24 junho 2017

LIVRO LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS VENDIDO EM BANCA DE ARTESANATO

Por José Bezerra Lima Irmão
Escritores José Bezerra Lima Irmão e João de Sousa Lima

Nestes tempos bicudos, em que só se fala em crise, as livrarias falindo, o pais falindo (ou falido?), livros têm que ser vendidos onde for possível. 

Recebi um e-mail do amigo Claudio Muniz informando que neste São João ele viu meu "Lampião a Raposa das Caatingas" numa banca de artesanato, junto com peças de couro, na feirinha organizada pela cooperativa de Brejo do Tracupá. 


Se você não sabe onde fica Brejo do Tracupá, não sabe o que está perdendo. É um arraial aprazível, na beira do Rio Itapicuru, ao lado da Serra do Pai Miguel. Lampião está lá. 

Um abraço aos amigos Zeinho e Sérgio. Viva São João!!!

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22 junho 2017

LAMPIÃO: AS FACES E AS VERSÕES

*Rangel Alves da Costa

O texto abaixo, anteriormente intitulado “Existiram quantos Lampião?”, foi reescrito com o título acima e publicado em jornal impresso. Poucas modificações foram introduzidas, mas a modificação no título se deu para que não fossem ventilados erros gramaticais, pois este autor bem poderia tê-lo intitulado de “Existiram quantos Lampiões?”, porém preferiu não pluralizar tão importante nome da história brasileira, apelido único e que assim de deverá ser respeitado. Mas vamos ao texto em si.

O cangaço, enquanto fenômeno social dos sertões nordestinos, ainda hoje é construído e reconstruído segundo as muitas versões surgidas. Atrás de seu conceito sempre persistem indagações que vão sendo preenchidas segundo as vertentes abraçadas pelos historiadores.

É como se tivessem existido vários mundos dentro do próprio mundo cangaço. Tanto assim que os fatos vão sendo sempre recontados de forma diferenciada, como se negando verdades nascidas desde outros tempos. E quando se trata sobre Virgulino Ferreira da Silva, o Capitão Lampião, então tudo se desanda mesmo.

Existiram quantos Lampiões dentro de um só Lampião? Sim, aquele mesmo nascido Virgulino Ferreira da Silva, quantos existiram? Quantos homens couberam num só corpo e numa só feição daquele nordestino arretado que um dia se insurgiu contra o mundo dos poderosos (ao menos em parte)?

Ora, ante o emaranhado que se tornou a história do cangaço, perante os labirintos que a todo dia colocam a saga dos homens das caatingas, há de se perguntar quantos Lampiões existiram naquele único e famoso Lampião. Assim há de ser sob pena até se duvidar sobre a sua real existência. Ora, por vezes chega a parecer que nem se fala de homem, mas de um ser mítico, imaginado na crendice popular.

Diante das histórias e mais histórias, ante as lendas e os mitos que se propagam a seu respeito, diante das inúmeras versões para os mesmos fatos, não há como não perguntar quantos Lampiões existiram naquele rei cangaceiro, naquele Lampião desgarrado de seu Pernambuco, de sua Vila Bela, e tomando o mundo nordestino de assalto.


As datas sobre alguns eventos de sua vida são tão discordantes que até parecem se tratar de pessoas diferentes. Igualmente com relação à sua infância, ao seu batismo, à sua criação. Para muitos até Lampião já nasceu cangaceiro. Até mesmo filmes enveredam num imaginário difícil de acreditar.

Vários, muitas pessoas, num só ser humano. Assim com Virgulino Ferreira da Silva, mas principalmente com Lampião. O herói, o bandido, o religioso, o facínora, o covarde, o estrategista, o líder, o dominado, o carrasco, o comedido, tudo isso numa só pessoa.

Tudo isso numa só pessoa, num só Lampião, por que é assim que sua imagem é propagada, segundo a intuição da pessoa que de um modo ou outro o concebe. O mais espantoso é que dificilmente Lampião é visto a partir dele mesmo.

Comumente, a história trata o homem pela sua saga e não pela sua sina. Desse modo, Lampião é quase sempre estudado e definido como o cangaceiro. Apenas. Lampião cangaceiro, líder de bando, carrasco, a frieza peçonhenta das matas.

Mas também como o injustiçado, como o ferido desde o seio familiar, como o odioso levado pela vingança. Ainda neste sentido, o homem já gestado em meio à violência e, portanto, o cabra marcado a se eximir de si mesmo para conviver com outra realidade.

Daí uma indagação: Quantos pesquisadores, estudiosos do cangaço e pesquisadores, já se voltaram mais para Virgulino, o homem, e não priorizaram tanto Lampião, o cangaceiro? A verdade é que a história do mito de vez em quando se esquece da origem.

E assim por que além do Lampião em si, o cangaceiro das caatingas, existia um homem chamado Virgulino Ferreira da Silva. E somente se conhecendo a história do homem é que se pode chegar ao desvendamento daquilo que o destino lhe reservou.

A construção da história do homem através da história do mito, invariavelmente provoca a construção de identidades diferentes, contraditórias, até que se negam a si mesmas. Uma hora Lampião é o devoto e temeroso dos castigos de Deus, outra hora é o que observa passivamente crianças sendo lançadas ao alto para serem apanhadas pela ponta do punhal.

Nada de exagero. É assim que dizem, seja mentiroso ou não. O Lampião devoto de Padre Cícero e de Nossa Senhora, mas ao mesmo tempo aquele que consentiu com as maldades de Zé Baiano, o carrasco ferrador.

Então, quantos Lampiões dentro de Lampião existiram? Há o Lampião que foi morto na chacina do Angico, há o Lampião que foi envenenado, há o Lampião que sequer estava no coito sangrento naquele alvorecer sertanejo, há o Lampião que fugiu, há o Lampião que morreu já centenário lá pelas Minas Gerais. Então: quantos cangaceiros existiram num só homem?

Dizem até que Lampião foi comunista. Dizem e tentam provar. E também aquele Lampião “amulezado”, segundo a insanidade de alguns. Contudo, o mais difícil mesmo parece mesmo é conhecer aquele Virgulino antes de se tornar Lampião.

Afirmar simplesmente de seu banditismo é prova maior do total desconhecimento de sua história, principalmente familiar. Afirmar de seu heroísmo é igualmente desconhecer das maldades consentidas e pactuadas enquanto líder maior de seu bando.

Então, quantos Lampiões na face de Lampião existiram? Tal resposta certamente jamais será obtida. Prova maior é que todo dia surge um novo livro contando a história de um Lampião diferente.

Escritor
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20 junho 2017

"LIVRO LAMPEÃO ANTES DE SER CAPITÃO".

Acervo do pesquisador Adauto Silva

Excelente fonte de informações sobre o mais famoso dos cangaceiros, é o livro "LAMPEÃO ANTES DE SER CAPITÃO".


Contato diretamente com o escritor Luiz Ruben F. A. Bonfim!

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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18 junho 2017

ENTREVISTA CADIM MACHADO, ÚLTIMO COITEIRO DE CORISCO GEZIEL MOURA

https://www.youtube.com/watch?v=Vs9kLhbDokU

Publicado em 4 de mai de 2016
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16 junho 2017

EX-GOVERNADORA DO RN, WILMA DE FARIA MORRE EM NATAL

Por G1 RN

Ela lutava contra um câncer há dois anos. O velório acontece na Catedral Metropolitana de Natal a partir das 9h.

A ex-governadora do Rio Grande do Norte Wilma de Faria morreu aos 72 anos, em Natal na noite desta quinta (15). Wilma de Faria cumpria mandato de vereadora da capital potiguar na atual legislatura, mas estava afastada das funções desde o dia 18 de abril para tratamento de um câncer.

Wilma vinha convivendo com câncer no sistema digestivo há mais de dois anos, quando passou por tratamentos quimioterápicos e algumas cirurgias em São Paulo e Natal. Estava desde o dia 3 de junho na Casa de Saúde São Lucas, onde permaneceu até agora quando veio a óbito por falência múltipla de órgãos.

O velório acontece a partir das 9h na Catedral Metropolitana de Natal. O sepultamento será no Morada da Paz, em Emaus, às 20h.

Trajetória política

Wilma de Faria era professora e começou a carreira na política em 1986 quando foi eleita deputada federal. Em 1988, foi eleita prefeita de Natal. Voltou a ser eleita prefeita da capital em 1996 e reeleita em 2000.

Em abril de 2002, Wilma renunciou à prefeitura para disputar o governo do Estado e foi eleita, se tornando a primeira mulher a comandar o governo do Rio Grande do Norte. Ela foi reeleita governadora em 2006.

Wilma ainda se candidatou ao senado em 2010, mas não venceu. Em 2012 saiu candidata a vice-prefeita na chapa de Carlos Eduardo. A chapa foi eleita e ela cumpriu o mandato.

Em 2014, voltou a tentar uma vaga no senado, mas foi derrotada por Fátima Bezerra. Em 2016, ela deixou o PSB, assumiu a presidência do PTdoB e se candidatou a vereadora de Natal.

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Wilma Maria de Faria (Mossoró17 de fevereiro de 1945 — Natal15 de junho de 2017) foi uma professora e política brasileira. Foi a primeira mulher a governar o estado do Rio Grande do Norte e era vereadora em Natalaté a data de sua morte. Foi filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) durante mais de 20 anos, estando filiada ao Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) no último ano de sua vida.

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde foi professora (licenciou-se para exercer o cargo de Governadora) do Departamento de Educação do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas.

Sendo filha de Morton Mariz de Faria, Wilma é neta de Paulina Engrácia de Medeiros Mariz que era a irmã mais velha do ex-governador Dinarte de Medeiros Mariz. É prima legítima do Ministro do Superior Tribunal de Justiça Gurgel de Faria.

Carreira política[editar | editar código-fonte]
Primeira-dama do RN[editar | editar código-fonte]

Wilma de Faria iniciou sua vida pública em 1979 ao se tornar primeira-dama do Rio Grande do Norte, sendo nomeada para a presidência do MEIOS – Movimento de Integração e Orientação Social - pelo Governador do Estado, à época, seu marido, Lavoisier Maia. Enquanto esteve casada, atendia pelo nome de Wilma Maia.

Deputada federal[editar | editar código-fonte]
Em 1983, Wilma de Faria assume a Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social durante o primeiro governo de José Agripino Maia, cargo do qual se desvencilhou em 1985 quando, filiada ao PDS, disputa a sua primeira eleição e perde a prefeitura de Natal para o então deputado estadual Garibaldi Alves Filho. Em 1986 é eleita deputada federal a atua na Assembléia Constituinte. Seus votos em temas relacionados a direitos sociais e dos trabalhadores fizeram-na figurar entre os deputados nota 10, distinção concedida pelo Departamento Intersindical de Assuntos Parlamentares (DIAP).

Prefeita de Natal[editar | editar código-fonte]

Em 1988, Wilma já estava filiada ao PDT e vence a eleição para a prefeitura de Natal cumprindo um mandato de quatro anos ao final do qual, com a sua popularidade em alta, consegue eleger Aldo Tinoco como seu sucessor em 1992 quando já estava separada de Lavoisier Maia, fato esse que culminou no seu ingresso ao PSB. Em 1994, disputa a eleição para governador e fica em quarto lugar. Em 1996, já rompida politicamente com Tinoco, volta a disputar a Prefeitura de Natal com o apoio de José Agripino Maia e vence novamente.

Governadora do RN[editar | editar código-fonte]

Em 1999, rompe politicamente com José Agripino Maia e em 2000 recebe o apoio do então governador Garibaldi Alves Filho na sua reeleição para a Prefeitura de Natal. Em abril de 2002, renuncia à prefeitura para disputar o governo do estado, sendo eleita com 820.541 votos, correspondentes a 61,05% dos votos válidos.

Em 2006, candidata-se à reeleição para governadora, junto com o parceiro de chapa, Iberê Ferreira de Sousa. Numa disputa histórica com Garibaldi Alves, venceu no segundo turno com 824.101 votos, correspondentes 52,38% dos votos válidos.

Em 2008 através da Operação Hígia da Polícia Federal viu seu filho, Lauro Maia Neto, ser preso junto com outros integrantes do governo suspeitos de desviar R$ 36 milhões.[1][2]

Candidatura ao senado em 2010[editar | editar código-fonte]

Ao fim de março de 2010, Wilma de Faria decidiu renunciar ao governo do Rio Grande do Norte e deixá-lo a cargo de seu vice, Iberê Ferreira, para que pudesse se candidatar a senadora nas eleições gerais de 3 de outubro do mesmo ano. Em 31 de março de 2010, Wilma renunciou oficialmente ao governo do Estado.[3]

Foi a 3ª colocada nas eleições em 2010 para senadora com 651.358 votos (21,89% dos válidos), tendo sido derrotada pelo peemedebista Garibaldi Alves Filho – o 1° colocado, reeleito com 1.042.272 votos (35,03% dos válidos) – e pelo democrata José Agripino – o 2° colocado, reeleito com 958.891 votos (32,23% dos válidos).

Vice-prefeita de Natal[editar | editar código-fonte]

Na eleição municipal de Natal em 2012, Wilma de Faria era apontada como uma das principais candidatas a prefeita de Natal, pelo PSB. Em maio daquele ano, no entanto, desistiu de se candidatar à prefeitura para que seu partido apoiasse a candidatura de Carlos Eduardo Alves, do PDT.[4] Em junho, o apoio foi concretizado com a confirmação de que Wilma sairia como candidata a vice-prefeita na chapa de Carlos Eduardo.[5] Na eleição de 7 de outubro, Carlos Eduardo foi para o segundo turno contra Hermano Moraes, do PMDB, vindo a se eleger prefeito de Natal no segundo turno, em 28 de outubro. Dessa forma, Wilma foi eleita vice-prefeita da cidade.[6]

Candidatura ao senado em 2014[editar | editar código-fonte]

Em 2014 tentou uma vaga para o senado com o apoio das oligarquias Alves, Rosado e Maia, que também apoiavam o candidato derrotado ao governo do Estado, Henrique Eduardo Alves. Não sendo eleita, ficou em segundo lugar com 636.896 (43.23%) dos votos, perdendo para a então deputada federal do PTFátima Bezerra que obteve 808.055 (54.84%) dos votos.

Vereadora de Natal[editar | editar código-fonte]

Em 2016, a ex-governadora deixou o PSB após perder a presidência estadual para o deputado federal Rafael Motta, decidindo então se filiar ao PTdoB, legenda que era presidida pelo deputado estadual Carlos Augusto Maia, recém-filiado ao PSD. Assim, o comando da legenda passou a ser dela. Candidatou-se a vereadora em Natal e foi eleita com 4 421 votos na chapa PTdoB/PSDB que era encabeçada pela candidata a prefeita, sua filha Márcia Maia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilma_de_Faria

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/ex-governadora-do-rn-wilma-de-faria-morre-em-natal.ghtml

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15 junho 2017

CABO GRILO...O HOMEM QUE ENTERROU E DESENTERROU LAMPIÃO E MARIA BONITA..!


A notícia não é nova e, ao mesmo tempo sim, pois foi disseminada entre poucos pesquisadores. Como trata-se de personagem secundário, a grande mídia que já não toma conhecimento ou raramente noticia fatos de outros coadjuvantes que dirá sobre um personagem secundário...


Recebemos a informação, somente ontem, através do pesquisador e escritor Antonio Vilela, que faleceu o policial volante GEMINIANO LUIS SARMENTO- o Cabo Grilo. Morador de Entremontes - AL (vide foto abaixo). Foi este homem que teve a incumbência de enterrar e desenterrar LAMPIÃO. A causa da morte desse policial foi um ataque cardíaco, no dia 20 de abril/10.

Cabo Grilo fazia parte da volante do Tenente João Bezerra, e ficou na retaguarda no combate de Angico/SE, tendo chegado ao local, depois da morte dos cangaceiros. Em entrevista ao pesquisador "VILELA", assim se pronunciou o CABO GRILO:

" Eu cheguei depois das mortes (Lampião). Eu fui enterrar os corpos uns quatro dias depois. Os corpos podres, fedendo feito à porra. Quatorze dias depois, fui desenterrar novamente... (por ordem do Ten. José Lucena )..."

Um abraço a todos
Fonte: Jornal DP
OBS: Matéria publicada em abril/2010

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=688620541339923&set=gm.660625360813078&type=3&theater

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S BOMBAS AMERICANAS DESTROEM CIDADES DE HIROSHIMA E NAGASAKI NO IMPÉRIO JAPONÊS.

  Por José Mendes Pereira Morrer pela pátria é uma coisa sem graça e sem sentido. Por que morrer pela pátria se os que deveriam estar lá, lu...