20 julho 2022

USANDO O APRENDIDO

  Clerisvaldo B. Chagas, 20 de julho de 2022 

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.737

Quando estudávamos no Ginásio Santana, as provas eram ditadas pelo professor ou escritas por ele no quadro. Nós escrevíamos numa folha dupla pautada. Conforme o professor e a prova, podíamos usar totalmente a folha dupla ou não. O professor de Geografia, Alberto Nepomuceno Agra – ex-pracinha, fazendeiro, e dono de farmácia – costumava escrever no quadro apenas uma prova curta de cinco questões.  Ao entregarmos os testes, raramente usávamos a folha dupla. O professor cortava a folha ao meio e nos devolvia a outra banda não usada, dizendo mais ou menos assim: “Vamos aprender a economizar. Leve para casa essa parte em branco, você poderá precisar mais tarde”. Da mesma maneira procedia quando avistava um grampo de papel no chão. Extrapolava a Geografia, ensinando para a vida.

GINÁSIO SANTANA EM 1963 (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230)

Comprávamos o papel de prova no centro comercial ou na bodega do senhor Oseas, bem pertinho do Ginásio e que também vendia “puxa” (doce pegajoso enrolado em forma de trança e macarrão). Era gostoso e ruim de mastigar. Enrolávamos a folha dupla em forma de canudo, passávamos um papel comum e mentalizávamos uma boa prova. Alguns espertos colocavam “filas” no meio das folhas e, vez em quando era surpreendido pelo professor.  O papel em forma de estêncil que facilitava a vida do aluno e do mestre só foi aparecer, se não estamos enganados, no Colégio Sagrada Família, atualmente extinto. Mas vamos voltar aos ensinamentos práticos de Alberto, meu Grande na Geografia e na vida.

Assim vamos ainda hoje, longe da sovinice, economizando grampo, papel, palavras ofensivas, orgulho, egoísmo, iras e invejas, esbanjando, porém, amor, caridade, fé, generosidade e setas indicativas do seguimento da existência. Vamos lembrando outros mestres que nos ajudaram a subir a montanha e falar do cimo para o resto do mundo. Vamos levar para o nosso futuro os tesouros acumulados na mente, no coração, no currículo terreno.

Ginásio Santana, escola de vida.

Professor, guia nas trevas com archote perene.

Gratidão: Sentimento impagável na condição humana.

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19 julho 2022

LENTA.

 

 Então, desculpa-nos a falta de textos e vídeos sobre cangaço. Assim que a NET melhorar, faremos postagens.

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18 julho 2022

Cangaço - A saga do cangaceiro Alecrim

Por Nas Pegadas da História
https://www.youtube.com/watch?v=3Zk2roMbyR0&t=368s&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIA

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17 julho 2022

EIS A QUESTÃO: QUANTOS FÔRO OS "AZULÃO"?

  Por Kiko Monteiro


É notório para alguns e confuso para outros, mas no cangaço uma das práticas mais comuns era a de um membro recém chegado escolher ou ser batizado com o vulgo de uma cabra morto ou desertor. "Azulão" foi um destes vulgos que se multiplicou. A pesquisa de Alcides Niceas citada pela pesquisadora Lúcia Gaspar em seu artigo "Cangaceiros: alcunhas e nomes próprios" nos informa que o primeiro Azulão era integrante do bando de Antônio Silvino, o segundo era do bando de Sinhô Pereira, o terceiro e o quarto pertenceram ao bando de Lampião.

Desses dois primeiros só conseguimos dados sobre o comandado por Silvino:
Que se chamava Félix José da Costa, um negro alto, forte e valente, nascido na Fazenda Dominga, localizada nas proximidades da Caverna da Caridade, distrito de Caicó, RN. Após famoso combate ocorrido entre o grupo de cangaceiros de Antônio Silvino e polícia paraibana, na Fazenda Pedreira, do coronel Janúncio Salustiano, no dia 15 de fevereiro de 1901 o cangaceiro Azulão consegui fugir, conhecia a localização da Caverna da Caridade e sabia que no local havia água. A ideia do foragido era “dar um tempo” e procurar os amigos que tinha naquele setor e assim escapar daquela situação. Na caverna, junto com Azulão,  estava o cangaceiro conhecido como Moreninho.
Consta que após o tiroteio na Pedreira, os dois cangaceiros vararam o sertão em direção Norte/Nordeste, passando pela região onde hoje se encontra o Açude Itans, mantendo a cidade de Caicó a esquerda deles. Seguiram então pelas proximidades das Serra da Bernarda e da Formiga, até a região da Serra da Cruz, em um estirão comprido, mas que o desespero ajudava a amenizar a distância.

Antes dos fugitivos chegarem a caverna, passaram na casa de conhecidos, se abasteceram e seguiram para Serra da Cruz, onde passaram cerca de dez dias e noites na cavidade, logo no salão frontal do local.

No dia 25 de fevereiro eles saíram do abrigo rochoso e foram em busca da Fazenda Dominga, do tenente-coronel Gorgônio Ambrósio da Nóbrega, algum apoio. Mas o que encontraram foi bala. A polícia, avisada pelo pessoal da propriedade, deram cabo dos dois homens.
 
 Notícia da morte de Azulão na Fazenda Dominga.
Segundo Seu Nelson Soares de Medeiros, em depoimento ao pesquisador Rostand Medeiros, ele sabe bastante desta história pois um dos um dos homens que participaram da ação foi seu pai. Ele comenta que sabe até mesmo onde os homens estão enterrados a sombra da Serra da Cruz.
Viveiro de Lampião

Mais centrado nas personagens dos domínios lampionicos realizei uma varredura na web e consultei um livro dedicado a nomeclatura da turma, recém lançado. E localizamos (que pretensão, qualquer um poderia) mais um, além dos dois citados por Niceas

No artigo de Lúcia Gaspar há uma relação em ordem alfabética, mas não cita nenhum dos cabras com o vulgo. Este terceiro Azulão - devidamente identificado - ficou ao nosso critério, podendo ser o pernambucano morto em 1927 no Rio Grande do Norte, ou o Sergipano que conseguiu escapar do cerco a Angico em 1938.

Mas o que me intrigou e levou-me a compartilhar este tema com os amigos foi me deparar com uma curiosa matéria de um jornal carioca disponibilizada pelo site DocVirt.com . De repente nossa pesquisa constatou mais um, ou seja um  Azulão no cangaço de Lampião, ou de repente o que fez o terceiro Azulão após sua saída da prisão. Fato ou farsa que lhes apresentarei mais adiante. Vamos tratar por ordem de atuação:
 
O Azulão I

Pernambucano de Serra do Monte, Patrício de Souza era irmão do também cangaceiro "Serra D´umã". Tanto Sérgio Augusto de Souza Dantas, quanto Raul Fernandes e Raimundo Nonato, os principais autores que trataram do ataque de Lampião a Mossoró, nos relatam que no dia 10 de junho de 1927, após o bando do Rei do Cangaço haver cruzado a fronteira potiguar, seguiu em direção norte, visando a cidade de Mossoró.

Próximo à povoação de Vitória, atual município de Marcelino Vieira, atacaram as primeiras casas do sítio conhecido como “Caiçara, ou “Caiçara dos Tomaz”. Travou-se um combate com a volante comandada pelo tenente Napoleão de Carvalho Agra , morreu um soldado o cangaceiro "Azulão" que foi enterrado em cova rasa. Ainda não conseguimos foto que o identificasse.

O Azulão II 

"Mariano" é a única informação que temos sobre seu nome próprio. Baiano de Várzea da Ema, (localidade no centro do Raso da Catarina e não em Sergipe como sugerido por alguns autores), primo do célebre cangaceiro "Balão" foi  um dos "doze mais de Lampião". Dotado de eximia pontaria, mas que no dia 14 de Outubro de 1933 junto com sua companheira Maria, tombaram na Lagoa do Lino, local na divisa entre os municípios de Várzea do Poço e Serrolândia no estado da Bahia, pelas volantes dos sargentos José Fernandes Vieira e Zé Rufino.

O Prof. Lamartine Lima que foi assistente de Estácio de Lima relatou ao  pesquisador e também médico Leandro Cardoso Fernandes aspectos médico-legais da cabeça deste e dos outros. Trechos de entrevistas que colheu, como por exemplo: O soldado que o matou Azulão, conta que após acertá-lo na coluna deixando-o tetraplégico, degolou-o vivo.

No dia 16 de Outubro de 1933 o Diário da Tarde, "de Aracaju" transcrevia a seguinte noticia.

Arquivo pessoal


Sgtº José Fernandes Vieira, comandante de Volante baiana, que participou de 5 combates com grupos de cangaceiros, inclusive, no que dizimou o grupo de "Azulão". 
- Cortesia de Ivanildo Silveira -

Cabeças de Maria e Azulão
 Cortesia de Rubens Antonio -

Túmulo de Azulão e companheiros no cemitério Quinta dos Lázaros em Salvador. 
- Cortesia de Sergio Dantas -

O Azulão III

De acordo com a pesquisa de Bismarck Martins em seu livro Cangaceiros de Lampião – de A a Z. O sergipano Luis José da Silva ou Luis de Maurício, natural do distrito de Serra da Guia no Poço Redondo de Alcino, ingressou no cangaço em 1934 e atuou no grupo de Zé Sereno. Estava em Angico em 28 de julho de 1938. Escapou do fogo, entregou-se a policia na cidade de Jeremoabo em Outubro de 1938. Condenado a 30 anos de prisão cumpriu 19, foi indultado em 6 de novembro de 1957 aos 68 anos. Até aqui temos a segurança de afirmar que foram 5 e não quatro os Azulões do cangaço.

Zé Sereno, Azulão e Mané Moreno
- Foto de Benjamin Abrahão 1936 -

Cangaceiros que se entregaram em Jeremoabo recém chegados capital baiana 
em Novembro de 1938 . Azulão II está entre eles.  
- Cortesia de Rubens Antonio -

Até aqui temos a segurança de afirmar que foram cinco e não quatro os Azulões do cangaço...

E este quarto Azulão?

Já em 19 de Março de 1962 passados pouco mais de 20 anos do fim do cangaço o jornal Ultima Hora do Rio de Janeiro noticiava a morte de outro pássaro inquieto. A matéria é um tanto intrigante, evidente que as informações foram fornecidas por familiares, talvez pelo ex cangaceiro em matéria anterior. Acontece que a reportagem afirma que João Balbino Pereira ou se preferir João Ferreira Filho, 55 anos, teria entrado para o bando de Lampião em "1930" permaneceu por "cinco anos" tendo sobrevivido ao massacre de Angico... como ??? Será que a redação queria se referir à década de 30 ao invés do ano de 30?

Eis a matéria, clique para ampliar.


Já tinham lido sobre este cabra.? Como conceber dois Azulões atuando na mesma época, e correndo da morte em Angico? Quando um recebeu indulto aos 68 anos e o outro morreu aos 55. É notório o excesso de conjecturas e lapsos cometidos pelos próprios cangaceiros em seus depoimentos. Parece exagero, mas julgando uma possibilidade de mascarar a idade, além de preservar a verdadeira identidade o que era comum, e da eterna confusão cronológica da imprensa seria possível concluir que:
O Azulão III e IV são a mesma pessoa?
- Existiu de fato um 4º indivíduo, porém de atuação apagada?
Ou este Azulão foi simplesmente um farsante?
 É possível uma comparação das fotos?



Outros detalhes e ações de "Azulões", que eu localizei, mas não consegui associar:

- Qual destes dois últimos Azulões era primo do ex cangaceiro "Vinte e Cinco", citado por ele em Entrevista para João de Sousa Lima ?

- Qual destes fez parte do Grupo de Corisco, citado pelo cangaceiro "Moreno" em A Saga de Moreno e Durvinha

- Qual destes seria o citado por Frederico Pernambucano de Mello em sua pesquisa intitulada "A castração real no Cangaço: Nota prévia - Estudo de Caso" * Pág. 8, Disponível em: Periódicos da Fundação aponta que em 19 de Maio de 1936 um "Azulão" acompanhava o "sub grupo de Virgínio", tomando a retaguarda no ataque ao arruado Morro Redondo, distrito de Catimbau, do município de Buíque, Pernambuco??? 

Avia macho, ajude aí comentando!

Fontes:

Lúcia Gaspar. - Cangaceiros: alcunhas e nomes próprios -Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em  Disponível em Fundação Joaquim Nabuco 
Rostand Medeiros - Caverna da caridade, Caicó, sertão do Rio Grande do Norte – Antigo esconderijo de cangaceiros. Em: Tok de História
Rostand Medeiros - O Grande Fogo da Caiçara e a desconhecida "Missa do soldado" Disponível em: Lampião Aceso

OLIVEIRA, Bismarck Martins de. Cangaceiros de Lampião – de A a Z” Edição do autor, João Pessoa 2012. Págs 48, 49 e 50.

Rubens Antonio "Lagoa do Lino" em seu blog Cangaço na Bahia

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Azul%C3%A3o

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16 julho 2022

JATOBÁ E O CANGAÇO - LAMPIÃO EM SÃO JOSÉ DE PIRANHAS

  Por Francelino Soares

Vista parcial de São José de Piranhas
in Portal Férias   

É benfazeja a afinidade que a cidade de Cajazeiras mantém com os municípios vizinhos. Na minha infância, conhecia alguns desses lugares com outros nomes. Assim é que Cachoeira dos Índios se chamava Catingueira; São João do Rio do Peixe passou a se chamar Antenor Navarro, voltando depois ao nome original; São José de Piranhas, durante um certo tempo, era chamado de Jatobá, nome oriundo de um antigo sítio – foi proclamado cidade pelo Interventor da Paraíba, Argemiro Figueiredo, em 1º de janeiro de 1939 – tendo somente voltado ao nome anterior em 14 de novembro de 1952, obedecendo a um Projeto de Lei do Deputado Estadual Humberto Lucena (in memoriam).

Essas estão entre as cidades irmãs e vizinhas que continuam mantendo com Cajazeiras os mais civilizados relacionamentos nos vários setores de atividades, sejam industriais, comerciais, culturais, sociais… Que assim permaneça sempre!


Mas essas considerações vêm a propósito de tentativa que estamos fazendo de diversificar o enfoque desta Coluna. Tanto é assim que hoje apresentamos aos leitores fatos inusitados ocorridos na vizinha cidade. Assim como já havia ocorrido com Cajazeiras, em 28 de setembro de 1926, quando "Sabino das Abóboras" fez uma tentativa de invasão de nossa cidade, assim também os nossos vizinhos piranhenses também estiveram na mira do cangaço.

Sabino das Abóboras

Em 25 de outubro de 1925, Lampião, que já era por demais conhecido no mundo do cangaço, junto com os seus “cabras”, fez uma incursão no sítio Catolé, quando um dos seus sequazes assassinou covardemente um popular de nome João Pelonha, que seria seu desafeto. Embora Lampião, não tivesse aprovado o crime, prendeu o senhor Antônio Gonçalves, que passou a servir-lhe de guia, rumando até o sítio Cachoeirinha.

Dessa incursão, ainda existem sinais dos destroços praticados pelo bando, mormente nas proximidades da antiga ponte do Riacho da Corda, localizada no sentido São José de Piranhas para Galante. Aí ocorreram as estripulias do bando, que, em busca de dinheiro, chegou a fazer ameaças ao fazendeiro Firmino Faustino.

Todas as redondezas sofreram as ameaças dos cangaceiros que passaram ainda pelo então sítio Cabrais, por Santa Fé, pela serra do Capim, pelo sítio Queimadas… Daí, após provocarem todo um rebuliço, Lampião com o seu bando dirigiram-se para Bonito de Santa Fé, então distrito de São José de Piranhas, de onde rumaram para as bandas do Ceará.

Se os leitores desejarem saber detalhes aventureiros da passagem do famoso bando de Lampião por essas paragens sertanejas, estão convidados a buscar e ler a obra São José de Piranhas – Um Pouco de sua História – de autoria do professor e historiador Messias Ferreira de Lima, cuja leitura certamente lhes proporcionará momentos de conhecimento imprescindíveis para quem cultiva o hábito de uma boa leitura.

Pesquei em Coisas de Cajazeiras

E eu repesquei no lampião Aceso.

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15 julho 2022

ÚLTIMA CANGACEIRA DE LAMPIÃO

  Por Estadão

https://www.youtube.com/watch?v=owyK9JvZ25E&ab_channel=Estad%C3%A3o

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14 julho 2022

LIVRO

    

Com texto e fotos do autor, o livro entrelaça as histórias de 43 personagens que vivenciaram o cangaço ao imaginário do movimento que dominou o interior do nordeste brasileiro entre os anos 1920 e 40, aspectos da vida sertaneja e a própria experiência em busca dessas histórias por mais de uma década. Também estão presentes algumas fotos históricas, apresentando cenas relatadas e reverenciando o trabalho dos fotógrafos que registraram o cangaço. O livro foi selecionado e contou com apoio do programa Rumos Itaú Cultural.

Foram nove longas viagens à região, entre 2007 e 2019, em uma investigação incessante para montar o quebra-cabeças dessa história. Com sua vasta experiência em grandes reportagens, Ricardo Beliel buscava os resquícios das memórias do cangaço. Enquanto era tempo – em uma história que está para completar um século –, queria ouvi-los direto da fonte de quem conviveu com o movimento. No texto, os depoimentos diversos e a experiência pessoal do autor em busca de seus personagens são apresentados através de uma narrativa em que se misturam elementos das linguagens da reportagem, da crônica histórica e, em parte, como um diário de viagem.

Em cada personagem, testemunha-se um fluxo da memória e do esquecimento, e se revela uma potente e épica narrativa das memórias pessoais que envolvem tradições e lugares. Os entrevistados, em sua grande maioria pessoas quase centenários, são descendentes da época do cangaço, personagens de um ciclo da história do Brasil, com suas falas resgatadas no livro para que não fiquem no esquecimento, como pedras silenciosas no meio do caminho.

Com a riqueza semântica da tradição oral que os caracteriza, os relatos reunidos no livro ajudam a recuperar para a historiografia de nosso país um caminho para redesenhar a memória e mística da gente sertaneja, suas histórias entrelaçadas à época do cangaço, seus espaços sociais, religiosos e costume.

Ricardo Beliel

ISBN: 9786588280225

Número de páginas: 320

Formato: 18x25cm

Ano: 2021

Capa: capa dura

Peso: 1,1 kg

https://editoraolhares.com.br/produto/memorias-sangradas-ricardo-beliel/

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VAMOS AO CASAMENTO DE ANGÉLICA FERREIRA DA SILVA, IRMÃO DE LAMPIÃO?

  Por José Mendes Pereira Angélica é a 2ª. da esquerda para a direita Vamos ao casamento da irmã de Lampião Angélica Ferreira da Silva com V...