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11 agosto 2016

PROFESSORA DA UERN REALIZA PROTESTO EM SALA DE AULA CONTRA OS ATRASOS SALARIAIS


A docente Eliana Filgueira, lotada na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), surpreendeu seus colegas e alunos na última segunda-feira quando decidiu realizar um protesto silencioso contra os recorrentes atrasos salariais sofridos pelos servidores públicos estaduais.

Eliana passou a ministrar suas aulas com um colete que traz uma mensagem de protesto e a foto do Governador do RN, Robinson Faria. O adereço foi produzido pelo Fórum dos Servidores Estaduais (FSE) e normalmente é utilizado em manifestações unificadas das diversas categorias do funcionalismo público.

A professora explica que resolveu tomar a iniciativa a fim de externalizar seu descontentamento com os atrasos salariais e o sucateamento da universidade. Ela destaca que o “protesto silencioso” chamou a atenção de alunos e lhe permitiu um espaço para dialogar com os discentes acerca das dificuldades vividas pelos professores da UERN e as consequências nocivas da política de austeridade promovida pelo Governo do Estado.  


“Esse protesto nasceu da necessidade de mostrar aos alunos que mesmo trabalhando todos os dias, os professores da UERN não recebem seus salários conforme deveria ser.  Tenho debatido com todos os meus alunos sobre a situação da nossa universidade: o sucateamento, a precarização do trabalho, a falta de segurança e de condições dignas. Vejo que muitos deles estão começando a entender  a dura realidade a qual estamos inseridos”, afirma Eliana.

A estudante de pedagogia Jéssica Marina Rodrigues, que é aluna de Eliana, parabenizou a coragem da professora. Segunda ela, foi o “protesto silencioso” que permitiu que toda a sua sala discutisse sobre a situação vivida pelos professores da UERN e se posicionasse favorável aos docentes.

“Muitas pessoas do meu curso foram contra a greve realizada no ano passado, mas agora começam a perceber que a situação dos servidores, e da UERN como um todo, é muito grave e só será resolvida com protestos e resistência”, comentou.

Eliana Filgueira afirma que continuará com o protesto pelas próximas duas semanas e faz um convite para que seus colegas tirem os coletes do armário e comecem a falar sobre a crise no funcionalismo estadual dentro de suas salas. “Acho que é urgente fazer um chamamento para que a categoria se una e fortaleça essa manifestação. Não podemos seguir parados diante de tanto descaso”, concluiu.


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SEMANA DE HUMANIDADES ABRE INSCRIÇÕES


Estão abertas e seguem até o próximo dia 12/8 as inscrições para os interessados em propor Grupos de Trabalho, Minicursos e Oficinas que ocorrerão na III Semana de Humanidades, evento que a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) promoverá no período de 29 de dezembro a 2 de dezembro, discutindo o tema “Formação do Sujeito no Mundo em Crise”.

Em sua terceira edição, a Semana de Humanidades da FAFTIC-UERN vem se consolidando como evento científico no calendário da universidade, constituindo-se em oportunidade para discussão de questões do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, agregando eventos e atividades nessas áreas da academia. Nesse ano, se propõe a promover diálogos e debates sobre a realidade atual, pensando a condição do sujeito.

A Semana de Humanidades tem como objetivo principal constituir-se num momento e espaço privilegiados de discussão de temas ligados à formação do sujeito em um mundo em crise, e visa fortalecer as pesquisas e atividades dos grupos de pesquisas na FAFIC e promover discussões inéditas e reorganizadoras de práticas e saberes que caracterizam o desafio de pensar a realidade circundante na contemporaneidade.

Pretende ainda divulgar resultados de pesquisas, de extensão e das novas práticas pedagógicas que vem marcando as instituições de ensino superior; fomentar a aproximação e parceria entre grupos de pesquisas e outras instituições comprometidas com os desafios de compreender a formação do sujeito diante da realidade que nos afeta e promover um evento de natureza cientificamente interdisciplinar e culturalmente múltiplo voltado para a humanização do conhecimento, da vida, dos valores, do profissional e do próprio homem.

A conferência de abertura, sobre o tema central, será realizada dia 29 de dezembro, a partir das 19h, no auditório da FAFIC-UERN, tendo como conferencista a

professora-doutora Fabiana Moraes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Outras mesas redondas também comporão a programação do evento, discutindo temas como “A Dessubstancialização do Sujeito e a Fragmentação da História na Atualidade”, “Democracia e Capitalismo: Estão em Crise?”, “Sociedade Burguesa e Violência em Debate”, e “Sujeito, Mídia e Democracia”, e terão como debatedores professores dos Departamentos de Ciências Sociais e Política (DCSP), de Comunicação (DECOM), Geografia (DGE), Filosofia (DFI) e História (DHI), todos da FAFIC-UERN. Para se inscrever, acesse o site do evento, no link www.semanadehumanidades.com.br

Atenciosamente,

Prof. Dr. Ailton Siqueira de Sousa Fonseca
Diretor da FAFIC/UERN

Prof. Me. William Coelho de Oliveira
Vice-diretor da FAFIC/UERN

Jesulmira Maria de Sá
Secretária

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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10 agosto 2016

A FESTA DO BODE EM MOSSORÓ/RN ATRAVÉS DE CORDEL DO POETA POPULAR NILSON SILVA

 Por: José Romero Araújo Cardoso


O Nordeste Brasileiro concentra em seu território percentual bastante significativo referente ao rebanho caprino em todo Brasil, excedendo noventa por cento, conforme vem sendo constatado pelos diversos censos agropecuários implementados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo que o Estado da Bahia ocupa lugar destacado nos conjuntos nacional e regional, não obstante as demais unidades da região apresentarem expressivas estatísticas, as quais influenciam diretamente na economia e na cultura locais.
          
A criação de animais domésticos de pequeno porte vem sendo dinamizada de forma extraordinária, passando a representar rentáveis negócios para poucos que dispõem de condições satisfatórias para dar ênfase a essa prática pecuária, a qual há poucos anos estava quase que completamente destinada à população que dispunha de poucos recursos financeiros.
          
Bodes e cabras, bem como ovelhas e carneiros, ficaram conhecidos como as vacas dos pobres, pois geralmente o criatório era encabeçado por pessoas que não tinham condições de dispor de animais de grande porte, os quais tornaram-se imemorialmente sinônimos de status no meio rural.
          
Exemplo da importância auferida pela caprino-ovinocultura na região Nordeste, observa-se através da ênfase granjeada pela Festa do Bode, realizada anualmente no mês de julho em Mossoró (Estado do Rio Grande do Norte), na qual a comercialização de animais, seja de grande ou de pequeno porte, associada às manifestações culturais surgidas com o contínuo manejo e usufruto dos produtos obtidos com essa atividade pecuária, exponencializa, ano após ano, recordes em termos financeiros para muitos expositores, sendo que diversos são oriundos de distantes localidades espalhadas pela região Nordeste e também de outras partes do Brasil onde a caprino-ovinocultura vem se destacando consideravelmente.
          
A festa do Bode realizada em Mossoró despertou a atenção de criadores importantes, tanto do ponto de vista da lógica econômica e ambiental como cultural, a exemplo da presença, em diversas vezes, quando do evento realizado na capital do oeste potiguar de Ariano Suassuna, intelectual brilhante, de saudosa memória, fundador do Movimento Armorial, o qual em companhia do primo Manuelito Dantas Vilar Filho expuseram exemplares do excelente plantel criado e melhorado geneticamente na Fazenda Carnaúba.
          
A festa do Bode-Rei, realizada no município de Cabaceiras (Estado da Paraíba), localizado na região conhecida por Cariri-Velhos, caracterizada geograficamente pela extrema semiaridez, apresentando índices pluviométricos insatisfatórios, denota também a importância e a influência que vem assumindo a caprino-ovinocultura.
          
Recomendação importante no que diz respeito à caprino-ovinocultura tem que ser observada em virtude das preocupações que devem estar presentes quando o assunto é conservação da natureza, pois, principalmente caprinos, são tradicionais dilapidadoras de paisagens naturais, impactando formidavelmente sobre a vegetação nativa e meio ambiente de uma forma geral.
          
A poesia popular não ficou de fora no que diz respeito a render tributo ao evento anual de cunho econômico-cultural realizado em Mossoró, pois cordel de autoria do poeta popular Nilson Silva, o qual integra a Coleção o poeta do Amor, número 83, intitulado A Festa do Bode em Mossoró-RN, datado de 30 de julho de 2009, traz significativas informações sobre a realização do importante encontro que vem servindo também de espaço de resistência da própria cultura nordestina em diversas matizes e dimensões, pois da culinária regional às manifestações folclóricas, observa-se fomento pleno para tais caracteres identificadores do povo nordestino nos acontecimentos observados nas dependências do Parque Armando Buá, local onde se realiza a festa do Bode, localizado entre as imediações da Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA (Antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM) e da Avenida Leste-Oeste (Av. Dix-neuf Rosado).
          
A contracapa do cordel destaca que: Antônio Nilson da Silva, filho de Evangelista Nogueira da Silva e Antônia Salustiana da Conceição. Nasceu em Mossoró/RN aos 26 de maio de 1958. 2º grau completo, revelou-se cordelista aos 46 anos de idade. Nilson Silva tem muitos trabalhos editados em literatura de cordel com resgate folclórico.
          
A partir da estrofe de número cinco, o poeta popular revela em sua produção cordelística as formas assumidas pela cultura popular no ensejo da realização da festa do Bode, pois forró pé-de-serra, apresentação de violeiros, cantorias, mamulengos, coco e poesia estão presentes para deleite de todos que cultuam as autênticas estruturas apresentadas pelas tradições nordestinas.
          
No cordel de autoria do poeta popular Antônio Nilson da Silva a geografia humana da festa do Bode está representada através de citação a comerciante de nome Cassiano, cujo bar, bastante frequentado, tornou-se referência devido disponibilizar para venda deliciosas iguarias da gastronomia regional. Pratos saborosos, os quais tem o bode e seus derivados como ingredientes principais, transformaram o lugar em ponto obrigatório para todos que apreciam a riqueza da cozinha nordestina.     
          
A culinária regional não foi esquecida, tendo em vista que produtos de origem caprina como guisado, assado, pirão, linguiça e requeijão são comercializados em espaços apropriados para tais atividades, localizados dentro e fora do Parque Armando Buá.
          
O artesanato exposto quando da realização da festa do Bode, enfatizado no cordel de autoria de Nilson Silva, tem destaque em razão que revela formas sublimes da produção popular, manifestando pontos de vista, estéticas da natureza regional, paisagens do cotidiano e inúmeras outras formas de representar a realidade ou invenções das mentes dos hábeis artesãos.
          
Raças nativas e exóticas, expostas e comercializadas na festa do Bode, são lembradas no cordel dedicado a um dos mais importantes lugares festivos do município de Mossoró.
          
Integrando o cronograma das importantes realizações na região oeste do Estado do Rio Grande do Norte, a festa do Bode vem conquistando espaços cada vez mais proeminentes, não restam dúvidas, tornando-se respeitada nacionalmente em razão da ênfase dada à pratica pecuária que tão bem representa o Nordeste Brasileiro em lutas e busca pela permanência da cultura e das tradições diretamente vinculadas ao povo sofrido, bravo, destemido, altivo e esperançoso de dias melhores que garantam-lhe qualidade de vida mais satisfatória.

José Romero Araújo Cardoso:

Geógrafo (UFPB). Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB-1996) e em Organização de Arquivos (UFPB - 1997). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2002). Atualmente é professor adjunto IV do Departamento de Geografia/DGE da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais/FAFIC da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase à Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: ambientalismo, nordeste, temas regionais. Espeleologia é tema presente em pesquisas. Escritor e articulista cultural. Escreve para diversos jornais, sites e blogs. Sócio da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP). Membro da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM).
Endereço residencial:
Rua Raimundo Guilherme, 117 – Quadra 34 – Lote 32 – Conjunto Vingt Rosado – Mossoró – RN – CEP: 59.626-630 – Fones: (84) 9-8738-0646 – (84) 9-9702-3596 – E-mail:romero.cardoso@gmail.com

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LAMPIÃO - FOI VENENO OU NÃO? DEBATE VIRTUAL:


Lampião: O Capitão do sertão! - Foi ou não foi veneno?

A hipótese do envenenamento existe e não podemos deixar de levar em conta as afirmativas e suposições de alguns pesquisadores e curiosos pelo tema cangaço. 

(Coiteiro Pedro de Cândido é o da Esquerda o da Direita é um Comerciante de Piranhas) - http://portaldocangaco.blogspot.com.br

Alguns dizem que o coiteiro Pedro Cândido era homem de confiança de Lampião e poderia ter levado bebidas com veneno ou soníferos, outros que tinha o coiteiro levado pães envenenados. 

Esses argumentos, dizem, podem ser constatados pela morte de urubus após terem comido as vísceras dos cangaceiros e também por quase não ter havido reação do bando. 

O assunto é bastante controverso e merece que tenhamos a mente aberta para os prós e contras da teoria. Eis um bom e interessante debate que merece ser lido, e que se deu na home-page do grupo público HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO no Facebook.



http://meneleu.blogspot.com.br/2016/08/lampiao-foi-veneno-ou-nao-debate-virtual.html

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09 agosto 2016

VENDE, ALUGA E NEGOCIA (TEM ESCRITURA PÚBLICA) LUZIA 9 8862-2006 OU 9 9657-8772


Casa localizada na Av. Alberto Maranhão, 2806, Bairro Bom Jardim- Mossoró-RN. Com uma área de aproximadamente de 8,00m na frente 29,00m de cumprimento, contendo um terraço social, recepção, banheiro, 02 salas, lavabo, área de serviços, estes cômodos no pavimento térreo, e no pavimento superior, contém 3 quartos, sendo uma suíte máster, closet, banheiros, uma sacada.





















http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br/

VENDA DE APARTAMENTO: LUZIA 9 8862-2006 OU 9 9657-8772



  APARTAMENTO DE OPORTUNIDADE TODO MOBILIADO E QUITADO 
        ÁREA: 33m²  TIPO STUDIO -   JÁ ALUGADO            A 1.300,00 NO MOSSORÓ WEST FLAT 

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...