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Resultados da pesquisa

15 fevereiro 2017

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   
franpeliama@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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14 fevereiro 2017

AGRADECIMENTO!

Por José Mendes Pereira

Agradeço ao professor e proprietário da maior Livraria de livros escritos sobre "Cangaço, Padre Cícero, Canudos, Coronel Delmiro Gouveia... 
Francisco Pereira Lima pelos dois livros que ele me enviou. "O FOGO DA JUREMA SERTÃO DAS EMBOSCADAS", do escritor Francisco Nunes de Morais e "CONCEIÇÃO E IBIARA NOTAS E APANHADOS HISTÓRICOS", do escritor Manoel Otaviano de Moura Lima.


Estamos sempre aqui, Professor Pereira, para juntos, trabalharmos em prol da cultura brasileira, principalmente do nosso sofrido Nordeste.

O leitor que estiver interessado em adquirir estes livros é só entrar em contato com o professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

Serão entregues em qualquer região do Brasil e com urgência. Os livros que são pedidos na Livraria do Professor Pereira são entregues o mais rápido possível.

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"DESCENDENTES DE CANGACEIROS, VOLANTES E COITEIROS."

Por Paulo George

Neia Gomes filha do soldado da volante do tenente Arlindo Rocha, o bravo Gerôncio Gomes Calaça, matador do cangaceiro Manoel Vitor de Tacaratu, no Estado de Pernambuco.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=744875365669721&set=a.281570168666912.1073741846.100004417929909&type=3&theater

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13 fevereiro 2017

WAGNER BULHÕES UM CONTROLISTA SONOLENTO, MAS UMA GRANDE FIGURA DE MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Wagner Bulhões era controlista da Rádio Difusora de Mossoró. Uma das coisas mais engraçada que aconteceu com ele, foi: Ele trabalhava à noite, até 12:00 horas como controlista da Rádio Difusora de Mossoró, e ali, já tarde da noite, ele permanecia sozinho nas dependências da emissora, colocando os melhores cantores como: (Renato e Seus Blue Caps - https://www.youtube.com/watch?v=pBmWxXcv-Bo), (The Fiveres - https://www.youtube.com/watch?v=2_8o6Hjw0zM), Golden Boys - https://www.youtube.com/watch?v=G7hWchcgRpQ), (Os Vips - https://www.youtube.com/watch?v=_PEK-ZxeA3c). E após este horário, ele fechava todas as dependências da rádio e se mandava para casa. 

Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa advogado, ex-promotor e foi candidato algumas vezes a Deputado Estadual

Na noite em que isso aconteceu Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa que era um dos sócios minoritário da "Sociedade de Cinemas e Rádio", estava em casa, sintonizado na sua emissora. Daí a pouco, o disco enganchou, como se chamava na época, e ficou repetindo a mesma coisa. Passaram-se 15 minutos nesse enganche. 

Dr. Paulo Gutemberg que morava na Rua Melo Franco, em frente à linha de trem, centro de Mossoró, incomodado com aquele ruído da agulha sobre o disco, pega o seu carro e resolve ir até a emissora que funcionava na Rua Alfredo Fernandes, nº. 171, no prédio do Cine Caiçara - centro da cidade, para saber o que realmente tinha acontecido com o controlista, que até o momento, ainda, não tinha percebido que a agulha passava sobre o disco corroendo a faixa de uma música qualquer. Ao chegar, subiu a escada e encontrou Wagner Bulhões derreado, dormindo sobre a mesa de controle da rádio. Um sono que quase Dr. Paulo Gutemberg não conseguiu acordá-lo. E assim que ele tomou conhecimento que naquele momento dormia sobre a mesa de som da emissora, perguntou ao Dr Paulo Gutemberg:

- O que o senhor veio fazer aqui a estas horas?

Dr. Paulo não lhe respondeu, apenas mandou que ele fechasse as portas do prédio e fosse embora, que no dia seguinte iria ter uma conversa com ele. 

Mas Dr. Paulo Gutemberg era educadíssimo, e no dia seguinte, conversou um pouco o aconselhando, que não mais dormisse quando estivesse no seu horário de trabalho. 

Este fato quem me contou foi o próprio Dr. Paulo Gutemberg no dia seguinte, pois eu era também um dos seus funcionários da Sociedade, trabalhando na Editora Comercial S/A, no mesmo prédio da Rádio Difusora e do Cine Caiçara.

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CENAS DO DOCUMENTÁRIO O MAR DE CORISCO SÃO GRAVADAS EM SANTANA DO IPANEMA.

Por Adauto Silva

A vida de Sílvio Bulhões, santanense, é uma história espetacular que há muito merecia registro cinematográfico. Foi pensando nisso que João Neto de Liô, Prof. Marcelo Fausto e o cineasta Pedro Rocha, uniram forças e decidiram iniciar ousado projeto de filmagens em 2015, de forma independente.

Naquele ano foram gravadas as cenas de depoimentos de Sílvio, em Maceió. Em 2016, foram gravadas cenas externas em Maceió e, no último 14.01.2016, foram gravadas cenas em Santana do Ipanema, desta feita com apoio da Prefeitura Municipal.

O documentário, denominado “O Mar de Corisco”, apresenta o relato emocionado de Sílvio, desde que foi entregue pelo seu pai “Corisco” para ser criado pelo Pe. Bulhões. Incrível é a saga desse santanense bem sucedido, economista e professor aposentado e seu amor por seu pai que ele nunca viu em vida.

Após a decapitação do cangaceiro, lutou como ninguém para o sepultamento decente dos restos mortais do pai até sua concretização em Maceió, no mar, dando-lhe final emocionante. Previsto para ser lançado até junho desse ano com sessão especial para o público santanense.

Fonte: facebook
Página: Adauto Silva

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12 fevereiro 2017

MOSSORÓ E SUAS CIDADES ADJACENTES ESTÃO RECEBENDO MUITAS CHUVAS

Por José Mendes Pereira
Foro do acervo do Relembrando Mossoró

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11 fevereiro 2017

CHUVA FINA NA VIDRAÇA

*Rangel Alves da Costa

Não há mais jardim nem flores vivas ao amanhecer. Foram-se os beija-flores, os colibris, as borboletas, a passarada. Pétalas despedaçadas sobre canteiros tristonhos e feios. Sem motivos para primaveras, os outonos chegam e devastam tudo.

Não há mais flores perfumadas sendo colhidas por mãos jovens e viçosas, por olhares sublimes e cativantes, onde a cada roseiral que passa vai deixando no jardim um aroma mulher. Apenas mãos trêmulas e olhares tristes que ajeitam as flores de plástico sobre a mesa e depois seguem até a janela para entristecer e chorar.

Não mais manhãs de sombreados alvoreceres nem madrugadas de galo cantando a vida que nasce. Não há mais o silêncio dos gatos cansados dos gemidos em telhados nem o leve sereno que sempre cai entre a noite escura e as portas de um novo dia. Apenas as portas e janelas que se abrem sem as canções sentimentais do passado.

Não há mais cheiro bom de café torrado em fogão de lenha nem cuscuz ralado fumaçando perfume e sabor. Não há mais fogão de lenha queimando pelo garrancho de madeira seca nem as brasas vivas que esperavam morrer pelo sopro. Apenas os bicos abertos nos fogões a gás e a tristeza de não dar sabor aos alimentos de cada manhã e do dia inteiro.

Não há mais a poesia da chuva caindo sobre a vidraça nem corações desenhados sobre o embaçamento molhado. Não há mais mãos saudosamente apaixonadas riscando amorosas palavras nem olhares nublados ante os amores distantes. Não há mais chuva caindo na noite, na madrugada ou amanhecer. Apenas as solidões molhadas nos amores adormecidos.

Não há mais o banho em nudez debaixo da chuva nem a canção prazerosa de se entregar aos pingos que das nuvens caem. Não há mais quintais para banhos nem pessoas que se sintam seguras na sua nudez debaixo da chuva caindo. Não há mais chuva, não há mais chuva caindo. O que desce e molha é apenas o pingo. Não há mais chuva, não há mais chuva caindo.


Não há mais grilos cantando nos ocos dos paus em noites de lua cheia nem vaga-lumes faiscando em meio às noites mais negras e sem lua. Não há mais olhos escondidos na noite nem a poesia da lua descendo sobre as vagas mais solitárias. Não há mais o romantismo de se viver a noite em sua imensidão nem o prazer incontido de viver a dois todos os mistérios das noites. Apenas noites que chegam e se vão como a própria lua que vai sumindo depois de mais nada iluminar.
Não há mais mãos dadas pelos caminhos ou passos abrindo sulcos pelas areias da estrada. Não há mais mãos dadas em direção ao alto da montanha nem corpos deitados sobre as relvas para a poesia do amor. Não há mais livro marcado em folha seca nem cadernos de poesias com poemas marcados em batom ou molhados de lágrimas. Apenas os livros fechados ao belo e os vazios nos amores e nas existências.

Não há mais a saudade profunda e chorada por um profundo amor. Não há mais retratos beijados nem cartas lidas e relidas. Não há mais palavras tortas em cartinha apenas para dizer que tanto ama e sente saudade. Não há mais janelas abertas para os sonhos e a esperanças de breves retornos. Não há mais os olhares ao longe dos caminhos e avistando nas curvas a esperançosa chegada de um amor ausente. Apenas os dias que passam em silêncio e as noites que passam em agonia.

Não há mais corpos nus em beijos e abraços. Não há mais amores verdadeiros em corpos nus em beijos e abraços. Não há mais quereres verdadeiros e prazeres absolutos em corpos nus e entregues a beijos e abraços. Não há sequer beijos e abraços. Apenas corpos nus em busca de qualquer prazer, como se o sexo fosse início e fim daquilo que o corpo tanto quer em busca de felicidade e contentamento.

Não há mais poeta nem poesia. O que restou foi o caderno perdido de um poeta triste e que partiu na dor de suas palavras.

Escritor
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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...