Por José Mendes Pereira
Denegrir a imagem do ex-governador do Rio Grande do Norte Geraldo Melo sobre desonestidade, eu sou o primeiro a defendê-lo, pois durante o período em que foi governador, não se tem notícia que ele não administrou o Estado com honestidade.
Verdade! Agora como dirigente superior da Educação, foi um verdadeiro malvado, perverso, vingativo, carrasco...
Para desmanchar o movimento grevista dos professores da rede estadual, aquele que tinha curso superior, (eram 1.500 funcionários em todo Rio Grande do Norte), mas fora contratado como Téc. "D", o ex-governador criou outra função, passando a ser chama de "TNS - Técnico de Nível Superior", (parabéns a todos), e como soldo, pagava-lhe dez salários mínimos.
A partir daí, as greves foram fracassando, até serem extintas, já que os "TNS", estavam nas escolas com suas portas abertas para receberem os alunos.
O professor já andava de cabisbaixa e não queria mostrar a sua cara, devido as decepções causadas pelo ditador Geraldo Melo; não tinha outro meio para se manter, ou caminhava para sua sala de aula, ou do contrário, no final do mês o seu ordenado não seria depositado na sua conta.
Durante o período em que o Estado do Rio Grande do Norte foi administrado pelo Dr. Geraldo Melo a educação perdeu-se no meio dos labirintos, sem saber se estava no caminho certo ou errado. Foram tempos de aflições, tanto para o professor, como para sua família, que dependia daquele mesquinho soldo.
Aquele que tinha outro emprego, não completava a sua renda da educação com ele, e sim completava a renda do outro emprego com o minguado salário de professor.
O professor será sempre como um objeto sem valor. O candidato ao cargo de governo promete que irá cuidar da educação com amor. Mas, na verdade, como não entra dinheiro nos cofres do Ministério da Educação, isto é, só faz sair, vão a empurrando para lugar sem destino.
O professor do Rio Grande do Norte já chegou ganhar sete salários mínimos e meio, mas Geraldo Melo quando pegou o governo, acabou com a lei, foi deixando defasar, terminou com um salário e meio. Mas esta lei havia sido feito nas coxas, como diz o provérbio.
Para os funcionários da "SAÚDE", o soldo era excelente. Mas, até hoje, muitos pensam que o seu bom salário era pago com o dinheiro do Estado. Não senhor! O bom salário que o funcionário da saúde recebia vinha do "SUS", lei criada pelo Ministério da Saúde, e os Estados recebiam e incorporavam-no aos seus salários, não podendo ser repassados para outros órgãos, e por isso durou muito tempo.
Será que algum governador tem coragem de trocar o seu soldo durante um mês com o soldo do professor? Agora tenha!
Fica por aí Dr. Geraldo Melo, cuidando da sua Usina. Deixa a educação tentar recuperar o perdido e esquecer o passado.
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