LAMENTO NEM SEI QUEM ELA É.
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22 novembro 2025
LINDA CRIANÇA CANTANDO!
JOSÉ FERREIRA, SOBRINHO DE LAMPIÃO.
Por Clerisvaldo Braga das Chagas
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
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UM LIVRO PARA LER E GUARDAR – CASA GRANDE E SENZALA
Publicado em 25/12/2013 por Rostand Medeiros
* Valorizando o papel do negro na história brasileira, exaltando a miscigenação racial, desmistificando preconceitos e reconhecendo a originalidade de nossa cultura, tipicamente tropical, o livro caiu como um meteoro nos meios intelectuais.
* O autor tenta desmistificar a noção de determinação racial na formação de um povo e, com isso, refuta a ideia de que no Brasil se teria uma raça inferior, dada a miscigenação que aqui se estabeleceu.
* A linguagem do autor tinha uma irreverência desconhecida nas letras brasileiras, por vezes um tom de gozação, que chegou a provocar protestos de algumas correntes mais conservadoras.
* Para compor a obra, foram utilizados diários esquecidos, receitas de bolos e doces, análise de práticas cotidianas como o cafuné e a retirada de bichos-do-pé, nas quais se revelavam um exacerbado sensualismo.
* Setenta anos e muitas edições depois, o livro continua repercutindo. Menos por sua consagração como uma das obras fundamentais do pensamento brasileiro e mais porque o livro, como queira o autor, mantém-se vivo e contemporâneo.
A AÇÃO NOBRE DE UM RUDE.
Por Ângelo Osmiro Barreto.
Conta o escritor Ângelo Osmiro Barreto que em 1910, durante o período da Semana Santa, o lendário Cassimiro Honório, um velho cangaceiro do alto sertão pernambucano, da afamada região do Navio, promoveu um formidável cerco a um dos seus inimigos José de Sousa.
Melânia era filha de Cassimiro Honório, havia sido roubada por José de Sousa. O pai da moça, inconformado com a atitude do jovem sertanejo, arregimentou um grande contingente de cangaceiros e retomou a filha do jovem apaixonado. O episódio criou grande rivalidade entre os dois sertanejos, homens valentes e acostumados às lutas, numa época em que as divergências eram resolvidas à bala. A justiça, pouco ou nada fazia para resolver essas pendengas.
Durante um grande cerco promovido por Cassimiro Honório à fazenda de José de Sousa que durou sete dias, um fato interessante chamou a atenção de todos.
Dentre muitos homens valentes de ambos os lados, um iria se destacar pela sua atitude nobre. José Rajado, sertanejo rude com sangue no olho como se diz até hoje naqueles sertões, brigava entrincheirado ao lado dos comandados de Cassimiro Honório.
Passados três dias de luta renhida, José Rajado escutou um choro de criança vindo de dentro da casa sitiada. O choro persistente chamou a atenção do cangaceiro.
Aquela criança aos prantos só poderia estar com fome, pensou o cangaceiro naquele momento da luta. Em ato repentino José Rajado levantou as mãos, e aos gritos, pediu para que o tiroteio fosse suspenso.
Surpresos com a atitude pouco comum do bravo sertanejo, os contendores pararam os tiros, e o silêncio tomou conta do lugar por alguns momentos. O cangaceiro José Rajado, propôs aos sitiados que se prometessem não alvejá-lo, iria ao curral, ordenharia umas cabras e levaria o leite para a criança que estava chorando com fome.
José de Sousa prometeu todas as garantias a José Rajado, que confiando na palavra empenhada do inimigo, foi ao curral, encheu um balde de leite e deixou-o em frente à porta da casa sitiada. Retornou ao seu local de combate, e após estar novamente seguro, o tiroteio recomeçou.
O cangaceiro José Rajado, apesar de toda sua rudeza, acabara por praticar um ato da mais alta nobreza.
Esta informação é do escritor e
pesquisador do cangaço Ângelo Osmiro Barreto, com a colaboração do confrade
natalense Ivanildo Alves Silveira, colecionador e pesquisador do cangaço.
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21 novembro 2025
COMIDA DE COMER COM A MÃO - CLIP
Por Netinho Albuquerque.
O DIA EM QUE O IRAQUE EXECUTOU SEU DITADOR AO VIVO NA TV.
Por Parece mentira, mas não é!
O dia em que o Iraque executou seu ditador ao vivo na TV Por mais de duas décadas, Saddam Hussein governou o Iraque com tirania e medo, controlando cada aspecto da vida do povo. Sua queda veio em 2003, após a invasão americana. Capturado escondido em um buraco, foi julgado e condenado por crimes contra a humanidade, especialmente pelo massacre de Dujail.
Em 2006, durante o Eid al-Adha, foi enforcado diante de testemunhas
e câmeras. A execução, vista por milhões, dividiu o país: para uns, justiça;
para outros, vingança. Mas, no fim, em vez de paz, o Iraque mergulhou ainda
mais no caos... Palavras Chaves: O dia em que o Iraque executou seu ditador ao
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MATÉRIAS / BRASIL A MELANCÓLICA DESPEDIDA DE DOM PEDRO II APÓS O FIM DA MONARQUIA.
Por Fabio Previdelli

Todo 15 de novembro, o país relembra os 131 anos da Proclamação da República. Além da instauração do presidencialismo, com Marechal Deodoro da Fonseca sendo o primeiro presidente do país, a data também marca quando os membros da Família Imperial brasileira seguiram para o exílio na França e no Império Austro-húngaro.
Quando a proclamação foi declarada, Dom Pedro II, que deixou de ser imperador do Brasil, estava na Cidade Imperial. Foi em solo carioca, inclusive, que ele recebeu um telegrama informando a queda da Monarquia no país.

Manifestando seu descontentamento, Pedro II chegou a escrever uma carta, que foi destinada ao Governo Provisório, em 16 de novembro. No documento, ele também deseja prosperidade ao Brasil. Confira:
“A vista da representação que me foi entregue hoje, às três horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com a minha família para a Europa, amanhã, deixando assim a pátria, de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constante testemunhos de entranhado amor e dedicação durante meio século que desempenhei o cargo de Chefe do Estado. Na ausência, eu, com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos, por sua grandeza e prosperidade”.

A carta foi endereçada a Deodoro, do qual recebeu a seguinte resposta: “…o Governo Provisório espera do vosso patriotismo o sacrifício de deixardes o território brasileiro, com a vossa família, no mais breve termo possível. Para esse fim se vos estabelece o prazo máximo de vinte e quatro horas, que contamos não tentareis exceder”.
Em entrevista ao G1 em 2018, Maurício Vicente Ferreira Júnior, historiador e direto do Museu Imperial, localizado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, disse que antes de receber a resposta do Marechal, Pedro II fez uma anotação demonstrando seu desejo de ficar por aqui. “Os documentos mostram que ele queria permanecer no Brasil”, explica.

Em outro documento ele diz: “Até hoje de manhã esperava poder me conservar em paz no país que tanto amo. Infelizmente, desde poucas horas, acho-me sob o peso da profunda mágoa de ver-me privado da liberdade, que nunca neguei a nenhum brasileiro…”. No próprio dia 15, ele chegou a escrever um poema em seu diário discorrendo sobre o momento político do país (o trecho pode ser visto na imagem acima).
O exílio
Apesar dos seus desejos, Dom Pedro II, sua esposa Teresa Cristina, junto de Isabel, seu esposo D. Gastão e os filhos D. Pedro de Alcântara, D. Luís e D. Antônio Gastão, além de Pedro Augusto, filho mais velho da falecida Leopoldina, partiram até o cruzador Parnaíba e, de lá, foram até a enseada de Abraão, na região de Angra dos Reis, quando se dirigiram até o vapor Alagoas — que os traria para a Europa.
O trajeto de volta até o velho continente durou 20 longos dias. No primeiro deles, Maria Amanda, chamada de Amandinha no círculo imperial, esposa de Franklin Américo de Meneses Dória, barão de Loreto, que acompanharam, por vontade própria, o imperador durante o exílio, relatou em seu diário como foi o percurso. “O mar estava um pouco agitado e, temendo enjoo, que me é inevitável, fui entrincheirar-me no beliche, onde me deitei com vivas saudades e lembranças de origens diversas”.

Pelos escritos da baronesa, é possível notar o sentimento de conformidade entre a família real. Quando discutiam política na embarcação, por exemplo, a palavra mais dita entre eles era “saudade”. Para tentar esquecer o que passou, Pedro II criou o hábito de rodas noturnas de leitura.
No novo capítulo, era possível notar a família imperial com traços de simplicidade. Sem desfrutar de banquetes ou festas. Um dos únicos momentos requintados ocorreu em 2 de dezembro, aniversário de Pedro II. Naquele dia, uma garrafa de champanhe foi aberta em uma celebração. “Brindo à prosperidade do Brasil”, declarou ou imperador ao erguer a taça.
Generosidade e surtos de Pedro Augusto
Apesar de Dom Pedro II não se importar com a sofisticação, segundo os relatos da baronesa, muitos de seus costumes não mudaram, como a generosidade. Em uma escala na ilha de São Vicente, em Cabo Verde, por exemplo, ele fez uma generosa doação a um padre local para que ele distribuísse aos pobres.
Apesar disso, um dos pontos que mais chamou a atenção na viagem foi o comportamento estranho de Pedro Augusto, neto mais velho do imperador, que desde seu nascimento estava sendo preparado para assumir o trono. O jovem, entretanto, tinha tendências paranoicas e sofreu surtos psicóticos durante a viagem.

Amandinha, assim como todos que estavam na embarcação, atribuíram os surtos de Pedro Augusto à movimentação do navio. “Todas essas manobras só têm servido para assustar o príncipe dom Pedro Augusto, que, desde ontem, sofre de superexcitação nervosa, se acha possuído de pânico e pensa que estamos todos perdidos e não chegaremos a Lisboa. O seu estado é lastimável”, narra.
A chegada a Lisboa, no dia 7 de dezembro, porém, não foi uma das mais prósperas para a família imperial. Três semanas depois, dia 28, a imperatriz Teresa Cristina pereceu devido a um infarto. Segundo a baronesa, a fatalidade foi culpa da República. “Desde que saiu do Brasil, ela mostrava-se impressionada pelos horrorosos acontecimentos tão sabidos. Eles, sem dúvida, concorreram para a sua morte”.
A constatação é corroborada com as palavras ditas pela própria imperatriz em seu leito de morte. “Não morro de doença. Morro de dor e de desgosto”. “Sinto a ausência das minhas filhas e de meus netos. Não posso abençoar pela última vez o Brasil, terra linda … não posso lá voltar”.
A despedida de Teresa Cristina, inclusive, foi o momento mais marcante descrito pela baronesa. Apesar das amantes que teve, Pedro II tinha uma intensa relação com a imperatriz. Sua morte lhe causou profunda tristeza.
“Antes de soldar-se a urna, o imperador quis despedir-se da imperatriz e mandou chamar a todos nós para fazermos também nossas despedidas”, escreveu Amandinha. “Não se pode descrever a dor dos príncipes e a nossa. Beijamos-lhe a mão e choramos copiosamente sobre o seu corpo sem vida”.

Conhecido por ser discreto, Dom Pedro II não conseguiu segurar suas emoções, chorando copiosamente. “Ele abraçou a sua muito amada esposa soluçando e foi logo retirado dali pelo Mota Maia [médico da família]. A princesa beijou sua santa mãe repetidas vezes; o mesmo fizeram os príncipes, e nós beijamos a mão de nossa imperatriz, que fora sempre tão boa e carinhosa”.
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