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Resultados da pesquisa

03 março 2022

LIVRO DO ESCRITOR VENÍCIO FEITOSA NEVES

 

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas.

Você irá adquiri-lo com o Professor Pereira através destes endereços:

franpelima@bol.com.br

fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/.../novo-livro-na...

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/.../novo-livro...

02 março 2022

IMPÉRIO DO BACAMARTE, MARCO NA HISTORIOGRAFIA POLÍTICA DO CEARÁ, GANHA NOVA EDIÇÃO COMEMORATIVA AOS 30 ANOS DO LANÇAMENTO

 

O livro Império do Bacamarte, obra do escritor cearense Joaryvar Macedo, que traz uma abordagem ampla e clara sobre o tema do coronelismo no Cariri cearense, estará com nova edição física disponível a partir de 05 de março. Lançado originalmente pela Universidade Federal do Ceará em 1990 e reeditado outras duas vezes em 1992 e 1998, há muito estava indisponível e bastante procurado por historiadores, pesquisadores e interessados no tema abordado por Joaryvar, neste que é considerado como um marco na historiografia política do estado do Ceará, oferecendo aos cientistas dessa área e aos estudiosos dessa temática sociológica o mais completo ensaio do gênero até hoje escrito no Nordeste brasileiro.

Comemorando os 30 anos do lançamento da primeira edição e homenageando o autor, falecido também há três décadas, a reedição apresenta uma nova roupagem com capa e diagramação atualizadas, além da inserção de fotos da época pertencentes aos acervos dos historiadores Daniel Walker (In memorian) e Renato Casimiro recentemente doados à Universidade Federal do Cariri. A nova edição conta ainda com análises aprofundadas sobre a obra e o autor, assinadas por Renato Casimiro e Manoel Severo. “Leitura obrigatória e fonte inesgotável de elementos para revisão histórica do Cariri conflagrado pelo mando dos coronéis e seus grupos, nesta fase da vida da região sul do Ceará, com reflexos sobre os estados vizinhos.” Afirma Casimiro em seu texto de apresentação do livro.

A tiragem comemorativa, limitada a 1.000 exemplares, foi idealizada pelo produtor cultural Hélio Santos, sendo o primeiro título lançado pela Ayni Produções Culturais. O projeto contou com o apoio da Prefeitura Municipal do Crato, através da Secretaria de Cultura, para sua viabilização.

Joaryvar Macedo

Escritor potencialmente inquieto, autor de uma extensa obra literária composta por 33 publicações, notabilizou-se como um dos mais autênticos pesquisadores da história do Ceará, sendo agraciado em caráter post-mortem com a Medalha José de Alencar, honraria maior concedida a um intelectual no Estado do Ceará. Professor universitário, membro da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará e do Instituto Genealógico Brasileiro, Secretário de Cultura e Desporto no Governo Gonzaga Mota, patrono de uma das cadeiras da Academia de Ciências Sociais do Ceará, ex-presidente do Instituto Cultural do Vale Caririense, membro do Instituto Cultural do Cariri.

Serviço: Livro Império do Bacamarte – edição comemorativa

Disponível a partir do dia 05 de março de 2022

Vendas pelo site: imperiodobacamarte.com.br

Contatos: 85 99171.0101   | @imperiodobacamarte 

Informações à imprensa:   Jorge Hélio Santos: 88 98817.5203  |  agenciaipopz@gmail.com

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/03/imperio-do-bacamarte-marco-na.html

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01 março 2022

VÍDEO

  Por Helton Araújo

https://www.youtube.com/watch?v=ZnfnSMCV2HQ&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

https://youtu.be/ZnfnSMCV2HQ

Pessoal não estou tendo tempo devido a problemas aqui no trabalho para produzir vídeos.

Sendo assim no vídeo de hoje contei com o apoio do amigo @Anderson Fatos Na História do Canal Fatos na História para produzir.

Quem poder pfv assistam.

Neste vídeo conto com o auxilio do amigo Anderson do canal Fatos na História, que nos apresenta mais um dos crimes cometidos por Lampião e seu bando.

Capítulo 01 : 0:20 Comunicado importante
Capítulo 02 : 1:30 O bem sucedido Macário
Capítulo 03 : 1:58 A chegada de Lampião e seu bando
Capítulo 04 : 2:32 O sequestro
Capítulo 05 : 3:04 O trágico fim de Aureliano
Capítulo 06 : 3:28 A maldade de Volta Seca
Capítulo 08 : 4:17 O resgate

Sigam o canal Fatos na História

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28 fevereiro 2022

Mossoró resistiu ao bando de Lampião.

Por: Elisonaldo Câmara

Mossoró é conhecida como a única cidade do Nordeste a expulsar Lampião com o seu bando sem a ajuda das forças militares e unicamente com a coragem e a participação do povo da cidade que se armaram e abateu um dos mais importantes bandos do cangaço do Nordeste, a cidade era uma das mais prósperas cidades do Rio Grande do Norte.

O coronel Rodolfo Fernandes, o prefeito, já havia alertado, nos últimos dias, sobre o perigo do ataque do rei do cangaço ao município, Lampião tinha 53 cangaceiros no seu bando. Não imaginava, porém, que iria enfrentar pelo menos 150 homens armados na defesa da cidade.

Dia 13 de Junho de 1927, após dizer não a Lampião, que cobrou 400 contos de reis  para não invadir a cidade, começava um tiroteio entre moradores da cidade e os cangaceiros, que se dividiram em 03, forçando a cidade a levantar várias trincheiras, sendo as principais: 

telescope.blog.uol.com.br

a Estação Ferroviária, hoje uma casa de cultura; 


a sede da prefeitura, hoje Palácio da Resistência e a trincheira no Campanário da Capela de São Vicente de Paula, que Lampião denominou de “Igreja da Bunda Redonda”.

http://telescope.blog.uol.com.br/arch2010-09-01_2010-09-30.html

No ataque, o bando perdeu importantes cabras, outros foram capturados e presos, Colchete teve parte do crânio esfacelado por balas, e Jararaca, depois de capturado, foi praticamente enterrado vivo. 
Adendo: 

"Apenas um cangaceiro foi morto no momento da tentativa de invasão à Mossoró pelos cangaceiros, e foi preso o cangaceiro Jararaca, mas a prisão foi feita no dia seguinte, e foi covardemente assassinado na noite do dia 19 de Junho de 1927, mais ou menos às 11horas". 
Acesse o site abaixo para você conhecer melhor a história 
sobre a morte do cangaceiro Jararaca - 
http://www.blogdogemaia.com/geral.php?id=665

Em menos de uma hora após o início da luta, o capitão do sertão como era conhecido,  sentiu que dominar a cidade seria praticamente impossível. Ordenou então a retirada da tropa, para evitar a perda de mais homens e não manchar ainda mais sua reputação. Deveria ter pensado duas vezes antes de tentar invadir e ser expulso de forma humilhante, assim historicamente a cidade ligou seu nome ao famoso personagem Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, a exemplo de Juazeiro do Norte, que jamais ousou invadir, pois temia Padre Cícero com seu poder religioso e político.


O mito do Lampião invencível caíra por terra, o que reanimou a força policial, que passou a enfrentar o rei do cangaço com menos temor. Era o começo do declínio da carreira de Virgulino. Por causa do desastre no Rio Grande do Norte, as deserções no grupo foram consideráveis. Mossoró, cidade conhecida por marcas pioneiras (como quando foi o primeiro município brasileiro a admitir o voto feminino, em 1934), passaria também à história por esse acontecimento que assombrou todo o Nordeste. Até hoje, os filhos daquela terra se orgulham do feito de braveza ao contar que seus antepassados “botaram Lampião para correr”. Os inimigos do cangaceiro, entretanto, ainda teriam que esperar mais 11 anos pela morte do capitão, assassinado somente em 1938, na chacina da gruta de Angicos, em Sergipe.

http://elisonaldohistoria.blogspot.com.br/2013/09/mossoro-restiu-ao-bando-de-lampiao.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Mossoró resistiu ao bando de Lampião.

 Por: Elisonaldo Câmara


Mossoró é conhecida como a única cidade do Nordeste a expulsar Lampião com o seu bando sem a ajuda das forças militares e unicamente com a coragem e a participação do povo da cidade que se armaram e abateu um dos mais importantes bandos do cangaço do Nordeste, a cidade era uma das mais prósperas cidades do Rio Grande do Norte.

O coronel Rodolfo Fernandes, o prefeito, já havia alertado, nos últimos dias, sobre o perigo do ataque do rei do cangaço ao município, Lampião tinha 53 cangaceiros no seu bando. Não imaginava, porém, que iria enfrentar pelo menos 150 homens armados na defesa da cidade.

Dia 13 de Junho de 1927, após dizer não a Lampião, que cobrou 400 contos de reis  para não invadir a cidade, começava um tiroteio entre moradores da cidade e os cangaceiros, que se dividiram em 03, forçando a cidade a levantar várias trincheiras, sendo as principais: 

telescope.blog.uol.com.br

a Estação Ferroviária, hoje uma casa de cultura; 


a sede da prefeitura, hoje Palácio da Resistência e a trincheira no Campanário da Capela de São Vicente de Paula, que Lampião denominou de “Igreja da Bunda Redonda”.

http://telescope.blog.uol.com.br/arch2010-09-01_2010-09-30.html

No ataque, o bando perdeu importantes cabras, outros foram capturados e presos, Colchete teve parte do crânio esfacelado por balas, e Jararaca, depois de capturado, foi praticamente enterrado vivo. 
Adendo: 

"Apenas um cangaceiro foi morto no momento da tentativa de invasão à Mossoró pelos cangaceiros, e foi preso o cangaceiro Jararaca, mas a prisão foi feita no dia seguinte, e foi covardemente assassinado na noite do dia 19 de Junho de 1927, mais ou menos às 11horas". 
Acesse o site abaixo para você conhecer melhor a história 
sobre a morte do cangaceiro Jararaca - 
http://www.blogdogemaia.com/geral.php?id=665

Em menos de uma hora após o início da luta, o capitão do sertão como era conhecido,  sentiu que dominar a cidade seria praticamente impossível. Ordenou então a retirada da tropa, para evitar a perda de mais homens e não manchar ainda mais sua reputação. Deveria ter pensado duas vezes antes de tentar invadir e ser expulso de forma humilhante, assim historicamente a cidade ligou seu nome ao famoso personagem Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, a exemplo de Juazeiro do Norte, que jamais ousou invadir, pois temia Padre Cícero com seu poder religioso e político.


O mito do Lampião invencível caíra por terra, o que reanimou a força policial, que passou a enfrentar o rei do cangaço com menos temor. Era o começo do declínio da carreira de Virgulino. Por causa do desastre no Rio Grande do Norte, as deserções no grupo foram consideráveis. Mossoró, cidade conhecida por marcas pioneiras (como quando foi o primeiro município brasileiro a admitir o voto feminino, em 1934), passaria também à história por esse acontecimento que assombrou todo o Nordeste. Até hoje, os filhos daquela terra se orgulham do feito de braveza ao contar que seus antepassados “botaram Lampião para correr”. Os inimigos do cangaceiro, entretanto, ainda teriam que esperar mais 11 anos pela morte do capitão, assassinado somente em 1938, na chacina da gruta de Angicos, em Sergipe.

http://elisonaldohistoria.blogspot.com.br/2013/09/mossoro-restiu-ao-bando-de-lampiao.html

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27 fevereiro 2022

LENDA DA BOTIJA DE JARARACA.

 Por Nízia Floresta

Conta a lenda, que ao fugir do cenário da batalha de Mossoró, naquele 13 de junho de 1927, mesmo ferido no peito e na coxa, Jararaca, cangaceiro de Lampião, conseguiu atravessar a ponte de ferro e se abrigar debaixo de uns pés de oiticica na região conhecida por Saco. Lá ele teria reunido sua riqueza indébita em uma caixa de charutos para enterrá-la, marcando o local com um pau seco fincado. E depois de morto, sua alma teria aparecido a um pequeno comerciante de Mossoró para que o mesmo fosse desenterrá-la. 

Segundo a lenda, esse comerciante alguns dias após o assalto dirigiu-se ao “Saco” a fim de trazer alguns animais que comprara. Atravessou a ponte do trem, e continuou seguindo o seu caminho quando ouviu uma voz lhe chamando. Procurando o autor da voz, reconheceu o mesmo como sendo o bandido Jararaca, que ele havia visto algumas vezes na cadeia, antes do mesmo ser “justiçado” pela polícia, trajando a mesma roupa de quando havia sido preso. Mesmo sabendo que o bandido estava morto, o comerciante não teve medo. Aproximou-se e ouviu o mesmo dizer:

- Eu lhe chamei para lhe dar um negócio. Tá vendo esse pau enfincado?

Perguntou o espectro de Jararaca.

- Tou! - Disse o comerciante.

- Apois tire o pau daí, cave um pouco, no buraco tem uma caixa com 22$000 (vinte e dois contos de réis) e um punhal com duas alianças de ouro. São seus.

O comerciante fez exatamente como lhe dissera Jararaca, inclusive repassando o valor. De posse do dinheiro, do punhal e das alianças, ele levantou-se para agradecer tão generosa oferta, no entanto não havia mais ninguém no local além dele; o espectro desaparecera inexplicavelmente.

ADENDO: 

O http://blogdomendesemendes.blogspot.com não aconselha ninguém acreditar nesta história, porque, nenhum historiador de Mossoró tem este fato como sendo concreto. 

Apenas estamos repassando para os leitores, como sendo uma maneira de não discriminarmos nenhum trabalho feito por pessoas que estudam o cangaço, assim como existem várias histórias sobre Lampião que não são verídicas, mas que não evitam de publicá-las nos trabalhos cangaceiros.

José Mendes Pereira

http://lendas-do-rio-grande-do-norte.noradar.com/lenda-da-botija-de-jararaca/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

26 fevereiro 2022

O TERMO MACACO

 Por Beto Rueda

A expressão pejorativa "Macaco", descrevendo os elementos das forças legais ou invasoras, já era citado na Sedição de Juazeiro em 1914.

Nesse período, o coronel Marcos Franco Rabelo, interventor nomeado pelo governo nacional, perseguiu o Padre Cícero, destituindo-o de seus cargos e ordenando sua prisão. A medida foi reprovada por grupos oligárquicos do Ceará, que, liderados por Floro Bartolomeu, organizaram um batalhão de jagunços e romeiros em defesa do padre. Após a deposição do interventor, Hermes da Fonseca convocou novas eleições, que elegeram Benjamim Barroso como governador e o Padre Cícero como vice.

Xavier de Oliveira no seu livro Beatos e Cangaceiros de 1920, referindo-se ao beato Vicente que lutou bravamente, escreveu: "Um vulto negro, cego de um olho, aleijado de um pé. Não lhe era preciso fechar uma das vistas para poder dormir na ponta certeira em um macaco do Rabelo. Joelho na terra, um tiro monstruoso do seu bacamarte boca de sino. Carregado de pregos, de chifre de boi, de cera de vela benta e de contas de rosário, reboava medonho, em toda cidade, fazendo estremecer todas as casas, e bater apressados...todos os corações."

Fonte:

OLIVEIRA, Xavier de. Beatos e cangaceiros. Rio de Janeiro: [s.n.]; 1920.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1847795652096037&notif_id=1645793078197983&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

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CANGAÇO - OS SUBGRUPOS.

   Por Abdias Filho Tudo no cangaço atendia a uma necessidade ou estratégia. É o caso da divisão do grande bando em diversos subgrupos, semp...