curvar
E pedir pra Deus mandar
É uma grande salvação

Deus ouvindo a nossa prece
O nordeste não decresce
Por que o povo carece
De chuva para viver
Chovendo é uma beleza
Alegra-se a natureza
E o povo na, mas certeza.
Que não vai só perecer

Bem no fundo lá dá alma
Eu tirei com muita calma
Resumindo esse trauma
Que assombra o nordeste
Desde o tempo de menino
Que vejo o nordestino
Pedindo ao pai divino
Que acabe com essa peste

Essa peste é o verão
Que destrói nosso sertão
Acaba a vegetação
Sem pena e sem piedade
Deixando a serra cinzenta
À água muito barrenta
Só o sertanejo aguenta
Esse tipo de maldade

A maldade judiando
Lentamente vai matando
Como quem tá se vingando
Sem nenhuma paciência
Deixando tudo obscuro
Para o nordestino puro
Que se sente inseguro
Com tamanha violência

Violência violenta
Tanto mata e tormenta
Mas o nordestino tenta
Encontrar a salvação
Sobrevive no sufoco
Corta pau arranca toco
Em troca de qualquer troco
Pra comprar o seu feijão

Quando não arranja nada
Come a palma assada
Divide com a criançada
Com os olhos marejados
A mulher baixa a cabeça
Ó meu Deus não se esqueça
Faça com que a chuva desça
Pra florir nossos roçados

Apela para o prefeito
Fica mais insatisfeito
Quando sente o rejeito
Dessa tal autoridade
Autoridades em vão
Só aparece na eleição
Pegando de mão em mão
Dizendo ser dá bondade

É assim que se relata
Essa sina muito ingrata
Que chega e nos maltrata
E nos deixa é sem ação
Dar vontade de chorar
Quando eu chego a lembrar
Que só serve pra votar
A nossa população

Acredite meu irmão
Tem gente sem coração
Que zomba dessa aflição
Aproveitando pra lucrar
Vendendo água na lata
Por uma quantia alta
No preço de ouro e prata
Só pensando em ganhar

É tanto aproveitador
Desonesto e malfeitor
Que aproveita sem clamor
Desse pobre vitimado
Vitimado da estiagem
Que engole a barragem
Que destrói uma paisagem
E deixa o quadro mudado

O quadro fica mudado
O curral escancarado
Não se ouvi o badalado
Dum chocalho a tocar
Não tem galo no poleiro
Não tem porco no chiqueiro
Não tem pinto no terreiro
E nem tem cão pra vigiar

A cena é de tristeza
Falta comida na mesa
Só sobra muita tristeza
Nos confins do meu sertão
A pobreza transbordando
Como barragem sangrando
Como um rio que vai jorrando
Entre grota e grutilhão

Eu termino a poesia
Esperando com alegria
Escrever num outro dia
Falando em coisa boa
Falando que o sertão
Tem água no ribeirão
Tem fartura de montão
E gente sorrindo a toa.

Diosmam Avelino= 30-11-2013



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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29 novembro 2016

A DOR DE CHAPECÓ, DO ESPORTE, DO BRASIL

Por Rangel Alves da Costa

O jogo acabou antes da hora marcada. Muitos não retornaram aos vestiários, mas subiram aos céus. O povo catarinense hoje amanheceu aos brados, não por um grito de gol da Chapecoense, mas pelo repentino adeus de quase toda sua equipe de futebol. O Brasil, emissoras de rádio, canais televisivos de esporte, todos igualmente estarrecidos com o lamentável acidente nos espaços colombianos. 

https://www.youtube.com/watch?v=JrRj5gFP0UU

Faleceram jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, jornalistas, narradores e locutores, tripulantes. Um apito final antes da hora, uma derrota inesperada, uma despedida dos gramados da terra. Há que se chorar a dor de um povo, há que se lamentar a perda de tantas vidas, há que se prantear esse tão duro revés no esporte. 

https://www.youtube.com/watch?v=_WYvig-imak

A equipe ia exatamente disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Não entrou em campo, subiu na nuvem, deixou entre nós um troféu de luto. Que tristeza Chape, que lágrima tão verdadeira de um povo que somente agradece pela sua tenacidade no campeonato da vida. Morrestes, não! Deus te consagrará na vitória eterna!

Rangel Alves da Costa
blograngel-sertao.blogspot.com

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...