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Resultados da pesquisa

09 julho 2019

O CANGACEIRO BRONZEADO


Clique no link abaixo e leia algo sobre o ataque dos cangaceiros à Mossoró


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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados. 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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08 julho 2019

MORREU JOÃO GILBERTO O CRIADOR DA BOSSA NOVA


Morreu hoje 06/7 João Gilberto, baiano aos 88, lenda da música internacional que criou a bossa nova.Descanse em paz RIP. 

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06 julho 2019

QUEM TINHA MAIS CORAGEM NO QUE SE REFERE À TRAIÇÃO, O CANGACEIRO CONQUISTADOR, OU A CANGACEIRA CONQUISTADA?

Por José Mendes Pereira

Muito difícil de uma explicação, porque o risco que corria o pau, corria o machado, mas, se analisarmos bem direitinho, a cangaceira conquistada era mais corajosa do que o cangaceiro conquistador.

No mundo cangaceiro do Nordeste Brasileiro os pesquisadores e escritores registraram algumas traições de cangaceiras, e até hoje, não se sabe o porquê de suas traições, vez que elas sabiam que no livro de código criado pelo proprietário da “Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia”, o rei do cangaço e respeitado capitão Lampião, a mulher, de forma alguma, podia trair o seu companheiro, enquanto estivesse fazendo parte da sua empresa. Se desrespeitasse o código da empresa, seria severamente punida, e a punição, nada mais era ser assassinada pelo seu companheiro, ou pelos seus colegas que pertenciam à empresa.

Tenho notícias de algumas traições de cangaceiras e findaram sendo mortas pelos seus companheiros. Uma delas foi a Lili.

Segundo o escritor Alcino Alves Costa - http://cariricangaco.blogspot.com.br/2012/01/existia-amor-no-cangaco-por-alcino.html - após ser companheira de Lavandeira e de Mané Moreno, a caboclinha do Juá, lá na vastidão do Raso da Catarina, se acamaradou com o temido cangaceiro Moita Braba. Mesmo assim, sabendo que seu companheiro era portador de uma periculosidade extremada, Lili não temeu em coabitar com o cangaceiro Pó-Corante. Eis que um dia ao retornar de mais uma razia, ao chegar ao coito, Moita Braba encontrou a sua Lili nos braços de Pó-Corante. O desalmado cangaceiro não pestanejou, puxou sua arma e disparou vários tiros em sua infeliz e traidora companheira, matando-a instantaneamente.

Àquela vida vivida e sofrida pelas mulheres dentro dos serrados e sem liberdade fez com que algumas delas deixassem de amar os seus companheiros, e tentaram amenizar esta solidão nos braços de outros homens, assim fez a cangaceira Lídia que se apaixonou pelo cangaceiro Bem-te-vi, e vez por outra os dois escapuliam em direção às matas, pra viveram um romance amoroso, até que um cangaceiro de alcunha Coqueiro descobriu e não quis calar, revelando ao seu companheiro Zé Baiano, e sem perdão, ele a assassinou no coito a pauladas.

Um outro caso registrado foi o amor vivido pela cangaceira Cristina que era companheira do cangaceiro Português. Esta o traiu com o cangaceiro Gitirana, mas foi castigada, foi assassinada a facadas por Luiz Pedro, Candeeiro e Vila Nova.

Afirmam os historiadores que Maria de Pancada era a que mais traía o seu companheiro Pancada. Era fogosa ao estremo, e viu, gostou, já estava preparada para um novo acasalamento. Não temia um tico o seu companheiro que vivia mal-humorado. Ela não estava nem aí. Também existem informações que a dona Dulce Menezes também teria traído o seu companheiro Criança, mais isso aconteceu quando não estavam mais no cangaço.


E Maria Bonita traía o seu companheiro o rei Lampião?

Existem histórias fundidas por pessoas que não têm nenhum compromisso com a verdade, afirmando que Maria Bonita tinha caso amoroso com o cangaceiro Luiz Pedro, mas todos os remanescentes de Lampião quando eram entrevistados pelos pesquisadores, escritores, repórteres e jornalistas sobre esta possível traição, as respostas eram sempre as mesmas que: em nenhum momento Maria Bonita traiu Lampião com o cangaceiro Luiz Pedro, e muito menos com nenhum deles. E ainda respondiam que todos os cangaceiros respeitavam muito Maria Bonita. Quando falavam diretamente com ela a chamavam de dona Maria, e quando se referiam a ela, chamavam-na de dona Maria do Capitão. 

Não precisa mais duvidar de quem com ela conviveu. Todos poderiam até mentirem e criarem conversas não existentes, já que ela não mais existia. Mas não! Eles respondiam só afirmando o respeito que  toda cangaceirada tinha com Maria Bonita.  

Durante muitos anos eu trabalhei na Escola Estadual José Martins de Vasconcelos aqui em Mossoró, com o pastor Antonio Teixeira, e que sempre ele me dizia: “O homem quando sai da casa de uma "adúltera", e se ele cheirar o colarinho da sua camisa, tem cheiro de defunto, de velório”. Não todos, mas em alguns casos, têm! É o caso destas mulheres que mesmo sabendo que a coisa poderia se tornar em mortes, defuntos, mesmo assim, elas traíram os seus companheiros. 

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04 julho 2019

UM SOUVENIR QUE VEIO DA FAZENDA GUARIBAS (PORTEIRAS/CE) DO DESTEMIDO CHICO CHICOTE. APONTADO COMO UM DOS CORONÉIS MAIS VALENTES QUE SE TEM NOTÍCIA NA HISTÓRIA


Essa pedra (Foto) contendo um fóssil foi encontrada nos escombros da casa localizada na Fazenda Guaribas, que no passado pertenceu ao famoso coronel Chico Chicote e foi a mim gentilmente presenteada pelo amigo José Francisco Gomes de Lima.

Para vocês terem uma melhor ideia sobre o que aconteceu no local onde a pedra foi encontrada leiam o texto abaixo. (Geraldo Antônio de Souza Júnior).

Texto: Jaqueline Aragão Cordeiro.

O FOGO DAS GUARIBAS.

Texto: Jaqueline Aragão Cordeiro.

“O Fogo das Guaribas” refere-se à mais violenta batalha ocorrida no Ceará, no município de Porteiras, tendo como protagonista o considerado mais valente de todos os coronéis do sertão do Cariri, Francisco Lucena, conhecido por “Chico Chicote”, que não era propriamente um cangaceiro, mas um daqueles valentões típicos da sociedade sertaneja de 1920, no sul do Ceará.

“Nascido em 7 de Janeiro de 1879, filho mais jovem do Capitão Francisco Pereira de Lucena, se destacava dos demais irmãos pela rebeldia e total desapego á autoridade constituída. De cor alva, olhos castanhos claros, cabelos pretos, esbelto, espadaúdo, estatura regular, usava bigodes e só falava gritando. Nada o atemorizava. Desafiava oficiais e soldados de “volantes” policiais. Certa vez, em casa de João Anselmo e Silva, investia de chibata em punho contra o Padre Raimundo Nonato Pita, pelo simples fato de o sacerdote haver convidado, em sua presença, o dono da casa para uma conversa em particular. No dia seguinte, porém, mandava pedir desculpas ao Padre Nonato. Algumas vezes, costumava deitar-se numa rede e mandava dois “cabras” cortarem as cordas. Saltava, então, com a agilidade felina e caia em pé”. Chicote era, como se vê, um verdadeiro gato, um felino. Implacável para os inimigos, mostrava-se de uma lealdade a toda prova com os amigos.

Confundiam-se, é claro, pela insolência e coragem com os bandoleiros encouraçados que infestavam o vale do Cariri e o alto sertão de Pernambuco e Paraíba, que faz fronteira com o Ceará. Pertencia Chico Chicote a uma das mais antigas e tradicionais famílias de Brejo dos Santos, terra do grande historiador cearense Padre Antônio Gomes de Araújo.

Mas, acabou enfrentando uma das paradas mais duras da história sangrenta do Nordeste. O Coronel José Amaro, um potentado local, deu prazo a um inimigo para sair de Brejo dos Santos. Tomando as dores do escorraçado, foi o próprio Chicote quem acabou intimidando o coronel a abandonar o município. O coronel foi para o sertão de Pernambuco, lá morreu sem pôr mais os pés em Brejo dos Santos. A família de Amaro não perdoou essa de Chicote e começou a luta entre Amaros e Lucenas.

O irmão de Chico Chicote, era o prefeito de Brejo Santo, Quinco Chicote, e por muitas vezes precisou usar toda a força política e ainda amargar alguns dessabores em função da ação truculenta do irmão rebelde. Em determinado momento lideranças de Brejo Santo enviaram telegrama ao Presidente do Ceará; Moreira da Rocha; com queixas contra Chico Chicote, e pediam providências às forças do estado. Ato contínuo o mandatário maior do estado designou a volante do tenente José Bezerra, estacionada em Jardim, para atender ao pleito lhe enviado. O Tenente José Bezerra havia partido de Brejo Santo dizendo aos quatro ventos que iria em perseguição a Lampião, que de fato se encontrava ali perto, também na Serra do Araripe; Entretanto naquela madrugada do dia 1 de fevereiro de 1927, a volante seguiu direto para o sítio Salvaterra, com o intuito de efetivar o primeiro “acerto” daquela empreitada: Matar Antônio Gomes Granjeiro; crime encomendado pela família Salviano, inimiga de Chico Chicote e que se encontrava sob a proteção do poderoso Zé Pereira de Princesa.

Depois seguiram para a casa de Chicote, que trabalhava no campo, quando sua casa foi cercada pela “volante” do tenente José Gonçalves Bezerra. Um amigo de Chicote, de nome Joaquim Morais, o primeiro a tentar resistir, foi logo morto. Duas outras “volantes”, uma pernambucana e outra paraibana, que se achavam próximas, inclusive reforçadas por cangaceiros da família Salviano, inimiga de Chicote, vieram reforçar o cerco. Foi uma das brigas mais “feias” daqueles tempos do cangaço. Mais de quatrocentos soldados e cangaceiros investiam furiosamente contra a residência de Chico. Combate furioso. Lampião, que se achava nas imediações com seu bando, num lugar chamado Malhada Funda, no cinto do Chapadão Araripano, assistiu e se deliciou com a resistência oposta por Chico e seus poucos “cabras” aos soldados e cangaceiros de três estados. E comentou: “Se Chicote fosse meu amigo eu estava lá…”

Quando a polícia penetrou na casa de Chicote, que já brigava sozinho, pois tinha perdido seus “cabras”, encontrou o valente de joelho em terra, amparado à parede, na posição de atirar, com o derradeiro cartucho na culatra do rifle. A pele do seu corpo inteiramente negra e o rosto, as mãos e os braços ainda sujos da fumaça da pólvora, constatam a prova das 36 horas de fogo intenso.

O cerco da casa de Chico Chicote, um dos episódios mais famosos da crônica cangaceira do Nordeste, deu-se no sítio Guaribas, propriedade do atacado. No auge do combate, um “cabra” de Chicote, de nome Caipora, a quem o valente aconselhara a abandonar a refrega e salvar-se, mostrou-lhe sua lealdade com essas palavras: “Eu sempre lhe disse que no lugar onde lhe matassem o meu cadáver seria encontrado a duas braças do seu. Agora, chegou a hora de cumprir a minha palavra.”E continuou, ao lado do amigo, a mandar bala contra os quatrocentos homens das “volantes” de 3 estados até serem mortos naquele dia.

Fontes de pesquisas:

- Portal da história do ceará
- Blog Cariri Cangaço

03 julho 2019

BRASIL FOI MACHO

Clerisvaldo B. Chagas, 3 de julho de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica; 2.138

Creio de verdade que o amor que o santanense tem pelo Ipanema, o arapiraquense tem pelo ASA, o palmeirense pelo CSE, o torcedor de Penedo pelo Penedense e assim cada qual ama o se clube. Foi com o jogo de ontem entre Brasil e Argentina que assoberbou a lembrança do “Canarinho do Sertão”. Para uma Seleção, cujos torcedores estavam ressabiados, tudo superou, mostrou personalidade e empolgou. E a lembrança do Ipanema veio pela equipe aguerrida na segunda metade do século XX, com seu grande torcedor chamado de número 1. Otávio Marchante, homem rude de voz grossa e querido por todos na cidade, rodeava o campo inúmeras vezes durante uma partida, gritando: “Bola rasteira, menino!”. E no mesmo embalo sempre apresentava ao adversário o jogador que lhe barrava a jogada: “Esse aí é Joãozinho...”.
MINEIRÃO. (FOTO: UOL ESPORTE).

Imaginamos o torcedor Otávio correndo pelo Mineirão, gritando loucamente, gesticulando, ofertando um espetáculo à parte no partidaço Argentina X Brasil. Não há no mundo uma coisa que não puxe outra em nosso pensamento, provando assim que tudo é interligado. Nada de mais comparar a grandeza da Seleção Brasileira com o desconhecido time da minha cidade. Desconhecido para a dimensão do Brasil, mas que levanta em nós as mesmas emoções quando acompanhamos sua trajetória. Não sendo uma cidade industrial, dificilmente uma diretoria consegue manter um time de futebol em nível elevado para competir. Infelizmente o nosso Ipanema faz parte dessa realidade.
Fora da primeira divisão esse ano, quem sabe se não voltará ano seguinte! Tristeza e lembrança de um lado, alegria nacional de outro, vamos vivendo e comparando os polos. O chato e falador “mais do que o homem da cobra”, Bueno, dessa feita foi até razoável, pois é insuportável querendo sempre roubar o espetáculo para si. Às vezes tenho que deixar a televisão no “mudo” para não ouvi-lo. Ah, como preferiria Otávio Marchante estimulando a torcida e gritando: “Aí é Firmino, aí e Jesus, Cebolinha!...“. “Bola rasteira, menino”.
Valeu Brasil! Alegrou o mundo.
Menos a Argentina.
Louvada seja a raça brasileira.

02 julho 2019

A ESPINGARDA VAI CANTAR PELA CANTIGA VELHA!

Do acervo do pesquisador do cangaço José João Douza

Em março de 1926, Lampião recebeu do Batalhão Patriótico de Juazeiro do Norte a patente de capitão. Também trocou os rifles 44 dos cangaceiros por fuzis-máuser tipo 1908, e ainda recebeu 400 balas para cada cangaceiro. Na passagem por Jardim - CE, Lampião mandou o ferreiro Mestre Zuza encurtar o cano dos fuzis da tropa, transformando assim em mosquetões. Quando Lampião soube que os oficiais de Pernambuco não respeitaria sua patente, e que as volantes continuariam lhe perseguindo, exclamou: - É.... Então a espingarda vai cantar pela cantiga velha! E cantou mesmo..., segue abaixo, uma relação das ocorrências mais audaciosas praticadas pelo bando de Lampião no Estado de Pernambuco, no ano de 1926.

Em 23 de fevereiro de 1926, antes de receber as armas de Juazeiro, matou o velho inimigo José Nogueira, na fazenda Serra Vermelha, município de Vila Bela, atual Serra Talhada.

Em 16 de abril, invade Algodões, dando-se espancamentos e estupros. Em 07 de maio, invade Triunfo, estando o grupo sob o comando imediato de Sabino.

Em 01 de agosto, ataca novamente e incendeia a fazenda Serra Vermelha, matando duas pessoas, exterminando gado e apiário.

Em 14 de agosto, interrompe as comunicações telegráficas, cortando fios e incendiando postes em Vila Bela.

Em 19 de agosto, invade a cidade de Tacaratu com 90 homens, pondo cerco à casa Manuel Vítor da Silva, que resiste heroicamente a doze horas de combate, findando por fugir com um irmão gravemente ferido.

Em 26 de agosto, ataca a fazenda Tapera, Floresta, matando 13 pessoas de uma mesma família, os Gilos, à frente de 120 cabras.

Em 02 de setembro, invade Cabrobó à frente de 105 bandoleiros, sob toque de corneta e em perfeita formação militar, hospedando-se na casa do chefe municipal, em cuja companhia, após o almoço, passa em revista os alunos da escola local, formados em sua honra.

Em 06 de setembro, invade Leopoldina (atual Parnamirim), fuzilando quatro residentes, saqueando o comércio, a mesa de renda (coletoria), e destruindo o telégrafo.

Em 01 de outubro, à frente de 126 homens, põe em fuga a força pernambucana que se defronta com o grupo, próximo a Floresta.

Em 11 de novembro, combate com a força pernambucana na fazenda Favela, Floresta, resultando dez soldados mortos e sete feridos.

Em 24 de novembro, sequestra os viajantes das empresas Souza Cruz e Standard Oil Company (ESSO), exigindo dezesseis contos de réis de resgate, sob pena de morte.

Em 25 de novembro, mata de José de Esperidião e bota fogo em sua residência na fazenda Varzinha, município de Vila Bela.

Em 26 de novembro, ocorre a famosa batalha na Serra Grande, a maior da história do cangaço. Lampião enfrenta uma tropa de aproximadamente 300 policiais, com apenas noventa cabras. A tropa, ao final perde um total de 20 soldados, a intensa troca de tiros estendeu-se das 8h30 às 17h45, quando a polícia abondonou o campo de batalha.

Em 12 de dezembro, na localidade Juá, destrói a tiros cento e vinte e sete bois do fazendeiro Joaquim Jardim, estabelecido em Floresta.

Fontes:
Lampião, seu tempo e seu reinado, de Frederico Bezerra Maciel
Guerreiros do Sol, de Frederico Pernambucano de Mello.


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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...