Por José Mendes Pereira
Simplesmente meus pensamentos. Nada real e nem contraria a literatura lampiônica que os escritores, pesquisadores e cineastas já a organizaram, colocando cada peça do dominó cangaceiro nela.
Mesma com um corte de cabelo talvez cuidado recentemente do dia que fez esta foto, você acha que a rainha do cangaço, a famosa Maria Bonita estaria feliz? Acho que não. Ao meu ver, Maria fez uma péssima escolha.
A gente percebe que seu jeito sério, talvez, o seu pensamento estava um pouco distante daquele sofrimento cangaceiro, e que estava principalmente direcionado lá pras bandas de Malhada da Caiçara, de Santa Brígida, das amigas no seu tempo de criança, de adolescente. dos irmãos, dos seus queridos e estimados pais, do caminhar para a escola no meio de tantas outras alunas, no catecismo, nas missas dominicais, nos banhos de rio, nas lagoas do lugar.
https://www.jeremoabo.com.br/noticia/32633/santa-brigida-ba-terra-da-cultura-e-fe-celebra-60-anos-de-emancipacao-politica
Ao meu ver, a escolha que fez Maria Bonita de abandonar a sua família para viver ao lado de um fora-da-lei, perverso e sanguinário, sem dúvida, foi péssima. Não existe mundo melhor do que diante dos seus familiares, parentes e amigos. Um mundo sem estas famílias, para qualquer um de nós, nada faz ninguém feliz.
Maria viveu o inferno que ela mesma desejou. Maria jogou fora a sua felicidade, mesmo no meio de grandes brigas acirradas com o seu esposo José Miguel da Silva, o Zé de Neném, e se tivesse ficado ao seu lado, não estaria jogada no mundo de crimes e correrias dentro da caatinga do nordeste brasileiro. Péssima escolha Maria Bonita, você fez.
Informação ao leitor: São apenas as minhas inquietações, assim como dizia o escritor Alcino Alves Costa.
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