Wikipedia

Resultados da pesquisa

04 julho 2018

CORURIPE E JEQUIÁ PASSAM QUINAU

Clerisvaldo B. Chagas, 4 de julho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.934

       Muito interessante para o nosso estado, a divulgação de um estudo pela Federação da Indústria do Rio de Janeiro – FIRJAN. De acordo com esse estudo, já divulgado, o município de Coruripe, com balneário marítimo importante, saiu-se muito bem. Situado a 85 km de Maceió, foi o primeiro colocado em IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), com a pontuação de 0,7731, considerada alta. Esse índice corresponde ao ano de 2018 e, no ano passado, Coruripe obteve o segundo lugar entre os 102 municípios alagoanos. O índice apura dados sobre saúde, educação básica, mortalidade infantil, taxa de emprego e renda média dos trabalhadores. Coruripe alcançou 0,8410 em educação e 0,8114 em saúde, ficando com 0,6668 em emprego e renda.

CORURIPE. (FOTO: TURISMO/DIVULGAÇÃO).

O IFDM varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo).
O estudo revela ainda que Jequiá da Praia, também no litoral Sul, aparece em segundo lugar, com o índice 0,7161. O município de Teotônio Vilela com 0,6980 e Arapiraca em quarto lugar com 0,6918. Ano passado, Jequiá era o primeiro do ranking. Maceió ficou em quinto lugar com 0,6918.
E para nossa tristeza do Sertão, Mata Grande surge como último lugar com 0,4801 e ainda Jacaré dos Homens com 0,4901, penúltimo lugar.
O município de Coruripe é famoso pelo seu balneário, pelas imensas plantações de coqueiros, dunas, farol e até mesmo pelo rio Coruripe. Quem não já ouviu falar nos povoados Lagoa do Pau, Miaí de Baixo, Miaí de Cima e Colônia Pindorama?
Jequiá da Praia, por sua vez, é pequeno, mas tem os mais variados desenhos geográficos em seu litoral, chamado litoral Sul, em relação a Maceió. Seja no litoral, seja no Sertão, é sim motivo de satisfação intensa pelos níveis alcançados. Mesmo os municípios sertanejos de Mata Grande e Jacaré dos Homens, alcançando índices fracos, acreditamos na superação das marcas como já aconteceu com outros territórios.
Medir os índices quase sempre é positivo porque a comparação estimula a concorrência pelo melhor.
Cartas da mesa.


http://blogdomendesemendes.bogspot.com

02 julho 2018

MORRE JOE JACKSON, AOS 89 ANOS


Joe Jackson, o patriarca da família Jackson, morreu hoje, aos 89 anos.


Fontes familiares relataram ao site TMZ que Joe faleceu às 3h30 da quarta-feira em Los Angeles. 

Joe sofria de câncer, e estava lutando contra problemas de saúde há algum tempo. Ele foi hospitalizado em 2016 depois de ter uma febre alta. Mas ele se recuperou pouco tempo depois e foi visto em Las Vegas. Sua saúde também ficou fragilizada após  um derrame e três ataques cardíacos  em 2015. Os médicos implantaram um marcapasso.

Joe pode ter sido o pai mais bem-sucedido gerenciando seus filhos na história da música. Ele, com uma pequena ajuda de Diana Ross, projetou as carreiras de The Jackson 5, e depois Michael e Janet Jackson como artistas solo.

Seus filhos relatam abusos de práticas parentais e de gestão, incluindo a brutalidade física. Joe concordou confirmou, mas nunca se desculpou por isso... ele disse que seus métodos fizeram seus filhos terem sucesso e os mantiveram fora da cadeia.

Joe Jackson e os filhos

O pai de Michael ficou ao lado dele durante o julgamento por abuso sexual. Após a morte de Michael, Joe foi criticado por tentar ganhar dinheiro com a memória de seu filho.

Joe teve 10 filhos com Katherine, sua esposa de mais de 60 anos. Os dois não moravam juntos e tinham um relacionamento tenso nos últimos anos de sua vida, mas interagiam com frequência.

No cinema, participou de Diamonds from the Bantus (2002) e foi produtor da série The Jackson (1977-1978).

O jovem Joe Jackson.

Joe tinha 89 anos, e faleceu no dia 27 de junho de 2017, dois dias depois do aniversário da morte de seu filho Michael Jackson, morto em 2009.

http://www.memoriascinematograficas.com.br/2018/06/morre-joe-jackson-aos-89-anos.html

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com

30 junho 2018

“QUANDO O VERDE DOS TEUS ZÓIO SE ESPAIÁ NA PRANTAÇÃO...”

*Rangel Alves da Costa

Luiz Gonzaga é bom demais de ouvir de qualquer jeito e a todo instante. Basta ecoar a sanfona do rei do baião e surgir aquele vozeirão primoroso, forte, ritmado, e então tudo se torna numa festa só. Não obstante a junção da sanfona e da voz, formando a mais plangente e autêntica musicalidade nordestina, ainda há em Luiz Gonzaga a plenitude da poesia.
Seja de sua autoria, coautoria ou de outros compositores, principalmente Humberto Teixeira, Zé Dantas, Onildo Almeida, Zé Marcolino, João Silva, Nélson Valença, João e Janduhy Finizola, dentre outros, na música de Luiz Gonzaga há uma poesia que vai muito além da cantoria tipicamente nordestina, ainda que esta também seja marcada pela beleza dos versos. Com o Rei do Baião, contudo, os versos são construídos como se para serem lidos e não cantados. Como consequência, muitas canções se assemelham a recitais melodiosos.
No Velho e Eterno Lua a canção não é somente para ouvir, mas, e acima de tudo, para viajar nos seus versos, nas suas estrofes tomadas de um sentimentalismo lírico tamanho que faz o bardo ajoelhar-se em comoção. Sim, a partir de coisas simples, tudo nascido para falar sobre a terra, sobre o homem, sobre os amores sertanejos e as lidas e sofrimentos do dia a dia. Após esse mote, após a primeira leva de inspiração, então uma asa branca começa a voar além das alturas, um forró de pé-de-serra se transforma em belo canto de saudade, um olhar para o céu numa noite junina logo se torna em celebração do amor. E o jiló?
Quanta beleza nos versos de “Qui nem jiló”: “Se a gente lembra só por lembrar, o amor que a gente um dia perdeu, saudade inté que assim é bom pro cabra se convencer que é feliz sem saber, pois não sofreu. Porém se a gente vive a sonhar com alguém que se deseja rever, saudade, entonce aí é ruim, eu tiro isso por mim que vivo doido a sofrer. Ai quem me dera voltar pros braços do meu xodó saudade assim faz roer e amarga qui nem jiló...”. Esta canção de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira possui alguns dos versos mais bonitos do cancioneiro brasileiro. Disso não se pode duvidar ante a estrofe dizendo que “Se a gente lembra só por lembrar, o amor que a gente um dia perdeu, saudade inté que assim é bom pro cabra se convencer que é feliz sem saber, pois não sofreu...”.


Contudo, nada igual a uns poucos versos contidos numa estrofe da obra-prima que é Asa Branca: “Quando o verde dos teus zóio se espaiá na prantação...”. Mas antes de comentar, vejam mais isto, observem que maravilha e digam se é verdadeira poesia ou não? “Até mesmo a asa branca bateu asas do sertão, entonce eu disse adeus Rosinha, guarda contigo meu coração. E hoje longe muitas léguas, numa triste solidão, espero a chuva cair de novo pra eu vortá pro meu sertão. Quando o verde dos teus zóio se espaiá na prantação eu te asseguro não chore não viu, que eu vortarei viu, meu coração...”.
Irretocável é a letra de Asa Branca, porém, como dito, apenas em poucas palavras e a composição já se irradia de encantamento. Uma simples frase, mas tudo, inegavelmente tudo: “Quando o verde dos teus zóio se espaiá na prantação...”. Este quando o verde dos teus zóio se espaiá na prantação contém tamanha significação e simbologia que em nenhum outro momento musical brasileiro conseguiu alcançar. A ele somente comparado, a meu ver, aos versos contidos em Cafezal em Flor (composição de Luiz Carlos Paraná e sucesso na voz de Cascatinha e Inhana): “Era florada, lindo véu de branca renda se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial, e de mãos dadas fomos juntos pela estrada toda branca e perfumada, pela flor do cafezal... Passa-se a noite vem o sol ardente bruto, morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor. Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto, morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor...”.
Citei mais versos de a Flor do Cafezal, é verdade. Contudo, não significa que apenas a frase citada de Asa Branca não seja ainda de maior profundidade. E assim por que este “Quando o verde dos teus zóio se espaiá na prantação...”, quer dizer quando a terra voltar a brotar, quer significar quando os pendões do milharal chamarem o retorno do amor distante, quer dizer que quando a esperança renascer dias melhores surgirão aos amores distantes, quer significar que da terra brotando e florescendo também o amor sendo fortalecido nos corações.
Se eu disser, pois, que quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação, eu também estarei dizendo que quando os campos novamente florirem eu voltarei. Eu voltarei viu, meu coração.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CASA GRANDE DA FAZENDA BELÉM, MUNICÍPIO DE VILA BELA


(Atual Serra Talhada-PE), construída em 1828, pelo Comandante Superior Coronel Manuel Pereira da Silva, quinto filho do Capitão José Pereira da Silva e Jacinta Océlia de Santo Antônio, casou com Dona Francisca Aragão da Silva filha do Capitão Aniceto Nunes da Silva e de Antônia Lourenço de Aragão. Filhos do Coronel Manuel Pereira: 1.José Pereira da Silva; 2. Major Joaquim Pereira da Silva Tintão; 3 Capitão Cassiano Pereira da Silva, da Fazenda Baixio, casado com Generosa Pereira, filha do Coronel Simplício Pereira (Capitão Cassiano e Generosa, meus trisavós paternos, pais de Dona Generosa); 4. Coronel Andrelino Pereira da Silva (Barão do Pajeú); Joaquina Pereira da Silva, casada com o Capitão José Mateus Pereira da Silva (meus trisavós paternos, pais de Francisca Pereira (Chiquinha Maroto); 6. Januária Pereira da Silva, casada com Sebastião Pereira, da Fazenda Baixio; 7. Aureliano Pereira da Silva, avô materno de Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira), o príncipe do bacamarte. Foto acervo Luís Lorena.


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1642286826013868&set=a.1401674963408390.1073741828.100006976985111&type=3&theater

http://bogdomendesemendes.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

26 junho 2018

RIACHO IPIRANGA/RIACHO DE OSCAR

Clerisvaldo B. Chagas, 26 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.929

O riacho Ipiranga – queremos dizer: o riacho em cujas margens foi proclamada a independência do Brasil – fica em São Paulo. Dar nome ao bairro em que se situa. O riacho Ipiranga é relativamente pequeno, possuindo apenas 9 km de extensão. Suas nascentes estão situadas no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, reserva natural de mata atlântica (floresta tropical), encravada em plena zona sul da cidade. Elas estão distribuídas nas instituições: Jardim Botânico de São Paulo, Zoológico de São Paulo e no Parque Cien Tec. Sua foz se encontra na margem esquerda do rio Tamanduateí. Se formos saber o seu topônimo, ele vem do tupi que significa: rio vermelho; é a junção dos termos‘y (rio) e pirang (vermelho). Com a Independência o simples riacho ficou famoso a partir de 7 de setembro de 1822.

RIACHO IPIRANGA. (FOTO: DIVULGAÇÃO).

O nosso município não tem nenhum córrego denominado Ipiranga. Conhecemos o mais famoso deles que é o Camoxinga porque corta a cidade e originou o nome do bairro maior. E para quem ainda não sabe, Camoxinga significa em língua indígena: montanha que chora. Mas temos ainda o Salobinho, o Salgadinho, o Gravatá e o João Gomes, além de outros.  Referindo-se ao lugar em que nasceu, o escritor santanense Oscar Silva anotou que foi ali às margens do riacho João Gomes, desconhecido para todos os geógrafos do Brasil. Silva tinha razão na época.
O nosso projeto, aqui divulgado, sobre o resgate e apresentações dos mais de 130 sítios de Santana, inclui também o resgate de serras, serrotes, lagoas e riachos, caracterizando-se assim uma Geografia Física completa da nossa zona rural. Tendo apoio tudo se concretiza, sem apoio o projeto fica difícil.
 E se nós não temos o riacho Ipiranga de D. Pedro I, poderemos, quem sabe, “descobrir” o riacho João Gomes do escritor Oscar Silva e entregá-lo à sociedade.
RIACHO IPIRANGA. (FOTO: DIVULGAÇÃO).
                                                                                                                                     

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

24 junho 2018

ARCHIMEDES MARQUES LANÇA LIVRO SOBRE LAMPIÃO

Segundo volume da obra será lançado no dia 18 de abril (Foto: divulgação)

Segundo volume da obra será lançado no dia 18 de abril

Archimedes Marques vai lançar o segundo volume do livro ‘Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe’. O evento acontece no dia 18 de abril, a partir das 18h, na Academia Sergipana de Letras, que fica na rua Pacatuba, nº 288, Centro.

De acordo com o autor, a obra passeia sobre a estada, a passagem, a vida das cangaceiras naqueles inóspitos tempos, suas dores e seus amores nas guerras do cangaço e também após esse tempo para aquelas sobreviventes.

“A história de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo”, conta.

Ainda de acordo com o autor, a cidade de Laranjeiras não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. “Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor”, completa.

O autor também diz que boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico. Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço.

Com informações do autor do livro

Adquira-o através do autor.

 E-mail: archimedes-marques@bol.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com

LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...