Local onde Corisco cometeu uma das maiores chacinas ocorridas durante todo o período do cangaço. Foram mortas seis pessoas inocentes de uma mesma família.
No texto de João de Sousa Lima (Abaixo) vocês conhecerão maiores detalhes sobre essa selvageria cometida por Corisco no dia 02 de agosto de 1938.
“Corisco chegou a fazenda (Patos) no dia 02 de agosto de 1938, Guilhermina, esposa de Domingos, foi fazer café para os cangaceiros. Dadá conversava com Maria da Glória quando entrou um cangaceiro que falou:
– O capitão mandou buscar essas duas!
Dadá perguntou:
– Buscar pra quê?
– Pra matar elas!
– Cadê Guilhermina e Valdomira?
– Já morreram!
Dadá levantou-se e foi aos fundos da residência. No curral de pedras deparou-se com uma dantesca cena. Ela viu os cangaceiros matarem os inocentes.
No momento foi chegando o Vaqueiro Domingos Ventura e mais três filhos que estavam todos encourados campeando animais.
Corisco deu voz de prisão e sem resistência os cangaceiros prenderam pai e filhos. O cangaceiro acusou Domingos de traição e por mais que o velho dissesse que não sabia de nenhuma traição e mesmo assim foram degolados.
Os cangaceiros trouxeram Odon e José Ventura e mataram os dois também.
Mataram as mulheres Guilhermina e Valdomira.
Corisco mandou pegar Maria da Glória e Carmelita, Dadá ficou estarrecida com a matança e ordenou:
– Quem morreu, morreu, quem não morreu não morre mais. Essas ninguém mata!
Corisco aceitou a ordem da esposa.
Os cangaceiros armaram uma festa e durante toda noite dançaram ao sabor da velha cachaça, diante de seis corpos inertes, sem cabeças, rios de sangue correndo sob as pedras de um velho curral.
Dia seguinte Corisco mandou por João Crispim, as cabeças endereçadas ao tenente João Bezerra. O prefeito João Correia Brito recebeu o macabro presente e providenciou um enterro cristão para os inocentes.
Maria da Glória, sobrevivente da chacina, pegou seu bebê Elias e junto com Carmelita deixaram aquele palco macabro e foi residir em Água branca, no povoado Boqueirão”.
Assim foi o fim de seis pessoas de uma mesma família que sem nada dever pagaram com suas vidas uma dívida que não lhes cabia.
Texto: João de Sousa Lima
Foto: Rosalvo Sampaio (Tabira/PE)
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior –
Grupo: O Cangaço –
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Coriscos foi malvado.
ResponderExcluirAntes de saber quem realmente era este demônio do Corisco, eu fiquei triste ao ver como ele foi morto naquela casa de farinha, mas ontem ao ver cangaço na literatura de Robério Santos na fazenda patos, fui pesquisar. Cheguei a conclusão que ele poderia ser morto com muito mais crueldade. Agora sinto nojo deste sujeito que um dia passou como gente; na verdade ele foi um demônio, mediante suas crueldades.E a tal da Dadá também não ficou longe do que eu penso.Era tão demônio como ele. SE existe céu e inferno, espero que todos estes cangaceiros estejam torriscando no fogo do inferno.
ResponderExcluirDemônio não viu respeite curisco viu
ExcluirVc não e Deus pra julgar ninguém viu e respeite a memória dos Cangaceiros viu
ExcluirCorisco se enganou que atire a primeira bala aquele que nunca se enganou na vida
ResponderExcluirVerdade concetesa concordo plenamente com vc
ExcluirIncrível vc minimizar uma barbárie dessa. Que tenha se enganado ou não o grau de crueldade foi gigantesco. Degolar pessoas vivas e ainda passar a noite toda fazendo festa. Ele merecia o mesmo fim. Foi uma pena que Zé Rufino não fez o mesmo com aquele bandido.
ExcluirPois é! Um simples engano! Se você estivesse lá ele nao teria te matado, jumenos eram úteis !
ExcluirNossa! Corisco se enganou. Então, a morte de uma família inteira é justificada dessa forma? Como cruel é o coração humano...Que Deus tenha a família Patos em bom lugar. Quanto a Corisco foi tarde.
ExcluirDepois de 4 ano .queria saber quem era aquela criança que tá em pé nessa casa velha de patos.
ResponderExcluirVixxx.o debate tá ficando apertado...sinceramente concordo c as duas opções mas a segunda vem em seguida p refletirmos a todos nos erramos.
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