31 de ago. de 2023

TEMPO PASSADO

  Rangel Alves da Costa

AO LONGE. De um tempo que passou... Caminha destino sem olhar pra trás, pois a visão do passado causa saudade e dor. De um ontem que passou. Segue sem querer retornar, pois a janela da memória possui punhal afiado e fere no que lembrou... 

De tudo que em mim restou, de todo o tempo que passou, desejo imenso de ser poeta e gritar à brisa que passa ao vento perdida: “Ai que saudade que tenho da aurora de minha vida!...”.

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30 de ago. de 2023

LIVRO

   Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:



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Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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28 de ago. de 2023

AMIGOS, AMIGOS POETAS...

  Por José Di Rosa Maria

Com os poetas Jorge Macedo, Oliveira de anelas e o apologista Jairo da Jardinense, na Capitania das Artes, Natal-RN.

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25 de ago. de 2023

TURISMO RURAL:CASARÃO EM ÁGUA BRANCA PODE SE TRANSFORMAR EM MUSEU

 Por Manoel Severo

Fazenda Cobra, em Água Branca

Os assentados que residem na Fazenda Cobra, em Água Branca, pedem ao Governo do Estado que transforme o o casarão do lendário coronel Ulisses Luna,  seja transformado em um museu rural para visitação pública. O Casarão tem mais de 150 anos e pertenceu ao colonizador do Sertão de Alagoas Ulisses Luna e atualmente está prestes a desabar necessitando de reparos para continuar de pé.


O imóvel teve seus moveis levados pela família do coronel Ulisses Luna e atualmente o local possui espaço para se implantar um projeto de turismo rural, já que possui área estacionamento nos jardins que ainda tem resquícios do período que o lendário coronel viveu com sua família. Uma pequena capela também existe no local com o túmulos da esposa e da filha do colonizador do Sertão. O velho casarão foi usado também para gravação e várias cenas da novela Velho Chico e filmes e no inicio do seculo 20 abrigou o industrial Delmiro da Cruz Gouveia, que havia fugido de Pernambuco com a filha do governador daquele estado.
O casarão do coronel Ulisses Luna era usado para reuniões políticas daquela região e também foi um dos redutos, que o cangaceiro Lampião nunca tentou tomar ou saquear, pois temia o velho líder político. O casarão, segundo Maria Aparecida Sandes, neta do coronel Ulisses Luna, era uma dos mais belos do Sertão de Alagoas.  Possuía um lindo jardim com muitas rosas e arvores. Ao lado uma capela erguida para as celebrações religiosas da família, principalmente no Natal, quando todos se reuniam. A Capela ainda resiste ao tempo junto com o casarão.
A estrada em frente ao Engenho Cobra era passagem obrigatória dos colonos da época, que tinham o costume de sempre reverenciar o velho líder político. Os homens tiravam o chapéu e as mulheres se inclinavam um pouco, em respeito ao “coroné”, que era o protetor de todos na região. Engenho produzia cana e havia também a criação de gado e cabras e ovelhas.

Coronel Ulisses Luna
Atualmente o antigo Engenho Cobra pertence aos assentados do Movimento Sem Terra. São doze famílias que foram beneficiadas com a propriedade do local que havia sido abandonada pela família do Coronel Ulisses Luna. O imóvel possuía um mobiliário raro do século 19 e inicio do século 20. Peças lindíssimas foram retiradas pela família e levadas, que segundo relatos dos moradores atuais, para o estado do Rio de Janeiro.
Atualmente o velho casarão se encontra em precárias condições, já que é de todo de sapé e possui um sobrado, que pesa sobre a estrutura, precisando urgentemente de reparos. Os lideres do MST, que são hoje os proprietários das terras, utilizavam até pouco tempo atrás, o casarão para o funcionamento de uma escola de crianças, mas diante do perigo de desabamento, as atividades foram suspensas. O local também foi utilizado nos últimos meses como cenário para gravação de cenas da telenovela Velho Chico, da Rede Globo.
Mozart Luna: Jornalista graduado pela Universidade Federal de Alagoas e pós graduado em Gestão Estratégica de Empresas e Markenting pelo Cesmac/Maceió. Exerceu o cargo de coordenador de sucursais da Gazeta de Alagoas e O Jornal.Foi apresentador e diretor executivo do Programa Circuito Alagoas na TV Pajuçara (Record)e TV Alagoas (SBT) durante 11 anos.Atualmente é produtor de programas de televisão e apresentador dos programas de televisão Conheça Alagoas e Conexão Municípios da TV Mar, canal 25 da net. Editor da Coluna Integração da Gazeta de Alagoas,e repórter do Boletim Integração da Rádio Gazeta de Alagoas.

Fonte:http://meioambienteeturismo.blogsdagazetaweb.com/2016/12/06/assentados-cobram-recuperacao-de-casarao-para-se-transformar-em-museu-do-sertao/ 

https://cariricangaco.blogspot.com/2016/

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24 de ago. de 2023

MACACO PREÇO

  Clerisvaldo B. Chagas, 25 de agosto de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.951

Quando o senhor Silvano mantinha um macaco-prego engaiolado em gaiola de ferro, diante do seu estabelecimento de serviços, servia de curiosidade e distração aos seus clientes. No lugar chamado “Firminão” – saída de Santana do Ipanema para Pão de Açúcar – o símio era valente, estressado e tanto se masturbava quanto avançava em quem com ele mexia. Era de fazer pena, um bicho enjaulado onde mal cabia o próprio macaco. Isso fazia pensar se aquele era o último macaco sertanejo de Alagoas, pois, do seu parente o saguim, tínhamos notícias sobre sua existência em reserva ecológica, próxima. Inclusive, o macaco do Silvano foi motivo de peça de cordel, por cordelista das proximidades. O caso está com alguns anos e não sabemos onde foi parar o (Sapajus flavius).

A descoberta recente da existência de um bando de macacos-pregos-galegos, numa Unidade de Reserva do nosso Sertão, pelo IMA, traz uma certa alegria às pessoas que se preocupam com a conservação da Natureza. Uma Natureza belíssima semeada pelo Criador e destruída pelo homem. A onça já foi, o tamanduá, o veado galheiro, o lobo-guará, a preguiça... Ficando apenas os que tentam resistir como a cobra, o preá e a raposa...  Portanto, uma notícia dessa trazida por órgão oficial, da existência do macaco-prego-galego, não deixa de ser uma esperança de que mesmo tarde, da reação protetiva dos humanos, é melhor de que nunca. Não é o bastante uma vigilância efetiva nas Unidades de Conservação, mas uma consciência coletiva no entorno para reforçar a segurança dos bichos, comidas e assistência veterinária

Os macacos gostam de viver em bando, possuem organização e lideranças. Alimentam-se de frutas e gostam de comer coquinhos, tipo Ouricuri, que quebram com uma pedra à semelhança de um ser humano. O nome macaco-prego vem da constante ereção do pênis.

Quando entram em roçado de milho costumam roubar espigas organizadas em atilhos. Enquanto fazem esse serviço, é escalado um vigia, cujo descuido na vigilância leva castigo do bando. Lembram-nos um macaco-prego acorrentado na feira de Santana que fazia acrobacias e vários mandados do seu dono, para ganhar dinheiro. Mais tarde soubemos que pelos mal tratos, o primata assassinou o seu algoz, com uma facada, pelas costas, na zona da Mata. É isso, este não suportou mais tempo pela chegada da lei dos humanos. Não soubemos, porém, o seu destino após a vingança peculiar de um bicho escravizado.

MACACO-PREGO (FOTO: TRIPADIVISOR).



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22 de ago. de 2023

ÀS VEZES EU...

 Por José G. Diniz


As vezes eu falo besteira
Só para me divertir
Usando o lado poético
Sei as rimas adquirir
Minha construção é imensa
Não faço estrutura pensa
Para não ter risco de cair.

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21 de ago. de 2023

ZÉ SERENO E SEU RESPEITADO BANDO DE CANGACEIROS.

  Por Beto Klöckner Rueda

Grupo do cangaceiro Zé Sereno (ele é o segundo da esquerda para a direita). Anos 30.

Fonte:

MARQUES, Archimedes. Lampião e o cangaço na historiografia de Sergipe. Aracaju: Infographics, 2017. 230 p. v.1.

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20 de ago. de 2023

NOS BOLSOS DE LAMPIÃO.

 Por Sertão Cangaço

Onde essa fotografia foi encontrada e até hoje não se sabe quem seja o retratado.Que era caro a Virgulino não resta dúvida senão não merecia tal consideração e certamente era um dos seus coiteiros.No verso estava escrito:"DESTA VEZ QUASE FUI PARA O BURACO".É por essa e outras que o cangaço exerce tanto fascinio.Tem sempre algo a acrescentar e um enigma a resolver.

Fonte: Edson Alencar.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=6252793681491171&set=gm.2033194780358156&idorvanity=893614680982844

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19 de ago. de 2023

EU VIAJEI...

 Por José G. Diniz

Eu viajei de Mossoró
Até a cidade do Teixeira
Fui a Sapé e Bananeira
Patos, Pombal e Jericó
Catole, Brejo e Belém
Comprei um cartão
Para viajar no trem
Sem cartão ninguém vai
Sem cartão ninguém vem
Tanto vem como vai
Tanto vai como vem
Quem tem não da
Quem da não tem
Se você souber
Faça assim também
Quem segura peito é corpete
Quem não canta gabinete
Não é cantor para ninguém
Eu morava em Itaquera
E trabalhava na penha
Na estação compre a senha
Me sentei, fiquei na espera
O guarda falou para a galera
Daqui a pouco o trem vem
Comprei um cartão
Para viajar no trem
Sem cartão ninguém vai
Sem cartão ninguém vem
Tanto vem como vai
Tanto vai como vem
Quem tem não da
Quem da não tem
Se é poeta faça isso bem
Carta resumida é bilhete
Quem não canta gabinete
Não é cantor para ninguém
Fui em festa em São Luiz
Arranjei um quebra galho
O peste para dar trabalho
Ainda morava em Imperatriz
Veja a besteira que fiz
Levei ela a Santo Arem
Comprei um cartão
Para viajar no trem
Sem cartão ninguém vai
Sem cartão ninguém vem
Tanto vem como vai
Tanto vai como vem
Quem tem não da
Quem da não tem
Mas se souber abrir bem
Porteira provisoria é colchete
Quem não canta gabinete
Não é cantor para ninguém
Fiz turismo no Irã
Passei também no Iraque
Fui a Hiroshima e Nagasaki
Visitei a baixa Teerã
Conheci o Congo e Omã
E a maravilhosa Jerusalém
Comprei um cartão
Para viajar no trem
Sem cartão ninguém vai
Sem cartão ninguém vem
Tanto vem como vai
Tanto vai como vem
Quem tem não da
Quem da não tem
Isso ai eu sei também
Quem para bala é colete
Quem não canta gabinete
Não é cantor para ninguém.

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17 de ago. de 2023

PAI CUIDADOSO

  Por Veridiano Dias Clemente

Eu sou um pai cuidadoso
Quero que meu caçula cresça
Para o mundo ele apareça
Pregando a honestidade
Cumprindo com seu dever
Para todo mundo ver
Prezando a humildade....

https://www.facebook.com/veridianodiasclemente.clemente

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16 de ago. de 2023

EM RELAÇÃO À FORMATURA DE 3º. GRAU, SOU O PRECURSOR DAS FAMÍLIAS MENDES, GALDINO, NÉO E TALVEZ, 5º. OU 6º. DA FAMÍLIA XAXÁ, PORQUE, SOU NETO DE UMA XAXÁ DA GEMA, E BISNETO DE UM CASAL DE XAXÁ, GALDINO PEREIRA XAXÁ E MARIA JOANA DO VALE XAXÁ..

 Por José Mendes Pereira

Em relação à formatura de 3º. grau, sou o precursor das famílias Mendes, Galdino, Néo e talvez, 5º. ou 6º. da família Xaxá, porque, sou neto de uma Xaxá da gema, e bisneto de um casal de Xaxás, Galdino Pereira Xaxá e Maria Joana do Vale Xaxá.

Francisca Rodrigues Duarte - dona Chiquinha Duarte.

Eu gostaria que todos os meus primos, primas e parentes tivessem tido a mesma sorte ou oportunidade que eu tive, quando fui encaminhado por Francisca Rodrigues Duarte, matriarca da família Duarte, e madrasta do senador Duarte Filho, para um internato que não mais existe, "Casa de Menores Mário Negócio", instituição totalmente mantida pelo governo estadual, que desde os 14 aos 18 anos como interno,  e dos 18 aos 21 anos, como hóspede daquela casa, porque, o meu direito de interno já não existia, por já ser maiores de idade, fiquei por lá.


Sou precursor/pioneiro sim, porque, sou o primeiro destas famílias a conseguir um diploma de curso superior em uma Universidade de Mossoró, e que graças a muitas oportunidades que foram oferecidas por alguns governos, hoje, em nossa família, têm muitos parentes proprietários de diplomas de faculdades, tanto em Mossoró, como em outros Estado brasileiros. Mas que digo sem sombra de dúvidas, fui o primeiro dono de um curso superior. Mas de forma alguma, estou menosprezando as minhas famílias.

Ela foi a 2ª. esposa do fazendeiro Francisco Duarte, e também considerada como sendo a primeira motorista que dirigiu um automóvel nas terras Mossoroenses. 

Dona Chiquinha Duarte nasceu no dia 17 de Julho de 1895, na cidade de Ereré, no Estado do Ceará. Era filha de Manoel Lucas Sobrinho e Maria José de Souza.

Conheci bastante a sua mãe dona Maria José de Souza, e diariamente, eu a visitava em sua residência na Fazenda Duarte, bem próxima a casa em que meus pais e eu  morávamos de favor. Mas meu pai nunca foi empregado do fazendeiro Chico Duarte, e nem da viúva dona Chiquinha Duarte. 

Quando antes não tinha propriedade, meu pai fazia empreitas de algumas atividades da fazendeira, e colocava trabalhadores para executarem aquela obrigação empreitada.

Manoel Duarte Ferreira 

Dona Chiquinha era madrasta de Manoel Duarte Ferreira, que na história sobre a invasão de Lampião à Mossoró, no Rio Grande do Norte, no dia 13 de junho de 1927, ele é considerado o matador do cangaceiro "Colchete", e teria baleado o José Leite de Santana -  o famoso facínora Jararaca. Mas alguns estudiosos do cangaço afirmam que existem controvérsias. Se há controvérsias ou não, não posso afirmar.

Francisca Rodrigues Duarte foi quem me colocou na Casa de Menores Mário Negócio em Mossoró, para estudar, e assim, eu cheguei à porta de uma universidade, para cursar Letras, na Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte - FURRN, que em  29 de setembro de 1997, através da Lei Estadual nº 7.063, o Governador Garibaldi Alves Filho, transformou-a em Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, criando no entanto, a sigla UERN. a Lei 7.761, de 15 de dezembro de 1999, publicada no DOE de 16.12.1999, alterou a denominação anterior para Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN. 

O Decreto 14.831, de 28 de março de 2000, publicado no DOE do dia 29.03.2000, modifica a denominação da mantenedora para Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN.

Dona Chiquinha Duarte queria que todos os filhos dos seus moradores estudassem, mas somente eu cheguei a uma faculdade, muito embora, outros iniciaram os seus estudos, e por uma razão qualquer, não concluíram nem se quer o ginásio. 

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15 de ago. de 2023

BOGARI

 Por Hélio Xaxá

Dia lindo de sol
E o meu coração está nublado...
Sinto-me como o Bogari
Que colhi à noite passada:
Sem raízes
Porém ainda com alma...
Com vontade de viver
Mas sem forças para renascer.
Lá fora
Outro Bogari se abriu
E espalhou pelo jardim seu perfume...
Que invadiu meu quarto
Tocou-me os sentidos
Feriu-me a calma
E arrancou-me uma lágrima...
Queria ter a alma de um Bogari...
Desabrochar viçoso
Doando perfume e beleza ao mundo
E se não colhido
Se ignorado
Fechar-se e morrer resignado...
Mas logo renascer
Dentre as pétalas ressequidas
Como que por milagre...
Como quem pede uma nova chance...
Eu queria ter
Esse caso de amor com a vida:
Renascer com a Lua
E morrer pelo Sol.

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14 de ago. de 2023

A ALMA SERTANEJA...

  Por Manoel Severo

A Alma Sertaneja prepara-se para mais um Grande Encontro …

Dia de 19 de agosto de 2023 na cidade de Gurjão, no Cariri paraibano , vamos conhecer mais de perto um dos maiores personagens do Cangaço : Antônio Silvino - o Rifle de Ouro,

Vem com a gente !

Cariri Cangaço Serra da Borborema, em Gurjão.

Arte de Lulu Lacerda

Juazeiro do Norte

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12 de ago. de 2023

LIVRO

  Por José Tavares de Araújo Neto 

Pedrinho de Pedrão, amigo desde a adolescência, ja naqueles tempos nos falava de Ulysses Liberato que ouvia de seu pai Pedrão Adonias, um apaixonado pelas histórias de cangaceiros.

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10 de ago. de 2023

BRAVOS NAZARENOS.

  Por Manoel Severo


Nazaré do Pico - Terra de Bravos - Homenagem de José Bezerra


Disse Kydelmir Dantas:

Parabéns, nobres Nazarenos!

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