06 março 2022

LAMPIÃO EM LIMOEIRO DO NORTE_parte 1

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=idrsuSFUjHA&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

1ª parte da entrevista de Custódio Saraiva, juiz municipal de Limoeiro do Norte em 1927, concedida a Agenor Ferreira, da Rádio Vale do Jaguaribe, em 1977.

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05 março 2022

NOTA DE FALECIMENTO!

 

Faleceu hoje, em Barbalha-CE, o escritor e devotado médico jardinense, Napoleão Tavares Neves, aos 91 anos de idade.

As veredas da Serra do Araripe, na porção do Cariri oriental, foram contadas com maestria por ele, numa série de crônicas cangaceiras - memórias apanhadas daquele menino de engenho, criado no sítio Saco, em Porteiras.

Conferencista de grande eloquência, era um exímio contador de histórias. Plateias inteiras paravam para ouvi-lo, com apaixonado discurso pelo velho sertão, longo palco de histórias incríveis e inspiradoras. Era o mesmo que visitar uma biblioteca inteira. O Cariri Cangaço guarda registros inesquecíveis desses episódios.

Bruno Yacub o conheceu primeiro. Quando retornei ao Cariri, de férias, marcamos de encontrarmo-nos os três, a fim de tratarmos de pontos obscuros sobre a Hecatombe de Guaribas, de 1927. Não é exagero o que vou dizer: aquele encontro com Dr. Napoleão, foi como se tivéssemos encontrado a própria Esfinge.

Hoje é um dia de grande perda; é também um dia de gratidão. Obrigado, Dr. Napoleão, pelo legado deixado, seja como respeitado homem, médico, ou como valioso escritor.

És agora eterno. Imagino o teu Céu como aquele pé de serra do Cariri, bordado de verde, com engenhos moendo e depurando o mel da cana, e tu sempre menino, onde haverás de encontrar os teus.

Tua obra aqui permanece, também semente eterna da nossa história.

Hérlon Fernandes Gomes

A Munganga Promoção Cultural

Porto Velho- RO, 05 de Março de 2022.

https://www.facebook.com/groups/1893861520873829

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04 março 2022

FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELO

  Um pouco da sua vida

Frederico Pernambucano de Mello nasceu em Recife, no dia 2 de setembro de 1947). É um escritorhistoriador e advogado brasileiro.[1][2] É considerado o maior especialista sobre o Cangaço no Brasil.[3][4]

Procurador federal aposentado, e é formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco, e sua especialização profissional abrange, além do Direito, Administração de Assuntos Culturais. Em 1988, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras. Foi superintendente da Fundação Joaquim Nabuco.[5]

Livros

1983 - Rota Batida: escritos de lazer e de ofício

1985 - Guerreiros do sol: o banditismo no Nordeste do Brasil

1993 - Quem foi Lampião

1997 - A Guerra Total de Canudos

1998 - Delmiro Gouveia: desenvolvimento com impulso de preservação ambiental

2002 - Guararapes: uma visita às origens da pátria

2007 - A tragédia dos blindados: um episódio da Revolução de 30 no Recife

2010 - Estrelas de couro: a estética do cangaço

2012 - Benjamin Abrahão: Entre Anjos e Cangaceiros

2016 - Na trilha do cangaço: o sertão que Lampião pisou

2017 - Guerra em Guararapes & outros estudos

2018 - Apagando o Lampião: Vida e Morte do Rei do Cangaço

https://pt.wikipedia.org/wiki/Frederico_Pernambucano_de_Mello

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03 março 2022

LIVRO DO ESCRITOR VENÍCIO FEITOSA NEVES

 

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas.

Você irá adquiri-lo com o Professor Pereira através destes endereços:

franpelima@bol.com.br

fplima1956@gmail.com

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02 março 2022

IMPÉRIO DO BACAMARTE, MARCO NA HISTORIOGRAFIA POLÍTICA DO CEARÁ, GANHA NOVA EDIÇÃO COMEMORATIVA AOS 30 ANOS DO LANÇAMENTO

 

O livro Império do Bacamarte, obra do escritor cearense Joaryvar Macedo, que traz uma abordagem ampla e clara sobre o tema do coronelismo no Cariri cearense, estará com nova edição física disponível a partir de 05 de março. Lançado originalmente pela Universidade Federal do Ceará em 1990 e reeditado outras duas vezes em 1992 e 1998, há muito estava indisponível e bastante procurado por historiadores, pesquisadores e interessados no tema abordado por Joaryvar, neste que é considerado como um marco na historiografia política do estado do Ceará, oferecendo aos cientistas dessa área e aos estudiosos dessa temática sociológica o mais completo ensaio do gênero até hoje escrito no Nordeste brasileiro.

Comemorando os 30 anos do lançamento da primeira edição e homenageando o autor, falecido também há três décadas, a reedição apresenta uma nova roupagem com capa e diagramação atualizadas, além da inserção de fotos da época pertencentes aos acervos dos historiadores Daniel Walker (In memorian) e Renato Casimiro recentemente doados à Universidade Federal do Cariri. A nova edição conta ainda com análises aprofundadas sobre a obra e o autor, assinadas por Renato Casimiro e Manoel Severo. “Leitura obrigatória e fonte inesgotável de elementos para revisão histórica do Cariri conflagrado pelo mando dos coronéis e seus grupos, nesta fase da vida da região sul do Ceará, com reflexos sobre os estados vizinhos.” Afirma Casimiro em seu texto de apresentação do livro.

A tiragem comemorativa, limitada a 1.000 exemplares, foi idealizada pelo produtor cultural Hélio Santos, sendo o primeiro título lançado pela Ayni Produções Culturais. O projeto contou com o apoio da Prefeitura Municipal do Crato, através da Secretaria de Cultura, para sua viabilização.

Joaryvar Macedo

Escritor potencialmente inquieto, autor de uma extensa obra literária composta por 33 publicações, notabilizou-se como um dos mais autênticos pesquisadores da história do Ceará, sendo agraciado em caráter post-mortem com a Medalha José de Alencar, honraria maior concedida a um intelectual no Estado do Ceará. Professor universitário, membro da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará e do Instituto Genealógico Brasileiro, Secretário de Cultura e Desporto no Governo Gonzaga Mota, patrono de uma das cadeiras da Academia de Ciências Sociais do Ceará, ex-presidente do Instituto Cultural do Vale Caririense, membro do Instituto Cultural do Cariri.

Serviço: Livro Império do Bacamarte – edição comemorativa

Disponível a partir do dia 05 de março de 2022

Vendas pelo site: imperiodobacamarte.com.br

Contatos: 85 99171.0101   | @imperiodobacamarte 

Informações à imprensa:   Jorge Hélio Santos: 88 98817.5203  |  agenciaipopz@gmail.com

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/03/imperio-do-bacamarte-marco-na.html

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01 março 2022

VÍDEO

  Por Helton Araújo

https://www.youtube.com/watch?v=ZnfnSMCV2HQ&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

https://youtu.be/ZnfnSMCV2HQ

Pessoal não estou tendo tempo devido a problemas aqui no trabalho para produzir vídeos.

Sendo assim no vídeo de hoje contei com o apoio do amigo @Anderson Fatos Na História do Canal Fatos na História para produzir.

Quem poder pfv assistam.

Neste vídeo conto com o auxilio do amigo Anderson do canal Fatos na História, que nos apresenta mais um dos crimes cometidos por Lampião e seu bando.

Capítulo 01 : 0:20 Comunicado importante
Capítulo 02 : 1:30 O bem sucedido Macário
Capítulo 03 : 1:58 A chegada de Lampião e seu bando
Capítulo 04 : 2:32 O sequestro
Capítulo 05 : 3:04 O trágico fim de Aureliano
Capítulo 06 : 3:28 A maldade de Volta Seca
Capítulo 08 : 4:17 O resgate

Sigam o canal Fatos na História

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28 fevereiro 2022

Mossoró resistiu ao bando de Lampião.

Por: Elisonaldo Câmara

Mossoró é conhecida como a única cidade do Nordeste a expulsar Lampião com o seu bando sem a ajuda das forças militares e unicamente com a coragem e a participação do povo da cidade que se armaram e abateu um dos mais importantes bandos do cangaço do Nordeste, a cidade era uma das mais prósperas cidades do Rio Grande do Norte.

O coronel Rodolfo Fernandes, o prefeito, já havia alertado, nos últimos dias, sobre o perigo do ataque do rei do cangaço ao município, Lampião tinha 53 cangaceiros no seu bando. Não imaginava, porém, que iria enfrentar pelo menos 150 homens armados na defesa da cidade.

Dia 13 de Junho de 1927, após dizer não a Lampião, que cobrou 400 contos de reis  para não invadir a cidade, começava um tiroteio entre moradores da cidade e os cangaceiros, que se dividiram em 03, forçando a cidade a levantar várias trincheiras, sendo as principais: 

telescope.blog.uol.com.br

a Estação Ferroviária, hoje uma casa de cultura; 


a sede da prefeitura, hoje Palácio da Resistência e a trincheira no Campanário da Capela de São Vicente de Paula, que Lampião denominou de “Igreja da Bunda Redonda”.

http://telescope.blog.uol.com.br/arch2010-09-01_2010-09-30.html

No ataque, o bando perdeu importantes cabras, outros foram capturados e presos, Colchete teve parte do crânio esfacelado por balas, e Jararaca, depois de capturado, foi praticamente enterrado vivo. 
Adendo: 

"Apenas um cangaceiro foi morto no momento da tentativa de invasão à Mossoró pelos cangaceiros, e foi preso o cangaceiro Jararaca, mas a prisão foi feita no dia seguinte, e foi covardemente assassinado na noite do dia 19 de Junho de 1927, mais ou menos às 11horas". 
Acesse o site abaixo para você conhecer melhor a história 
sobre a morte do cangaceiro Jararaca - 
http://www.blogdogemaia.com/geral.php?id=665

Em menos de uma hora após o início da luta, o capitão do sertão como era conhecido,  sentiu que dominar a cidade seria praticamente impossível. Ordenou então a retirada da tropa, para evitar a perda de mais homens e não manchar ainda mais sua reputação. Deveria ter pensado duas vezes antes de tentar invadir e ser expulso de forma humilhante, assim historicamente a cidade ligou seu nome ao famoso personagem Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, a exemplo de Juazeiro do Norte, que jamais ousou invadir, pois temia Padre Cícero com seu poder religioso e político.


O mito do Lampião invencível caíra por terra, o que reanimou a força policial, que passou a enfrentar o rei do cangaço com menos temor. Era o começo do declínio da carreira de Virgulino. Por causa do desastre no Rio Grande do Norte, as deserções no grupo foram consideráveis. Mossoró, cidade conhecida por marcas pioneiras (como quando foi o primeiro município brasileiro a admitir o voto feminino, em 1934), passaria também à história por esse acontecimento que assombrou todo o Nordeste. Até hoje, os filhos daquela terra se orgulham do feito de braveza ao contar que seus antepassados “botaram Lampião para correr”. Os inimigos do cangaceiro, entretanto, ainda teriam que esperar mais 11 anos pela morte do capitão, assassinado somente em 1938, na chacina da gruta de Angicos, em Sergipe.

http://elisonaldohistoria.blogspot.com.br/2013/09/mossoro-restiu-ao-bando-de-lampiao.html

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VOLTA SECA - 05 SE EU SOUBESSE - (Toada) TodaAmérica 1957 LP.

  Por Raízes Nordestinas - Music. Antônio dos Santos (Saco Torto,  13 de março  de  1918  –  Estrela Dalva ,  2 de fevereiro  de  1997 ), co...