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30 junho 2018

CASA GRANDE DA FAZENDA BELÉM, MUNICÍPIO DE VILA BELA


(Atual Serra Talhada-PE), construída em 1828, pelo Comandante Superior Coronel Manuel Pereira da Silva, quinto filho do Capitão José Pereira da Silva e Jacinta Océlia de Santo Antônio, casou com Dona Francisca Aragão da Silva filha do Capitão Aniceto Nunes da Silva e de Antônia Lourenço de Aragão. Filhos do Coronel Manuel Pereira: 1.José Pereira da Silva; 2. Major Joaquim Pereira da Silva Tintão; 3 Capitão Cassiano Pereira da Silva, da Fazenda Baixio, casado com Generosa Pereira, filha do Coronel Simplício Pereira (Capitão Cassiano e Generosa, meus trisavós paternos, pais de Dona Generosa); 4. Coronel Andrelino Pereira da Silva (Barão do Pajeú); Joaquina Pereira da Silva, casada com o Capitão José Mateus Pereira da Silva (meus trisavós paternos, pais de Francisca Pereira (Chiquinha Maroto); 6. Januária Pereira da Silva, casada com Sebastião Pereira, da Fazenda Baixio; 7. Aureliano Pereira da Silva, avô materno de Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira), o príncipe do bacamarte. Foto acervo Luís Lorena.


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26 junho 2018

RIACHO IPIRANGA/RIACHO DE OSCAR

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.929

O riacho Ipiranga – queremos dizer: o riacho em cujas margens foi proclamada a independência do Brasil – fica em São Paulo. Dar nome ao bairro em que se situa. O riacho Ipiranga é relativamente pequeno, possuindo apenas 9 km de extensão. Suas nascentes estão situadas no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, reserva natural de mata atlântica (floresta tropical), encravada em plena zona sul da cidade. Elas estão distribuídas nas instituições: Jardim Botânico de São Paulo, Zoológico de São Paulo e no Parque Cien Tec. Sua foz se encontra na margem esquerda do rio Tamanduateí. Se formos saber o seu topônimo, ele vem do tupi que significa: rio vermelho; é a junção dos termos‘y (rio) e pirang (vermelho). Com a Independência o simples riacho ficou famoso a partir de 7 de setembro de 1822.

RIACHO IPIRANGA. (FOTO: DIVULGAÇÃO).

O nosso município não tem nenhum córrego denominado Ipiranga. Conhecemos o mais famoso deles que é o Camoxinga porque corta a cidade e originou o nome do bairro maior. E para quem ainda não sabe, Camoxinga significa em língua indígena: montanha que chora. Mas temos ainda o Salobinho, o Salgadinho, o Gravatá e o João Gomes, além de outros.  Referindo-se ao lugar em que nasceu, o escritor santanense Oscar Silva anotou que foi ali às margens do riacho João Gomes, desconhecido para todos os geógrafos do Brasil. Silva tinha razão na época.
O nosso projeto, aqui divulgado, sobre o resgate e apresentações dos mais de 130 sítios de Santana, inclui também o resgate de serras, serrotes, lagoas e riachos, caracterizando-se assim uma Geografia Física completa da nossa zona rural. Tendo apoio tudo se concretiza, sem apoio o projeto fica difícil.
 E se nós não temos o riacho Ipiranga de D. Pedro I, poderemos, quem sabe, “descobrir” o riacho João Gomes do escritor Oscar Silva e entregá-lo à sociedade.
RIACHO IPIRANGA. (FOTO: DIVULGAÇÃO).
                                                                                                                                     

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24 junho 2018

ARCHIMEDES MARQUES LANÇA LIVRO SOBRE LAMPIÃO

Segundo volume da obra será lançado no dia 18 de abril (Foto: divulgação)

Segundo volume da obra será lançado no dia 18 de abril

Archimedes Marques vai lançar o segundo volume do livro ‘Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe’. O evento acontece no dia 18 de abril, a partir das 18h, na Academia Sergipana de Letras, que fica na rua Pacatuba, nº 288, Centro.

De acordo com o autor, a obra passeia sobre a estada, a passagem, a vida das cangaceiras naqueles inóspitos tempos, suas dores e seus amores nas guerras do cangaço e também após esse tempo para aquelas sobreviventes.

“A história de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo”, conta.

Ainda de acordo com o autor, a cidade de Laranjeiras não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. “Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor”, completa.

O autor também diz que boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico. Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço.

Com informações do autor do livro

Adquira-o através do autor.

 E-mail: archimedes-marques@bol.com.br

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21 junho 2018

BAIXAS MORTE DE "CIRILO DE INGRÁCIA"

Por Ivanildo Alves da Silveira

A morte desse cangaceiro aconteceu em 5 de agosto de 1935, devido à fatos totalmente imponderáveis.

Resumindo, o que aconteceu foi o seguinte. O grupo de Cirilo certa vez estava acoitado em uma fazenda no Salgadinho, povoado do município de Paulo Afonso e trouxeram uma bacia para uso geral. 

Moça

O chefe fez uma viagem rápida e na sua ausência Moça (companheira de Cirilo), disse a Zé Sereno:

- Zé, apanhe água, bote no fogo pra morná, e lave meus pés.

Sereno recusou-se a obedecer, o que causou discussão com a mulher de seu tio que terminou com a seguinte ameaça:

- Quando Cirilo voltar você vai ver se lava ou não lava.

No dia seguinte, ao retornar, ele foi colocado ao par do ocorrido e para demonstrar seu poder apanhou uma vara e ordenou ao sobrinho:

- Ou vai lavar ou vai apanhar!

Zé Sereno manobrou o fuzil e disse:

- Se me bater não conto os buracos, e não fico mais junto.

Manoel Moreno e Jararaca, parentes de Cirilo e também de Zé Sereno se equiparam e acompanharam o jovem, deixando só o casal. Pouco tempo depois “Moça” deu a luz e os únicos que receberam o casal foram Corisco e Dadá.

Era tempo de inverno, chovia muito e Moça ficou na chuva. O marido queria que ela ficasse dentro de casa por dois motivos: proteção contra a chuva e evitar ser descoberta pelas volantes que sempre passavam por ali. Houve discussão e o cangaceiro acabou dando uns safanões na mulher que era muito teimosa. Corisco ordenou que Limoeiro fosse no dia seguinte buscar o enxoval de seu filho que estava para nascer e o Cirilo resolveu acompanhar o jovem a fim de esfriar a cabeça.

Viajaram logo cedo. Quando chegaram na serra da Mata Grande viram uma casa e foram até lá pedir comida. Estavam conversando com os moradores quando foram avistados e atacados pelo subdelegado Agripino Feitosa e seus cinco acompanhantes armados.

Os cangaceiros fugiram, cada um indo para um lado. Limoeiro por ser moço e forte escapou ileso. Cirilo foi ferido e para esconder o rastro desceu para dentro do riacho e seguiu andando por dentro d'água, despistando os perseguidores. Mas a hemorragia do ferimento minou-lhe a resistência e ao tentar subir pela margem do riacho desmaiou pela perda de sangue e acabou morrendo. Ao ser encontrado ainda estava ereto apoiado no barranco, com as mãos crispadas.


Limoeiro ao retornar ao grupo de Corisco contou o que acontecera. Não sabia ainda, da morte do companheiro, mas logo a notícia espalhou-se pelo sertão e até foto com os matadores ladeando o cadáver, que se vê em pé e amarrado em uma tábua, foi exibida por coiteiros ao grupo.

Moça ficou muito abalada com a morte do marido. Chorou. Lastimou-se, julgando-se culpada pela morte dele. Quando lhe foi sugerido que procurasse um novo companheiro, entre os componentes dos outros grupos e não entre os "meninos" de Corisco, a Joana Conceição dos Santos (este, seu nome real) recusou terminantemente essa possibilidade.



Dadá costurou-lhe algumas roupas e num vestido escuro colocou na bainha do mesmo o dinheiro que era do finado e também uma certa importância arrecadada entre os componentes do grupo de Corisco. Após permanecer algum tempo na casa dos familiares, Moça foi denunciada e presa. Teve sorte. Não foi judiada na cadeia onde permaneceu por pouco tempo, sendo logo libertada.

Ponto de vista: (Ivanildo Silveira)

Visualizando esta foto do corpo do cangaceiro Cirilo, se percebe, com relativa facilidade, que em volta da cabeça do famoso cangaceiro, há uma espécie de pano envolvendo todo o pescoço, como se fosse um cachecol. Ora, como é verificado na literatura lampiônica, cangaceiro nenhum, usava esse tipo de pano enrolado no pescoço, e sim, lenços de cores.

Para os pesquisadores/escritores do cangaço (Dr. Sérgio Augusto de Sousa Dantas e João de Sousa Lima ), esse detalhe do pano enrolado no pescoço do cangaceiro Cirilo, por ocasião da morte do mesmo, e, feitura da foto, foi para encobrir, que o famoso bandoleiro, já estava com a cabeça separada do corpo. Logo, o pano em volta do pescoço, foi a maneira encontrada para disfarçar essa realidade.

Observem, que a cor da roupa do cangaceiro, é totalmente diferente da cor do pano envolta do pescoço do mesmo. Note, também, as características do citado pano, que nada tem a ver com a indumentária cangaceira. O pano é um objeto estranho na composição da foto.

Em nossa modesta opinião, concordamos em gênero, número e grau com as observações dos dois grandes pesquisadores, acima nominados. Como se constata, trata-se de mais uma " Curiosidade do Cangaço ".

(*) O Texto principal foi extraído do livro "Lampião e as Cabeças Cortadas, pg. 29/31", do famoso autor e autoridade em cangaço, o Dr. Antonio Amaury Correia de Araujo.

Um abraço a todos, e façam suas observações, após a leitura do texto.

Ivanildo Alves Silveira
Colecionador/Membro da SBEC 
Natal – RN

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20 junho 2018

MAIS E MAIS LIVROS SOBRE CANGAÇO

Por Francisco Pereira Lima

Indicação Bibliográfica. Mais alguns integrantes do meu acervo se apresentam. Ler faz bem a mente, ao coração e a alma.

Quem desejar adquirir estes e mais outros 300 títulos: 

franpelima@bol.com.br e 
WhatsApp 83 9 9911 8286.

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19 junho 2018

MONTADO NO PEIXE

Clerisvaldo B. Chagas, 19 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.925

Estava escutando uma entrevista política, em que a entrevistada defendia os bons políticos. Não sabemos muito o significado de bom. O próprio Jesus, ao ser chamado de bom Mestre, afirmou que ele não era bom, bom era o pai que estava no céu. A entrevistada dava conselho para que o eleitor estudasse a vida ativa do político para excluí-lo ou reelegê-lo. Mas o nosso povo ainda não tem consciência política. E talvez seja essa a grande arma dos candidatos a alguma coisa, principalmente, as chamadas raposas, que além de raposas, ainda são velhas raposas. Conhecem mais o eleitor do que intimidade da própria mulher ou vice-versa.


FOTO: (PAPEL DE PAREDE).
O político conhece profundamente a região onde atua e leva dose alta de psicologia em busca do voto. E se a sua região, como a nossa, possui mais de 50% de analfabetos e pobreza extrema, como encontrar consciência política nesta seara de sobreviventes? É por isso que se diz que o que elege o político é o dinheiro. Balela é dizer que Fulano ou Beltrano não se elege mais nunca devido a sua má administração. Isto só funciona se o político não tiver dinheiro ou apoio financeiro sem limites. Pertinho das eleições os viveiros são abertos e os milhares de “peixes” procuram bolsos vazios, bocas famintas e consciências sem miolos.
Eles, os donos do poder, sabem que depois da eleição, o Zé Povinho, no geral, não procura saber nada a respeito da administração. Quer apenas uma visita, uma tapinha nas costas, um favorzinho de nada e a esperança de mais cedo ou mais tarde, outro “peixe” no bolso liso e nada mais. E se a maioria age dessa maneira, por que se preocupar com a minoria consciente? Ah, amigo, isso é no Sertão, no Agreste, no Mangue, seja onde diabo for. E não adianta aquela conversa de saber escolher. Como escolher se são sempre os mesmos! Dessa maneira bate-se na velha tecla tão usada por certo senador: só a educação pode mudar esse país. E como a educação também anda de muletas, esticam-se os dias de prestação de contas.
Segue o país montado no “peixe”, até quando Deus quiser.

FOTO: (PAPEL DE PAREDE).


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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...