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07 dezembro 2016

“... SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME”


Lampião como todo sertanejo, gostava de uma forrozeada ao som do fole, zabumba, pandeiro e triângulo. Passar as noites dançando, tocando e dizendo versos, são, ainda, costumes de muitos cidadãos que moram nas quebradas desse imenso sertão.

Como fugitivo e sabedor de que as volantes estavam em seus rastros o “Rei dos Cangaceiros” sempre procurava estar o mais próximo possível de uma via de fuga. Em sua fase baiana, ele faz do imenso Raso da Catarina seu esconderijo maior.

Raso da Catarina - http://www.pauloafonso.ba.gov.br

Muito farrista, procura sempre as propriedades próximas ao Raso para qualquer eventual ataque, cair fora e adentrar nas terras arenosas daquele deserto, onde, para quem não o conhecesse, corria o risco de morrer de fome e/ou sede, porém, sempre procurava fazer uma festança.

Em meados do ano de 1930, lá pelo mês de São João, no povoado Várzea, Lampião e sua turba vão festejarem a festa do santo, na casa de um dos grandes coiteiros da região, o Sr. Quinca, Joaquim Teixeira Lima, que era esposo da senhora Aristéia Teixeira Lima, que lhes tinham grande apreço e serem compadre do ‘Homem’, assim Lampião era conhecido na Bahia, pelo mesmo ser padrinho de uma de suas filhas, Alexandrina Teixeira Lima.

Os forrós na casa de Quinca eram de lascar de bons. Não tinham hora para findarem-se. Assim, naquela noite, o samba vira a noite e prossegue durante todo o dia. O sol há muito havia rompido a aurora quando já se notava que os cangaceiros estavam totalmente de pileque. O chefe ordena que todos peguem seus atavios e se preparem para seguirem viagem até as terras da Lagoa do Rancho onde almoçariam. Toda a cabroeira se aprontou e colocaram os pés no caminho.

Como sempre, naquela ribeira a comida era preparada pelo casal, o Sr. João Caraíba da Silva e dona Maria Pereira da Silva, sendo conhecidos por todos como João Caraibeira e Maria Grande. Casal que, por sinal, estava levando ao pé da letra o mandamento ‘crescei e multiplicai-os’, pois já eram dez as suas descendências. Desses, cinco era homem, ”Antônio. Olisso, Virgínio, Enoque e João”, e o restante mulheres, “Alvina, Cândida, Rosa, Marciana e Rita”.

Após saírem da casa onde houvera o ‘samba’, talvez devido ao mé ingerido, o grupo se dispersa muito. Alguns parece pegarem corrida, outros se atrasam muito e o restante vai ao meio. Daqueles que muito se adiantaram, chegando mesmo a ser o primeiro, foi o cangaceiro de alcunha Sabiá. Conhecedor do terreno, não teve dificuldades de sair no terreiro da casa de João Caraibeira. Na casa, naquele momento, só encontravam-se alguns dos filhos do casal cozinheiro. Um deles, era a adolescente Rira Maria de Jesus, que com seus 15 anos de idade, já tinha um corpo sedutor.

Rira Maria de Jesus vítima de estupro pelo cangaceiro Sabiá

A fera alojada no interior do cangaceiro desperta ao ver a jovem. Com perversos instintos, imaginários e obscenos, pega-a e a arrasta para fora da casa, levando a indefesa criança em direção à mata próxima a um dos lados da casa. Seus irmãos abrem o berreiro no meio do mundo e saem em uma carreira só, sem descanso, para a casa do senhor Silvestre Torres, onde seus pais encontravam-se. Lá chegando dizem o que estavam se passando em casa. Seu pai sai em toda velocidade que suas pernas podem alcançar, a fim de proteger sua filhinha.

Chegando a casa, já ciente do que se passara João Caraibeira ver Lampião chegando com o restante de seus homens. Corre para junto dele e diz o que se passa. Lampião, de imediato, ordena que Luiz Pedro e Arvoredo vão e prendam o cabra. Os dois saem para cumprirem a ordem e levam o pai de Rita com eles. Lá, Luiz Pedro pega o cabra, dar-lhes uns sopapos, joga-o no chão e quebra-lhe os dentes com a coronha do fuzil. Depois o amarra debaixo de um pé de mulungu ali perto. Vendo seu destino de frente, o cabra pede para seus companheiros o matar antes da chegada do chefe. 


Lampião chega saca da pistola e atira duas vezes no cangaceiro Sabiá, e manda que Luiz Pedro o sangre. Luiz Pedro cumpre a ordem. Saem e vão comeram em quase total silêncio, deixando o corpo inerte ali desprezado, só quebrado pelo cangaceiro Mariano, que diz para o chefe mor, não concordar com o que ele fez. 

O cangaceiro Mariano

Lampião então manda que Silvestre vá e enterre o corpo de Sabiá. O que faz o coiteiro acompanhado de seus filhos “Pedro, Jovino, Manuel, Joventino e Gabriel juntamente com seu genro José Justino”.

Dois anos depois, em 1932, o tenente Zé Izídio manda dizer que o senhor Silvestre vá à cova do cangaceiro, retire o crânio e leva até a cidade de Jeremoabo, BA. Assim faz o sertanejo e voltou para sua casa na Lagoa do Rancho. 

Passado algumas semanas, a volante do tenente Luís Mariano chega a sua residência, na Lagoa do Rancho. Os soldados, a mando do tenente, prendem o velho José Silvestre Torres, o levam para o mato e começam uma sessão de torturas a base de pontas de punhais, facas e canivetes. 

Os soldados tinham a ordem de executar o velho após as torturas, porém, de tanto cacete que levou, o velho balbuciava palavras sem nexos. Terminando por fugir pelo mato. Resolvem então, os soldados, a deixarem ele pra lá, pois acreditavam que estivesse louco, devido à ‘madeira’ que tomou.

Saindo a caminhar sem rumo, o velho Silvestre vai de um lado para outro dentro da mata, e só atina com sua casa dois dias depois. Lá chegando, é ciente de que José Justino, Jovino e Gabriel tinham levado uma grande surra. Depois da sova que levaram, foram presos e levados para Santo Antônio da Glória. De lá foram transferidos para Salvador. Só após alguns dias, é que foram libertados e puderam retornar para seus familiares.

“(...) Difícil para os sertanejos era decifrar as leis que eram impostas pelas diversas facções que percorriam os sertões nordestinos (...).” (“Lampião em Paulo Afonso” – LIMA, João De Sousa. 2ª Edição (revisada e ampliada). 2013).

Era, caros amigos, nessa situação que os catingueiros, roceiros, vaqueiros e moradores viviam. Se não cumprissem o que ordenavam os cangaceiros, o pau comia e suas vidas poderiam serem ceifadas. Se cumprissem, a volante aplicava um tratamento semelhante, ou pior, os incluíam como coiteiros e a madeira comia de esmola, o sangue jorrava e a morte vinha a galope... Nas quebradas do Sertão baiano.

Adquira este através deste e-mail: joao.sousalima@bol.com.br

Fonte “Lampião em Paulo Afonso” – LIMA, João De Sousa. 2ª Edição (revisada e ampliada). Editora Fonte Viva. Paulo Afonso, BA. 2013

Foto Ob. Ct.

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06 dezembro 2016

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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05 dezembro 2016

LAMPIÃO, O CANGACEIRO - 3ª TIRAGEM DO LIVRO DE JOÃO DE SOUSA LIMA

Por João de Sousa Lima

VEM AÍ A 3ª E ÚLTIMA TIRAGEM DO LIVRO: LAMPIÃO, O CANGACEIRO, DE AUTORIA DE JOÃO DE SOUSA LIMA

PARA ADQUIRIR: (75)-988074138 -ZAP
joaoarquivo44@bol.com.br
joao.sousalima@bol.com.br
www.joaodesousalima.blogspot.com

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LIVROS DO GERALDO MAIA DO NASCIMENTO


ATENÇÃO: Novo livro do cangaço publicado: 

AMANTES GUERREIRAS: A Presença da Mulher no Cangaço, de Geraldo Maia do Nascimento, Natal-RN: Editora do Sebo Vermelho, 2015, 132 páginas. O pesquisador do cangaço, Geraldo Maia do Nascimento, também conhecido por GMaia, nascido em Natal e radicado em Mossoró, relança o Livro: AMANTES GUERREIRAS:..., agora em 2ª Edição, com o conteúdo ampliado, ou seja, com 132 páginas. O Autor faz uma compilação de quase 100 nomes de cangaceiras. O livro pode ser adquirido com o Professor Francisco Pereira Lima, em Cajazeiras-PB ou no Sebo Vermelho, em Natal-RN. - Carlos Alberto

No dia 17 de Agosto o professor Pereira estará  com esse excelente livro à disposição dos amigos, ao preço de R$35,00 
com frete incluso. 
Pedido: franpelima@bol.com.br


ADQUIRA LOGO O SEU:

MOSSORÓ NA TRILHA DA HISTÓRIA

ANOTAÇÕES


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DOCUMENTÁRIO O ÚLTIMO DIA DE LAMPIÃO (1975) - REDE GLOBO

https://www.youtube.com/watch?v=odeIANL68Dg&t=10s

Um dos melhores documentários já produzidos sobre os momentos finais da vida de Lampião, Maria Bonita e parte de seu bando. Fato ocorrido no dia 28 de julho de 1938 na Grota do Angico (Fazenda Angico) na época pertencente ao município sergipano de Porto da Folha, atualmente pertencente ao município de Poço Redondo/SE.

Direção: Maurice Capovilla
Narração: Sérgio Chapellin
Geraldo Antônio de Souza Júnior

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04 dezembro 2016

PRESENTEI UM AMIGO NESTE NATAL COM UM BELO LIVRO!

Por José Bezerra Lima Irmão

Caros amigos Antonio Oliveira, José Mendes Pereira, Antonio Edson Lima, Geraldo Júnior, Valdemir Valença, Wilma Maria, Marcia Filardi, Rezende, Cícero, Zé Tavares... enfim, todos os que se manifestaram sobre o meu livro: obrigado.

Já que estamos às vésperas do Natal, pense nisto: ao dar um presente, você, mesmo de forma inconsciente, deixa transparecer o que pensa da pessoa a quem está presenteando - denota se você a considera uma pessoa frívola ou uma pessoa inteligente. O melhor presente continua sendo um bom livro: Machado de Assis (Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas...); Jorge Amado (Gabriela Cravo e Canela, Mar Morto, Tenda dos Milagres, Tocaia Grande...); João Ubaldo Ribeiro (Viva o Povo Brasileiro, Sargento Getúlio...); Oleone Coelho Fontes (Um Jagunço em Paris); Antônio Francisco de Jesus (Os Tabaréus do Sítio Saracura, Tambores da Terra Vermelha, Os Ferreiros...); Prof. Vasko Vasconcelos (Busílis – o x da questão). 


Estou falando essas coisas porque também estou vendendo o meu peixe, o “Lampião – a Raposa das Caatingas”. Veja bem: seu pai, sua mãe, seu tio, sua tia, seu amor, seu amigo (inclusive seu "amigo secreto"), enfim, qualquer pessoa que tenha algum vínculo com a cultura e a história do sertão nordestino certamente adorará receber neste Natal uma obra que, mais do que a simples história do rei do cangaço, vem sendo considerada pelos estudiosos do tema como sendo uma síntese da história do Nordeste na virada do século XIX até a metade do século XX. 

A história do Nordeste resume-se a esses três personagens: Lampião, Padre Cícero e Antônio Conselheiro. A leitura desse livro, espero eu, fará com que o Natal da pessoa presenteada se prolongue por mais tempo, durante o Ano Novo, já que a obra tem exatamente 736 páginas. 

Para adquirir o livro “Lampião – a Raposa das Caatingas”, por favor entre em contato com o professor Francisco Pereira Lima franpelima@bol.com.br

Para redução do custo do frete, informo que o professor Francisco Pereira Lima é estabelecido em Cajazeiras, Paraíba, e Ana Cecília Correia Lima é estabelecida em São Paulo. 

Desculpem se esta mensagem saiu travestida de “comercial”. 

Um abraço a todos. 

Feliz Natal! Boas Festas! E que em 2017 e nos anos vindouros se mantenha sempre acesa a chama do interesse pela história e pela cultura do nosso querido Nordeste. A melhor forma de demonstrarmos amor à nossa terra é estudando a sua geografia e a sua história.

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MARTINS DE VASCONCELOS UM ENTUSIASTA DA LITERATURA


José Martins de Vasconcelos nasceu a 11 de novembro de 1874, no município de Apodi e era considerado um entusiasta da literatura e do jornalismo. Em 1915 fundou o primeiro jornal, intitulado “A Crise”. Mas, em 15 de novembro de 1916, ele daria um salto além de seu tempo com a criação do periódico O Nordeste, que circularia até o dia 8 de fevereiro de 1934. Com o Nordeste, Martins de Vasconcelos fez carreira como jornalista. Mas nada começou assim, do nada. 

Geraldo Maia do Nascimento

O historiador Geraldo Maia no artigo Martins de Vasconcelos, publicado no jornal cultural Clandestino, em janeiro de 2004, relata que “aos 11 anos de idade, Martins de Vasconcelos muda-se para Mossoró a fim de tentar a vida. Aqui chegando, fez de tudo, moleque de recados, vendedor de jornais (numa primeira, depois incurável convivência do seu interesse maior). Tinha um objetivo na vida: sabia que o destino de quem não sabia ler era ser vendedor, de tabuleiro na cabeça. Isso o aterrorizava. E foi esse medo que o fez adquirir uma gramática e um dicionário, na esperança de desvendar o mistério do abecedário.

Martins de Vasconcelos se destacou no cenário cultural do município juntamente como escritores como: Raul Caldas, Vicente de Almeida, Eufrásio de Oliveira, Eliseu Viana Dário de Andrade, Mário Negócio, Américo de Oliveira Costa, Milton Pedrosa, Manoel João, Amâncio Leite, Manuel Assis, Raimundo Nonato, dentre outros.

Segundo o historiador Geraldo Maia “a redação do jornal era sua tenda de trabalho, sua cachaça, o vício de sua vida”, como declarou o escritor Raimundo Nonato, que como amigo, o tratava de Zé do Norte. Manteve-se sempre atento às dificuldades enfrentadas pelo município e se notabilizou, entre outras coisas, pela defesa do meio ambiente, pelo estímulo à atividade cultural e pelo carinho que dedicava às figuras que davam relevo à cultura mossoroense. Ele, um autodidata, era devorador de livros. E toda sua atividade jornalística se marca pela produção de textos, de impressionante qualidade. Colaborou com os jornais da terra, até mesmo em jornais literários e estudantis, feitos de forma manuscrita”.

Historiador Raimundo Nonato

Ele também incentivou jovens poetas e publicou livros de poemas e contos. São de sua autoria “Saltério da Saudade” (Poesia 1905), e “Renovos D’alma” (Poesia, 1906), entre outros. O jornalista faleceu em Mossoró, a 22 de dezembro de 1947. Hoje, a travessa localizada ao lado da gráfica O Nordeste, no Centro, possui o seu nome, mas é conhecida também como Beco da Imprensa.

Fonte: Gazeta do Oeste
22 de Janeiro de 2006
Digitado e ilustrado por José Mendes Pereira

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CANGAÇO - OS SUBGRUPOS.

   Por Abdias Filho Tudo no cangaço atendia a uma necessidade ou estratégia. É o caso da divisão do grande bando em diversos subgrupos, semp...