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17 novembro 2018

ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO CONVITE DA EDITORA SARAU DAS LETRAS/ACJUS ao “LANÇAMENTO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza” - OF. Nº 068/201

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ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO CONVITE DA EDITORA SARAU DAS LETRAS/ACJUS ao “LANÇAMENTO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza” - OF. Nº 068/2018.

MOSSORÓ-RN, 15 de NOVEMBRO de 2018.
“REENVIADO A PEDIDOS”

RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(A).’ 

   É PRAXE DESTA PRESIDÊNCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO(VIA EPISTOLAR OU ELETRÔNICA), TEMPESTIVAMENTE, DIGNAR-SE RESPONDER AOS ECLÉTICOS CONVITES DOS EXCELENTÍSSIMOS PRESIDENTES DE SUAS CO-IRMÃS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM DIRIGENTE INTELECTUAL CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE, NO INTERCÂMBIO, ENTRE OS QUE PRESTIGIAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA MOSSOROENSE.
   NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS/SOLENES E A CONFIRMAÇÃO, INTERCAMBIADOS, ENTRE PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES   DESSAS PLÊIADES.

   DESTA FORMA, AGRADECENDO PELO CONVITE, AOS EXCELENTÍSSIMOS DR. CLAUDER ARCANJO E JOSÉ WELLINGTON BARRETO, RESPECTIVAMENTE M.D. PRESIDENTES DA EDITORA SARAU DAS LETRAS E DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DE MOSSORÓ(ACJUS), RESERVO-ME ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, DIZENDO QUE É UMA HONRA CONFIRMAR PRESENÇA AO “LANÇAMENTO DO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza”. O REFERIDO LANÇAMENTO ACONTECERÁ NO PRÓXIMO DIA 22.11.2018(QUINTA-FEIRA), A PARTIR DAS 19H30MIN, NO AUDITÓRIO DO TRIBUNAL DO JÚRI POPULAR DA COMARCA DE MOSSORÓ(FÓRUM DESEMBARGADOR SILVEIRA MARTINS, NESTA URBE.
        
   PORTANTO, REPASSO O ASSUNTO DO ALVO CONVITE(ANEXO) DE IGUAL MODO, POR CÓPIA, A0S INSIGNES DIGNITÁRIOS ELENCADOS NO “POST SCRIPTUM”,-OS QUE DISPONIBILIZARAM, GENEROSAMENTE, SEUS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS-, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS HONRADAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES.  
    CONCLAMANDO AOS ACADÊMICOS E POTENCIAIS CANDIDATOS DA ASCRIM, QUE COMPARECEREM E SE APRESENTAREM COMO ACADÊMICOS DA ASCRIM NO EVENTO SUPRAMENCIONADO, COMUNICO, PODEM CUMPRIR, POR OPÇÃO,  O  USO DO UNIFORME OFICIAL, ATRIBUTO SIGNATÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.


SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM
P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS:
  
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.

LEMBRETE: LEIAM O SITE PROVISÓRIO DA ASCRIM CLICANDO NO LINK https://assocescritoresmossoroenses.com/ (MATÉRIAS IMPORTANTES ENTRE OUTRAS: DETALHES DA ATIVAÇÃO DA ACADEMIA DOS ESCRITORES DA ASCRIM, POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADÊMICOS,ETC

Enviado pela Ascrim

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16 novembro 2018

A REVOLUÇÃO DO OVO

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2008

       No lugar onde moramos mal o Sol bota a cara de fora, passa o carro do mungunzá com aquele som horrível de circo do interior. Logo vem o churros. O pãozeiro faz alarido com sua corneta de mão e, em seguida, o leiteiro motorizado buzina que nem caminhão Mercedes. Rolinha branca pousa na rua, o jumento orneja na margem do Ipanema, gatos voltam das caçadas e o bem-te-vi canta feliz na cabeça do poste de luz. Mais tarde são os irritantes carros de som do Comércio que não deixam o cristão em paz. O respeito dos decibéis é engolido com farinha e nem a periferia escapa da falta de respeito às leis. Haja verba para atender os ávidos apelos comerciais.


Entre eles o carro do ovo é a grande e insistente novidade em todas as cidades de Alagoas, inclusive, na capital. Por coincidência, depois que foi anunciada a implantação de uma das maiores granjas na cidade lagunar de Santa Luzia do Norte, estar acontecendo à revolução do ovo. Passa o carro anunciando, 50 ovos por 10,00. No outro dia, 40 ovos, 30... E assim por diante. Estamos falando dos ovos brancos de granja. Em Santana do Ipanema, depois do projeto do governo para criação de galinha caipira, criou-se a Cooperativa e o agricultor tem produzido muito e aumentado a sua renda. Parece haver uma concorrência grande agora, entre ovos brancos e avermelhados.
E o nosso velho Brasil, alimentador do mundo, vai em Alagoas, matando a fome da baixa renda através da fartura abençoada das galinhas. E como houve a época do frango que alimentou a pobreza brasileira, agora é o ovo que o vendedor chama de ovo gigante. E alguns são mesmo grandes, mas não vale dizer que estão negociando ovo de ema, ave pernalta, das caatingas.
E fora o tal ovo de granja e o da galinha caipira, ainda tem o ovo de galinha de capoeira, aquele produzido nos terreiro das fazendas e no matagal dos arredores.
Viva! Viva a bendita REVOLUÇÃO DO OVO!

15 novembro 2018

E AGORA "MINISTRO" MORO?




Clique no link abaixo:

https://urbsmagna.com/2018/11/02/assessora-de-sergio-moro-revela-a-farsa-da-lava-jato-e-o-passo-a-passo-para-prender-lula-e-eleger-bolsonaro/?fbclid=IwAR0dvoF9wtMPGaPIMEr98f0kxQ9yUtfQhK2nBAb5L8LPluvwFCsCmdwCKN8

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14 novembro 2018

HERÓIS SERTANEJOS

*Rangel Alves da Costa

Há bravura maior que o do vaqueiro em meio ao toco de pau e aos pontiagudos espinhos das matas e catingueiras?
Há coragem maior que a do bravo caçador que adentra os escuros da mata em busca da caça para alimentar a família?
Há esforço maior que o do lavrador, de enxada ou foice à mão, sobre o chão rachado de calor e debaixo da fornalha do sol?
Há persistência maior que a do pobre homem da terra que replanta a planta morta e depois ainda faz renascer a esperança de colher grão?
Há heroísmo maior que sofrer o sofrimento do bicho na pele e no osso, que chorar a mesma lágrima do animal, que berrar por dentro o mesmo berro de dor daquele na desvalia da fome e da sede?
Todos são heróis, são sertanejos de excepcionalidades indescritíveis. De nobreza inigualável é a vida do sertanejo, do homem da terra, do mato, dos escondidos, das distâncias matutas.
E todos são igualmente heróis, bravos guerreiros, fulgurantes Ulisses em Odisseia. Na história e no cotidiano sertanejo, não há coadjuvante, não há personagem de segundo plano no seu enredo e trama.
Todos, indistintamente, são protagonistas, atores principais nas páginas reais de uma epopeia chamada existência. De uma saga chamada sobrevivência.
No livro-sertão, cada personagem possui importância igual, cada um influencia na gestação de uma realidade a muitos desconhecida e até incompreendida, mas sempre tão comovida e comovente.


Além deste pedestal de lutas e vitórias, de sofrimentos e inglórias, há de se reconhecer o heroísmo em cada um, em cada ser nascido e vivente no mundo-sertão. Todos são, pois, heróis sertanejos. Não existe o sertanejo comum, o reles sertanejo, o sertanejo desvalido de tudo.
Mesmo na pobreza e magrez há o heroísmo da sobrevivência, mesmo na carência e no sofrimento há o heroísmo da luta por dias melhores, mesmo na angústia pela mesa sem prato e pelo prato vazio há o heroísmo dá invenção do viver, mesmo na lágrima que cai escondida e na prece que nunca é ouvida há o heroísmo pela abnegação da esperança incontida.
Há o heroísmo na acumulação de riquezas em meio hostil. Há o heroísmo na casa bonita e no móvel da sala, vez que sempre um sonho realizado. Há heroísmo no veículo na garagem e no sítio para repouso e estadia, vez que nascidos de cada pingo de suor. Mas outros heróis tão reais que chegam a assemelhar a deuses e semideuses de um Olimpo Matuto.
Mateiros, roceiros, pequenos agricultores, vaqueiros, autônomos, vendedores, pescadores, fateiras, varredoras de rua, garis, lenhadores, coureiros, bordadeiras, rendeiras, artesãos, doceiras, lavadoras de roupas, pedreiros, serventes, caçadores, feirantes, beatas, missionários, benzedeiras, rezadores, todos, enfim.
Lampião foi herói na jornada, Padre Cícero e Frei Damião heróis nas suas missões de fé, Antônio Conselheiro no seu desvario consciente por um mundo humanizado através do trabalho e da religião.
Gonzagão foi herói, Dominguinhos também. Mas também Tião, Bastião, Jucundina, Luzia, Timóteo, Pedro, João, Bastiana, Porcina, Minervina. Heróis da luta, do suor, da prece, da oração, da persistência, da vela acesa, do rosário nas mãos.
Aquela heroína que encontrei no Assentamento Madre Teresa de Calcutá: debaixo do sol, voltando da mata e carregando na força dos braços uma carrada de toco de pau para fazer lenha. Que heroína maior desse mundo-sertão!
Heróis como eu e você, que sertanejos somos sem jamais abdicar desse orgulho maior!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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12 novembro 2018

O COMBATE DA SERRA DO NAVIO

Clerisvaldo B. Chagas, 12 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.004


09.1936. Serrote do Navio (AL). Município de Água Branca. Ao sair a notícia da morte de Zeca, o delegado de Água Branca, José Fernandes Torres, reuniu seu reduzido destacamento composto dos cabos, Manoel Cerqueira, Zeca e Negrinho, soldados Quintela, Ferreirinha, Belarmino, Romualdo, Antônio José e o contratado João Henrique. Requisitou o caminhão de Abílio Xavier que levou a tropa para a Lagoa do Feijão. O delegado e o cabo Manoel Cerqueira ficaram na casa das vítimas. Os soldados resolveram avançar.
Lampião aguardava o cabo Ribeiro, mas foram os soldados que caíram em sua emboscada ao deixarem a pista proposital.  E Colocaram até uma pedra para que a polícia nela se amparasse e atacaram pela retaguarda. Houve forte tiroteio. O soldado Antônio José, moço e destemido, era do destacamento de Pariconha, mas colaborava e seguiu na frente. Recebeu um tiro na cabeça.  Somente pela sorte escaparam da emboscada o cabo Negrinho, Ferreirinha, Cabo Zeca (ferido no braço) e o contratado João Henrique. Os demais foram mortos. O soldado Belarmino morreu, mas lutou com muita bravura. O soldado Quintela, ferido, escapou ao cerco, mas o cabra que sustentava os cavalos dos bandidos o apontou. Os cabras foram lá e acabaram de matá-lo. Este foi encontrado dois dias depois pelos sinais dos urubus, bem como o corpo do soldado Romualdo. No total, morreram cinco soldados, quatro escaparam.
(Extraído do livro):
CHAGAS, Clerisvaldo B. & FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas. Grafmarques, Maceió, 2012. Pag. 263.


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LIVRO "LAMPIÃO NA PARAÍBA - NOTAS PARA A HISTÓRIA".

Comprar livros tendo como pano de fundo o cangaço é para mim sempre uma enorme satisfação e ganhar devidamente autografados... são duas.

“Lampião na Paraíba – Notas para a história” a mais recente e aguardada obra do confrade escritor e pesquisador do cangaço, Sérgio Augusto de Souza Dantas, finalmente chega em minhas mãos e ao iniciar a leitura já pude constatar que se trata de um trabalho, que a exemplo dos anteriores que foram escritos pelo autor, sério e criterioso, nesse caso, ao que diz respeito aos fatos e acontecimentos históricos envolvendo a passagem de Lampião e bando por terras paraibanas.

A verdade é que muitos fatos e histórias envolvendo o cangaceirismo na Paraíba se perderam com o decorrer dos anos, mas aquilo que foi possível resgatar certamente iremos nos deparar ao folhear as páginas desse livro, que trás entre outros assuntos:

- A invasão a Jericó

- Fazendas Dois Riachos e Curralinho.

- O Fogo da fazenda Tabuleiro.

- Os primeiros ferimentos sofridos por Lampião

- As lutas com Clementino Furtado “Quelé”.

- Combate na Lagoa do Vieira.

- O ataque cangaceiro a cidade de Sousa.

- A expulsão dos cangaceiros do município de Princesa/PB.

Combates em:

- Pau Ferrado

- Areias de Pelo Sinal.

- Cachoeira de Minas.

- Tataíra.

- Os ataques às fazendas do coronel José Pereira Lima

- Morte de Luiz Leão e seus comparsas em Piancó/PB.

- Confronto em Serrote Preto.

- Suassuna e Costa Rego (A criação do segundo batalhão de polícia).

- Sítio Tenório e a morte de Levino Ferreira.

- O ataque a Santa Inês.

- Combates nos sítios Gavião e São Bento.

- Chacina nos sítios Caboré e Alagoa do Serrote.

- Lagoa do Cruz.

- Assassinatos de João Cirino Nunes e Aristides Ramalho.

- Mortes no sítio Cipó.

- Fuga de paraibanos da fronteira para o Ceará.

- Confronto em Barreiros.

- Invasão ao povoado Monte Horebe.

- Combates em Conceição.

- Sequestro do coronel Zuza Lacerda.

- O assalto de Sabino a Triunfo/PE e Cajazeiras/PB.

- Mortes dos soldados contratados Raimundo e Chiquito em Princesa.

- Luiz do Triângulo.

- Ataques a Belém do Rio do Peixe e Barra do Juá.

- Pilões.

- Canto do Feijão e os assassinatos de Raimundo Luiz e Eliziário.

- Sítios Vaquejador e Caiçara.

- Quelé e João Costa no Rio Grande do Norte.

- Combates com a polícia da Paraíba em solo cearense.

- O caso Chico Pereira sob uma nova ótica.

- Virgínio Fortunato na Paraíba.

- São Sebastião do Umbuzeiro e sítios Balança, Angico e Riacho Fundo.

- Sítio Rejeitado.

- As nuances sobre a morte do cangaceiro Virgínio.

Esses e tantos outros assuntos sobre as peripécias, mortes e depredações promovidas por Lampião e seu bando em solo paraibano, vocês terão conhecimento ao adquirir o livro “Lampião na Paraíba – Notas para a história” e dar início a leitura.

Para encerrar eu quero aproveitar o espaço para agradecer ao amigo dr. Sérgio Augusto de Souza Dantas, por mais esse fabuloso presente que para mim possui um valor inestimável por se tratar de um trabalho extraordinário escrito por um incansável e reconhecido resgatador da história cangaceira e consecutivamente do Nordeste brasileiro.

Quem desejar adquirir essa e outras obras sobre os temas cangaço e Nordeste, basta entrar em contato com o conceituado vendedor de livros Professor Pereira (Francisco Pereira Lima) através dos contatos abaixo relacionados:

E-mail: franpelima@bol.com.br

Fone: (83) 99911-8286 (Whatsapp).

Boa leitura.

Geraldo Antônio de Souza Júnior



Não deixa de adquirir este livro com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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11 novembro 2018

FAMÍLIA DE LAMPIÃO FOI AMPARADA PELO PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA NO JUAZEIRO DO NORTE.


Por José Mendes Pereira
 1- Zé Paulo primo da família Ferreira; 2 - Venâncio Ferreira (tio); 3 - Sebastião Paulo, primo; 4 - Ezequiel, irmão; 5 - João Ferreira, irmão; 6 - Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 7 - Francisco Paulo, primo; 8 - Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica) 9 - Zé Dandão, agregado da família. 
Sentados, da esquerda para direita: 10 - Antônio, irmão; 11 - Anália, irmã; 12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 13 - Maria Mocinha, ou Maria Queiroz, irmã; 14-Angélica, irmã e 15 - Lampião. Dos nove irmãos da família Ferreira, dois estão ausentes nesta foto: LEVINO, que morrera no ano anterior, 1925, no sítio Tenório, Flores do Pajeú/PE, em combate contra as volantes paraibanas dos sargentos Zé Guedes e Cícero Oliveira. E VIRTUOSA, que, sinceramente, não sei dizer se simplesmente não quis aparecer na foto, ou já era falecida.

Diz o piauiense da capital Teresina Dr. Leandro Cardoso Fernandes que além de médico cardiologista é também cordelista, escritor e pesquisador do cangaço, que muita gente não sabe que a família Ferreira do perverso e sanguinário Lampião residiu na cidade do Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará, entre os anos de 1923 até 1927, apoiada pelo famoso religioso cratense padre Cícero Romão que era radicado lá, mas havia nascido na cidade de Crato, também no Ceará.

Algumas pessoas dizem que Lampião foi culpado pelas divergências surgidas entre o seu primeiro inimigo que foi o senhor José Saturnino, mas nunca foi tão fácil julgar Lampião, porque a gente não tem a real certeza quem começou primeiro o ódio entre as duas famílias Ferreira e Saturnino.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014/07/ze-saturnino-o-inimigo-numero-1-da.html

Diz ainda o escritor Leandro Cardoso que na segunda década do século XX, por duas vezes, a família Ferreira foi obrigada a se mudar de onde residia para outras terras estranhas, devido as provocações e perseguições feitas contra ela pelo seu vizinho o José Saturnino.

A primeira saída da sua terra natal que era Sítio Passagem das Pedras, no município de Vila Bela, que nos dias de hoje é Serra Talhada, em Pernambuco, em obediência a uma solicitação feita pelo coronel Cornélio Soares (também lá de Vila Bela) mudaram-se para a Vila de Nazaré do Pico, também no Estado de Pernambuco. Mas parece que a família Ferreira estando longe do seu inimigo, mesma assim, o Zé Saturnino continuava tirando-lhe a tranquilidade, e desta vez, a família Ferreira foi obrigada a abandonar Pernambuco o seu querido berço, para residir em terras desconhecidas em relação à moradia, firmando residência na cidade de Mata Grande em Alagoas.

Avó, pais e irmãos de Lampião e ele próprio - http://blogdomendesemendes.blogspot.com/…/pais-e-irmaos-de-…;

Neste Estado a família Ferreira perdeu por completo a paz, e lá, o inferno começou, porque, primeiro faleceu dona Maria Sulena da Purificação a mãe dos Ferreiras, de ataque cardíaco. Ela sentindo o desrespeito do seu vizinho com o seu marido José Ferreira da Silva, o seu coração não aguentando, veio a falecer. Mas não ficou só nisso. Dias depois, José Ferreira o pai dos Ferreiras foi assassinado pelas armas do tenente José Lucena Maranhão.

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com/2016/01/sebastiao-pereira-da-silva-o-sinho.html

No ano de 1922, o célebre cangaceiro Sinhô Pereira resolveu abandonar o cangaço, e sendo comandante de um grupo de cangaceiros, inclusive um deles era Virgolino Ferreira da Silva que já era alcunhado de Lampião, e já assumido como cangaceiro, recebeu das mãos do seu patrão a chefia do bando de facínoras, porque o Sinhô Pereira estava tentando deixar o cangaço por motivo de saúde, quando sentia fortes dores na coluna, e estava com a intenção de fugir para o Estado de Goiás. Foi a partir daí que a família Ferreira que não tinha mais condições de voltar as suas origens, vez que os pais já tinham falecidos, procurou abrigo em Juazeiro do Norte, e é aceito pelo padre Cícero Romão Batista.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/10/tentativa-de-paz-entre-jose-ferreira-e.html

João Ferreira da Silva que era irmão de Lampião e que foi o único que não entrou para o cangaço, mas afirmam alguns escritores que, ele não entrou porque o irmão Lampião não deixou, tentou algumas vezes para acompanhar os irmãos Lampião, Antonio e Levino. E sempre que ele peitava Lampião para participar do cangaço, ele dizia: “Vá cuidar dos nossos irmãos”, isto é, as irmãs e principalmente o Ezequiel Ferreira que ainda era muito jovem. E a partir daí, o João Ferreira juntamente com as irmãs conquistaram a amizade do padre Cícero e se firmaram em Juazeiro do Norte de 1923 a 1927, com cunhados, primos (os Paulos) e sobrinhos.

Quando Lampião foi ao Juazeiro do Norte segundo informam os estudiosos sobre cangaço, que ele foi convidado pelo Padre Cícero para receber armamentos, munição e fardamentos para combater a Coluna Prestes, mas há uma certa dúvida, inclusive eu já li, mas não disponho da fonte no momento, sobre esta possível entrega de armas feita ao cangaceiro Lampião pelo Padre Cícero, e que ele não estava nem satisfeito com a chegada do facínora e seu bando, e teria dito em tom de repúdio: “Agora vem este homem novamente para cá!”. Não sei se procede.

Sabemos que a ideia de armar Lampião e seu bando surgiu do deputado Floro Bartolomeu que faleceu em março no dia 8, dois dias após a chegada de Lampião e seu respeitado grupo de marginais no Juazeiro do Norte.

Na edição do jornal “A Ordem”, que pertencia ao Partido Republicano Sobralense, com data de 6 de janeiro de 1927, você pode comprovar clicando no link no final desta página, há um relato sobre o episódio que diz o seguinte:

“O Padre Cícero falou longamente por ocasião de suas bênçãos sobre Lampião, descrevendo os seus crimes e concitando as populações sertanejas a reagirem contra o perigoso bandido. Aproveitou a ocasião para explicar os motivos pelos quais Lampião já esteve em Juazeiro, protestando contra as acusações que lhe fazem os seus inimigos, afirmando ser ele protetor de Lampião”.

http://www.padrecicero.net/…/padre-cicero-romao-batista-um.…;

Eu sou um estudante do cangaço e que opino porque não é proibido, mas sem credibilidade e que não estou ferindo ninguém com as minhas palavras, o padre Cícero Romão Batista que era um religioso querido e admirado em Juazeiro do Norte, estava ali como um menino de recado. 

 http://cristinatual.blogspot.com/…/90-anos-da-morte-de-flor… 

Se ele virasse as costas para o deputado Floro Bartolomeu ficaria sem condições de administrar Juazeiro do Norte como prefeito, porque o Floro talvez não iria mais lutar no congresso nacional por verbas para Juazeiro do Norte. Mesmo de cara trancada tinha que aceitar qualquer solicitação do Floro Bartolomeu, inclusive entregar armas a bandido assim como o amigo Lampião.

Fontes de pesquisa: 

Diario do Nordeste que você o encontrará no final desta página. 1 - http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/…/visita-de-lamp…
2 - http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/1923
Fonte das fotos:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...