Por José Mendes Pereira
14 janeiro 2022
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13 janeiro 2022
ENTREGA DE CANGACEIROS 1940.
Por Rubens Antonio.
Salvo melhor juízo... Identificando:
À frente, à esquerda, Saracura (Benicio Alves dos Santos), tendo atrás sua companheira Flauzina (Flauzina Alves de Lima); A menina à frente de Saracura é Maria Eunice, filha de Flauzina com o cangaceiro “Zezé”, então já falecido.
Centro esquerda Patativa (Antonio Pedro da Silva), tendo atrás Zephinha (Josepha Maria de Jesus).
No centro atrás Deus–te–guie (Domingos Gregorio dos Santos).
Na frente, no centro, Labareda (Ângelo Roque dos Santos), tendo à direita atrás, ao lado de Deus–te– guie, e sua companheira Ozana (Anna da Conceição).
À direita, Jandaia, (Manoel Raymundo da Silva) com Josepha (Josepha Maria da Conceição) atrás, na extrema direita de pé.
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12 janeiro 2022
PADRE CÍCERO À DIREITA DA FOTO.
Por Brazil Imperial
A Mais Antiga Fotografia de Cícero Romão Batista (1844-1934), o Padre Cícero, antes de sua ordenação sacerdotal (cerca de 23 anos; a direita), com um colega do Seminário da Prainha, Fortaleza, Ceará, 1867. Fonte: Arquivo de Renato Casimiro e Daniel Walker
Em 1860, Cícero foi matriculado no colégio do renomado padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras, na Paraíba. Aí pouco demorou, pois a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera em 1862, obrigou-o a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das irmãs solteiras.
A perda do pai trouxe graves problemas financeiros à família. Em 1865, aos 21 anos, entrou no seminário em Fortaleza.
Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870, com 26 anos. Voltou para Crato, à espera de uma paróquia para liderar. Nesse tempo, lecionou Latim no Colégio local.
Em sua incansável atividade pastoral, pregava, aconselhava, dava confissões e visitava a comunidade. Nesse período ocorreu a grande seca no Nordeste brasileiro (1877-1879). Em breve conquistou a simpatia do povo, liderando a comunidade e moralizando os costumes, como os excessos de bebedeira e a prostituição. Sua obra se expandiu e padre Cícero precisou recrutar mulheres solteiras e viúvas, organizando e exercendo sua autoridade sobre uma irmandade leiga, formada por beatas, que o ajudava nas atividades pastorais.
Padre Cícero foi o maior benfeitor e a figura mais importante da Cidade de Juazeiro. Ele a fez crescer transformando-a na mais importante do interior do Ceará. Os bens que ele recebeu em vida foram doados para a Igreja, principalmente para os salesianos que ele próprio levou para Juazeiro. Fonte:
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11 janeiro 2022
O EX-CANGACEIRO VOLTA SÊCA CONTA COMO OUVIU A HISTÓRIA DE ARVOREDO.
Por Na Rota do Cangaço.
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10 janeiro 2022
1926 - BAHIA - A PRIMEIRA INCURSÃO
Do acervo do professor, escritor e pesquisador do cangaço.
14 de setembro de 1926, no “Diario da Bahia”:
LAMPEÃO INVADE A BAHIA
Communicações telegraphicas de ultima hora informam, com segurança, que o terrivel bandoleiro Lampeão atravessou o S.Francisco no logar denominado Barrinha, penetrando no municipio de Curaçá onde prendeu o coronel Joviniano e membros da familia Ribeiro, depredando e incendiando as propriedades dos que se reccusam attender ás suas criminosas exigencias de dinheiro – Telegramma do cel. Raul Coelho, Intendente de Curaçá confirma os informes acima, sollicitando providencias – Pelo 1° trem de hoje seguirá para aquella zona mais um forte contingente da força policial.
O bandido Lampeão
continúa em territorio bahiano
A sua columna é de 180 cavallarianos
A familia sertaneja continúa seriamente ameaçada em sua tranquilidade, nos seus haveres e na sua honra, ante a perspectiva de depredações e outras possiveis praticas infames do bandido Lampeão e sua gente.
Sabe–se que o destemeroso scelerado, ora no solo bahiano e já depredando–o, com a violencia que lhe é habitual, desenvolve os seus ataques com cavallarianos em numero de 180, de modo a tomar o mais rapida possivel toda a sua acção aggressiva e fugindo para evitar qualquer movimento de contra ataque ás suas forças.
O governo do estado não cessa de tomar todas as providencias possiveis, enviando fortes contingentes policiaes, no intuito de rechassar a terrivel horda de bandoleiros.
De Joazeiro, recebemos, hontem, mais o seguinte telegramma:
JOAZEIRO, 14 – Acabo de receber o seguinte telegramma de Curaçá:
– Positivo vindo de Orocó, diz que Lampeão está ali. Minha loja foi destruida. Grupo atravessando rio. Assignado. Barreirinho.
Lampeão promette invadir Curaçá e outros portos.
Reina o pavor.
Resta confiarmos medidas urgentes do governo.
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15 de setembro de 1926, no “A Tarde”:
É O FLAGELLO DOS SERTOES DO NORTE
Lampeão atravessa a fronteira bahiana
MAS A POLICIA EM NUMEROSOS CONTINGENTES, CORRE-LHE NO ENCALÇO
Lampeão é o typo do nosso bandido nordestino, vagamente romantico e religioso até a superstição, matando e roubando com o rosario numa mão e o punhal na outra.
Em constantes razzias pelas regiões despoliciadas, constituem esses bandoleiros um flagello como são as seccas ou as enchentes, as febres epidemicas, males esses de origem commum, oriundos que são todos eles da nossa civilização defeituosa, da vagarosa e difficil penetração.
O sertanejo acceita-os todos, resignadamente, oppondo-lhes fraca resistencia, confiando na justiça e no amparo do governo, que nunca lhes falta, mas que por força da propria organisação politica, não é de molde a extirparl-os radicalmente, restabelecendo nesses rincões hostis, um regimen de ordem e continuada garantia do trabalho.
Lampeão, bandido a muitos annos, mas de celebridade recente, pode se orgulhar de um triste titulo – o de mais temido e poderoso pelo numero de capangas arregimentados, de quantos correm nos sertões do Nordeste. As suas victimas não mais numerosas que as figuras do seu bando. É esse salteador de estradas, rude e valentão, desconfiado e astuto, que dorme na campina, tendo o sellim por travesseiro, cheios de bentinhos e rezas cujo contato pensa absolver de todos os crimes – que acaba de invadir a Bahia, cahindo como uma tromba sobre as populações inermes, cujos haveres e vidas estão desgarantidos.
Immediatamente avisado, o chefe de Policia da Bahia não demorou em attender os appellos.
É claro que essas providencias por mais promptas fossem ordenadas, não evitarão os primeiros damnos, as primeiras lagrimas dos que assistem as scenas de vandalismo. Mas elles serão escorraçados como já teem sido de outros logares, até que melhor occasião se offereça para um cerco em regra, com a captura final.
A policia da Bahia, no particular, - e é justo que se diga – se moveu com uma presteza elogiavel.
O primeiro rebate veio de Santo Antonio da Gloria. Immediatammente partiram, com aquelle destino, um contingente de 100 homens, via Propriá, sob o commando do capitão Côrtes e mais dois, com menores efectivos, sob as ordens do tenente Alfredo Gomes e outro official. O governo utilizou assim novas forças, de preferencia a utilizar as do contingente do tenente-coronel Pedro, em outra missão qual a de combater os revoltosos e portanto subordinado ao commando supremo do general Mariante.
Ainda em defesa das populações ameaçadas por Lampeão, segue, hoje, um reforço de 100 homens, sob a direcção dos tenentes Hermogenes Pires e Othoniel dos Santos Lima.
UM APPELLO DESESPERADO
De Joazeiro, recebemos, hoje, mais o seguinte telegramma.
JOAZEIRO, 14 – Acabo de receber o seguinte telegramma de Curaçá:
“Positivo vindo de Orocó, diz que Lampeão está ali. Minha loja foi destruida. Grupo atravessando rio. Lampeão promette invadir Curaçá e outros pontos. Reina grande pavor. Resta confiarmos medidas urgentes do governo.” ( Do correspondente)
SANTO ANTONIO DA GLORIA JÁ ESTÁ TRANQUILLO
O sr. governador do Estado recebeu hontem esse despacho agradecendo as providencias tomadas:
“SANTO ANTONIO DA GLORIA, 14 – Em nome do commercio do povo, agradeço a Vossencia a presteza das providencias para guarnecer esta localidade, contra a imminente invasão do bandido, estabelecendo a tranquilidade. A população está satisfeita com a disciplina modelar do bravo Capitão Arthur Côrtes. Saudações. – Heron Carvalho, Intendente.”
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16 de setembro de 1926, no “Diario da Bahia”:
O famigerado bandido Lampeão
abandona o territorio bahiano
Segundo uma pequena nota hontem dada á publicidade pelos nossos dignos confrades da “A Tarde”, o sr.dr. Madureira de Pinho, Secretario de Policia e Segurança Publica, recebeu o seguinte telegramma:
“Grupo bandido Lampeão voltou Pernambuco. População calma. Saudações Manoel Jacome, delegado policia.”
Embora não saibamos do nome da localidade de onde procedeu o referido despacho, podemos affirmar que partiu da zona ameaçada pela incursão do perigoso bandoleiro.
Está de parabens o sertão bahiano, de parabens está toda Bahia.
Esse recúo de Lampeão e sua gente, figuras de grande ousadia e habituada a encarar situações difficeis, enfrentando contingentes policiaes e lutando com certo destemor, não pode ter sido determinada senão em virtude das providencias ultimamente tomadas e representadas pela remessa immediata de forças numerosas para repelir e rechassar o grupo invasor, forçando–os a contra marchas para alem das fronteiras do Estado.
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09 janeiro 2022
LIVRO DO DR. ARCHIMEDES MARQUES.
Sobre a sua obra, vejamos o que diz o autor, em poucas palavras:
A história de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo.
Laranjeiras, a histórica e linda Laranjeiras dos amores e horrores, não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor.
Boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico. Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço.
08 janeiro 2022
TRILOGIA DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO.
Por José Bezerra Lima Irmão
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
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Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:

VAMOS AO CASAMENTO DE ANGÉLICA FERREIRA DA SILVA, IRMÃO DE LAMPIÃO?
Por José Mendes Pereira Angélica é a 2ª. da esquerda para a direita Vamos ao casamento da irmã de Lampião Angélica Ferreira da Silva com V...
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Por Lindomarcos Faustino Carlos Skalarck O Relembrando Mossoró vem comunicar o falecimento do radialista Carlos Skalarck. Nossos sentiment...
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Por Robério Santos Amigos e amigas que estão assistindo Guerreiros do Sol, todos os atores estão de parabéns, a um nível que até os figu...
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Por Histórias do Brasil Cangaceiro "Alecrim", vulgo de Pedro Vieira da Silva. Posto em "liberdade vigiada", em 1935, ...



