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Lampião em Serrinha do Catimbau, narra a investida de Lampião e seu bando a Serrinha do Catimbau, na época um distrito pertencente a Garanhuns e, hoje município de Paranatama. O livro traz fatos novos sobre o episódio no qual Maria Bonita foi alvejada com um tiro na região glútea, obrigando Lampião e seu bando saírem em retirada.
- Apresento ao público uma dedicada e extensa pesquisa, onde trago à tona a rota de fuga do bando, após o fogo de Serrinha, o local em que Maria do Capitão ficou em tratamento, bem como seu algoz e seu anjo da guarda, o homem que tratou de Maria Bonita durante quarenta dias, então, nada melhor que um livro que fala tanto sobre a célebre pauloafonsina, ter o seu primeiro lançamento justamente em sua terra." - Disse o pesquisador Junior Almeida.
Brevemente a obra será lançada na cidade de Paranatama e possivelmente em outros municípios da nossa região.
Junior Almeida e escritor, autor dos livros: "A Volta do Rei do Cangaço"; “Lampião, o Cangaço e outros fatos no Agreste Pernambucano” e “Capoeiras, Pessoas, Histórias e Causos’. Ele reside na cidade de Capoeiras - PE, onde é comerciante.
https://blogcapoeiras.blogspot.com/2022/03/escritor-capoeirense-junior-almeida.html?fbclid=IwAR0oY6NV0qs5cB4FfyXVwYxTU25VYpgAKQXwQ6QD1hphg1T9Dyc2Yb-3aWo
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*Rangel Alves da Costa
Poderia ser Ataque dos Cães, mas melhor Ataque dos Cachorros mesmo. E assim por que a selvageria é a mesma, a voracidade é a mesma, a mordida por gestos e atitudes é a mesma.
Que mundo selvagem este. Não mais aquele tempo de conquistas do velho oeste americano, de saloons com seus bêbados violentos, de carruagens sendo atacadas por índios ferozes, de xerifes com estrela no peito, de duelos ao pôr do sol.
Mas um mundo de asfalto, de modernidade e as mesmas violências. Mas com uma violência pior ainda: a perda da paz interior pelos ataques dos cachorros ao redor. Todos humanos, porém.
Quando os cachorros humanos se põem ao ataque - e sempre atacam a todo instante – não há mais liberdade, não há mais integrante física ou mental, não há mais direito de escolha, não há mais cada um sendo dono de sua própria vida. Logo chegam os ataques e as mordidas.
Os carnívoros humanos agem quase sempre iguais aos animais, aos canídeos. Muitas vezes se mostram mansos, mas apenas um disfarce às suas pretensões. Com instinto de traição, e de repente já estão avançando com unhas e dentes sobre sua presa. Sempre rosnam, sempre uivam, mas não pela valentia, e sim para atemorizar.
E assim o homem vai se tornando presa do homem, do cachorro em sua mais deplorável concepção. Ora, quando se diz que determinado sujeito é um cachorro, quis dizer que não vale nada. Quando diz que é pior de cachorro, então coloco o outro na fundura da desonra.
Certamente que os cães não merecem tais comparativos com os humanos. O cachorro de rua, também conhecido como vira-lata, possui personalidade animal muito superior à humana. Mesmo sendo de rua, ataca quando é atacado, andeja para sobreviver, possui sua vida de esquina e esquina sem se importar nem ter inveja do cachorro da madame ou do cão de raça bem protegido atrás do muro.
O cachorro humano – voltando à caracterização desprezível que muitos indivíduos possuem – é certamente o pior animal do mundo. O canídeo não mente pretensiosamente, o carnívoro não trai por exacerbação de maldade, o cachorro não apunhala falsamente o outro da espécie pelas costas.
O pior é que ninguém, absolutamente ninguém, está devidamente protegido dos ataques dos cachorros humanos. Parece uma horda faminta por ferir, por denegrir, por macular, por desonrar, por atingir de qualquer modo a paz do outro. Com palavras, gestos e atitudes, que são mais perigosos que o veneno, então vão espalhando os seus ódios e suas desumanidades sobre todos.
Quando atacam, e sempre atacam, os cachorros humanos gostam de escolher aspectos sensíveis ao outro. Ora, o que uma pessoa tem a ver com as escolhas do outro, com a vida sexual do outro, com a opção sexual do outro, com a cor da pele do outro, com a condição socioeconômica do outro?
Mas sempre tem e sempre ataca. Não gosto de preto, não gosto de pobre, não gosto de viado nem de sapatão, não gosto de quem luta honestamente para sobreviver, não gosto que seja um centímetro maior do que eu. O outro tem que ser mais baixo, e em tudo. E tem que se ajoelhar perante às suas maldades. E há muito cachorro pensando e agindo assim.
E uma difícil luta contra os ataques dos cachorros. A vida íntima de cada um parece ser vigiada a todo instante. Quando não há nada a ser dito, então a mentira toma o lugar da verdade. E daí em diante as fofocas cumprem o seu papel de macular as inocências e as boas atitudes daqueles que estão de janelas e portas fechadas exatamente para se proteger do ataque dos cachorros.
Mas, como dito, não há jeito. Os cachorros sempre atacam.
Escritor
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Por Alencar Maia
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Por Manoel Severo
Este programa dos Grandes Encontros Cariri Cangaço é mais um da série prévia para a realização do Cariri Cangaço Paulo Afonso, que acontecerá entre os dias 24 e 27 de março de 2022.
Manoel Severo traz para o programa quatro pesquisadores e escritores que estarão lançando suas obras dentro da Programação do Evento.
Estão presentes neste Grandes Encontros Cariri Cangaço, os escritores: Valdir Nogueira da cidade de São José de Belmonte em Pernambuco que estará lançando seu festejado "ENTRE REZAS E BACAMARTES" ; a escritora Célia Maria de João Pessoa na Paraíba que lança duas obras: "DICIONÁRIO IMAGINÁRIO DE UMA CANGACEIRA" e "O CANGAÇO NO CORDEL"; o escritor Archimedes Marques de Aracaju, Sergipe, que lança o terceiro volume de sua obra "LAMPIÃO E A HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE" além do escritor paraibano Bismarck Oliveira que também estará lançando duas obras: "CANGACEIROS DE LAMPIÃO DE A A Z" e "A INVASÃO DE SOUSA".
O programa Grandes Encontros Cariri Cangaço, será gravado ao vivo na noite desta quarta-feira, dia 16 de março de 2022, no canal do YouTube do Cariri Cangaço.
https://cariricangaco.blogspot.com/2022/03/os-lancamentos-reservados-para-paulo.html
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Por Geraldo Antônio De Souza Júnior
Fotografia registrada no Cemitério da Saudade na cidade mineira de Belo Horizonte e em frente ao túmulo onde estão sepultados Moreno III (Antônio Ignácio da Silva / José Antônio Souto), antigos integrantes do bando de Lampião.
Tendo como companhia a minha estimada amiga Neli "Lili" Maria da Conceição, filha do casal cangaceiro.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=2129907680506450&set=a.110305082466730
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Por José Mendes Pereira
A falta de postagem é que eu ando meio adoentado. Não é corona, mas sinto que algo está errado. Desânimo. Já fui hoje à tarde na UPA, fui medicado e espero recuperação urgentemente.
A vida é assim mesmo, quando menos se espera, adoecemos.
Desculpem!
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Por Vittorio Torres
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Por José Mendes Pereira
Benjamin Abrahão Botto (Zalé, c. 1890 — Itaíba, 7 de maio de 1938) foi um fotógrafo libanês-brasileiro, responsável pelo registro iconográfico do cangaço e de seu líder, Virgulino Ferreira da Silva — o Lampião. Abrahão morreu aos 48 anos, durante o Estado Novo.
Clerisvaldo B, Chagas, 21 de março de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.675
Sábado passado, dia 19, estava desatento à data, quando Jeane Chagas e Paulo Moraes, me enviaram mensagens de bela estampa do pai de Cristo. Fiz como o antigo doido Agissé de Santana do Ipanema, batei a mão à cabeça ao lembrar do padroeiro do meu bairro. A imagem é tão bela que reproduzi aqui abaixo, muito embora não viesse o seu autor. Além da sua própria história tão conhecida no mundo inteiro, ainda tem a construção da sua igreja na veterana localidade COHAB VELHA no incentivo de elevação a bairro. Para quem observou o antes e o depois, muito foi acrescentado àquela região após a inauguração da igrejinha de São José. Como várias outras igrejas, teve muita política no meio, discussões e tempo longo para conclusão, à exemplo da igrejinha de São Pedro e a do Bairro Clima Bom.
Prestigiado no Sertão inteiro, O santo é quem marca o período chuvoso, segundo os sertanejos. Mas, este mês de março já choveu várias vezes pouco ou muito. E se não choveu no sábado passado, exatamente no seu dia, não será por causa disto que teremos um inverno fraco. Nosso tempo sertanejo está variando sempre entre dias quentes e dias nublados com aspectos de inverno. E ainda pelo conhecimento do povo, temos no sertão o marceneiro, o carpinteiro e o “carapina”, sabe a diferença entre eles? São José foi carpinteiro, diz a tradição. Não sabemos informar se houve missa ou outros atos na igreja do nosso bairro, mas à tardinha muitos foguetes espoucaram para aquelas bandas.
São José é padroeiro da Igreja Universal da Boa Morte, das famílias, dos artesãos, dos engenheiros e trabalhadores. É também padroeiro das Américas, Canadá, China, Croácia, México, Coreia, Áustria, Bélgica, Peru, Filipinas e Vietnã, segundo nos informa certo site.
São José teria morrido aos vinte anos de Jesus. Também informações apócrifas dizem que ele era discreto, trabalhador e viúvo, ao casar com Maria. Muito pouco se fala dele nos Evangelhos. Entretanto quem é devoto de São José continua com fé inabalável independente de novas descobertas do esposo da Mãe de Deus.
SÃO JOSÉ (DIVULGAÇÃO)
Por Conrado Matos
O PROGRAMA NAÇÃO NORDESTINA, deste domingo, 20.03.2022, às 08 horas, fará uma grande homenagem aos 167 anos de Aracaju. Terá também a participação especial da arquiteta Ana Libório e do publicitário Geraldo Guimarães, que fizeram uma entrevista com Luiz Gonzaga, no ano de 1983.
Programa NAÇÃO NORDESTINA. 15 anos no ar. Sucesso no Nordeste, Brasil e o Mundo. Assista a live deste domingo, 21.03.2022, pelo facebook do Jornalista e radialista Paulo Corrêa. Para quem prefere o rádio, sintonize pelo aplicativo Radiosnet, Rádio Aperipê FM 106.1, do Estado de Sergipe.
NÃO PERCAM. Conhecimento eleva o homem de sabedoria. Aqui no NAÇÃO NORDESTINA é pura cultura. VAMOS APROVEITAR O QUE TEMOS DE MELHOR.
Conrado Matos - Sócio Honorário do Programa NAÇÃO NORDESTINA, Rádio Aperipê FM 106.1, do Estado de Sergipe.
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Clerisvaldo B. Chagas, 16/17 de março de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.674
Conheci o Dr. Adelson Isaac de Miranda como um dos primeiros dentistas formados de Santana do Ipanema. O homem viera de Bom Conselho, Pernambuco, casara com filha de Santana e se adaptara aos modos vivendi sertanejo. Estou lembrando tudo isso por está nesse momento na cadeira de um dentista da minha terra, onde a lembrança medra. Adelson gostava de trabalhar com músicas clássicas e assovios para relaxamento da clientela. Consultório defronte ao Grupo Escolar Padre Francisco Correia, lugar seguro para encontrá-lo e tratar dos mais diferentes assuntos. Foi um homem social intensamente participativo e chegou a ser um dos diretores do antigo Ginásio Santana, grande fonte do Saber, na época. Participava quase sempre de todos acontecimentos sociais da elite da terra.
Deixou-se apaixonar também por terra e gado chegando a adquirir uma fazenda à margem do rio Ipanema, muito acima do espelho d’água Barragem e dera a sua nova conquista o nome de “fazenda Berra Boi”. A entrada ficava na BR-316, perto do sítio Baixa do Tamanduá, cujo caminho por dentro da fazenda levava à sede, justamente voltando em direção ao rio. Um enorme cajueiro cuja galhada arrastava-se pelo chão, era um dos seus orgulhos da fazenda Berra Boi.
Trabalhei como professor sob a sua direção no Ginásio Santana. Adelson foi o prefaciador do meu livro e conto “Carnaval do Lobisomem” que ao sair da gráfica ele disse: “danado, você conseguiu ser imortal...” E eu respondi “Você deve ter muita coisa para contar, quando vai começar a escrever? Ele me disse que estava tentando arrumar seu consultório e arranjar um cantinho a seu gosto para iniciar na literatura. Acho que não teve tempo.
Homem dinâmico e futurista, estava sempre na vanguarda progressista da cidade. Tive o prazer de participar de um encontro/almoço/farra na fazenda Berra Boi e que se tornou inesquecível. Ainda fiz muitas caminhadas até a porteira da sua fazenda, pela BR-316, percurso em que eu calculava em três quilômetros. O homem de Bom Conselho recebeu homenagem póstuma quando seu nome substituiu a denominação da Praça da Bandeira defronte ao Ginásio Santana. Uma crônica não passa de uma gota d’água no açude da sua vida.
Um profissional competente
Um intelectual à frente do seu tempo.
Por O Cangaço na Literatura
BEZERRA MATA LAMPIÃO https://youtu.be/QX82JZ6pjl0 GABY DANTAS https://www.instagram.com/mensagemnag... FILHO DE JOÃO BEZERRA https://youtu.be/Lta5J5q8O0g ZEPELLIM https://youtu.be/LZ6RSHt9EZM
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Josenir Lacerda, cordelista, poetisa, artesã de mão cheia, "bonequeira" talentosa; de fundadora da Academia de Cordelistas do Crato direto para a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, dedicada à cultura popular, folclore e tradições em suas próprias palavras, sou uma “sonhadora poetisa, que aplica rimas na saia, põe babados no folheto, canta o sertão e a praia”.
Visitar Josenir Lacerda e Miguel é certeza de uma maravilhosa prosa, com muitas pitadas de poesia, a residência na verdade é um Templo, onde se cultua afeto, talento e criatividade. Josenir e Miguel são companheiros e entusiastas do empreendimento Cariri Cangaço desde nossos primórdios, lá atrás em 2009 em nossa primeira edição, Josenir Lacerda nos levou para conhecer ao lado do mestre Luciano Carneiro a Academia de Cordelistas do Crato, parceiro importante de nosso projeto e de lá ate os dias de hoje, sempre que o Cariri Cangaço aporta no cariri cearense, eles estão ao nosso lado.
É Miguel quem nos conta: "Severo nós temos aqui um corcel 1978 , cor: bege; que já faz parte da família, houve uma época que me atrevi a vende-lo, fui lá e vim cá e nada de vender, foi aí que ele foi quase responsável pelo fim do casamento, risos; Josenir me chamou para uma conversa e disse _Olhe Miguel, quando vc quiser vender nosso corcel me ofereça, que eu compro !!! Pronto a partir daí o corcel passou a ser integrante oficial da família, vender...nem pensar”.
Josenir Lacerda, cordelista festejada, produziu centenas de folhetos, em sua casa encontramos não só sua produção, mas cordéis de muitos amigos; de todo o nordeste; que acostumaram-se a ter em seu espaço um lugar de encontros e reencontros. Nesta nossa ultima visita que aconteceu agora no último dia 04 de março, estávamos juntos declamando uma poesia do grande pernambucano Chico Pedrosa "O erro da vendedora", quando o telefone toca, do outro lado da linha estava Chico Pedrosa, vai entender essa sintonia do mundo das artes e da inspiração...
Estávamos nós a declamar o poema "O erro da vendedora" quando o telefone de Josenir, toca; do outro lado da linha: Chico Pedrosa, eita "coincidência da molesta"
Redação Cariri Cangaço, Crato 04 de Março de 2022
https://cariricangaco.blogspot.com/2022/03/lugar-de-sentimentos-memorias-cordel-e.html
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