O Relembrando Mossoró vem comunicar o falecimento da Irmã Dalvanir Rosado, que residia em Salvador, nossos sentimentos.
Maria Dalvanir Filgueira Rosado – Ela nasceu no dia 02 de julho de 1932, na cidade de Mossoró-RN; filha de Francisco Rosado Bandeira e Nair Filgueira Burlamaqui Rosado. Estudou na Escola Normal de Mossoró, entre os anos de 1948 a 1950. Mais tarde, foi diretora da Escola Normal, após deixar a direção, entrou para a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, em Salvador-BA, onde permaneceu até os seus últimos momentos de vida.
A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva.
O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.
O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.
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Estivemos recentemente no Sítio Passagem das Pedras no município pernambucano de Serra Talhada e fizemos uma visita à réplica da antiga casa que pertenceu a dona Jacoza, avó de Lampião. Local onde Virgolino Ferreira da Silva “Lampião” foi criado e passou grande parte de sua infância e adolescência. A casa que foi reconstruída a partir das características da época é um espetáculo para quem visita. Nela o visitante pode conhecer móveis e objetos da época e contemplar o piso original da antiga casa e uma antiga cama que pertenceu a dona Jacoza. Uma história contada pelo zelador da casa (Sr. José Carlos) me intrigou, mas esse é um assunto para outro vídeo do canal. Assistam e vejam com seus próprios olhos. Ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações.
Forte abraço... Cabroeira!
Atenciosamente: Geraldo Antônio de Souza Júnior – Criador e administrador do canal.
Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.
Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.
O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br
Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.
Pequeno documentário sobre o Cangaço, com ênfase no romance entre Lampião e Maria Bonita. Feito pelos alunos do 3º ano A do Centro Educacional Conrado Menezes da Silva - Milagres (BA).
Tenho a dizer ao leitor ou leitores que nada tenho contra ao cineasta que fez a gravação com este senhor, porque não é ele que afirma isso, e sim, o depoente do vídeo. Tenho certeza que o cineasta entenderá o meu raciocínio.
Não tenho como acreditar nesta narração deste senhor, apesar da idade, precisamos respeitadá-lo, mas, nem o nome da filha de Lampião ele sabe. Chama-a o tempo todo de Benedita.
Também ele nem devia falar isso, porque a história sobre Expedita não ser filha do capitão e sim, de um senhor chamado João Maria de Carvalho já é contada a ele por outra pessoa através de fofoquinhas.
Vejam bem. Ele afirma que uma pessoa disse que Maria de Déia teve um romance amoroso com este senhor acima indicado por ele, mas é uma informação sem credibilidade. Porque Maria de Déia entrou para o cangaço em meados do ano de 1930. E Expedita Ferreira Nunes nasceu no dia 13 de setembro do ano de 1932. Possivelmente ela engravidou em janeiro de 1932. Mas se ele acha que isso aconteceu, com certeza, Maria Bonita levou em sua calcinha espematozoide do João Maria de Carvalho.
Quem assiste ao vídeo percebe logo que ele faz pausas como se estivesse criando as suas informações para jogar ao repórter.
Caro leitor: Não use este material na literatura lampiônica, porque ele não tem nenhum valor para o tema, e quem sabe, e o meu raciocínio esteja totalmente errado. São apenas as minhas inquietações.
Notícias recentes da imprensa local dão conta que o estado do Rio Grande do Norte assinou um protocolo de intenções com a China para exportação de jumentos para o mercado asiático, na ordem de 300 mil animais por ano. Apesar de tratar-se apenas de um protocolo de intenção, a transação é dada como certa.
Desde os tempos bíblicos, os jumentos são um dos mais importantes instrumentos do homem na agricultura e no transporte. Entre o povo hebreu era considerado rico aquele que tivesse a maior criação de jumentos. E mesmo aqui, no Nordeste brasileiro, o jumento ou jegue, como também é conhecido, foi uma das espécies que mais prestou serviços no campo. Mas hoje, a espécie anda desprezada, abandonada pelas rodovias, sem nenhum valor comercial.
Meditando sobre essa notícia, lembrei-me de um texto lido em um velho jornal da cidade que falava do primeiro jumento que chegou a Mossoró, e da reação do povo diante do estranho animal.
Consta que no século XIX era proprietário de um vasto terreno na Quixaba, Manoel João da Silveira que, segundo a tradição, todos os anos, pelo mês de Santana (julho) só de potros em sua fazenda, nasciam mais de cem. Como tinha em suas terras um vasto carnaubal, tornou-se também fabricante de velas de cera de carnaúba, que na época eram muito usadas. Anualmente viajava para o Piauí onde vendia suas velas e voltava com suas bestas carregadas de rapadura, açúcar, etc.
Em 1829, numa dessas suas viagens ao Piauí, trouxe na volta além das bestas carregadas, um grande e bonito jumento que comprara por cinco patacas a um fazendeiro piauiense. O animal causou admiração e espanto aos parentes e vizinhos que vinham visitá-lo.
Jumento no Maranhão
No dia da chegada, já ao entardecer, o jumento colocado num cercado. Talvez saudoso da sua terra natal, o animal passou a noite relinchando. No dia seguinte, a vizinhança em peso recorreu ao fazendeiro para saber que bicho era aquele que não tinha deixado ninguém dormir na redondeza. E a estória do jumento espalhou-se, tornando a propriedade da Quixaba um ponto turístico da ribeira do Mossoró. Pessoas que moravam a mais de dez léguas de distância apareceram para conhecer o animal, impulsionados pela curiosidade. E muitos só se retiravam depois de ouvir o grito do jumento, como diziam. Com o tempo a vizinhança perdeu o medo do animal, que já o viam com naturalidade.
Um fato curioso é que por essa época existia na região um boêmio, Casimiro Carlos da Silveira, tocador de rebeca, que regressando altas horas da noite de um baile, ouve, de repente, o relincho do jumento. O pavor foi tão grande que o rabequeiro jogou o seu instrumento pro lado e subiu rapidamente em uma carnaubeira, ficando ali o resto da noite. Já no outro dia as pessoas que passaram no local se depararam com a cena e convenceram o boêmio a descer já que o animal que tanto o amedrontara com o seu relincho não causava mal a ninguém.
E foi dessa maneira, entre admirados e assombrados, que os moradores da ribeira do Mossoró tomaram contato como o primeiro exemplar da espécie asinina. Podemos dizer, portanto, que esse jumento de propriedade de Manoel João da Silveira foi o avô de todos os jumentos que existem hoje aqui em Mossoró.
A espécie, em período passado, já havia sofrido duros golpes. Em 1954, milhares de jumentos nordestinos foram sacrificados para a fabricação de vacina antirrábica. Houve protestos. O jumento também sofreu uma redução de seu rebanho entre 1967 e 1981 de 75% (segundo dados da Embrapa).
Nos anos 80, o jumento nordestino voltou a correr risco de extinção, com o abate indiscriminado feito pelos frigoríficos, motivando uma nova série de manifestações. Os matadouros clandestinos realizam abates indiscriminados com a finalidade de exportar sua carne para o preparo de rações para animais de estimação. Grande parte da carne de jumento brasileira era exportada para o Japão. E agora mais uma ameaça ronda o nosso jegue com esse protocolo de intenção assinado com a China. Pelo que parece, vão acabar com o jumento nordestino.
A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO recebe com imensa tristeza a notícia do falecimento do querido Confrade VOLDI DE MOURA RIBEIRO, ocupante da Cadeira nº 11, cujo Patrono é o glorioso Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, desse sodalício.
Agora só nos resta rogar ao Nosso Criador para que o conceda um bom lugar na sua nova morada juntando-se aos nossos amigos que antes se foram.
Que os seus familiares sejam confortados nesse momento de dor.
Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.
Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.
O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br
Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.
O clima da região de Maceió é tropical úmido e no calor deixe a pele oleosa, com dificuldade de evaporar. O clima do Sertão é tropical seco ou semiárido. No calor o suor evapora fácil. Na capital a chuva pára abruptamente como se tivesse sido cortada num só golpe. No Sertão a chuva vai parando aos poucos.
O sertanejo, principalmente do campo, tem um modo especial de falar sobre o tempo. Quando o céu está repleto de nuvens cinzas, ele diz: está bonito pra chover...”. Os mais experientes distinguem as coisas: “Não vai chover, isso é somente carregação...”. E de fato, o céu está bonito para chover mais não chove.
Muitos sertanejos ignoram as quatro estações do ano. Para eles, só existem duas estações: verão e inverno. O verão é marcado pela ação do Sol, o inverno, pelas ações das chuvas. A primavera não conta mesmo sendo amena em relação à temperatura. O outono surge como início de chuvas, portanto, classificado popularmente como inverno. A temperatura em pleno verão pode atingir até 39, 40 graus pelo dia e, à noite sofrer a chamada “amplitude térmica”, quando a temperatura declina, permitindo noites agradáveis e prazerosas.
Um pouco antes das chuvadas de verão, vários tipos de animais chamam atenção do sertanejo. Uma dessas maneiras de atrair a curiosidade é a chamada:” festa no céu”, como aconteceu na tarde de ontem: urubus em bando, sobrevoam em longos círculos repetitivos, distanciando-se aos poucos do ponto inicial da festa. Dificilmente, nessas ocasiões, o céu não molha a terra até o dia seguinte.
Também não é raro no prelúdio das chuvas, as ventanias que provocam os redemoinhos, diversão de adultos e da meninada que grita insultando o vento: “Rapadura!” “Rapadura!”. Dizem que essas palavras fazem com que o vento furioso se dirija com seus redemoinhos para onde está sendo chamado.
Na situação de temperatura alta com chuvas abundantes e momentâneas, pode ocorrer o fenômeno do granizo, chamado por aqui de “chuva de pedras”.
Entretanto, o presente esperado mesmo pelo sertanejo, é a trovoada, chuvas abundantes de uma vez só, quase sempre acompanhada de raios apocalíticos e trovões terrificantes. Não fica um só cachorro na rua, galinha no terreiro e de nervosos sem mergulhar debaixo da cama.
TROVOADA IMINENTE OU CARREGAÇÃO? (FOTO: B. CHAGAS).
Exemplar do livro "Dos mitologemas na imortalidade do passado lampiônico..."
Edição 2017 sobre psicologia do cangaço em que a temática principal revela traços à luz da psicanálise de Virgulino Ferreira, o Lampião e Maria Bonita.
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A pandemia que não dá trégua já levou mais de duzentas mil pessoas por esse enorme Brasil. Independente de classe, idade, gênero ou religião, o vírus deixa rastros por onde passa. Na música não tem sido diferente. Em menos de um ano, perdemos Aldir Blanc, Evaldo Gouveia, Paulinho vocalista do Roupa Nova, Ubirany, dentre tantas outras estrelas que musicaram vidas e histórias.
A última partida foi a do “Rei do Mungango”, o tão querido Genival Lacerda, figura marcante do forró nordestino. A partida do octogenário faz pensar na necessidade do resgate da memória de figuras que marcam esse país, mas caem no desconhecido. Artistas que apagam sua imagem mesmo marcando o nome na história.
O Nordeste, essa região de “um povo que é antes de tudo forte”, é a terra que há cem anos foi berço de uma das figuras que melhor descreve o sertanejo. Ainda assim, hoje é tão pouco lembrado. Aliás, o seu nome sempre foi abafado diante da imensidão de seu parceiro, o “Rei do Baião Luiz Gonzaga”. Discorro de Zé Dantas, um dos maiores compositores do país e que foi desmerecidamente pouco valorizado.
O pernambucano que completará seu centenário no próximo fevereiro morreu ainda em 1962, aos 41 anos, mas deixou uma obra que adentrou da caatinga do sertão a São Paulo dos retirantes.
Muitos podem nem lembrar quem foi Zé Dantas, mas com toda certeza trazem na memória versos como “Ela só quer, só pensa em namorar", “A todo mundo eu dou psiu” ou “Vem morena pros meus braços”, todos esses sucessos do xote e forró brasileiro.
A sensibilidade do Nordeste não tem igual
O desejo da chuva, o sol escaldante no chapéu quebrado, a mão rachada da enxada, o gibão de couro, aquele olhar valente do vaqueiro, esses elementos imortalizaram os cenários do sertão nordestino. Muitos captaram essa essência e buscaram musicalizar essa região tão linda repleta de dores e alegrias, mas poucos se fizeram fiel na proposta de revelar a verdade de seu povo, e que a sofisticação não parte da classe social e sim da sensibilidade.
Luiz Gonzaga, um dos principais símbolos da música brasileira, foi um dos primeiros a ser voz dessa ideia. Mas para ecoar seu canto precisava de composições que comprassem seu desejo. O primeiro letrista parceiro foi o cearense Humberto Teixeira, que com o Rei do Baião emplacou grandes sucessos como “Asa Branca”, “Baião”, “Qui nem Jiló” e “Paraíba”. Como tudo tem seu fim, em 1950 a parceria acabou.
Três anos antes, em 1947, descansando no Grande Hotel após uma série de shows em Recife, Gonzagão recebeu um jovem que se dizia compositor. O rapaz estudava medicina e tinha algumas letras que incluíam toadas, baiões e xotes. Era José de Sousa Dantas Filho, ou melhor Zé Dantas e ali começou uma amizade duradoura.
O compositor fez prolongar a grande fama do Gonzagão. Além das já mencionadas “Xote das Meninas”, “Sábia” e “Vem Morena” é importante mencionar “Riacho do Navio”, “Cintura Fina”, “Abc do Sertão” e “Siri Jogando Bola”.
Duas músicas de autoria dos artistas merecem ser comentadas em especial. A primeira é “A Volta da Asa Branca”, uma espécie de continuação do primeiro sucesso de Luiz com Humberto Teixeira. A música leva o amor do nordestino pelo sertão, que quando vê a terra molhada com a chuva se alegra e volta para seu roçado.
Outra letra que jamais pode ser esquecida é “Vozes da Seca", que carrega a pobreza e a dor do sertanejo mediante a seca dura do início da década de 1950 e grita como protesto diante das desigualdades. A fome e o subemprego que os retirantes do nordeste sofriam ao chegar na capital Paulista é o cenário da canção. Isso é Brasil e sua pluralidade cultural.
Não se pode deixar cair no esquecimento
Zé Dantas foi brutalmente esquecido pela crítica e pelo público, mesmo que sua obra seja muito bem vendida pelas gravadoras, mesmo depois de quase sessenta anos de seu falecimento. Suas músicas já foram interpretadas por Alceu Valença, Elba Ramalho, Raimundo Fagner, Dominguinhos, Gilberto Gil, Marisa Monte e tantos outros astros do cancioneiro popular.
A morte de Genival Lacerda, um mês antes do centenário de Zé Dantas, surge como uma reflexão para que não se deixem esquecer aqueles que se vão. Não existe a necessidade de idolatria, mas é importante valorizar os que representaram tão bem os brasileiros.
Assim como Zé levou o olhar humilde e sincero do sertanejo, Genival criou o forró de duplo sentido, mostrando outra marca desse povo: o bom humor !
Referências devem ser mencionadas. A música não deve nunca ser vista com cunho apenas de entretenimento! Ela conta a história de cada pessoa e seu tempo, carrega ideologia, identidade, sonhos e utopias. Fala uma verdade que não pode ser dita sem ritmo, batuques e sons. Música é vida e seus representantes merecem ser respeitados.
Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.
Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.
O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
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