Por Manoel Severo
Saimos de Nazaré, percorremos mais 40 km até Floresta, 65 Km para a Petrolândia do amigo Bin Laden, 55 km para o entrocamento para Paulo Afonso, passamos pela emblemática Delmiro Gouveia, Olho D'água do Casado e por fim, as 16h e 15min, chegamos a princesa do Velho Chico: Piranhas.
Piranhas é simplesmente linda, parece que foi tirada de um conto de fadas para o sertão das Alagoas, para o baixo São Francisco; é a única cidade do semiárido nordestino a ser tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Lá atras era chamada de Tapera ainda no século XVIII tendo sua emancipação em 03 de junho de 1887. "Conta-se que, num riacho da Tapera, um caboclo pescou uma grande piranha e quando chegou em casa, lembrou que tinha deixado a faca e falou para o filho: "vá ao porto da piranha e traga o meu cutelo", e assim a antiga Tapera virou a promissora Piranhas.
Piranhas mantem um patrimonio arquitetônico invejável, as pequenas casas e pousadas com suas fachadas coloridas e extremamente bem cuidadas; as ruas de paralelepipetos, limpas e bem sinalizadas, suas igrejas, praças, seu Museu do Sertão, o majestoso Velho Chico e seu pequeno porto: Dali saiu João Bezerra na noite de 27 de julho de 1938 rumo a Angico...
Atualmente a cidade em sua parte histórica é movida pelo turismo. Bares e botecos de fino gosto e comida muito boa, unida a calma e tranquilidade do lugar, fazem de Piranhas o quinto destino turistico de Alagoas. Todos os anos recebe milhares de turistas, notamente em função de sua grande ligação com o tema Cangaço. Mas seu grande visitante apareceu ainda no século XIX, ainda em 1859 foi visitada pelo Imperador D. Pedro II, e a partir dali ganhou impulso comercial com a navegação a vapor pelo Rio São Francisco e posteriormente, a chegada da estrada de ferro construída pelos ingleses.
Sejam bem vindos à Piranhas...
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