17 janeiro 2022

MINHAS INQUIETAÇÕES, ASSIM DIZIA ALCINO ALVES COSTA.

 Por José Mendes Pereira

Este link não tem nada a ver com o que escrevi. Apenas postei a foto com Candeeiro e Aderbal Nogueira. - http://cariricangaco.blogspot.com/2014/02/a-visita-de-candeeiro-fortaleza.html

Em um material que eu li ou em um vídeo, não tenho muita lembrança, e que no momento, eu não disponho da fonte, que o bom mesmo é apresentar ao leitor a origem do fato registrado, mas que eu não estou criando isto, e não tenho segurança em afirmar que, foi em um documento (Vídeo ou escrito) do cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira, que o Manoel Dantas Loyola o ex-cangaceiro Candeeiro, afirma que Maria Bonita chegou a ter ciúmes da amizade dele com o capitão Lampião. Mas o facínora Candeeiro não explicou o motivo dos ciúmes.

Foto colorida por Rubens Antonio.

Aí surgem somente as minhas perguntas:

1 - Qual teria sido o motivo que despertou ciúmes de Maria Bonita sobre a amizade do cangaceiro Candeeiro com o perverso e sanguinário capitão Lampião?

2 - Será que Candeeiro sabia da vida amorosa do rei do cangaço com alguma mulher por este sertão sofrido, e Maria Bonita imaginava isto? 

3 - Ou teria Maria Bonita colocada em sua mente que aquela amizade de Lampião com Candeeiro, nada mais era do que, trazendo e levando bilhetes de futuras amantes do seu companheiro?

Mas Maria Bonita podia ficar quietinha, porque, não tinha nenhum problema que Candeeiro e Lampião mantivessem as suas boas amizades, porque, durante um ano e poucos meses que o cangaceiro fez parte do cangaço do velho guerreiro, era ele quem levava as solicitações de dinheiro às vítimas escolhidas pelo capitão Lampião, e também trazia os recados dos fazendeiros, informando que no momento não tinham condições de servirem ao facínora ou vice-versa. 

Informação:

O que escrevi não prejudica a entrevista do cineasta de forma alguma.

http://josemendeshistoriador.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

16 janeiro 2022

TRILOGIA DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO.

    Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:


https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

15 janeiro 2022

DAS CORES DAS VESTES

 Por Rubens Antonio

Uma questão que se elevou é em relação às cores das vestes dos cangaceiros.

Afirmou-se muito pelo kaki e muito pelo azul.
Um mergulho na documentação da época, aponta, finalmente, uma luz para o caso, sendo este o estado atual do conhecimento documental da época.
Ambas cores foram usadas, conforme as conveniências e necessidades.
Os registros da década de 1920, em fases de caatinga predominantes, seguem este padrão:
.


Já um registro de um momento da década de 1930, quando o grupo estava encoitado nas matas de Sergipe e Alagoas, surge este registro:

As antigas vestes dos cangaceiros, em suas fases baianas, foram guardadas pelos auxiliares do professor Estácio de Lima, quando das suas prisões, no final da década de 1930 e início de 1940.
Mais tarde, estiveram expostas no Museu Estácio de Lima, no Instituto Lima Rodrigues.
O professor Lamartine de Andrade Lima, testemunha que eram todas bege - kaki.
O que parece ser a melhor referência a ser seguida, neste momento, é que
- para os momentos e as ações nas áreas de caatinga, o kaki era o registro dominante.
- para os momentos vividos em Alagoas e Sergipe, quando em matas de outras características, o azul emergiu como opção mais camufladora, muitas vezes superando o antigo padrão.
- para os momentos das ações na Bahia, predominantemente em áreas de caatinga, sempre o kaki permaneceu como o registro dominante, mesmo nos estertores com Cangaço.
.
E esta adaptação às matas de Sergipe e Alagoas, profundamente diferentes da caatinga do Raso da Catharina, também passou a ser seguida pelas volantes. Em jornal de 1933:


http://cangaconabahia.blogspot.com/2015/07/das-cores-das-vestes.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

14 janeiro 2022

VISITE O MEU BLOG http://blogdomendesemendes.blogspot.com

 Por José Mendes Pereira


Você que tanto visita este meu blog, visite também o http://blogdomendesemendes.blogspot.com. 

Não se esqueça! É um blog muito visitado e já se aproxima dos 5.300.000 acessos. 

Visite-nos! Será um prazer ter você como seguidor!

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

13 janeiro 2022

ENTREGA DE CANGACEIROS 1940.

 Por Rubens Antonio.

Salvo melhor juízo... Identificando:

À frente, à esquerda, Saracura (Benicio Alves dos Santos), tendo atrás sua companheira Flauzina (Flauzina Alves de Lima); A menina à frente de Saracura é Maria Eunice, filha de Flauzina com o cangaceiro “Zezé”, então já falecido.

Centro esquerda Patativa (Antonio Pedro da Silva), tendo atrás Zephinha (Josepha Maria de Jesus).

No centro atrás Deus–te–guie (Domingos Gregorio dos Santos).

Na frente, no centro, Labareda (Ângelo Roque dos Santos), tendo à direita atrás, ao lado de Deus–te– guie, e sua companheira Ozana (Anna da Conceição).

À direita, Jandaia, (Manoel Raymundo da Silva) com Josepha (Josepha Maria da Conceição) atrás, na extrema direita de pé.

http://cangaconabahia.blogspot.com/2013/07/entrega-de-cangaceiros-1940.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

12 janeiro 2022

PADRE CÍCERO À DIREITA DA FOTO.

  Por Brazil Imperial

A Mais Antiga Fotografia de Cícero Romão Batista (1844-1934), o Padre Cícero, antes de sua ordenação sacerdotal (cerca de 23 anos; a direita), com um colega do Seminário da Prainha, Fortaleza, Ceará, 1867. Fonte: Arquivo de Renato Casimiro e Daniel Walker

Em 1860, Cícero foi matriculado no colégio do renomado padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras, na Paraíba. Aí pouco demorou, pois a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera em 1862, obrigou-o a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das irmãs solteiras.

A perda do pai trouxe graves problemas financeiros à família. Em 1865, aos 21 anos, entrou no seminário em Fortaleza.

Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870, com 26 anos. Voltou para Crato, à espera de uma paróquia para liderar. Nesse tempo, lecionou Latim no Colégio local.

Em sua incansável atividade pastoral, pregava, aconselhava, dava confissões e visitava a comunidade. Nesse período ocorreu a grande seca no Nordeste brasileiro (1877-1879). Em breve conquistou a simpatia do povo, liderando a comunidade e moralizando os costumes, como os excessos de bebedeira e a prostituição. Sua obra se expandiu e padre Cícero precisou recrutar mulheres solteiras e viúvas, organizando e exercendo sua autoridade sobre uma irmandade leiga, formada por beatas, que o ajudava nas atividades pastorais.

Padre Cícero foi o maior benfeitor e a figura mais importante da Cidade de Juazeiro. Ele a fez crescer transformando-a na mais importante do interior do Ceará. Os bens que ele recebeu em vida foram doados para a Igreja, principalmente para os salesianos que ele próprio levou para Juazeiro. Fonte:

 https://www.facebook.com/BrazilImperiu/photos/a.2082430488753824/2977509612579236

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

11 janeiro 2022

O EX-CANGACEIRO VOLTA SÊCA CONTA COMO OUVIU A HISTÓRIA DE ARVOREDO.

  Por Na Rota do Cangaço.

https://www.youtube.com/watch?v=Puovxvmb0wQ&ab_channel=NaRotaDoCanga%C3%A7o

O texto publicado pelo jornal O GLOBO, do Rio de Janeiro, nas edições de 4 a 28 de novembro de 1958, assinado pelo jornalista Bruno Gomes, sobre a vida do cangaceiro e ex-cangaceiro ANTONIO DOS SANTOS, vulgo VOLTA SECA, um dos famosos asseclas de Virgulino Lampião; depoimento concedidos pelo próprio Volta Seca em entrevista a este jornal, quando já em liberdade, depois de ter cumprido pena na Penitenciária de Salvador.
NARRAÇÃO: SIZINHO JUNIOR Quer ajudar a manter esse singelo trabalho? Faça uma doação de qualquer valor pelo PIX e-mail. Conta Nubank Iniciais do nome que aparece A. M. L. E-mail do PIX sizinhojunior@hotmail.com Fotos de domínio Público e capa do livro de Antônio Corrêa Sobrinho Quer saber mais a nossa história? Siga-nos no instagram. https://www.instagram.com/narotadocan...

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VAMOS AO CASAMENTO DE ANGÉLICA FERREIRA DA SILVA, IRMÃO DE LAMPIÃO?

  Por José Mendes Pereira Angélica é a 2ª. da esquerda para a direita Vamos ao casamento da irmã de Lampião Angélica Ferreira da Silva com V...