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Resultados da pesquisa

09 setembro 2016

SOBRAL PASSOU DE 5º PARA 1º LUGAR


Sobral passou de 5° para 1° lugar do Brasil nos anos iniciais, com incríveis 8,8 (na escala que vai até 10).

E nos anos finais passou de 15°para 2°colocado no ranking nacional, do total de 5570 municípios.

Enviado pelo professor Benedito Vasconcelos Mendes

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08 setembro 2016

NETAS DO CANGACEIRO ASA BRANCA RESIDEM NO RIO DE JANEIRO

Por José Mendes Pereira

Esta é Maria do Socorro Oliveira Tavares filha de José Luis Tavares que era filho de Antonio Luiz Tavares o ex-cangaceiro Asa Branca. Ela nasceu na capital de Fortaleza no Estado do Ceará.  Segundo ela, foi morar no Rio de Janeiro em companhia dos pais quando tinha 2  anos de idade. 


Andreia Cristina Oliveira Tavares também é filha de José Luiz Tavares, neta do ex-cangaceiro Asa Branca, e sua avô se chamava Sebastiana Venâncio, que foi a primeira esposa do cangaceiro Asa Branca. 

Dona Francisca da Silva Tavares

Segundo me informou dona Francisca da Silva Tavares que  quando o Asa Branca se casou com dona Sebastiana Venâncio, ele ainda estava na cadeia, pagando pelos crimes do tempo em que fazia parte da Empresa de Cangaceiros Lampiômico & Cia, de Virgolino Ferreira da Silva, o afamado rei do cangaço Lampião.


Antonio Luiz Tavares o "Asa Branca" nasceu no dia 10 de janeiro de 1902, e faleceu de problemas cardíacos em Mossoró, no dia 02 de novembro de 1981, sendo que os seus restos mortais repousam no Cemitério São Sebastião em Mossoró, aos fundos do túmulo de José Leite de Santana, o ex-cangaceiro Jararaca.

O professor e pesquisador do cangaço Francisco Borges ao lado do túmulo de Antonio Luiz Tavares - o cangaceiro Asa Branca. Foto feita no dia 24 de Dezembro de 2012 -  no Cemitério São Sebastião, em Mossoró-Rn por Anthony D' Karllos Mendes meu neto.

O que está centralizado na foto é Francisco da Silva Tavares, filho do cangaceiro, e foi assassinado aos 24 anos, morte feita por seu primo. Mas o assassino  posteriormente foi assassinado. O motivo, coisas banais. Segundo dona Francisca da Silva Tavares, a senhora que aparece ao lado direito é uma parenta do cangaceiro. 

O professor e pesquisador do cangaço Francisco Borges ao lado do túmulo de José Leite de Santana, o cangaceiro Jararaca. - Foto feita no dia 24 de Dezembro de 2012 - no Cemitério São Sebastião - em Mossoró-Rn por Anthony D' Karllos Mendes meu neto.

Este trabalho eu dedico às netas do cangaceiro Asa Branca, pois elas residem na cidade maravilhosa Rio de Janeiro, Maria do Socorro Oliveira Tavares e Andreia Cristina Oliveira Tavares.

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07 setembro 2016

A IMPORTÂNCIA DA CAPRINO-OVINOCULTURA EM ASSENTAMENTOS RURAIS DE MOSSORÓ (1)

Por José Romero Araújo Cardoso (2)

A caprino-ovinocultura vem sendo explorada em quase todos as regiões do globo, estando presente em áreas de diferentes climas, solos e coberturas vegetais. Entretanto, essa atividade só apresenta expressão econômica em poucos lugares, sendo geralmente desenvolvida em sistema extensivo e com baixa tecnologia.
                         
Segundo a FAO, apud SEARA (1996), a Austrália, a China e a Nova Zelândia, concentram, respectivamente, 14%, 9% e 5% do efetivo mundial do rebanho ovino. Já os maiores criadores de caprinos são a Índia, a China e o Paquistão, que detém, respectivamente, 20%, 15% e 6,5% do rebanho mundial.
                         
Não obstante dispor de condições edafoclimáticas semelhantes ou até mesmo superiores às dos países maiores criadores dessas espécies, o Brasil detém apenas 3,3% do plantel mundial de ovinos e caprinos. Considerando a dimensão territorial e as condições favoráveis ao desenvolvimento da caprino-ovinocultura, Leite (s/d) afirma que nossos rebanhos são numericamente inexpressivos, principalmente quando comparados com a criação de bovinos, cujo efetivo nacional é da ordem de 150 milhões de cabeças.
                         
A introdução de caprinos e ovinos no Brasil, data de 1535, pelos colonizadores portugueses, que aportaram no Nordeste (Maia et al., 1997).
                         
Talvez em função disso, o Nordeste em 1999, concentre 93% do rebanho caprino nacional e 51% do rebanho ovino (IBGE,1999).
                         
Para Simplício (s/d), o Nordeste brasileiro semiárido tem sido assumido, durante séculos, como área de vocação pecuária, especialmente, para a exploração dos ruminantes domésticos. No entanto, ressalte-se os caprinos e ovinos face a característica de adaptação a ecossistemas adversos, o que é fortemente influenciado pelos seus hábitos alimentares.
                         
Ruminantes de pequeno porte, esses animais apresentam significativas vantagens em relação à bovinocultura, principalmente no que diz respeito à área ocupada e manejo. A rusticidade desses animais, bem como a facilidade de adaptação às condições ambientais são outros fatores que contribuem para tornar essa atividade relevante, nas pequenas e médias propriedades rurais do semiárido.
                         
Nunes (1987) destaca que os custos financeiros de uma vaca equivalem ao de 8 a 20 caprinos, aliado a isso a facilidade de manejo devido ao pequeno porte destes animais, vem despertando nos produtores grande interesse em ampliar a produção de seus rebanhos, objetivando tornar a atividade mais lucrativa.
                         
No Rio Grande do Norte, em 1999, o rebanho caprino era de 296 mil cabeças e o de ovinos de 361 mil cabeças (IBGE, 1999). Segundo o empresário Romildo Pessoa Júnior, presidente da Associação Norte-riograndense de Criadores de Ovinos e Caprinos - ANCOC, o Estado é hoje o maior produtor de leite de cabra do país, com uma produção diária de oito mil litros, totalmente absorvida pelo Programa do Leite do Governo do Estado (www.caprinet.com.br).
                         
Diante do potencial de mercado que se apresenta para os produtos derivados da caprino-ovinocultura no Estado, a atividade foi introduzida, nos últimos anos, em assentamentos rurais de Mossoró, que por situar-se no semiárido, apresenta poucas opções de geração de emprego e renda.
                         
Entretanto, não obstante a importância da caprino-ovinocultura na economia regional, dada a crescente demanda pela carne e pelo leite, pouco se conhece sobre as condições socioeconômicas e do criatório dos produtores assentados que se dedicam a essa atividade, dentro do contexto do desenvolvimento sustentável, reduzindo com isso a possibilidade que estes teriam de aproveitar as oportunidades sinalizadas pelas demandas do mercado em expansão.
                          
Agravados pelas sazonais crises apresentadas pelas oscilações climáticas, os frágeis indicadores socioeconômicos e a ecologia do bioma caatingueiro são prejudicados pela falta de orientação quanto a um melhor aproveitamento das aptidões regionais, o que certamente proporcionaria a melhoria da qualidade de vida da população do semiárido nordestino com menos agressão à natureza.
                         
Dessa forma, este trabalho pretende analisar as características apresentadas pelos assentados e pela caprino-ovinocultura praticada nos assentamentos de Hipólito (Vilas I e II), Lorena, Mulunguzinho, Cabelo de Nêgo e Cordão de Sombra (Vilas I e II) em Mossoró (Estado do Rio Grande do Norte), embora sem se deter de maneira profunda no âmbito zootécnico, mas na importância socioeconômica intercalada com a provável adequação desta prática às exigências de conservação ecológica do bioma, entendido aqui  como  a maior unidade de comunidade terrestre com flora, fauna e clima próprios (Grisi, 1997, p. 2).
                         
A problematização, ou seja, a dificuldade com a qual nos defrontamos e que investigamos (cf. Rudio, 2001, p. 94) foi se a caprino-ovinocultura se apresenta ou não como geradora de emprego e renda, analisando se ela está ou não adequada ao semiárido e como se caracteriza o potencial de mercado para carne, pele e leite nesta atividade em assentamentos rurais do município de Mossoró. Numa perspectiva de impactar a realidade, avançamos nas indagações, emitindo sugestões que se implantadas irão contribuir para a melhoria de sua produção a fim de atender as exigências de demanda, proporcionando, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida do pequeno produtor rural em assentamentos.
                         
Por se tratar de uma experiência recente de fixação do homem no campo, os assentamentos rurais precisam ser investigados quanto às potencialidades que podem ser trabalhadas, motivo pelo qual a caprino-ovinocultura pode aparecer como atividade a acenar viabilidade,  justificando-se a pertinência deste trabalho em razão de não existir análises sobre o assunto enfocado neste objeto de estudo em unidades da reforma agrária, dificultando a adoção de políticas públicas que possam incentivar a fortificação da atividade.
                         
Enfatizamos na introdução explicações dos critérios gerais que embasaram a pesquisa,  definindo objetivos e hipóteses, para em seguida destacar-se a revisão de literatura abordando a caprino-ovinocultura e a busca do desenvolvimento sustentável, cujo enfoque centra-se, sobretudo, nas prerrogativas gerais da prática pecuária correlacionada com as principais premissas das propostas teóricas sobre o desenvolvimento sustentável;  assentamentos rurais e a importância regional da caprino-ovinocultura,  quando analisa-se o potencial do efetivo dos rebanhos caprino e ovino para o Brasil, Nordeste, Rio Grande do Norte e Mossoró, abrangendo no segundo item o estágio atual e as perspectivas futuras da atividade na região, abordando os principais problemas e apontando prováveis soluções para melhorar o nível tecnológico que fomenta a produção e a comercialização destas pelos assentados.
                         
Quanto ao material e métodos, fomentam-se cinco tópicos, frisando a caracterização da área de estudo, população e amostra, os instrumentos de coleta de dados, o procedimento no tratamento desses e por fim definição de estudos sobre os assentamentos pesquisados, dando ênfase aos aspectos territoriais e geográficos.
                         
Com relação aos resultados e discussão da investigação determinam-se de início os perfis social e econômico dos caprino-ovinocultores.
                         
Quanto aos aspectos técnicos do rebanho, destacam-se as características da atividade pecuária, os aspectos sanitários do criatório e as perspectivas de qualificação dos produtores, conforme dados colhidos entre os entrevistados.
                         
O último item contempla análise dos indicadores da comercialização da produção, para em seguida emitirmos opiniões sobre o desempenho da caprino-ovinocultura em assentamentos rurais do município de Mossoró e sugestões de como melhorá-la.
                         
O manejo sustentável, permitindo que a natureza ofereça condições de vida ao homem e à regeneração dos recursos naturais, é uma preocupação constante. Não se pode criar qualquer espécie animal de maneira inadequada. Especificamente, deve-se criar um número de caprinos e ovinos de acordo com a capacidade de suporte dos lotes nos assentamentos, pois a superlotação provoca um pisoteamento excessivo que vai compactar o solo, frisando ainda que o superpastejo irá levar as espécies forrageiras mais palatáveis à extinção ao longo dos anos, decretando a inviabilidade de qualquer criação doméstica.
                         
Entende-se como exploração sustentável de um ecossistema se sua explotação está dentro dos limites de sua capacidade de renovação, levando-se em conta principalmente a fragilidade do semiárido neste aspecto.
                         
Analisar as formas assumidas pelo manejo do criatório de caprinos e ovinos nos assentamentos rurais do município de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, que fazem o nosso objeto de pesquisa, bem como as condições oferecidas por esta prática pecuária na geração de emprego e renda e sua relação com a natureza, referendam a justificativa ao diagnóstico proposto para esta atividade.

BIBLIOGRAFIA:

Caprinovinocultura mostra toda sua força no Rio Grande do Norte. Disponível em :< http:www.caprinet.com.br >. Acesso em 26 de novembro de 2001.
GRISI, Breno Machado. Glossário de ecologia e ciências ambientais. João Pessoa/PB: Editora Universitária da UFPB, 1997.
IBGE Censo demográfico. Rio de Janeiro/RJ, 2000. Disponível em :< http://www.ibge.gov.br >. Acesso em 09 de novembro de 2001.
______. Pesquisa pecuária municipal. Rio de Janeiro/RJ, 1995. Disponível em :< http://www.ibge.gov.br >. Acesso em 09 de novembro de 2001.
______. Pesquisa pecuária municipal. Rio de Janeiro/RJ, 1996. Disponível em :< http://www.ibge.gov.br >. Acesso em 09 de novembro de 2001.
______. Pesquisa pecuária municipal. Rio de Janeiro/RJ, 1997. Disponível em :< http://www.ibge.gov.br >. Acesso em 09 de novembro de 2001.
______. Pesquisa pecuária municipal. Rio de Janeiro/RJ, 1998. Disponível em :< http://www.ibge.gov.br >. Acesso em 09 de novembro de 2001.
______. Pesquisa pecuária municipal. Rio de Janeiro/RJ, 1999. Disponível em :< http://www.ibge.gov.br >. Acesso em 09 de novembro de 2001.
LEITE, E. R. Ovinocaprinocultura no Nordeste - Organização e crescimento. Disponível em :<http://www.cnpc.embrapa.com.br. Acesso em 19 de junho de 2002.
MAIA, M. S.; MACIEL, F. C.; LIMA, G. F. Produção de caprinos e ovinos: recomendações básicas de manejo. Natal/RN: EMPARN/SEBRAE, dez., 1997.
NUNES, José Ferreira. Cabras podem render muito mais leite no Nordeste. Dirigente Rural [s.l.] v. 26, n. 10, p. 37-40, out. 1987.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis/RJ:      Vozes, 2001.   
SIMPLÍCIO, A . A . Caprinovinocultura: uma alternativa à geração de emprego e renda. Disponível em :< http://www.cnpc.embrapa.com.br>. Acesso em 19 de junho de 2002.
(1)   Fragmentos de dissertação de mestrado defendida em julho de 2002 junto ao PRODEMA/UERN, orientada pelo Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes.

(2)   José Romero Araújo Cardoso:

Geógrafo (UFPB). Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB-1996) e em Organização de Arquivos (UFPB - 1997). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2002). Atualmente é professor adjunto IV do Departamento de Geografia/DGE da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais/FAFIC da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase à Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: ambientalismo, nordeste, temas regionais. Espeleologia é tema presente em pesquisas. Escritor e articulista cultural. Escreve para diversos jornais, sites e blogs. Sócio da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e do Instituto Cultural do oeste Potiguar (ICOP). Membro da Associação de Escritores Mossoroenses (ASCRIM).

Endereço residencial:

Rua Raimundo Guilherme, 117 – Quadra 34 – Lote 32 – Conjunto Vingt Rosado – Mossoró – RN – CEP: 59.626-630 – Fones: (84) 9-8738-0646 – (84) 9-9702-3596 – E-mail: romero.cardoso@gmail.com

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06 setembro 2016

“DEPOIS DE MIM, O DILÚVIO”

Por Clerisvaldo B. Chagas, 5 de setembro de 2016. - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.569

Finalmente os bandidos venceram. Uma quadrilha orquestrada e inconformada com a vitória dos pobres; com as conquistas dos negros em universidades; com a interiorização de cursos superiores; com os direitos dos idosos; Com o crescimento sistemático do Nordeste. Com a escancarada roedeira em perder para um torneiro mecânico; com o mais médico para os infelizes; com o salário mínimo crescente para a pobreza; com a minha casa minha vida para o miserável; com a falta de voto no bizaco; com a ameaça constante de prisão pela Lava Jato e mais e mais e mais...

                                         
“A História da Revolução Francesa e da própria França foi marcada, pelo menos a partir de 1792, pelo percurso destes dois homens e pela tensão que entre eles se estabeleceu. Perdido às mãos de Robespierre, que provocaria a sua morte em 5 de abril de 94, Danton profetizou, a caminho do cadafalso, igual destino para o seu rival: ‘Vil Robespierre! Tu me seguirá. Tua casa será arrasada, e o solo que a sustenta semeado de sal’. A 28 de julho do mesmo ano seria a vez da cabeça de Robespierre rolar para o cesto de Samson”.

Fazemos aqui às vezes de Dilma e de Danton: “Vil infeliz traidor e golpista Temer! Tu me seguiras!”

Já iniciou o desmonte do Brasil. Os direitos conquistados pelos pobres, pelos humildes, pela classe trabalhadora, começam a desabar como castelos de cartas. Ninguém sabe agora qual o futuro do país com essa quadrilha denunciada constantemente pelos jornais do mundo inteiro. Quem sabe se a Lava Jato continuará e fará justiça a todos! Os bandidos continuarão no poder dando às diretrizes aos cidadãos de bem! As forças armadas perderão a paciência e fecharão as casas dos poderes repletas de ladrões? O povo pegará em armas?

Ah! Faltou à legítima presidente dizer como Luís XV disse na França: “Depois de mim o dilúvio”.



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PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA

Por Analucia Gomes

Fora o cangaço, dois outros elementos que surgiram nos sertões nordestinos constituíram o fanatismo religioso e o messianismo, a exemplo de Canudos (na Bahia) com Antonio Conselheiro; de Caldeirão (na chapada do Araripe, município do Crato, no Ceará) com o Beato Lourenço; e dos seus remanescentes em Pau de Colher, na Bahia. 


O cangaço, o fanatismo religioso e o messianismo são episódios marcantes da guerra civil nordestina: representaram alternativas através das quais a população regional pode retaliar os danos sofridos, garantir um lugar no céu, alimentar o seu espírito de aventura e/ou conseguir um dinheiro fácil. Nesse contexto, surge a figura do Padre Cícero Romão Batista, apelidado pelos fanáticos de Santo de Juazeiro, que nele viam o poder de realizar milagres e, sobretudo, uma figura divina. 

Endeusado nas zonas rurais nordestinas, o Padre Cícero conciliava interesses antagônicos e abrandava os conflitos entre as classes sociais. Em meio a crendices e superstições, os milagres muitas vezes, resumidos a simples conselhos de higiene ou procedimentos diante da subnutrição, atraiam grandes romarias para Juazeiro, ainda mais porque os seus conselhos eram gratuitos. 

O Santo de Juazeiro, contudo, a despeito de ser um bom conciliador e uma figura querida entre os cangaceiros, utilizava a sua influência religiosa para agir em favor dos "coronéis", desculpando-os pelas violências e injustiças cometidas (João Cândido da Silva Neto).

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05 setembro 2016

A ELEIÇÃO VEM AÍ!

Por Valberto Barbosa de Sena


A eleição se aproxima,
E aos cargos eletivos
Mil candidatos altivos
Vão por palanques acima
Na teatral arte-prima
De serem humildemente
De coração, corpo e mente
Mais achegados do povo
" UM GOVERNO TIPO NOVO "
É a promessa presente...

Sobre o alto dos palanques
Sobrevoados por DRONES
Nos potentes microfones
Seus discursos têm arranques
De palavras, como tanques
Da grande odisseia mítica...
Cada palavra uma crítica
Ao outro que é pior,
Enquanto ele é melhor
Que todos... Isso é política?

Mas não interessa quem
Tenha a conduta ilibada
E não interessa nada
Além dos votos que têm
O povão pra dá-los em
Troco d'algum benefício...
Por isso cada resquício
Da fala dos candidatos
Tem o retrato dos fatos
E mentiras do comício...

Quando um candidato bate
À porta do eleitor,
Diz que está por amor
Combatendo o bom combate...
E pro seu gigante embate
Tá clamando por ajuda
Pede: por favor me acuda
Pois a batalha é ferrenha,
E quanto mais voto eu tenha
Mais nosso destino muda...

O eleitor se comove
Pelo discurso perfeito.
Um candidato à prefeito
Mais uma vez se promove...
É uma horta onde chove
A chuva do voto certo...
Quando o candidato esperto
Para firmar o contrato
ABRAÇA E TIRA UM RETRATO
MOSTRANDO UM SORRISO ABERTO

Chama as pessoas da casa
Pro retrato coletivo
Forma um grupo e com avivo
Se põe no centro e arrasa..
Cada braço é uma asa,
Abraça a todos sem dano...
Seu coração firma o plano
Por sua batalha e causa
Distribuindo sem pausa
ENORME CALOR HUMANO...

Mas todo aquele amor grátis
Passa quando atinge o cargo,
Ficando um sabor amargo
Dos enormes disparates.
Com beliscões de alicates
Trata a quem deu-lhe alegrias...
As promessas eram frias
Iscas de anzóis, só engôdos...
E a amizade de todos,
FOI SÓ NAS FOTOGRAFIAS...

Até que o mandato acabe
Haverão de passar quatro
Anos, e um novo teatro
Será criado, e quem sabe,
Na nova peça não cabe
Cada eleitor novamente???
BEIJAR E ABRAÇAR GENTE
Não serão cenas de amor,
Mas, somente o despudor
Dum mentiroso " indecente "

Valberto Barbosa de Sena é poeta popular. Paraibano de Água Branca.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...