Por José
Mendes Pereira
Em 8 de junho
de 1962 foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha, e como
modelo principal, foi o branco, com tiras e laterais da base azuis. Mas ainda
não possuía um atrativo visual, porém, eram baratas, e que logo foi considerada
pela população como “chinelo de pobre”.
Mas assim que
este chinelo foi lançado em todas as lojas do Brasil, muitos pais de famílias
não queriam que os seus filhos usassem este tipo de “sandália”, achando que era
de uso para homens afeminados, e somente as filhas poderiam usar e abusar desta
nova invenção para os pés.
Lembro que o
meu pai Pedro Nél Pereira não deixava que nós filhos, calçássemos este tipo de
“chinelo”, e que teríamos que manter o antigo e desajeitado chinelo fabricado
pelo sapateiro, ou pelos aprendizes nesta profissão. Mas posteriormente os pais
resolveram admitir que, não só as suas filhas, como também os filhos usassem o
chinelo, vez que o preço era do tamanho dos seus bolsos.
Com o passar
do tempo este “chinelo” começou a fazer parte da vida de quase todos os
brasileiros, quando sabemos que: de três canarinhos do Brasil, dois usam o
“chinelo” conhecido “havaiana”, muito embora sabemos que existem dezenas de
fabricantes e modelos, mas o que mais tem se destacado no comércio, é mesmo o
“chinelo” chamado “havaiana”.
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