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11 dezembro 2024

O BLOG HOMENAGEIA HOJE ALDENORA SANTIAGO

   Por José Mendes Pereira

Aldenora Santiago de Aquino nasceu no dia 05 de junho de 1944, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Seus pais eram Manoel Lourenço de Aquino e Francisca Santiago de Aquino. Quando tinha 7 anos, veio morar com os pais em Mossoró. e, aos 18 anos, se apresentou como caloura no programa da Rádio Rural de Mossoró, na companhia do Conjunto Totõezinho, de quem recebeu uma proposta para se integrar ao grupo. Esta cantora encantou a sociedade mossoroense, nas décadas de 60 e 70.

https://difusoramossoro.com.br/radio-difusora-de-mossoro-am-1170-72-anos-de-historia-no-radiojornalismo-mossoroense/

Esta senhora eu a conheci muito, não de conversar, de ter amizade, de contatos diários, mas pelo  talento que tinha, como uma grande cantora nos anos sessenta e setenta do século XX, e que eu assistia sempre as suas apresentações no Cine Caiçara, da sociedade que eu trabalhava. Ela também foi cantora do conjunto de Totõezinho, e com a morte deste, a banda passou para ser regida pelo músico Batista.

Da esquerda para a direita: Aldenora Santiago, Marlene, Doutor, Nelito, Paulinho, Toinho, Raimundo Baterista, Osvaldo, Maestro Batista, Totõezinho, Chicão - 1965 - www.azougue.org

Aldenora era uma senhora morena, bem parecida, mas infelizmente, devido gostar de beber alguns goles a mais, a cantora foi impossibilitada de chegar à fama artística. 

O seu aparecimento como futura artista foi nos programas de auditório da Rádio Difusora de Mossoró, apresentado por José Genildo de Miranda, no Programa “Vesperal das Moças”.

Quando o radialista Zé Maria Madrid criou  aos domingos às 9 horas da manhã, um programa de auditório no cine Caiçara de Mossoró, com o nome "Zy & 20" ela sempre participava, sendo aplaudida pelos seus fãs que tinham uma grande admiração pela futura cantora. Ela sempre foi bem recebida pelos mossoroenses, mas infelizmente não passou disso, porque vivia um pouco ébria. Ela é um patrimônio da história de Mossoró.

Além destes programas já citados ela também cantava na Rádio Difusora, na ACDP, nos cabarés de Copacabana, Casa Blanca e outros lugares. 

Aldenora foi convidada para fazer gravações no Rio de Janeiro, mas infelizmente a nossa cantora não aceitou o convite.

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10 dezembro 2024

THEOPHANES FERRAZ TORRES

 Por Francisco Alvarenga Rodrigues

Theophanes Ferraz Torres nasceu na cidade de Floresta - PE, aos 27 de dezembro de 1894, filho, primogênito, de Fernandina Ferraz e Antônio Miguel Torres, e faleceu em 11 de setembro de 1933, na cidade de Vila Bela. Bravo militar com uma longa ficha de serviços prestados à Pátria, foi o responsável pela captura do famoso cangaceiro Antônio Silvino em 1914.





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08 dezembro 2024

MAIS OUTRA DO CORONEL SANTANA

  Por Bosco André

Coronel Santana

Numa de suas fazendas o Cel. Santana, mantinha um criatório de bodes e começou a desaparecer os bodes e o coronel chamou ao seu encarregado e disse:

- Compadre, isso é a onça que está pegando estes bodes e vamos pastorar a onça para matar”, lhe entregando um rifle.

Debalde aquela ordem do coronel, pois o compadre sempre alegava que não conseguia matar a onça e os bodes sumindo.

Um dia o Cel. Santana, manda chamar o compadre a Serra do Mato e conversa vai, conversa vem, escureceu e o Cel. Santana diz ao compadre:

- Você hoje vai dormir aqui e pode amarrar o seu cavalo perto daquela cana que replantei a poucos dias, mas amarre bem seguro para não estragar a cana e ainda porque lá perto tem uma bola de capim que dá para o cavalo alimentar-se bem durante a noite".

O compadre preparou um torno, fincou ao chão e amarrou o burro com uma corda nova.

Por trás, o Cel. Santana, manda um seu cabra a noite velha, cortar a corda com pedras, para que o compadre de nada desconfiasse.

Madrugada cedo, o compadre levantou-se e foi até onde estava amarrado o seu cavalo e para seu espanto o mesmo estava dentro da cana tão recomendada pelo coronel.

Ao retornar a casa grande, o Cel. Santana, já estava de pé e perguntou:

- Como foi compadre, o cavalo estava amarrado no lugar que você deixou?”

E o compadre disse:

- Compadre, o burro soltou-se e deu um estrago muito grande na sua cana, isso eu não posso negar”.

Então o Cel. Santana, disse:

- Pode ir para casa compadre, pois o homem que não mente, também não rouba”.

Bosco André

Extraído do blog "Cariri Cangaço"

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06 dezembro 2024

BARRA NOVA...

  Por Helton Araújo


Cangaceiro Barra Nova, morto em 1937 pela volante de Zé Rufino. Barra Nova costumava cozinhar para o bando e morreu fazendo isto, após emboscada bem sucedida pela volante.

Vale lembrar, que Lampião foi avisado por informantes da aproximação da volante do perigoso Zé Rufino, mas optou por ficar, pois a comida já estava pronta.

Infelizmente para o lado dos cangaceiros, Virgolino perdia naquele dia um experiente e fiel cangaceiro.

Gostou das informações? Aproveite e assista nosso último vídeo postado aqui no canal sobre FRASES MARCANTES DE PERSONAGENS DO CANGAÇO. Segue o link abaixo para os interessados.

https://youtu.be/_0bAA_t3aag?si=ojachayDpcWzNTjo

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=2604378163104445%2C2603659649842963&notif_id=1733407079479628&notif_t=group_highlights&ref=notif

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VISITEM DIARIAMENTE O BLOG DO MENDES E MENDES...

  Por José Mendes Pereira

Meus amigos leitores, vamos visitar o http://blogdomendesemendes.blogspot.com. Ele é o pai deste que você tanto o acessa. Vamos completar os 12 milhões de acessos. Muito me orgulho da sua visita.

OBRIGADO, AMIGOS! 

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03 dezembro 2024

"ELE ESTAVA EM ANGICO" SOLDADO OTÁVIO ALVES DA MOTA.

  Por Helton Araújo (Canal Cangaço Eterno)

Hoje falarei sobre mais um personagem que ficou  oculto em meio a história desse fenômeno social que até hoje mexe com nosso imaginário.

Otávio Alves da Mota, nasceu em Itabi-SE, no dia 14 de setembro de 1914 e antes de se aventurar na luta contra os cangaceiros era um simples lavrador, que vivia do suor de seu digno trabalho. Assim como outros tantos, as circunstâncias que os sertanejos da época eram submetidos o fez ter de escolher um lado na guerra entre cangaceiros e volantes.


Os motivos que levaram este homem a decidir encarar um desafio tão árduo não foram poucos. Lampião e seu bando atearam fogo no armazém da família da sua então noiva, além do mais, o bando de Mariano extorquiu o pai de Otávio, o mesmo foi molestado e humilhado pelo bando do feroz cangaceiro, além de seus familiares terem animais mortos pelo bando desse mesmo cangaceiro.

No ano de 1932, Otávio entrou para volante como soldado contratado, além de também ter trabalhado como rastejador. Atuou de início com o Cabo Nicolau (que seria assassinado anos depois), em seguida com o tenente Zé Rufino e por último com o tenente João Bezerra.


Em suas lutas e sofrimentos em perseguição aos cangaceiros, o destino cuidou de colocar em seu caminho um antigo desafeto, o afamado cangaceiro Mariano. Como bem sabemos na região do Cangaleixo em 10 de outubro de 1936, Mariano, Pai Velho e Pavão foram mortos e decapitados pela volante de Zé Rufino, onde em tal ocasião trabalhava o soldado Otávio.

Além desse fato, Otávio esteve presente nas mortes dos cangaceiros Serra Branca, Eleonara e Ameaço. Onde integrava a volante de João Bezerra, ele também aparece na foto das entregas dos cangaceiros, onde se fazem presentes junto com os volantes, Pancada, Maria Jovina, Cobra Verde, Vinte e Cinco, entre outros cangaceiros.


Já o ápice de sua luta contra o cangaceirismo, foi na famosa ação na grota do Angico em 28 de julho de 1938, onde foram mortos Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros, sendo uma testemunha ocular de um dos fatos mais famosos da história do cangaço. Neste mesmo ano de 1938, o soldado Otávio encerrou suas atividades como volante.

Um fato curioso sobre o soldado Otávio é que ele era muito amigo de Antônio de Jacó, o "Mané Véio" e também de Pedro de Cândido, famoso coiteiro de Lampião.


Com o dinheiro que recebeu por seus atos naquele fatídico dia, rumou com sua esposa Eutália Gomes da Mota para o interior de São Paulo onde comprou uma chácara e passou a trabalhar com suínos. Depois disso se mudou para Xambrê no estado do Paraná, onde trabalhava como administrador de uma grande fazenda.

Já idoso e acometido por alguns problemas de saúde, um de seus filhos o levou para morar consigo na capital de São Paulo, onde o mesmo veio a falecer meses depois, aos 96 anos por falência múltipla de órgãos, no ano de 2010.

O soldado Otávio foi mais um entre tantos que viveu e presenciou as terríveis situações que o cangaço oferecia naquela época. Deixou boas informações para seus familiares, que em breve vos apresentarei em postagens e em uma  live com seu neto Osmar. 



 Agradeço pelas fotos e informações ao amigo Osmar Pedroso , neto do soldado Otávio Alves da Mota.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/1936

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02 dezembro 2024

DR. PAULO GUTEMBERG DE NORONHA COSTA.

  Por José Mendes Pereira

"Tive a honra de ser seu funcionário na Editora Comercial S.A. durante 12 anos, e por ele, fui colocado como estagiário no controle da Rádio Difusora de Mossoró durante três meses. Mas a minha preferência, foi pela Editora, onde ali eu achei mais interessante do que rádio. Nunca me arrependi de ter desistido do controle de rádio". 

Dr. Paulo Gutemberg nasceu no dia 12 de abril de 1926, na cidade de Mossoró. Era filho de Antônio de Araújo Costa Filho e Maria Mavignier de Noronha da Costa. Cursou o Primário e Ginasial no Colégio Diocesano Santa Luzia. Formado Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade do Ceará, em 1949, e foi orador da turma. Após a sua formatura em Direto, retornou à Mossoró, e só passou a exercer a profissão, algum tempo depois. 

Juntamente com seu irmão Renato de Araújo Costa e outros sócios, Paulo Gutemberg fundou as Rádios: Rádio Difusora de Mossoró, em 07 de setembro de 1950. A Rádio Difusora de Areia Branca Ltda, Editora Comercial S/A, e os cinemas Cine Caiçara, Cine Jandaia e Cine Miramar de Areia Branca. 

Na cidade de Mossoró ele exerceu as seguintes atividades profissionais como advogado, professor, jornalista e radialista, tendo sido um dos pioneiros da radiofonia desta urbe. Foi diretor-superintendente da Rádio Difusora de Mossoró, por longos anos, redator e um dos dirigentes do Jornal do Oeste; poeta e compositor, tendo sido um dos compositores do Hino da Resistência de Mossoró. 

Diretor da empresa e proprietário dos Cinemas “Caiçara” e “Jandaia”, em Mossoró e “Miramar”, em Areia Branca; Diretor da .; Diretor da Editora Comercial S/A e do Jornal Oeste; Deputado Estadual à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, entre os anos de 1963 a 1966; Diretor Jurídico da Fiação e Tecelagem de Mossoró S/A – FITEMA, 1966 a 1967; Diretor do Núcleo do SESI, em Mossoró; Delegado Regional da Fazenda Estadual, com sede em Mossoró, entre os anos de 1964 a 1966; Secretário de Administração da Prefeitura de Mossoró; Professor de português da Escola Normal de Mossoró, em 1951 e professor concursado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Ele foi candidato a deputado estadual por mais de uma vez. Dr. Paulo era casado com Maria Helena Nogueira e dessa união nasceram os filhos: Constância Maria Nogueira da Costa, Paulo Roberto Nogueira da Costa, Luiz Antônio Nogueira da Costa e Ricardo Jorge Nogueira da Costa.

No dia 19 de março de 1987, a cidade de Mossoró perdeu o seu empresário Paulo Gutemberg de Noronha Costa, conhecido e tratado por todos, simplesmente como Dr. Paulo Gutemberg, tendo falecido na capital Natal-RN, vítima de um infarto no miocárdio. 

Dr. Paulo ganhou como homenagem uma rua com seu nome, localizada no Loteamento Gurilândia, bairro Santo Antônio, através da Lei N° 620/92 de 23 de março de 1992, uma proposta do então vereador João Newton da Escóssia Júnior, que também já faleceu.

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...