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30 dezembro 2018

AQUI LAMPIÃO FOI FILMADO | O CANGAÇO NA LITERATURA #114

https://www.youtube.com/watch?v=wyFEZBmbpaQ

Publicado em 30 de dez de 2017
Com muita luta e determinação chegamos a este local incrível. Muitos dirão que já sabiam mas quem divulgou?
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29 dezembro 2018

NOTA DE PESAR!!!

Por Relembrando Mossoró

É com imensa tristeza no coração que o Relembrando Mossoró comunica o falecimento da nossa amiga e integrante do nosso grupo, também minha grande amiga - Luciene Santos, que ocorreu agora a tarde, no bairro Presidente Costa e Silva, vítima de queda de moto. Nossa solidariedade aos familiares e amigos.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1860377390754724&set=a.183548778437602&type=3&theater

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27 dezembro 2018

CACHAÇA DE QUEM MORREU

Clerisvaldo B. Chagas, 27 de dezembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.031

De vez em quando penetrando no mundo maravilhoso dos repentistas nordestinos, passo a repetir uma historieta. Quando o Zé de Almeida criava fama nos braços da viola, foi chamado para ser testado em Paulo Afonso. Lá estavam os veteranos Manoel de Filó e Jó Patriota (conheci o segundo). Após uma baionada com Manoel de Filó, Jó Patriota assumiu a vez e sentou-se ao lado de Almeida. O vate santanense estava inspiradíssimo e iniciou o segundo baião:

ALMEIDA. (FOTO/DIVULGAÇÃO).

                                      Já cantei com Manoel
Agora canto com Jó
Um é cobra canina
Outro é cobra de cipó
Eu no “mei” me defendendo
Com um taco de mororó.

Aplaudidíssimo.

Em outra ocasião, Zé de Almeida se encontrava no comércio de Santana do Ipanema. Um dos locutores da Rádio Correio do Sertão, veterano, irmão do bispo diocesano, Humberto Guerrera, acabara de sair da emissora. Além de ser experiente o apresentador também era muito querido e gente boa. Gostava, porém, de beber muito e foi alvo naquele momento do poeta Zé de Almeida. Quando o radialista foi passando defronte ao Bar Comercial, Almeida apontou para ele e disse aos que o cercavam:

Lá vai Humberto Guerrera
Locutor amigo meu
Já perdeu até as contas
Das cachaças que bebeu
Tá vivo daqui pra cima
Pra baixo a “Pitú” comeu.

Novamente aplaudidíssimo pela criativa estrofe.
Esse é o mundo encantado do repentista.
Depois tem mais.


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26 dezembro 2018

MUTUCA

Por Rangel Alves da Costa

A mutuca, eita bicha maluca, com punhal futuca e até faz sangrar. Assim corria o dizer pelos sertões adentro, buscando contextualizar o poderio nefasto dessa mosca grande chamada mutuca.
Como dito, as mutucas são moscas grandes, próprias das matas, mas aparecendo também de vez em quando nas povoações interioranas. De olhos grandes, boca afiada, sua mordida causa uma dor terrível.
Ao entrar na mata e sentir uma picada medonha e dolorosa, Picada não, verdadeira punhalada, de dor queimosa e logo a marca na pele. O mais costumeiro mesmo é que depois surja logo o inchaço e o sangramento.
Dizem que fazem assim por que necessitam das proteínas do sangue para a produção de ovos. Somente as fêmeas tão esfomeadas pelo sangue humano. Muitas vezes, mesmo a roupa grossa não impede que a bicha morda sem dó.
A picada da mutuca pode causar um problema muito mais grave que o inchaço e o sangramento. Como ela também morde outros animais, possíveis doenças podem ser transmitidas acaso estes estejam infectados.
Como visto, a mutuca é bicho desarvorado demais, por isso mesmo evitado a todo custo. Do perigo que representa, logo se transformou em motejo por todo lugar do sertão. Os dizeres são muitos, e tudo nascido da sabedoria da terra para fazer analogia de sua picada perante muitas outras situações.
“Mutuca chupa sangue de bicho magro no sertão, mas nunca chegou nem perto do valente Lampião, que dava o troco numa mutucada de mosquetão que a mutuca sem vida logo caía ao chão”.
“A língua de Zeferina é mutuca da pior, pois fere e faz sangrar sem ter piedade e sem dó, ainda pro riba envenena de o cabra virar só pó”.


“Existe a mosca pequena e a mutuca de canhão, a mosca que até da pena e a mosca de supetão, uma pra gente acena e a outra chega em furacão”.
“Não tenho medo de cobra nem de feroz cascavel, não sinto gosto de sal nem o amargo do fel, mas Deus me livre encontrar uma mutuca ao léu. A dor é tão grande e tão feia e o sofrimento farnel”.
Além disso, em dizeres que vão da feira aos bancos de praças, logo a mutuca passa denominar um monte de coisas e situações. Sofre mais que dor de mutuca. Tem língua mais ferina que a da mutuca. O falso amigo é uma mutuca venenosa. Mulher safada é picada de mutuca.
O simples nome mutuca causa indescritível espanto. Quando o molecote gritou olha a mutuca, teve gente correndo, pulando, procurando por todo lugar a presença da desarvorada. Mas nem sempre assim.
Nem sempre assim por que tem gente que parece gostar. Passou uma mocinha e o mesmo molecote gritou “olhe a picada da mutuca”. Então ela, na maior cara de pau do mundo, simples disse: “Aonde? Eu quero, eu quero...”.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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24 dezembro 2018

AINDA DARÁ TEMPO PARA VOCÊ PRESENTEAR O SEU PAI, SEU AVÔ OU O SEU BISAVÔ COM ESTE LIVRO

Por José Mendes Pereira

Pedro Motta Popoff
O autor deste José Bezerra Lima irmão e o historiador Antonio Amaury.
O autor José Bezerra Lima Irmão com o escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

Adquira já com Francisco Pereira Lima lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

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23 dezembro 2018

NA ERA DO CANGAÇO A HONRA SE ESCREVIA A BALA.

Por José Francisco Gomes de Lima
A foto foi colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio. 

MAS QUAL PALAVRA SE ESCREVE SOBRE A MORTE DE UM ADOLESCENTE ENTRE 16 E 17 ANOS POR ENGANO POR LAMPIÃO? ERRO?, INJUSTIÇA? COVARDIA? OU ACASO?


Em toda região do Raso da Catarina que banha as imagens das terras baianas local onde foi ponto de partida para Lampião no Estado da Bahia, neste local havia vários povoados e vilarejos onde o capitão Virgulino fazia mais uma das suas malhas de coiteiros na região baiana *querendo ali totalizar um aumento de seu bando*.


Mas para conseguir este atrativo de gente Virgulino fez muitos inimigos e muitas injustiças.

Uma dessas injustiças foi praticada contra o jovem João de Clemente no povoado Serrote em Paulo Afonso Bahia Município de Paulo Afonso.
No ano de 1929 tinha um jovem chamado João de Clemente que era aperfeiçoado dono de uma montaria belíssima para o tempo. Um excelente cavalo no qual tinha muito gosto e amor pelo animal.

João Tinha jurado ao seu pai o senhor Clemente que nunca ninguém sentaria no seu animal, e era capaz de dar até a própria vida para que isso não fosse possível.


Em uma certa manhã Lampião estava direcionando o seu bando para aquela região quando o jovem João estava ajeitando a sua montaria.

Lampião avistando o cavalo achou aquela montaria muito bonita. Alguns dizem que o jovem João ao ver Lampião correu com medo.

Outros dizem também que por causa da volante que fazia atrocidades temendo levar seu cavalo, ele saiu em demanda.

Então ao avistar os cangaceiros o jovem Clemente partiu em retirada, e só escutou a voz do capitão dizendo:

- Ei..., não corra...,não corra senão morre...


O jovem não deu atenção pois já estava com sua montaria pronta para fugir. Nessa hora Lampião engatilhou seu fuzil Mauser 1908 e deflagrou um disparo certeiro nas costas do jovem João de Clemente vendo a tombar sobre terras.

Com certeza foi um dos crimes sem razão, e sem motivo.

Ao ver aquela cena sendo praticada por Lampião ceifando a vida do seu filho, o pai de João o senhor Clemente puxa um facão e tenta agredir Lampião. O pobre não consegue nem se aproximar de Virgulino pois ele é imobilizado na mesma hora pelos cangaceiros. inclusive por Luiz Pedro.

Lampião vendo aquela cena lamentável pede para que deixa o velho tranquilo. Lampião entendeu de uma certa forma a dor daquele pai naquele momento.


A realidade conta-se que Lampião não queria matar aquele rapaz, mas temendo que ele fosse avisar a polícia ou até mesmo sendo um soldado cometeu este ato.

Depois Virgulino pede que alguns paisanos enterrem o jovem Clemente. Depois parte para Várzea. Tempos mas tarde o cavalo é visto vagando pelas estradas abandonado. ou seja: Lampião não quis levar o cavalo.


No meio do ano de 2018 Sandro Lee e João de Souza Lima com projeto (rota do cangaço) veio a marcar esses locais históricos na região de Paulo Afonso. Encontrando ali familiares do jovem João de Clemente onde botaram uma cruz nova no lugar de uma antiga e restaurando assim a história para as próximas gerações.

https://www.facebook.com/groups/471177556686759/

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21 dezembro 2018

LIVRO "LAMPIÃO NA PARAÍBA - NOTAS PARA A HISTÓRIA".


Adquira este livro com Francisco Pereira Lima através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

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O INFELIZ CANGACEIRO CHICO PEREIRA.

  Por José Mendes Pereira Colorizado pelo saudoso professor e pesquisador do cangaço Rubens Antônio. Diz o pesquisador e colecionador do can...