23 janeiro 2022

JURITI UM CANGACEIRO DE LAMPIÃO

  Por Kinko Peregrine

https://www.youtube.com/watch?v=x7lnFUIotWo&ab_channel=KinkoPelegrine

JURITI UM CANGACEIRO DE LAMPIÃO VEJA OUTROS TEMAS https://www.youtube.com/channel/UCPtq...

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22 janeiro 2022

ENTREVISTA COM ISAÍAS ARRUDA.

  Por Nas Pegadas da História

https://www.youtube.com/watch?v=MwiDHAPTSHE&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIA

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ASA BRANCA

Por José Mendes Pereira

Antonio Luiz Tavares - * Cajazeiras (PB), 10/01/1902 + Mossoró (RN), 02/11/1981

Este cangaceiro que ele fala no vídeo é Antonio Luiz Tavares que foi cangaceiro de Lampião. Ele também estava na invasão à Mossoró, na tarde de 13 de junho de 1927. Ele é natural Cajazeira do Rio do Peixe.

Antonio Luiz Tavares era o verdadeiro nome do ex-cangaceiro “Asa Branca”. Filho de Antonio Luiz e de dona Maria da Conceição. Ele natural de Cajazeiras do Rio do Peixe, no Estado da Paraíba. Nasceu no dia 10 de Janeiro de 1902 e faleceu de problemas cardíacos em Mossoró, no dia 02 de Novembro de 1981, sendo que os seus restos mortais repousam no Cemitério São Sebastião em Mossoró, aos fundos do túmulo de José Leite de Santana, o ex-cangaceiro Jararaca. 

Antonio Luiz Tavares ficou órfão de pai aos dois meses de vida, quando um sujeito assassinou o seu patriarca. Depois de crescido e de compreender a causa de sua orfandade, já que o assassino  era protegido de um chefe político de Cajazeiras do Rio do Peixe, e não fora punido, Asa Branca vingou o crime, quando ainda tinha 13 anos de idade.

Com medo de ser preso ou talvez morto dentro da cadeia, já que ainda não tinha maioridade, e como se defender de abusos  por policiais, o jeito foi fugir daquela região, procurando lugar para se ocultar das autoridades militares e judiciais.

Em 1922, um ano depois do seu primeiro crime, Lampião fez uma visita à propriedade em que ele estava recolhido, e lá o encontrou. Ao ver que ele gostava de armas de fogo, logo o convidou para participar da sua saga. Não tendo outra solução, foi obrigado a aceitar o convite e entrar no bando, e nele o menino foi apelidado de Asa Branca, cujo o levou para sua cova,  deixando o nome de batismo para traz.

O ex-cangaceiro do bando de Lampião passou cinco anos com o grupo, praticando de todos os assaltos que o bando fazia. Participou do assalto a Apodi, e outros e outros, e esteve no ataque a Mossoró, atirando contra a trincheira da Estrada de Ferro.

Logo após a frustrada invasão a Mossoró, Asa Branca foi preso pela polícia do Ceará, e recambiado para Mossoró, quando foi condenado pelo então promotor Abel Freire Coelho, a cumprir uma pena de 10 anos.

Segundo o jornalista Tomislav Femenick, certa vez o ex-cangaceiro foi convidado para participar de uma reunião no Rotary Clube de Mossoró, e lá se encontrou com Abel Freire Coelho, é  que lá no ambiente, acusador e acusado trocaram apertos de mãos, como se nada tivesse acontecido.

O acusado “Asa Branca”, mesmo tendo passado tanto tempo por traz das grades, não guardou ódio do seu acusador. 

O jornalista Tomislav Femenick disse em um dos seus artigos que  Asa Branca, era conhecido como um cangaceiro de bons modos e de trato amável. Porém, enquanto permaneceu no bando, ele vivenciou todas as peripécias que faziam parte do cotidiano dos cangaceiros: ataques, saques, sequestros, mortes, agruras e, também, fugas.

CASAMENTOS

O ex-cangaceiro Asa Branca fez matrimônio por duas vezes. Ainda na Cadeia Pública de Mossoró casou-se pela primeira vez com dona Sebastiana Venâncio. Ela natural de Mossoró, e com ele teve três filhos, os quais são: José Luiz Tavares, Jeová Luiz Tavares e Dijanete Luiz Tavares. Mas posteriormente o casamento foi de água abaixo, quando os dois resolveram não mais conviverem juntos, e cada um procurou o seu destino.

O segundo casamento foi realizado com dona Francisca da Silva Tavares. Natural de Brejo do Cruz, no Estado da Paraíba. Ela nasceu no dia 21 de Novembro de 1937, e é  filha de Máximo Batista de Araújo e de Dona Severina Guilermina Silva, ambos paraibanos. Mas o casamento com dona Francisca da Silva, só aconteceu dezessete anos depois que ambos já viviam juntos.

Com o ex-cangaceiro de Lampião, Dona Francisca da Silva Tavares teve nove filhos, e destes, apenas quatro estão vivos, os quais são:

Antonio Esmeraldo Tavares – O Cride, nascido no dia 10 de Novembro de 1957, na cidade  de São Bento, no Estado da Paraíba. Tem como profissão, motorista.

Francisco Tavares da Silva, nascido no dia 14 de Abril de 1959, na cidade Caridade, no Estado do Ceará. Este foi assassinado aos 24 anos de idade, por um primo, por coisas banais.

Maria Gorete Tavares Barbosa, nascida no dia 1º. de Junho de 1960, em Caridade, no Estado do Ceará. Esta exerce a profissão de artesã de Biscuit.

Maria da Conceição Tavares da Silva, nascida no dia 25 de Fevereiro de 1963, em Caridade, no Estado do Ceará. Exerce também a profissão de artesã de Biscuit.

Máximo Neto Batista, nascido no dia 04 de maio de 1964, em Caridade, no Estado do Ceará. Reside atualmente em São Paulo e exerce a profissão de Motorista.

Os demais filhos do casal não foram citados aqui, porque faleceram ainda criancinhas.

Como  Francisca da Silva Tavares conheceu o “Asa Branca”

Nos ano de 1954, dona Francisca já era casada e mãe de um filho. Mas nesse período ela contraiu uma doença, ficando por alguns meses  sem andar. Procurando recursos para se livrar da maldita doença que ora a perseguia, soube que na região havia um curandeiro, já de idade. Não foi tão difícil, pois dias depois um velho fazia as curas ao pé de sua cama. O tempo foi se passando, finalmente dona Francisca se livrou da maldita e desconhecida doença.

Com aquele contato de reza vai, reza vem, os dois findaram  consumidos de paixões, e dona Francisca passou a desejá-lo. E no ano de 1955, resolveu abandonar  o seu marido e um filho de sete meses, fugindo com o curandeiro, cujo destino de apoio, Mossoró.

Mas veja bem leitor, quem era o curador. Antonio Luiz Tavares, o ex-cangaceiro “Asa Branca”, que deve ter aprendido as milagrosas rezas com o seu ex-comandante, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Pelo que se ver é que dona Francisca da Silva fez o mesmo papelão que fez a rainha do cangaço, Maria Bonita, quando abandonou o sapateiro José Miguel da Silva, o Zé de Neném, para acompanhar o afamado Lampião.

A única diferença entre as duas, é que Maria Bonita tornou-se cangaceira; e  Dona Francisca jamais participou de cangaço.

Mas  assim que o seu pai, o Máximo Batista tomou conhecimento que ela havia fugido com o rezador, isto é, o “Asa Branca”, mandou dois dos seus funcionários procurá-la por todos os recantos de Mossoró.

Já fazia três dias da permanência do casal em Mossoró, e assim que Asa Branca soube que estava sendo procurado, resolveu fugir às pressas com a companheira para Fortaleza, capital do Ceará. Lá, desempregado, foi assistido por um médico, o doutor Lobo, que logo solucionou o seu problema, e o empregou em uma mina de ametista.

De Fortaleza, foram morar em Itapipoca, posteriormente para Caridade, e lá o casal teve quatro filhos, mas sempre trabalhando na agricultura.

Anos depois a família mudou-se para Macaíba, já no Estado do Rio Grande do Norte. Com alguns anos passados, Asa Branca resolveu retornar a Mossoró, onde aqui criou a sua família e viveu os seus últimos dias de vida.

Nos anos 70, o Dr. José Araújo, ex-dentista, e diretor de algumas escolas de Mossoró, juntamente com João Batista Cascudo Rodrigues, conseguiram um emprego na FURRN, atualmente UERN, e Asa Branca trabalhou nela até morrer.

CASAMENTO FEITO ÀS PRESSAS PARA SE EMPREGAR

Como Asa Branca necessitava se empregar, e era necessária a sua documentação para ter direito aos benefícios do INSS, e não querendo retornar a sua terra natal, Cajazeiras do Rio do Peixe, na Paraíba, foi feito um casamento às pressas. Ele resolveu ir à cidade  de Porta Alegre, no Estado do Rio Grande do Norte, e lá fez novos documentos.

De documentos em mãos, foi feito o seu casamento com dona Francisca da Silva Tavares, no dia 14 de Janeiro de 1974, no 4º. Cartório Judiciário em Mossoró, Nº. 6.256, fls. 256, do livro B-16, do Registro Civil de Casamento, assinado pelo tabelião Joca Bruno da Mota.

Quando as pessoas o perguntavam quantos ele havia matado, ele respondia: “-Quem sabe é São Miguel, porque é ele quem pesa as almas”.

Nem a sua esposa ele revelou quantos, mas de certeza foram dois: o assassino do seu pai, e um carcereiro em Mossoró. É claro que no bando ele matou muito mais, mas jamais confirmou o total de mortos pela maldita mira do seu mosquetão.

FAMÍLIA BEM ESTRUTURADA

A família de Asa Branca e dona Francisca é composta de: 04 filhos, 17 netos e 28 bisnetos. Segundo as pessoas vizinhas dos familiares do ex-cangaceiro, o Asa Branca, as quais conversamos com elas, todas foram unânimes e disseram que eles cresceram naquele bairro Bom Jardim, amigos de todos, honestos, trabalhadores e dignos de respeito. Nada desabona a família de Antonio Luiz Tavares, o ex- cangaceiro Asa Branca.

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21 janeiro 2022

FAZENDA JUNDIAÍ.

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=HqPBf3gxcB4

Quer ajudar nosso canal? Nossa chave Pix é o e-mail: narotadocangaco@gmail.com - Visita que fizemos à fazenda do Cel. Hercílio Brito, local onde Lampião e Maria estiveram por algumas vezes sob a proteção do afamado coronel. Link desse vídeo: https://youtu.be/HqPBf3gxcB4

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20 janeiro 2022

HÁ 41 ANOS MULHER DE AURORA FOI CONDECORADA COM O TÍTULO DE 'HEROINA" PELA RFFSA.

  Por José Cícero


Há quarenta e um anos as páginas do jornal O Povo estampavam a inédita notícia de que a rede ferroviária federal(Rffsa) hoje extinta prestava homenagem a uma agricultora aurorense residente no sítio Santa Cruz em solenidade ocorrida na sede da superintendência da empresa em Fortaleza. Tal ato marcava o encerramento da semana de prevenção de acidentes ferroviários.

A Notícia: A senhora Maria Timóteo (dona Mariinha) na época com 62 anos de idade(foto) recebeu a comenda das mãos do dr. Mário Picanço, superintendente da Rffsa.

A mesma foi condecorada diante de autoridades e demais convidados da Rffsa com o título de "Heroína" por ela ter evitado um desastre com o antigo trem de passageiros, doze dias antes da referida homenagem.

O fato: Ela conseguiu alertar e parar o comboio scp-2 que vinha lotado de passageiros desde a cidade do Crato com destino à capital. Evitando assim, um possível desastre.

Era uma tarde nublada do dia 17 de maio de 1981. Muitas chuvas tinhas sido registradas desde a madrugada em todo o Cariri e principalmente em Aurora. Dona Mariinha estava em sua roça próximo de casa quando ouviu um grande estrondo. De início imaginou que poderia se tratar da parede do açude que havia se rompido. Mas não. Pois logo constatou que parte do paredão de pedras do corte grande da linha havia desmoronado bem na altura do km 525. Argila, areia e pedras se precipitaram sobre os trilhos interrompendo a passagem. Localizado quase na curva era praticamente impossível o desmoronamento ser visto a tempo pelo maquinista.

Faltavam cerca de quinze minutos para à passagem do trem no local. Os motores das máquinas vinham fumegando já depois da estação de Ingazeiras.

Não fosse a iniciativa de dona Mariinha o choque teria sido realmente inevitável. A mesma ainda tentou remover alguns blocos de pedras junto com seu filho José Lopes, porém eram pesadas demais as rochas. Correu para casa e em seguida retornou com um vestido vermelho da sua filha. Pos o numa vara e sobre o barranco, à margem da linha começou a acenar. O maquinista parou a locomotiva e logo foi informado da situação. Todos os passageiros e a tripulação lhe agradeceram pela grandeza da sua ação.

Indagada sobre sua iniciativa ela sempre dizia ter tido uma intuição por conta do padre Cícero da qual era devota.

Ainda, a seu pedido a superintendência da Rffsa empregou seu filho na linha de ferro, onde hoje é aposentado.

Mais uma boa história que ouvi contar.

Prof. José Cícero

foto: arquivo jornal O Povo.

 https://www.facebook.com/josecicero.silva.33/posts/10220608563865704?notif_id=1642708672606455&notif_t=feedback_reaction_generic_tagged&ref=notif

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17 janeiro 2022

MINHAS INQUIETAÇÕES, ASSIM DIZIA ALCINO ALVES COSTA.

 Por José Mendes Pereira

Este link não tem nada a ver com o que escrevi. Apenas postei a foto com Candeeiro e Aderbal Nogueira. - http://cariricangaco.blogspot.com/2014/02/a-visita-de-candeeiro-fortaleza.html

Em um material que eu li ou em um vídeo, não tenho muita lembrança, e que no momento, eu não disponho da fonte, que o bom mesmo é apresentar ao leitor a origem do fato registrado, mas que eu não estou criando isto, e não tenho segurança em afirmar que, foi em um documento (Vídeo ou escrito) do cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira, que o Manoel Dantas Loyola o ex-cangaceiro Candeeiro, afirma que Maria Bonita chegou a ter ciúmes da amizade dele com o capitão Lampião. Mas o facínora Candeeiro não explicou o motivo dos ciúmes.

Foto colorida por Rubens Antonio.

Aí surgem somente as minhas perguntas:

1 - Qual teria sido o motivo que despertou ciúmes de Maria Bonita sobre a amizade do cangaceiro Candeeiro com o perverso e sanguinário capitão Lampião?

2 - Será que Candeeiro sabia da vida amorosa do rei do cangaço com alguma mulher por este sertão sofrido, e Maria Bonita imaginava isto? 

3 - Ou teria Maria Bonita colocada em sua mente que aquela amizade de Lampião com Candeeiro, nada mais era do que, trazendo e levando bilhetes de futuras amantes do seu companheiro?

Mas Maria Bonita podia ficar quietinha, porque, não tinha nenhum problema que Candeeiro e Lampião mantivessem as suas boas amizades, porque, durante um ano e poucos meses que o cangaceiro fez parte do cangaço do velho guerreiro, era ele quem levava as solicitações de dinheiro às vítimas escolhidas pelo capitão Lampião, e também trazia os recados dos fazendeiros, informando que no momento não tinham condições de servirem ao facínora ou vice-versa. 

Informação:

O que escrevi não prejudica a entrevista do cineasta de forma alguma.

http://josemendeshistoriador.blogspot.com

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16 janeiro 2022

TRILOGIA DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO.

    Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:


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15 janeiro 2022

DAS CORES DAS VESTES

 Por Rubens Antonio

Uma questão que se elevou é em relação às cores das vestes dos cangaceiros.

Afirmou-se muito pelo kaki e muito pelo azul.
Um mergulho na documentação da época, aponta, finalmente, uma luz para o caso, sendo este o estado atual do conhecimento documental da época.
Ambas cores foram usadas, conforme as conveniências e necessidades.
Os registros da década de 1920, em fases de caatinga predominantes, seguem este padrão:
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Já um registro de um momento da década de 1930, quando o grupo estava encoitado nas matas de Sergipe e Alagoas, surge este registro:

As antigas vestes dos cangaceiros, em suas fases baianas, foram guardadas pelos auxiliares do professor Estácio de Lima, quando das suas prisões, no final da década de 1930 e início de 1940.
Mais tarde, estiveram expostas no Museu Estácio de Lima, no Instituto Lima Rodrigues.
O professor Lamartine de Andrade Lima, testemunha que eram todas bege - kaki.
O que parece ser a melhor referência a ser seguida, neste momento, é que
- para os momentos e as ações nas áreas de caatinga, o kaki era o registro dominante.
- para os momentos vividos em Alagoas e Sergipe, quando em matas de outras características, o azul emergiu como opção mais camufladora, muitas vezes superando o antigo padrão.
- para os momentos das ações na Bahia, predominantemente em áreas de caatinga, sempre o kaki permaneceu como o registro dominante, mesmo nos estertores com Cangaço.
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E esta adaptação às matas de Sergipe e Alagoas, profundamente diferentes da caatinga do Raso da Catharina, também passou a ser seguida pelas volantes. Em jornal de 1933:


http://cangaconabahia.blogspot.com/2015/07/das-cores-das-vestes.html

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VAMOS AO CASAMENTO DE ANGÉLICA FERREIRA DA SILVA, IRMÃO DE LAMPIÃO?

  Por José Mendes Pereira Angélica é a 2ª. da esquerda para a direita Vamos ao casamento da irmã de Lampião Angélica Ferreira da Silva com V...